Um lado dos parentes defende a renúncia em abril de 2026 para concorrer ao Senado; outra parte quer a permanência do governador no cargo e no comando da sucessão estadual

OS IRMÃSO BRANDÃO. Do lado esquerdo Zé Henrique; do direito, Marcus Brandão; influência direta sobre o governador
Faltando menos de um ano para que o governador Carlos Brandão (PSB) decida se deixa ou não o governo para concorrer ao Senado nas eleições de 2026, o assunto ainda divide seus familiares; este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que, no atual momento, há duas posições distintas na parentela brandonista, liderados pelos dois irmãos:
- o irmão do meio, José Henrique, hoje defende a saída do govenador;
- mas o caçula Marcus Brandão ainda mostra resistência a esta ideia.
Nas últimas semanas, os irmãos têm conversado mais sobre o assunto, sobretudo após avanço do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), que caminha para se consolidar como favorito nas eleições de 2026.
Talvez até por isso o governador decidiu falar sobre o tema no interior maranhense nesta sexta-feira, 2, como mostrou o portal Marrapá.
“O povo não tá querendo saber de eleição agora. Eleição é em 26”, afirmou Brandão, para opinar: “A gente precisa eleger alguém que dê continuidade ao nosso trabalho. O Maranhão não pode retroceder, tem que continuar avançando”.
Político de posições firmes, Zé Henrique Brandão busca, ao mesmo tempo, conciliação em suas relações; é diferente do irmão caçula, Marcus, mais duro na relação política.
A posição de cada um dos irmãos também aglutina em torno deles os políticos mais alinhados à cada projeto brandonista:
- os que pregam a permanência do governador no cargo se aglutinam em torno de Marcus;
- já os que acham que está passando da hora de anunciar o futuro, são próximos a Henrique.
Independentemente da posição de cada irmão, a história vai passando na frente do governador; e chegará um momento em que a opinião de cada um dos Brandão já não terá importância.
Por que depois da hora, já passou da hora…