A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), que vai substituir o Instituto Cidadania e Natureza (ICN) na gestão de unidades de saúde no governo Flávio Dino – inclusive as UPAs de São Luís – está sendo denunciada por suspeita de fraudes no seletivo para vagas no Hospital Presidente Vargas, também na capital.
Fonoaudiólogos que se submeteram ao seletivo dizem que a Emserh manipulou a classificação para beneficiar duas candidatas.
Na primeira lista, havia 12 classificados, com pontuação que variava de 40 a 65, como mostra quadro acima, do blog de Gilberto Léda.
Mas a empresa divulgou uma segunda lista, com “Resultado após análise”, em que ficaram apenas a 11ª colocada – que subira para 1º – e a quarta colocada, passou a ser a 2ª. (Veja no quadro)
Depois, mais três nomes apareceram como chamadas – exatamente a 3ª a 5ª e a 7ª colocadas na primeira lista.
Nem o primeiro colocado, Marcos Aurélio Abreu Lima, nem a segunda, Lilian Maria de Sousa Matos, apareceram como chamados.
A possível manipulação mostra o quanto Oscips, OS e empresas que terceirizam o serviço de Saúde fraudam o sistema ao seu bel prazer.
Ao contrário do que diz a Polícia Federal, de que só no período de 210 a 2013 coisas como esta aconteciam…