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O que há de errado no pescoço de Flávio Dino?!?

Dino na campanha, com colar indígena...

Dino em campanha, com colar indígena

O governador Flávio Dino (PCdoB) parece ter encarnado no cargo uma espécie de maldição relacionada aos ornamentos que usou durante a campanha eleitoral.

Dino usou colares simbólicos de fortes segmentos sociais, como a Igreja Católica e os indígenas.

E o resultado foram crises pesadas com estes segmentos após eleito.

...E com o tau católico, também em campanha

…E com o tau católico, também em campanha

Na campanha, ele passou a usar um Tau no pescoço, para tentar reforçar seus laços com o cristianismo, em meio a cobranças de que seria ateu.

Já no cargo, envolveu-se em polêmica com a igreja ao acusar um padre de receber “mensalinho” do governo passado.

Também na campanha, o comunista meteu-se no meio de índios em São Luís usando um colar das tribos; quase se pintou de vermelho para parecer um deles.

Como governador, passou duas semanas em crise forte com Guajajaras, que reclamavam de falta de transporte escolar em suas tribos.

Os ornamentos são símbolos sagrados.

Diz a lenda que quem não tem relação legítima com os movimentos que eles representam, deve evitar botá-los no pescoço.

Deve ter sido este o pecado do governador…

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Eliziane pede Polícia Federal no caso do índio Kaapor…

Em discurso na Câmara, Eliziane demonstra preocupação com assassinato de indígena

A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) manifestou indignação com a morte do líder indígena Euzébio Kaapor, no Maranhão. Ela solicitou que a Polícia Federal faça a investigação sobre o caso.

O assassinato do índio ocorreu terça-feira, 28.

Este blog apurou ontem que o crime pode envolver políticos da região de Santa Luiza. (Releia aqui)

A informação é que o líder indígena Euzébio Kaapor foi alvejado com dois tiros nas costas no povoado Buraco do Tatu, que fica a 40 km do município de Santa Luzia do Paruá.

A investigação dos assassinatos ocorridos em terras indígenas são de competência federal. Portanto, a Polícia Federal precisa assumir a investigação deste assassinato, sob pena de ser mais um assassinato colocado no rol da impunidade, como tantos outros no Brasil” – Eliziane Gama, deputada federal.

A deputada maranhense lamentou a falta de políticas públicas arrojadas e de atenção aos indígenas no país e informou que assim como o Conselho Indigenista Missionário também pedirá ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal que tomem as devidas providências para evitar que o assassinato do líder indígena fique impune.