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Senador Weverton apresenta projeto para melhorar a internet nos municípios

Facilitar o acesso à internet de pessoas que vivem em áreas remotas, estimular a expansão das empresas de energia elétrica ou telecomunicações que compartilham postes ou dutos com outras companhias. Estas são algumas das propostas do projeto de lei (PL) apresentado pelo senador Weverton (PDT-MA).

O objetivo do texto é regulamentar a utilização e compartilhamento de postes, dutos, condutos ou servidão pelas prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo.

“Na prática, este projeto vai promover a inclusão digital. O compartilhamento de postes é considerado essencial para a oferta de internet. Hoje um dos maiores problemas enfrentados pelos provedores regionais e de serviços de comunicações é pagar um preço justo pelo compartilhamento”, explicou o senador.

Com o projeto, o senador espera encaminhar solução para muitos municípios maranhenses que sofrem com um “apagão” de acesso à internet. “Veja Balsas, por exemplo. É um município grande, economicamente importante, mas mesmo assim a população sofre com o acesso precário à internet. Até para navegar nas redes sociais é difícil. Esperamos resolver isso”, afirmou Weverton.

O PL altera a Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472, de 1997) e prevê uma legislação específica para o compartilhamento obrigatório de infraestrutura entre as diversas empresas. Dessa maneira, postes, dutos, condutos e servidões, pertencentes ou controlados por prestadora de serviços de telecomunicações ou de energia elétrica, devem ser usados pelas demais empresas desses setores de forma não discriminatória e a preços e condições justos e razoáveis.

“É necessário regularizar o compartilhamento de postes por intermédio de lei específica, que poderá solucionar problemas críticos e viabilizar uma relação justa e isonômica entre as partes envolvidas. Quem sai ganhando com isso é a população, em especial dos municípios que não têm acesso a uma internet de qualidade”, ressaltou.

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Bolsomínions forçam a barra para formar manifestação de apoio ao governo…

Movimentos de direita, apoiadores do governo Bolsonaro e aliados políticos do presidente adotam estratégia de pressão ao Congresso para garantir presença nas marchas do próximo domingo, 26

 

MEMBROS DO MBL EM MANIFESTAÇÃO PELO BRASIL, QUE OS BOLSONARISTAS USARAM COMO SUA; o movimento agora está ora das ruas

Quem acompanha as redes sociais e faz parte de grupos de troca de mensagens no celular acompanhou nos últimos dias, uma avalanche de memes, fake news e críticas ao Congresso Nacional.

Trata-se de mais uma estratégia dos bolsonaristas para formar multidão nas manifestações do próximo domingo, 26, de pretenso apoio ao governo Jair Bolsonaro (PSL).

O risco da manifestação contra o Congresso é a criação de um movimento – estimulado pelo próprio presidente da República – contra os demais poderes.

Desde a campanha, os bolsomínions se utilizam de bots nas redes sociais para influenciar a sociedade contra “os inimigos do presidente”.

A estratégia deu certo nas eleições garantindo a vitória de Bolsonaro.

Mas a mesma internet que favoreceu a vitória do presidente acabou por prejudicá-lo nos primeiros meses como mandatário, resultando em uma forte queda de popularidade entre janeiro e maio.

O resultado foi uma fraca reação aos movimentos do último dia 15, que levou milhões para as ruas contra as medidas do governo na área da Educação.

Em sua nova cruzada, Bolsonaro perdeu o apoio do Movimento Brasil Livre (MBL), que se recusou a participar da manifestação do próximo domingo.

O MBL também passou a ser atacado pelos bolsomínions.

A falta de reação pró-Bolsonaro nas redes foi analisada pelo blog Marco Aurélio D’Eça, no post “O início do fim do governo Bolsonaro”.

Agora, para garantir a volta da “militância às ruas” – em apoio às medidas do governo – os bolsonaristas pregam uma marcha contra o Congresso.

Por isso a inundação de memes e fake news nas redes sociais…

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Projeto de Lei do deputado Hildo Rocha criminaliza uso de perfil falso na Internet

Tramita na Câmara Federal projeto de lei do deputado federal Hildo Rocha que propõe meios para coibir a criação e o uso de perfis falsos,  que são utilizados para a prática de crimes contra a honra, por meio das redes sociais.

De acordo com o parlamentar a internet virou território sem lei.

“A cada dia aumentam as ocorrências de crimes praticados por bandoleiros da internet que se utilizam de perfis falsos, nas redes sociais. Eles utilizam perfis falsos para caluniar, difamar, injuriar as pessoas comuns e instituições”, argumentou o deputado.

Punição para uso e criação de perfis falsos

Hildo Rocha explicou que o PL 781/2019 leva para a esfera penal a criação e o uso de perfis falsos usados para qualquer tipo de crime contra honra.

“Solicito o apoio dos colegas deputados e deputadas para que possamos aprovar esse projeto cujo objetivo é acabar com a impunidade porque a certeza da impunidade estimula os bandoleiros da internet a praticarem crimes escondidos em perfis falsos, nas redes sociais”, enfatizou Hildo Rocha.

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Temas relacionados a Bolsonaro viram viram assunto do Twitter no Carnaval..

Primeiro presidente do mundo a ser censurado pela rede social aparece nos cinco primeiros assuntos mais comentados, sempre em posição negativa

 

Censurado pelo Twitter, após publicar vídeo com conteúdo considerado ofensivo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é o personagem dos principais assuntos da rede social durante o carnaval.

E sempre com destaque para seus aspectos mais negativos.

Bolsonaro apareceu na quarta-feira, 6, listado nos quatro assuntos do momento. (Veja print acima)

As hashtags “ImpeachmentBolsorano”, “Vergonhadessepresidente”, Goldenshowerpresident” e “Bolsonarovaitomar no…” lideraram os assuntos da rede social durante toda a quarta-feira, 6.

Bolsonaro é o primeiro presidente do mundo a ser censurado no Twitter.

E o primeiro a liderar tópicos negativos em todo o planeta.

Resultado direto do que o Brasil quis fazer em 2018…

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O despreparo da Justiça Eleitoral nas eleições de 2018…

No primeiro e no segundo turnos, juízes eleitorais e a própria cúpula do TSE mostraram-se completamente desinformados e sem saber o que fazer com os novos tempos de campanha eleitoral digitalizada; o fracasso pode se repetir em anos vindouros

 

FAKE E SEGURANÇA. A qualidade da urna eletrônica impediu a alteração de dados, mas as fake news manipularam votos até chegar ao equipamento

Editorial

A campanha eleitoral que se encerra domingo, com o segundo turno entre os candidatos a presidente evidenciou uma completa falta de sintonia da Justiça Eleitoral com a atualidade política brasileira.

Fora de contexto histórico, ministros do Superior Tribunal Eleitoral e juízes do Tribunal Regional Eleitoral maranhense bateram cabeça contra fake news, tentaram impor o autoritarismo à imprensa, mas se perderam diante das novas tecnologias, que se desenvolvem longe do alcance da mão controladora do estado.

A própria presidente do TSE, ministra Rosa Weber, quase suplica ajuda de quem entende de tecnologia para frear a movimentação da Internet, que pôs a TV no bolso.

– Se tiverem a solução para que se evitem ou se coíbam ‘fake news’, por favor, nos apresentem. Nós ainda não descobrimos o milagre – desabafou a ministra, no domingo, 21, após adiar entrevista em que falaria sobre denúncias de fake news nas campanhas. (Veja a íntegra aqui)

SÍMBOLO DO FRACASSO. Ministra Rosa Weber encarnou todo o despreparo da Justiça Eleitoral diante da modernidade líquida

O desespero de Rosa Weber simboliza o fracasso do TSE diante da campanha eletrônica, que se transferiu da TV para a internet, num processo anunciado de pelo menos 10 anos, sem que o próprio TSE tenha se preparado para a transição.

Parte destas mudanças sociais poderiam ser observadas no pensamento do filósofo Zygmunt Bauman, e seus conceitos de “modernidade líquida”. (Entenda aqui)

– A internet torna possíveis coisas que antes eram impossíveis. Potencialmente, dá a todos acesso cômodo a uma quantidade indeterminada de informações: hoje, temos o mundo na ponta de um dedo. Além disso, a rede permite a qualquer um publicar seu pensamento sem pedir permissão a ninguém: cada um é editor de si mesmo, algo impensável há poucos anos – explicou Bauman, em entrevista ao jornal francês L’espresso. (Leia aqui)

MODERNIDADE LÍQUIDA. Bauman definiu a internet como o lugar de todos e de ninguém; onde todos estão sem que precisem estar

E o despreparo da Justiça Eleitoral se replicou nos tribunais regionais.

No Maranhão, juízes que cuidaram do processo eleitoral pouco sabiam diferenciar redes sociais de aplicativos; e demonstraram – assim como seus superiores em Brasília – estarem nas mãos das grandes empresas do Vale do Silício, que dominam a internet no mundo.

O balanço destas eleições cibernéticas aponta para uma necessidade absoluta de profissionalizar a Justiça Eleitoral, especializando o setor, como já ocorre em vários setores judiciais.

Juízes eleitorais precisam ser treinados especificamente para a judicância das eleições; caso contrário, vão continuar batendo cabeça.

Em 2020, 2022, 2024…

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TV versus Internet na propaganda eleitoral…

Muito do que será visto a partir de hoje no horário gratuito já foi exibido em redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens, principais vetores dos candidatos na era digital, concorrendo com a própria televisão

 

Com o advento das redes sociais, o que era exclusividade da TV agora chega antes, e em massa, aos eleitores

A campanha eleitoral entra hoje naquilo que muitos chamam de etapa decisiva, mas que, neste pleito, pode ser considerada também como a etapa final. A propaganda eleitoral no rádio e na TV, bem mais curta, já poderá apontar, em seus primeiros dias, qual o caminho a ser percorrido até o dia 7 de outubro.

Embora só agora os candidatos passem a se mostrar a uma massa maior de eleitores, a campanha no rádio e na TV rivaliza, este ano, com as redes sociais e aplicativos de internet, que já estão em plena atividade desde o fim das convenções, ainda no início de agosto.

Muito do que se vai ver agora no horário eleitoral já está disponível há tempos nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens. Vídeos, áudios, memes, banners e flyers, que têm sua linguagem própria na Internet, ganharão agora a versão televisiva e, talvez, a garantia de que serão vistos por um número maior de pessoas.

A campanha no rádio e na TV em 2018 ganhou a forte concorrência da internet.

O assédio da TV não deverá ter o mesmo impacto de outrora

É nessa plataforma que estão ocorrendo os principais debates políticos, análises da performance dos candidatos, críticas ácidas e duras, defesas apaixonadas e muita, mas muita informação que necessita ser checada.

Toda regulamentada pela Justiça Eleitoral, a propaganda de TV chegará para por uma espécie de ordem na casa, separando o que é real do fake; e o que é verdadeiro na campanha de cada um.

É a batalha das mídias que ganha corpo em pleno processo eleitoral…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Maura Jorge já capitaliza parceria com Jair Bolsonaro…

Ex-prefeita aparece em banners de internet produzido por eleitores que acreditam nos dois projetos políticos; e já prepara agenda com o deputado federal pelo interior do Maranhão

 

A ex-prefeita Maura Jorge, candidata do PSL ao governo do Maranhão, potencializou sua candidatura ao fechar parceria com o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Mesmo sem qualquer referência à candidatura dos dois, Maura tem aparecido cada vez mais em banner’s e fly’s de internet e em citações nas redes sociais.

Um dos projetos da candidata do PSL é trazer o candidato a presidente ao Maranhão, antes mesmo das convenções, para sentir um primeiro impacto de sua força eleitoral no Maranhão.

Maura aposta que a relação com Bolsonaro possa fortalecer ainda mais sua candidatura, a ponto de atingir os dois dígitos e brigar por vaga no segundo turno.

E as estimativas apontam exatamente nesta direção…

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Hildo Rocha é recebido pelo ministro Fux para discutir fake News em ano eleitoral

Autor de projeto de lei que trata sobre a divulgação de ‘fake news’, o Deputado e Procurador da Câmara Federal, Hildo Rocha, foi recebido em audiência pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ministro Luiz Fux.

O tema tem gerado preocupações porque a cada dia aumentam os casos de divulgação de notícias falsas, as famosas ‘fake news’. Ao tomar posse, no início deste mês, Fux afirmou que o combate às  “fake news” será uma das prioridades da sua gestão à frente da Suprema Corte Eleitoral.

A preocupação não é à toa. 

De acordo com dados divulgados pelo BuzzFeed News, em 2016 as notícias falsas alcançaram mais de um milhão de acessos em comparação às notícias verdadeiras.

Em 2017 a situação se agravou. Levantamento do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai), da Universidade de São Paulo (USP), indica que em 2017, cerca de 12 milhões de pessoas compartilharam notícias falsas referentes à política brasileira.

As autoridades receiam que essa prática possa prejudicar o processo eleitoral.

“É fundamental que tenhamos regras claras acerca desse tipo de abuso cometido diariamente por pessoas inescrupulosas e maliciosas, que se utilizam das redes sociais para achacar, intimidar, extorquir e dilacerar a honra das pessoas e a reputação de empresas e instituições”, defende Hildo Rocha.

Anonimato esconde criminosos

O parlamentar ressaltou que o anonimato possibilita a ação de criminosos que se escondem em perfis falsos para atacar a honra, denegrir, difamar e caluniar as pessoas.

“Quem faz isso deve responder pelos seus atos. A liberdade de expressão é sagrada, as pessoas têm direito de se expressar livremente. O que não podemos aceitar é que pessoas inescrupulosas façam uso indevido dessa liberdade”, argumentou Hildo Rocha.

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Câmara vai debater influência da Internet entre crianças e jovens…

Iniciativa é do vereador Dr. Gutemberg, que quer avaliar os impactos das redes sociais na formação psicológica, familiar e educacional nas populações mais jovens

 

O vereador Gutemberg Araújo (PSDB) é o autor do debate “A influência da internet na vida de crianças e jovens”, a ser realizado na Câmara Municipal nesta quinta-feira, 17.

O encontro, no Plenário Simão Estácio da Silveira, reunirá médicos, psicólogos, especialistas em redes sociais e internet e associações que discutem essas questões.

– Precisamos estar ciente do impacto que tem a internet na vida moderna, para o bem  para o mal. E nada melhor que discutir este impacto de forma aberta e pública – defendeu o parlamentar.

O debate está marcado para as 10 horas da manhã de quinta-feira.

Além dos convidados, vereadores também devem participar do evento…

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Preso não poderá usar internet, diz Roberto Rocha…

Relatório do senador defende proibição para impedir que presidiários planejem crimes por meio das redes sociais, aplicativos de mensagens e e-mails

 

Rocha quer impor mais rigor no controle e na fiscalização de presos

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira, 9, o Projeto de Lei 586/2011, de autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), que altera a lei de execução penal, para determinar como falta grave o acesso não autorizado do preso à internet.

A proposta relatada pelo senador Roberto Rocha (PSB-MA) aumenta a severidade da punição para condenados que acessarem, dentro de presídios, endereços eletrônicos, programas de conversação ou qualquer rede social de comunicação com objetivo de cometer crimes.

Em sua justificativa, o parlamentar maranhense ressaltou que o presidiário tem direito ao exercício de atividades profissionais, artísticas e intelectuais, quando compatíveis com a pena, mas sem qualquer acesso a uma conexão à internet quando estiver em regime fechado.

– O uso inadequado e indevido de smartphones em presídios têm gerado inúmeros transtornos à sociedade, uma vez que eles são utilizados muitas vezes para planejamento de novos crimes, como o tráfico de drogas e de armas, organização de motim e rebelião coordenadas nas cadeias, além de crimes ocorridos do lado de fora do sistema prisional – frisou Roberto Rocha.

São Paulo lidera o ranking de população carcerária com 230 mil presidiários. Embora o Maranhão possua aproximadamente sete mil presos, o Estado nordestino tem a menor relação entre polícia e cidadão do Brasil.

– São apenas sete mil policiais para pouco mais de sete milhões de pessoas. É menos de um para mil. E o Maranhão possui um problema carcerário muito grande. Todos viram o episódio lamentável da chacina em Pedrinhas – relatou Roberto Rocha.

A proposta é em caráter terminativo, e, portanto, segue diretamente para deliberação da Câmara dos Deputados.