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As ameaças do Coronel Ivaldo Barbosa…

Ivaldo comanda o movimento "grevista" na PM

Do blog de Luís Pablo

O Coronel Ivaldo Barbosa, figura proeminente do movimento grevista dos militares e bombeiros, esteve ontem, 21, reunido na sala das comissões com alguns parlamentares de oposição.

 Depois da reunião, em conversa com o titular do blog, Ivaldo disse que se não tiver acordo até quarta-feira, 23, com as duas categorias, um novo movimento de paralisação acontecerá nesta quinta-feira, 24.

Ao ser indagado sobre a presença da Força Nacional em São Luís, o coronel falou que os militares e bombeiros vão reivindicar seus direitos.

– mas se usarem a força, nós usaremos também – ameaçou. Continue lendo aqui…

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O risco da quebra de comando…

 

O motim policial: uma afronta à hierarquia militar

O governador em exercício, Washington Oliveira (PT), seus secretários da  área de segurança e seus comandantes militares devem tomar providências urgentes contra a inssurreição militar de ontem.

A primeira delas: cadeia para os coronéis Ivaldo e  Melo, líderes dos insubordinados.

Se isso não ocorrer, o governo mostrará falta de comando e o caos se implantará. E, neste caso, serão os comandantes da PM, e o próprio secretário de Segurança, os que precisarão jogar a toalha.

O pilares-mestres da vida militar são a hierarquia, a disciplina e o respeito incondicional à Carta Magna. Se isso é quebrado, o estado não tem razão de ser. 

Tanto a disciplina quanto a hierarquia foram quebradas na última terça-feira, quando os militares afrontaram o artigo constitucional que lhes proibe as manifestações paredistas.

Sobretudo por que, o governo negociava tranquilamente as reivindicações da classe, já acordadas em reunião.

Erraram tambem os líderes da Assembléia, que sequer deveriam ter sentado com os manifestantes. O batalhão-de-Choque não cometeria nenhum desatino se levassem todos para a cadeia.

Coronel Ivaldo: afronta à disciplina

Para a oposição política e midiática, é claro que interessa este clima de insubordinação. É o melhor dos mundos para ela, já que demonstra fraqueza institucional do governo e gera a instabilidade jurídica.

Por isso estimulam os militares insubordinados.

Ainda há tempo para corrigir a insurreição e punir os seus líderes.

Até por que, é  assim que ensinam todos os melhores manuais de estratégia militar:

“Ataque o pastor e o rebanho se dispersa”…