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Caso “Vidraceiro do Norte 2” envolve alta cúpula do TJ…

Há suspeitas de que a decisão do juiz Raimundo Sampaio, da 3ª Turma Recursal Cível e Criminal do Maranhão, mandando o  banco Santander pagar R$ 8 milhões – a exemplo do antigo caso Vidraceiro do Norte – envolva magistrados influentes do Tribunal de Justiça.

A decisão de Sampaio foi revogada pelo ministro Ari Pargendler, do STJ, por ultrapassar o limite de 40 salários mínimos – quando os oficiais já estavam no banco para recolher o dinheiro, em ação meteórica.

O caso “Vidraceiro do Norte 2” se arrasta há anos na justiça do Maranhão. A última decisão pode ter sido tomada por influência da alta cúpula do TJ.

Pelo menos é isso que apontam os advogados do Santander.

O caso envolve tráfico de influência, segundo dados secretos encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça, obtidos pelo blog.

De um lado está o ex-procurador-geral do Estado, Ulísses de Sousa Martins. Ele representa os interesses do banco. Do outro, o escritório de Gustavo Sauaia defende a autora da ação de cobrança.

O que chama atenção é a forma de execução da cobrança ao Santander. Ato contínuo à decisão de Sampaio, os oficiais de justiça sairam à cata do dinheiro, com recomendação de “urgência, ugentíssima”.

Já estavam na porta do banco, em um carro forte, quando saiu a decisão de Ari Pargendler suspendendo a ação.

Mas o caso não acaba aqui….

Leia no site Consultor Jurídico a história oficial do processo
Post alterado às 13 h do dia 23/12/11 para atualização e correção de informação