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Aeroporto agora só em março; e ninguém faz nada…

Aeroporto de São Luís: obras se arrastam por um ano

O problema começou em março, com uma simples reforma do teto do saguão, com previsão para entrega em junho. Depois, descobriu-se ameaças de desabamento e a reforma passou para agosto.

Nova data para dezembro, de novo adiada para janeiro e agora novo adiamento: o Aeroporto Cunha Machado só será entregue à população maranhense em março de 2012.

O deboche sistemático com que a Infraero vai tratando o caso coincide com a negligência do governo e a falta de interesse da bancada federal maranhense.

Ninguém reclama, ninguém cobra, ninguém faz pressão. E tudo vai ficando por isso mesmo.

E olha que o Maranhão tem o presidente do Congresso Nacional; o ministro de Minas e Energia, com o filho senador; o ministro do Turismo –  área mais afetada pela inoperância do aeroporto – e o presidente da Embratur.

Um time de peso para fazer pressão, mas parece mais interessado em outras coisas, distantes do Maranhão.

E a população que se vire…

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Infraero parece enganar o povo do Maranhão

Tendas estão sendo substituídas no Cunha Machado

A Infraero, empresa que administra o Aeroporto de São Luís, parece desdenhar do caos em que se encontra o terminal.

E debocha do povo maranhense, como faz agora, com nova contratação de tendas para servir de saguão.

O terminal está com a estrutura comprometida desde abril. E a empresa anunciou uma obra com prazo de conclusão de apenas 150 dias – que nunca começou.

Prefere a Infraero instalar tendas atrás de tendas – gastando com licitações – sem que declare a emergência na recuperação do aeroporto.

O desconforto impera, sobretudo, nas áreas de desembarque

O descaso já foi denunciado pelo deputado César Pires (DEM) na tribuna da Assembléia – e voltou à tona, ontem, com discursos de Rogério Cafeteira (PMN) e Rigo Teles (PV).

Para Cafeteira, não se explica o fato de a Infraero nunca ter decretado a emergência na reforma, fundamental para conclusão da obra, que sequer começou.

– Ontem uma juíza de São Paulo determinou a interdição das obras do Aeroporto de Cumbica, que, mesmo sem nenhum problema estrutural, teve decreto de emergência para a realização da obra. E aqui, com o aeroporto caindo, não houve esta boa vontade da Infraero – desabafou o parlamentar.

 Riogo Teles, por sua vez, estranhou o fato de a Infraero anunciar nova contratação de tendas, que duram meses para ser montadas.

– É estranho que a Infraero anuncie para dezembro o fim das obras no aeroporto e contrate instalação de novas tendas, que, a julgar pelas primeiras, durarão mais de 60 dias para ser instaladas – argumentou Teles.

Os parlamentares pediram nova audiência pública na Casa para debater o caos no aeroporto.

E impedir que a Infraero continue a enganar o povo do Maranhão…

Leia também: “Aeroporto de São Luís, agora, só em 2012…”

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Afinal, César Pires está errado?

Do blog do Professor Caio

Em minha opinião, o deputado César Pires (DEM) está certíssimo, então vejamos:

É voz corrente na Câmara dos Deputados que a única bancada que não se reúne para brigar por seu estado é a do Maranhão, cujo resultado está aí, ou seja, a menor per capita em saúde e a perca de vários investimentos. (sic)

Que acabe a balela de que o Maranhão tem o presidente do Senado, José Sarney, que poderia arrumar tudo.

Caso fosse assim, então pra que uma bancada com 18 deputados federais e 3 senadores? Só para mamar nas tentas do pobre contribuinte? Continue lendo aqui…

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Gastão Vieira diz que texto sobre inveja era direcionado à ministra Maria do Rosário, não a César Pires…

O deputado federal Gastão Vieira (PMDB) justificou ao blog que o comentário do seu perfil na rede de relacionamentos Facebook se referia à ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e não ao deputado estadual César Pires (DEM).

– Estava respondendo a uma crítica da minsitra em relação ao Plano de Educação. Não estou entrando em polêmica com César Pires (DEM) – ressaltou Gastão.

O deputado disse que a contextualização do comentário do Facebook pode se vista em seu próprio perfil, mais abaixo, quando ele fala de Maria do Rosário.

“Sem agenda em Brasília, ministras vêm a São Luís e aumentam crise na base do governo Dilma”, é o texto citado por Gastão como contextualização do comentário.

Mesmo dizendo não se referir a César Pires, Gastão Vieira retirou o comentário em que fala de inveja – já reproduzido por este blog e pelo blog de Jorge Aragão.

No lugar, colocou referências de sua cobrança à Infraero em relação ao aeroporto de São Luís.