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Lula visitará áreas de enchentes no Maranhão

Presidente deve percorrer neste domingo, 9, a região de Pedreiras, Bacabal, Pindaré e Arari onde as chuvas têm deixado desalojados e desabrigados

 

Lula deve percorrer de helicóptero as áreas inundadas no Maranhão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve visitar neste domingo, 9, as áreas inundadas no Maranhão por causa das chuvas.

Lula deve percorrer de helicóptero os municípios de Pedreiras, Bacabal, Pindaré e Arari, os mais atingidos.

As chuvas que assolam o Maranhão nestes meses de março e abril têm destruído áreas inteiras, com várias famílias desalojadas ou desabrigadas.

Durante a estada no Maranhão, Lula deve anunciar ajuda do Governo Federal.

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Coroado, de Tadeu Palácio a Eduardo Braide: dia e noite debaixo d’água…

Foram mais de R$ 100 milhões anunciados e supostos serviços feitos pelos prefeitos João Castelo e Edivaldo Júnior sem que o bairro passasse pelo menos um período chuvoso sem as inundações que viraram até folclore na comunidade; com o atual prefeito as esperanças se renovaram, mas não se concretizaram, passados dois anos da gestão

 

Passa ano após ano, vem prefeito e sai prefeito e as ruas do Coroado sofrem com o período chuvoso, de dia e de noite

Editorial

A cobertura do blog Marco Aurélio d’Eça sobre as enchentes no Coroado começaram desde a sua estreia na blogosfera, em 2006 ainda na gestão do então prefeito Tadeu Palácio (PDT); mas foi a partir da gestão de João Castelo (PSDB), que essas cobranças ganharam mais força, sobretudo pelos anúncios que o falecido gestor fazia sobre a drenagem no bairro.

Em 26 de janeiro de 2012 – há exatos 11 anos, portanto – Castelo proferiu a seguinte frase sobre o Coroado:

O que era antes um rio de esgoto, transformou-se agora numa realidade totalmente diferente, numa área saneada, que vai dar mais dignidade a quem vivia na lama

O prefeito havia entregue um arremedo de obra cuja inutilidade vinha sendo alertada pela própria população, que, já à época, cobrava a retirada de uma residência irregular em cima de um bueiro na Rua Carlos Macieira, que impedia o desaguamento das chuvas.

Bastou as primeiras chuvas de março para que o fracasso da obra – de R$ 30 milhões, segundo a própria prefeitura – se mostrasse. 

Ainda em 2012,  já durante a campanha eleitoral, o blog Marco Aurélio d’Eça registrou a divergência de opinião do então prefeito Castelo e do seu principal adversário, o então deputado federal Edivaldo Júnior (PTC) sobre o que fazer com a drenagem do Coroado, que já consumia milhões e milhões de reais.

Castelo garantia que havia feito obras de infraestrutura e saneamento, o que mostrava-se inverídico diante das inundações recorrentes; o então candidato Edivaldo disse na campanha:

Esses bairros são esquecidos pela atual administração e merecem um cuidado todo especial, porque neles a atuação do poder público é mais importante. Não podemos deixar que a realidade dessas pessoas seja sempre de carência, de esgoto a céu aberto

Edivaldo foi eleito, mas também esqueceu-se do “cuidado todo especial” no Coroado.

Em fevereiro de 2013, já na gestão de Holandinha, o blog Marco Aurélio d’Eça voltou a registrar os milhões e milhões gastos em uma obra que nunca resolveu o problema do Coroado.

Foi assim em 2014, 2015, 2016 – na reeleição de Edivaldo Júnior – 2017, 2018, 2019 e 2020, como registrou o blog no post “Coroado: as mesmas cenas, ano após ano…”.

Em novembro de 2019, o blog Marco Aurélio d’Eça voltou a tratar da solução simples de retirada de casas construídas irregularmente nas galerias, no post “Solução para alagamento do Coroado custa menos de R$ 20 mil.,..”.

Com base em dados de engenheiros, o blog afirmou, à época:

A retirada de uma única casa na borda dessa rua [Carlos Macieira] – ao custo de R$ 10 mil, R$ 15 mil – resolveria todo o problema de escoamento, por que as águas da chuva encontrariam destino. E há vários imóveis à venda

Comunidade e blog acreditaram que Eduardo Braide seria a solução para o problema, esperança refletida no post de junho de 2021, intitulado “Alagamentos no Coroado: agora a esperança é Braide”.

Dois anos de gestão já se passaram. Nenhum estudo, serviço ou projeto foi apresentado pela gestão de Braide ao Coroado, que segue com seus alagamentos, como os registrados pelo blog:

em fevereiro, no post “Coroado pela enésima vez debaixo d’água…”;

e em abril daquele ano, no post “A triste sina do Coroado…”.

Passou-se 2022 e nada.

Finalmente chega-se a este dia 25 de janeiro de 2023 e a realidade do Coroado é a mesma, com as mesmas ruas alagadas ano após ano, entra prefeito e sai prefeito.

Tudo isso 11 anos depois do gasto dos primeiros R$ 30 milhões em uma obra inútil.

Inútil e desnecessária…

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Deputados condenam desprezo de Flávio Dino por áreas inundadas…

Inércia do governador – que preferiu visitar Lula em Curitiba, no mesmo dia em que vários municípios sofreram com as enchentes – foi desmascarada na Assembleia Legislativa

 

Andrea cobrou do comitê de enchentes

 

Os deputados estaduais Eduardo Braide (PMN) e Andrea Murad (PRP) criticaram nesta quarta-feira, 11, a postura do governador Flávio Dino (PCdoB) diante das inundações causadas pelas chuvas em vários municípios.

Ontem, quando as enchentes faziam estragos no interior, Dino estava em Curitiba, fazendo “sala” para o ex-presidente Lula, em Curitiba.

“Enquanto o Maranhão está agonizando, sofrendo com as inundações e enchentes, ele estava lá querendo aparecer na mídia nacional, barrado tentando visitar Lula em Curitiba. Nada contra, desde que ele cumprisse seu papel de governador e olhasse pelos maranhenses primeiro, que estão aqui numa crise seríssima, que estão penando, sem casas, com suas vidas devastadas. Ao invés de ficar só em postagem em rede social para dizer que está trabalhando, devia era dizer o que o comitê de prevenção e acompanhamento de inundações, criado por ele em março de 2016, fez nesses dois anos para prevenir e amenizar esse caos que hoje assistimos nos municípios maranhenses. Tem que largar de blá blá blá em rede social, levantar da cadeira e ir olhar de perto a situação. Esse é o papel de um governador”, discursou Andrea Murad.

Braide exibiu o documento de criação do comitê

Eduardo Braide, por sua vez, lembrou da criação do Comitê de Prevenção e Acompanhamento de Inundações, criado em 2016, mas sem qualquer resposta efetiva até hoje.

“O Decreto assinado pelo governador é claro. Desde 2016, o Maranhão deveria ter um plano de contingência e o mapeamento das áreas de risco atualizados, justamente para evitar que centenas de maranhenses fiquem desabrigados sem ter a quem recorrer ou para onde ir. É óbvio que não se pode ter controle sobre as ações da natureza. Contudo, é de responsabilidade do Governo do Estado proteger, amparar os maranhenses que enfrentem essas situações. E olha que há cidades que historicamente passam pela mesma situação todos os anos”, afirmou Eduardo Braide ao mostrar fotos das cidades alagadas.

Os dois parlamentares anunciaram que vão cobrar respostas do governo sobre as ações do comitê…

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Após chuvas intensas, prefeitura intervém em pontos de alagamento…

Secretaria de Obras intensifica serviços de limpeza de córregos e construção de galerias em áreas como Coroado, Calhau e Vinhais, onde as chuvas tendem a provocar inundações

 

Na rua Cobalto, no Coroado, o serviço é de construção de nova linha de drenagem

 

A Secretaria Municipal de Obras intensificou os serviços de construção de galerias e limpeza de córregos e igarapés, para impedir alagamentos em pontos críticos de São Luís.

Na rua Cobalto, no Coroado, está sendo feito serviço de drenagem e novas galerias, em um dos pontos do bairro que3 ainda alga nas chuvas.

O ponto de alagamento na Jerônimo de Albuquerque é crônico

Semana passada, a prefeitura também interveio na Curva do 90, na região entre o Vinhais e o Cohafuma, num ponto da avenida Jerônimo de Albuquerque que acumula água durante as chuvas.

Trator faz a limpeza de córrego que corta a região do Calhau

Na região do Calhau/Barramar, o serviço é de limpeza do córrego que corta desde o condomínio Gran Park até a avenida dos Holandeses, passando por dentro do Quintas do Calhau e da Vila Conceição.

As obras têm o objetivo de impedir novos alagamentos, como os que ocorreram na última quarta-feira, 1º depois das fortes chuvas.