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Com mais de 100 prefeitos, Weverton é o primeiro oposicionista na história a dividir base do Palácio dos Leões

Com estratégia simples de estar presente em todos os 217 municípios, senador pedetista que lidera a corrida eleitoral no Maranhão conseguiu construir um forte contraponto ao grupo do ex-governador comunista Flávio Dino, mantendo, também, forte base de deputados federais, estaduais e vereadores

 

Mesmo com apoio oficial do PT a Brandão, bandeiras petistas tremulam firmes na campanha de Weverton

Análise de conjuntura

É a primeira vez na história do Maranhão que o principal candidato da oposição ao Governo do Estado consegue dividir com o Palácio dos Leões a base de prefeitos aliados.

Líder em todas as pesquisas de referência, o senador  Weverton Rocha (PDT) tem hoje em sua base cerca de 110 prefeitos, incluindo o apoio de cinco dos 10 prefeitos dos maiores colégios eleitorais do estado: São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Timon e Balsas. 

Candidato do Palácio dos Leões, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) não conseguiu tirar a base de prefeitos de Weverton; e para tentar se viabilizar, precisou buscar apoio do grupo Sarney, numa espécie de “pacto pela miséria do Maranhão”.

O senador conseguiu rachar também o apoio do PT, com a adesão do diretório municipal de São Luís e de vários outros municípios maranhenses; ele tem ainda apoio do presidente da CUT, da Central Sindical, da Fetaema, do Sindsep e de diversos outros sindicatos e movimentos sociais do campo progressista.

O prefeito Eduardo Braide, de São Luís, simboliza a aliança de Weverton com os maiores colégios eleitorais maranhenses

Com base de deputados federais maior que a de Brandão, o senador pedetista viabilizou com os aliados recursos federais para prefeitos de diversos municípios, o que os blindou contra as investidas do Palácio dos Leões.

A campanha de Weverton tem precedente histórico em uma de suas principais referências políticas, o ex-governador Jackson Lago (PDT), que em 2006 enfrentou o poderio do grupo Sarney, do Judiciário, do Ministério Público e da maioria dos prefeitos, mas venceu as eleições com apoio da população.

A liderança nas pesquisas e a consolidação de votos em torno dos 30% foi construída por Weverton ao longo de quatro anos, quando entrou para a história como senador mais votado do Maranhão.

Construída antes do período oficial de campanha, esta base do senador tende a se fortalecer com o horário eleitoral.

O que deve consolidar a liderança no primeiro turno…

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Vendo-se descartado como candidato, Brandão manda recado aos comunistas: “Jackson vive!”

Com o anunciado companheiro de chapa Felipe Camarão assumindo a condição de candidato no interior – e já tido como carta fora do baralho pelos próprios aliados – governador-tampão postou foto ao lado do líder pedetista, que foi descartado e humilhado como candidato por Flávio Dino nas eleições de 2010

 

A imagem postada por Brandão ao lado de Jackson Lago: sintoma claro de um desinteresse dos comunistas pela sua candidatura

Chamou atenção uma postagem do tipo “#TBT” nesta quinta-feira, 16, nas redes sociais do governador-tampão afastado Carlos Brandão (PSB): numa foto antiga ao lado de Jackson, Brandão faz referências à história do ex-governador, ressalta sua família e finaliza em tom enigmático.

– Neste tbt a lembrança: Jackson vive! Vamos em frente – disse ele.

Para a maior parte dos analistas mais perspicazes, a postagem é um recado direto ao ex-governador Flávio Dino (PSB) e aos comunistas, que já o veem como carta fora do baralho nas eleições de outubro e trabalham sua substituição pelo pré-candidato a vice Felipe Camarão (PT).

Jackson Lago sofreu situação parecida com a de Brandão nas eleições de 2010, tendo como algoz o mesmo Flávio Dino.

Naquelas eleições, o ex-governador que havia sido apeado do poder um ano antes, em uma controversa decisão judicial, tinha condições de vencer a então governadora Roseana Sarney (MDB) se houvesse a união das oposições.

Então deputado federal pelo PCdoB, Flávio Dino não apenas recusou a aliança com Jackson como também passou a anunciar no interior que o ex-governador estava inelegível para aquelas eleições, além de muito doente.

A atitude de Flávio Dino magoou profundamente o próprio Jackson e a família do ex-governador, além de favorecer claramente a vitória de Roseana, eleita em primeiro turno com meros 0,08% além do necessário para tal.

O líder pedetista morreu no ano seguinte, sem mais falar com Flávio Dino.

Passados 12 anos – curiosamente o mesmo número 12 do pedetista Jackson – Brandão parece ser vítima da mesma artimanha.

Quem vê as fotos postadas por Flávio Dino e Felipe Camarão em suas redes sociais percebe claramente que o petista assumiu o papel de candidato do Palácio dos Leões a governador, ainda que temporário. (Entenda aqui)

Talvez seja por causa destas imagens, a postagem de Carlos Brandão nesta quinta-feira, de Corpus Christi.

Postagem de quem se vê largado pelos próprios companheiros de jornada…

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Em carta aberta a petistas, liderança do PSOL defende apoio a Weverton

Jornalista e professor universitário, ex-candidato a prefeito de São Luís, Franklin Douglas lembra das lutas da esquerda até a eleição de Jackson Lago, em 2006 – relembra o erro histórico da cúpula do PT, que ficou contra o pedetista naquela eleição – e diz que, em breve, todos juntos, PDT, PT, PSOL e Rede Sustentabilidade estarão nas ruas por Lula presidente

 

Franklin Douglas exortou a companheirada petista a se manter firme no campo progressista, contra a pressão das velhas estruturas agora de volta ao Palácio dos Leões

O jornalista, professor universitário e ex-candidato a prefeito de São Luís, Franklin Douglas, liderança do PSOL na capital maranhense, encaminhou “Carta Aberta” aos membros do PT, fazendo um apanhado histórico da importância do posicionamento do campo progressista ao lado do senador  Weverton Rocha (PDT).

Douglas justifica sua ausência do encontro do PT, na Fetaema – por ter assumido compromissos inadiáveis – mas exorta os companheiros petistas a resistirem contra o Palácio dos Leões, mantendo-se ao lado da classe trabalhadora.

– CORAGEM, LUTA! Foi o que travamos. É o que devemos fazer também agora. Somos herdeiros da OPOSIÇÃO HISTÓRICA MARANHENSE. E é com ela que devemos nos perfilar, não com os que recompõem a velha estrutura que, mesmo sob o governo Flávio Dino, só trouxe aumento da violência no campo, como bem externou a FETAEMA em carta aberta – ponderou Franklin Douglas.

Na carta aos petistas, o líder do PSOL relembra a trajetória das esquerdas até a vitória de Jackson Lago, em 2006 – quando, em equívoco histórico, o PT decidiu não acompanhar o pedetista, que acabou vencendo a eleição.

– Bastaram quatro meses para a História nos dar razão. O PT deveria ir com o PDT desde o primeiro turno. Felizmente, corrigimos aquele equívoco com toda nossa força em apoio ao candidato do “é 12, é 12, é 12, é 12, é 12, é 12!!” (quem não lembra do jingle que ganhou todo o Maranhão?) e, no segundo turno, IMPUSEMOS A PRIMEIRA DERROTA ELEITORAL DA OLIGARQUIA SARNEY EM 50 ANOS! – diz o documento.

Esquerdistas históricos como Valdinar, Weverton e Márcio Jardim – e outros de ocasião, como Rubens Júnior – ao lado de Jackson após golpe que o tirou do poder em 2009

Franklin Douglas lembra ainda do golpe judiciário que cassou o mandato de Jackson e que, mais tarde, também tirou Lula da disputa presidencial de 2018 e o levou à cadeia.

– Por acompanhar ativamente – como eu, como Marcio Jardim, como dezenas de lideranças sindicais da FETAEMA, como tantos de nós – Weverton sabe o que ocorreu nos bastidores do Tribunal Superior Eleitoral (até vaga na Academia Brasileira de Letras foi negociada, em troca de voto pela cassação de Jackson). Weverton aprendeu com a história o que é esse tipo de processo que, atualmente, denominamos de Lawfare “perseguição judicial”) – sofrido por Jackson 10 anos antes, e usado para decretar a prisão de Lula e tirar os direitos políticos dele – relembrou o psolista.

Endereçada aos petistas Honorato Fernandes, Marcio Jardim, aos membros da Fetaema e ao próprio Weverton Rocha, o documento – que na verdade seria o discurso de Franklin Douglas no evento do PT – encerra conclamando o campo progressista a lutar nestas eleições.

– À LUTA COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS PETISTAS COM WEVERTON! SEM MEDO! E COM A CERTEZA QUE VOCÊS ESTÃO NO LADO CERTO DA HISTÓRIA. JUNTOS, PETISTAS, PSOL, REDE, PDT, TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DA FETAEMA E MILHARES DE OUTROS, ESTAREMOS BREVEMENTE NAS RUAS, NAS PRAÇAS E NA CAMPANHA DE LULA-PRESIDENTE CONTRA O FASCISMO, PARA DERROTAR BOLSONARO, PARA O POVO VOLTAR A SER FELIZ, NO BRASIL E NO MARANHÃO – concluiu.

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Osmar Filho representa a nova geração do PDT na disputa por vagas na Assembleia

Presidente da Câmara Municipal de São Luís é um dos símbolos da ascensão dos jovens políticos que chegaram ao partido a partir da renovação experimentada após a morte do ex-governador Jackson Lago

 

Osmar Filho prepara-se para alcançar status estadual como liderança do PDT maranhense

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho é o maior símbolo da nova geração do PDT nestas eleições de 2022.

O vereador, de perfil diplomático e magistrado, saiu fortalecido do episódio envolvendo a base do governo Eduardo Braide (sem partido) e a oposição, pelo comando da cadeira que ora ocupa na Casa.

Conciliador, garantiu, após desistência do colega Gutemberg Araújo (PSC), a tranquilidade institucional que ajudou a repetir com o comunista Paulo Victor o mesmo que ocorreu em suas duas vitórias ao comando da Casa, quando foi eleito e reeleito, por unanimidade. 

Pré-candidato a deputado estadual, Osmar Filho representa a renovação pedetista e o grupo que chegou ao poder no partido a partir da ascensão do senador  Weverton Rocha – que hoje é representado, além dele, também pelos vereadores Raimundo Penha e Nato Júnior, dentre outros em todo o estado.

A renovação no PDT começou a ser efetivada após a morte do ex-governador Jackson Lago, em 2011, quando nenhuma das antigas lideranças do partido mostrou-se capaz de seguir o legado de seu principal símbolo político, que marcou a história partidária desde a sua fundação.

Hoje, boa parte destas antigas lideranças estão no ostracismo, enquanto Osmar Filho segue com amplas chances de chegar à Assembleia Legislativa.

E o PDT mantém-se como partido com forte expressão no Maranhão…

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Rogério Cafeteira, Rodrigo Lago, Clayton Noleto e Carlos Lula perdem espaço com renúncia de Dino…

Ex-secretário de Esportes, Agricultura Familiar, Infraestrutura e Saúde não conseguiram deixar um aliado no comando de suas pastas, negociadas com deputados e lideranças cooptadas do grupo do senador Weverton Rocha

 

Lula, Lago, Cafeteira e Noleto deixaram o governo sem poder de indicação de substitutos em suas pastas

Embora mantenham a postura pública de aliados, os ex-secretários de Esportes, Rogério Cafeteira, de Agricultura Familiar, Rodrigo Lago, de Infraestrutura, Clayton Noleto, e de Saúde, Carlos Lula perderam espaços de poder na formação do novo governo-tampão Carlos Brandão (PSB).

Cafeteira – que já havia enfrentado dificuldades em encontrar partido para a eleição de deputado estadual – perdeu a Sedel para o indicado do deputado Fábio Macedo, um dos mais fortes aliados de Brandão.

O baque para Rodrigo Lago, também candidato a deputado, foi ainda maior: não conseguiu viabilizar o adjunto Ivaldo Rodrigues e nem conseguiu garantir uma indicação pessoal, perdendo a pasta para um aliado do deputado federal André Fufuca (PP).

Curiosamente, há menos de duas semanas, Rodrigo protagonizou em favor de Brandão um episódio vexatório: foi apresentado nas redes sociais como “neto do ex-governador Jackson  Lago”, propaganda bizarra da campanha brandonista, que acabou desmentida categoricamente.

Ele, na verdade, é filho do ex-deputado Aderson Lago, primo distante – em todos os sentidos – do ex-governador pedetista.

Nem o “neto” postiço de Jackson Lago teve espaço para indicar seu substituto na Secretaria de Agricultura Familiar

Outro que ficou sem espaços no governo pós-Dino foi o chefe da Infraestrutura, Clayton Noleto; candidato a deputado federal, ele não terá qualquer ingerência na pasta, agora comandada por Aparício Bandeira, histórico aliado do atual governador.

Também candidato a deputado estadual, o ex-titular da Saúde – e um dos secretários mais destacados do governo Fla´vio Dino (PSB) – o advogado Carlos EWduardo Lula não teve a chacne de indicar o seu substituto no posto.

Essas são algumas das masi públicas insatisfações com a mudança de governo; outros aliados de Dino também ficaram insatisfeitos com as mudanças.

O próprio ex-governador  não conseguiu manter Diego Galdino na Casa Civil – agora ocupada por Sebastião Madeira.

E a busca por espaços continuará, ao menos até junho; por que este é o prazo de validade do governo Brandão.

Que só tem 90 dias para nomear ou demitir auxiliares…

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Imagem do dia: Weverton, mais uma vez, é o único a lembrar Jackson…

Como faz todos os anos, desde 2011, senador destacou a importância do ex-governador em sua vida; e em vídeo exaltou sua legitimidade para falar do líder pedetista, por ter estado sempre ao seu lado

 

A imagem acima foi publicada nesta segunda-feira, 4, no perfil de Instagram do senador Weverton Rocha (PDT).

Ele foi a única liderança política ou familiar de Jackson a lembrar o falecimento do ex-governador, como faz todos os anos, desde a morte do líder pedetista.

Em vídeo, Weverton foi ainda mais contundente e ressaltou sua legitimidade em falar do líder pedetista, com quem conviveu desde a sua entrada na política, ainda no movimento estudantil.

Ninguém pode impedir o PDT e seus militantes de contar a história da própria vida. Quando for contar a história da minha vida eu vou estar ao lado de Jackson porque ele estava ali me ensinando, lutando e pegando sol e chuva; eu não sou adesista por conveniência – afirmou o senador.

Nenhum dos pedetistas ou ex-pedetistas que aderiram a Brandão – familiares ou não – publicou qualquer menção a Jackson neste 4 de abril.

O próprio Brandão também ignorou a data; pelo menos até às 19h, quando publicou seu último post…

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Na busca artificial por aliados, Brandão mostra até neto que Jackson Lago nunca teve

Campanha do vice-governador aponta o secretário de Agricultura e candidato a deputado estadual Rodrigo Lago como neto do ex-governador; ele é, na verdade, filho do ex-deputado estadual Aderson Lago, que tem parentesco apenas distante com a família que o tucanosocialista quer usar na campanha

 

Para ser neto de Jackson Lago, seria Rodrigo Lago filho de Igor, Ludmila ou Luciana Lago? Resposta: nenhum dos três, por que ele nunca foi neto do ex-governador

Os marqueteiros do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) parecem não conhecer limites quando o assunto é criar uma agenda positiva em seu favor.

Mas a sanha de vincular o vice às lideranças históricas do Maranhão acaba por cometer situações no mínimo vexatórias para o candidato de Flávio Dino (PSB).

A campanha de Brandão apresentou neste fim de semana o secretário de Agricultura Rodrigo Lago – em banners espalhados nas redes sociais – como neto do ex-governador  Jackson Lago.

Um neto que Jackson nunca teve.

Rodrigo é, na verdade, filho do ex-deputado Aderson Lago, conhecido após atuar no governo Epitácio Cafeteira.

O parentesco de Rodrigo e Aderson com Jackson é distante; tanto que, a exemplo do próprio Brandão, ambos nunca tiveram relação política alguma com o ex-governador, que sempre militou na esquerda.

Mas Brandão quer por que quer colar sua imagem à de Jackson, embora tenha em seu palanque também membros da família Sarney e da família Castelo.

Quem sabe não apareça por ai também um neto de Castelo para fortalecer a campanha em Caxias?

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Brandão tenta dar volume à campanha anunciando aliados que já estavam com ele

Membros das famílias Sarney, Castelo e Lago, apresentados pelo vice-governador durante toda a semana passada, sempre apoiaram sua campanha; alguns têm, inclusive, cargos no governo Flávio Dino

 

Brandão anuncia apoios de família Lago, a exemplo de Wagner Lago, que já estava com ele desde antes de sua pré-campanha ao governo

Análise da notícia

Nenhum dos membros da família Castelo, Sarney e Lago, anunciados pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB), semana passada, como apoiadores de sua candidatura ao governo, esteve em algum momento ao lado do senador Weverton Rocha (PDT).

Todos os anunciados por Brandão já estavam com ele desde antes do início da pré-campanha. Alguns têm, inclusive, cargos no governo Flávio Dino (PSB).

A tentativa de dar volume artificial à campanha é uma forma de Brandão minimizar os efeitos do pouco apoio que tem na base do governo – formada em sua maioria por jovens lideranças da renovada política maranhense; e toda ela já definida por Weverton.

A família do ex-governador Jackson Lago, por exemplo, nunca esteve com Weverton, em tempo algum; a viúva do líder pedetista, Dona Clay Lago, se ressente do senador desde que ele assumiu o comando do PDT, que ela sonhava para o filho de Jackson, Igor Lago, outro brandonista.

Igor Lago até chegou a assumir o comando partidário – com apoio do próprio Weverton – mas não teve estatura política para se consolidar como herdeiro do ex-governador. (Entenda a história aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, mais aqui e também aqui)

O abraço apertado de Adriano Sarney em Brandão ocorreu ainda no mês de novembro de 2021, quando o neto do ex-presidente Sarney decidiu dar um salto mortal na política

Já a família Sarney vem sendo assediada pelo próprio governador Flávio Dino desde 2018.

Dino chegou, inclusive, a declarar não haver mais disputa com a família Sarney; o neto do ex-presidente José Sarney, deputado Adriano Sarney (PV), subiu ao palanque de Brandão ainda em novembro de 2021.

A imagem de 2016 mostra Brandão e Dino no velório do ex-governador João Castelo; à frente, as tucanas Gardênia e Gardeninha se abraçam

Brandão também anunciou apoio da viúva e da filha do ex-governador João Castelo; ocorre que as Gardênias – mãe e filha – sempre foram correligionárias do vice-governador no PSDB.

Apresentado como escolha pessoal do governador Flávio Dino desde dezembro, Brandão nunca conseguiu adesão da base do governo; por isso tenta construir volume artificialmente, buscando antigas lideranças políticas do Maranhão.

Alguns já até aposentados da vida política…

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Em vídeo de alto impacto, Weverton mostra história política “sempre do mesmo lado”

Senador divulgou em suas redes sociais imagens desde os tempos de estudante, quando atuou pela melhoria nos transportes e a meia passagem, passando pelo governo Jackson e pela cassação do governador pedetista, até chegar à vitória ao lado do atual governador Flávio Dino

 

O vídeo de Weverton com a sua trajetória política viralizou na internet

O senador Weverton Rocha (PDT) publicou nesta terça-feira, 8, vídeo de forte repercussão no qual mostra sua trajetória política – desde a época de estudante secundarista – sempre atuando no mesmo lado ideológico.

No vídeo, o senador começa sua história com a época de estudante, quando atuou na luta por melhorias nas escolas públicas e no transporte, como líder do movimento estudantil.

– Quando os estudantes lutavam por meia-entrada em São Luís, Weverton Rocha estava lá; quando Jackson Lago derrotou pela primeira vez a oligarquia, Weverton estava lá; e ficou ao seu lado contra o golpe injusto que ele sofreu. E quando Flávio Dino (PSB) derrubou, de novo, a oligarquia, Weverton também estava lá, junto com ele – destacou o vídeo.

Ao começar o vídeo pela juventude, as imagens mostram o senador ainda estudante de escola pública, destacando que ele sentia a “mesma dificuldade na pele e sabia de que lado deveria estar”.

O senador é filiado ao PDT, seu único partido, desde a época da militância no movimento estudantil

Em sua peça das redes sociais Weverton destaca o apoio que deu a Dino no primeiro mandato, destacando que o ajudou na implantação de projetos importantes – como o Escola Digna e os novos hospitais.

A peça ressalta ainda que, por causa do apoio, o governador o escolheu como um de seus candidatos a senador.

O vídeo encerra com uma exortação ao maranhense:

– Agora que você precisa que o Maranhão preserve as conquistas dos últimos anos e aprofunde as mudanças, Weverton está aqui.

O vídeo repercutiu em todas as redes sociais e grupos de troca de mensagens do senador e de seus aliados

E viralizou na internet…

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Weverton destaca 15 anos da eleição de Jackson governador…

Senador que se transformou no principal herdeiro político do ex-governador e ex-prefeito de São Luís – eleito em 2006, cassado em 2009 e falecido em 2011 – hoje lidera todas as pesquisas de intenção de votos para o mesmo cargo; e pelo mesmo PDT

 

A homenagem de Weverton ao seu líder político Jackson Lago: única lembrança pública entre os líderes políticos atuais

Momentos da história

O senador Weverton Rocha (PDT) lembrou nesta sexta-feira, 29, os 15 anos da vitória do ex-governador Jackson Lago (PDT), nas eleições de 2006.

Uma década e meia depois de Jackson, Weverton lidera a disputa pelo mesmo governo, e pelo mesmo PDT. 

– Há exatos 15 anos, o Maranhão elegia Jackson Lago governador pelo PDT. Foi uma vitória linda, que deu início a uma trajetória interrompida dois anos depois – ressaltou o senador, em suas redes sociais, lembrando a cassação do então governador, em 2009.

Em 2010, Weverton continuou ao lado de Jackson em nova disputa pelo Governo; curiosamente, naquela eleição, o então candidato Flávio Dino (PCdoB) foi acusado de queimar a candidatura do ex-governador no interior ao espalhar que ele estava inelegível.

Resultado: Roseana Sarney (MDB) foi reeleita no primeiro turno, com 50,04% dos votos.

O hoje senador, ainda muito jovem, descendo as escadas do Palácio como um dos fieis aliados do ex-governador; destes da foto, muitos nem sequer lembram mais

Nestes quinze anos, Weverton saiu do posto de militante estudantil para se tornar senador, é hoje o principal herdeiro político de Jackson no PDT e uma das principais lideranças políticas do Maranhão.

– Muitos projetos tiveram início ali e, apesar da interrupção, o legado ficou. E nós, do PDT, continuamos na luta para tornar realidade o sonho de um Maranhão mais feliz – disse.

Líder nas pesquisas de intenção de votos, Weverton participa neste sábado de mais uma edição do programa  “Maranhão Mais Feliz”, que leva sua pré-candidatura ao interior.