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Com fake news, Bolsonaro expõe jornalista do Estadão…

Presidente usa uma conversa manipulada para tentar vender ao Brasil que as denúncias contra o filho são orquestradas na imprensa e acaba por expor a profissional  ao risco do bolsonarismo

 

COM SEU ESTILO TRUCULENTO, Bolsonaro tenta manter no governo o mesmo clima de guerra que o fez sobreviver na política

O presidente Jair Bolsonaro (PSL)  seus filhos 01, 02 e 03 ganharam a vida na política criando clima de guerra nas redes sociais.

E ele mantém o mesmo estilo no comando do país.

A agressão que o presidente comete agora contra a jornalista Constança Rezende, do jornal O Estado de S. Paulo, é um crime contra o jornalismo. (Entenda aqui)

Bolsonaro utilizou-se de uma trapaça para tentar desmoralizar a jornalista, responsável pelas reportagens que revelaram as traquinagens do senador Flávio Bolsonaro com o salário dos seus funcionários na Alerj do Rio de Janeiro.

Malucos, idiotas, trogloditas e boçais que ascenderam com o bolsonarismo espalham desde o fim de semana a foto de Constança em matérias sem pé–nem cabeça.

A jornalistas corre riscos, exposta a estes  ensandecidos.

E o que acontecer deve ser atribuído ao próprio Bolsonaro.

É simples assim…

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Antecipação e recuo…

FLÁVIO DINO DISSE E MARCELO TAVARES DESDISSE: candidatura do comunista a presidente virou “brincadeirinha”

O secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, afirmou a um programa de televisão no fim de semana que o governador Flávio Dino (PCdoB) apenas brincou ao assegurar pré-candidatura à Presidência da República, quando fez referência ao tema no mês passado. A disputa do próximo pleito ocorrerá somente em 2022.

“O governador falou isso em tom de brincadeira. O foco é governar novamente o Maranhão, de uma forma ainda melhor do que foi feita no primeiro governo. Falar sobre isso [disputa presidencial de 2022] agora é uma precipitação sem tamanho”, enfatizou.

Dino havia lançado o seu nome à disputa, no dia 22 de fevereiro, durante uma plenária extraordinária do PCdoB.

“Estou me preparando para 2022. Vocês nem notaram, já estou até com cinco quilos a menos. Vamos enfrentar o laranjal e a turma do mal”, anunciou, sem reservas, o comunista.

Ele reforçou o objetivo em seguida: “Eu adoro uma eleição, estou doido para disputar mais uma, essa em especial. A gente quer plantar a coisa certa para colher a coisa certa”.

Além da declaração direta, o comunista tem feito das críticas no twitter ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) a sua rotina diária. São tentativas reiteradas de se inserir no cenário nacional.

O alerta de Tavares e o recuo, agora, diante da grave crise financeira, econômica e institucional do Governo do Maranhão, com queda brusca nos indicadores sociais e fiscais, desempenho pífio em áreas como a Saúde e a bagagem de ter ampliado a extrema pobreza no Maranhão, mostram que Dino, se quiser disputar mesmo a eleição presidencial, terá primeiro de arrumar a casa.

Há, aliás, muito trabalho a ser feito. Afinal, não vai dar para sustentar uma eventual campanha dessa magnitude com discurso vazio em rede social.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Núcleo bolsonarista cada vez mais incomodado com Flávio Dino…

Manifestação nas redes sociais de Carlos Bolsonaro – filho e principal colaborador de mídia do pai presidente – revela que a família hoje inquilina do Palácio do Planalto já se apercebe do maranhense como empecilho ao governo

 

A MANIFESTAÇÃO DE CARLOS BOLSONARO FOI A PRIMEIRA DO NÚCLEO FAMILIAR DO PRESIDENTE contra o governador Flávio Dino

Intencionalmente ou não, passou meio despercebido pela mídia maranhense, mas a manifestação do vereador Carlos Bolsonaro sobre Flávio Dino (PCdoB), em suas redes sociais, mostrou que o governador maranhense, já é de fato, uma preocupação político-ideológica para o presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaro-filho, o 02, tentou desqualificar o carnaval maranhense – e o próprio Dino – em post iniciado pelo médico maranhense Allan Garcês, outro adversário do comunista.

– Tá precisando dar um gás por fora para representar bem o comunismo; por dentro, conhecemos o perfil do partido – disse Carlos Bolsonaro.

A manifestação do filho do presidente, exatamente aquele que cuida das redes sociais do capitão, é uma espécie de acusação de golpe da família que hoje ocupa o Palácio do Planalto.

Tudo o que Flávio Dino queria, logo após declarar que poderá mesmo disputar as eleições de 2022. (Entenda aqui)

DINO ASSUMIU O SEGUNDO MANDATO já atuando como pretenso candidato a presidência em 2022

Fraqueza comunista

Mas a manifestação do Bolsonaro 02 é também um alerta ao governador maranhense.

A ligação com o comunismo é o principal ponto fraco do projeto dinista de chegar à presidência contra Bolsonaro.

O PCdoB tem simpatia pública por ditaduras sanguinárias, como as da Venezuela, de Cuba e da Coreia do Norte; e tem extrema dificuldade de fazer autocrítica.

Os atuais donos do poder em Brasília já demonstram que irão usar exatamente estes pontos contra o governador maranhense.

Neste caso, dependendo do desempenho do próprio Jair Bolsonaro, o vínculo com o comunismo pode impedir Flávio Dino de avançar no projeto presidencial.

É aguardar e conferir…

Leia também:

O projeto nacional de Flávio Dino…

Mudanças no governo Dino apontam para 2022…

Flávio Dino e Bolsonaro: dois lados de uma mesma moeda política…

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Bolsonaro e a compostura revelam-se inconciliáveis…

Ao expor vídeo de homens em atitudes pornográficas durante o carnaval – e generalizar com opiniões ofensivas ao conjunto da festa – presidente brasileiro reafirma o conceito de que não tem preparo algum para o exercício do mandato

 

O TWITTER DESNECESSÁRIO E GROSSEIRO DE BOLSONARO, que gerou até defesa de eu impeachment

Por Josias de Souza

Desde 1º de janeiro de 2019, o presidente da República vive tentando conciliar duas necessidades conflitantes: ser Jair Bolsonaro e manter um mínimo de compostura.
Na noite da Terça-feira Gorda, um post do capitão no Twitter reforçou a suspeita de que Bolsonaro e compostura são mesmo dois elementos inconciliáveis.
O presidente publicou na rede antissocial um vídeo obsceno. Nele, um sujeito exibe as nádegas desnudas no alto de um ponto de ônibus. Acaricia o ânus.
Ao fundo, ouve-se a algaravia típica de um bloco carnavalesco.
Na sequência, um segundo personagem retira o pênis de dentro da bermuda e urina sobre a cabeça do primeiro.
Bolsonaro anotou que não se sentiu “confortável em mostrar o vídeo”. Mas acrescentou: “Temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades”.
Depois, cometeu uma generalização tola e ofensiva: “É isto que têm virado muitos blocos de rua no Carnaval brasileiro”.
Cinco dias antes, Bolsonaro dissera a 13 jornalistas com quem dividiu a mesa do café da manhã que decidira levar na coleira as opiniões que Carlos ‘Pitbull’ Bolsonaro, seu filho ‘Zero Dois’, despeja nas redes.
“Tudo passou a ter um filtro da minha parte”, declarou. 
Faltou responder: Quem filtrará os pensamentos do pai?
O problema está na árvore, não nos frutos. Vale para os Bolsonaro uma adaptação do velho brocardo: quem sai aos seus não endireita….  (Continue lendo aqui)
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Após publicação pornográfica, Twitter restringe post de Bolsonaro…

Empresa que controla rede social considerou ofensiva a publicação do presidente, que expôs homens em atitudes obscenas, tentando atacar o carnaval brasileiro

 

A CONTA DE BOLSONARO COM O BLOQUEIO DO TWITTER; ativismo descontrolado das redes sociais agora se volta contra o presidente

O Twitter anunciou nesta quarta-feira, 6, a restrição do post publicado pelo  presidente Jair Bolsonaro (PSL) e considerado de conteúdo ofensivo.

Ele foi responsabilizado por divulgar vídeo considerado ilegal pela empresa, por ter conteúdo pornográfico.

Bolsonaro divulgou, durante o carnaval, vídeo em que homens aparecem em atitudes obscenas; a tentativa de Bolsonaro era desmoralizar a festa, mas acabou jogando contra si mesmo.

A PUBLICAÇÃO DO VÍDEO DE BOLSONARO COM CONTEÚDO PORNOGRÁFICO; presidente teria outras opções para condenar a cena, mas optou por disseminá-la

Como presidente da República, o capitão tem prerrogativas para cobrar das autoridades investigação ou mesmo a prisão dos homens que aparecem no vídeo, por atentado ao pudor.

Mas ele preferiu disseminar a cena, o que também é considerado criminoso pelas leis de crimes tecnológicos.

Não há previsão para a liberação do post de Bolsonaro pelo Twitter…

Post alterado às 13h45 de 06/02/2018 para correção de informações

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Flávio Dino autoinserido nas pesquisas sobre 2022…

Ao antecipar sua condição de pré-candidato a presidente, governador comunista se antecipa ao debate e passa a ser o primeiro nome de oposição ao governo que acaba de começar

 

Dino quer ocupar espaços nacionais a partir de agora, para chegar como opção consolidada em 2022

Ainda não teve a repercussão que, provavelmente, era esperada pelo próprio. E a precocidade do ato também foi vista como prematura por aliados e adversários.

Mas o lançamento de seu nome para a sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu um espaço de fala ao governador Flávio Dino (PCdoB).

A partir de agora, ele passa a ser o primeiro nome da oposição a Bolsonaro apresentado como seu possível adversário em 2022.

Isso garante, entre outras coisas, a inclusão do seu nome em qualquer pesquisa de intenção de votos sobre as eleições presidenciais – ainda que elas surjam só em 2020, ou 2021, tanto faz.

O maranhense vai precisar, agora, desprender-se do engessamento ideológico que o PCdoB lhe dá – ainda que seja o PCdoB o único responsável, neste momento, por promover sua pré-candidatura a ponto de incluí-la nas pesquisas.

Com o PCdoB, ele tem também atrelado ao seu nome apoios a ditadores como Nicolas Maduro, da Venezuela, e a corrupção que marcou as esquerdas nos últimos anos.

Outro partido, portanto, deve ser um segundo passo no projeto dinista de poder nacional em 2022.

Mas esta é uma outra história…

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Ministério Público vai investigar Cléber Verde…

Deputado é suspeito de usar candidata-laranja nas eleições de 2018 para desviar dinheiro do Fundo Eleitoral do PRB; caso veio à tona com revelação sobre o PSL

 

Cléber Verde corre o risco de perder o mandato na Câmara Federal

A Procuradoria-regional da República no Maranhão deve receber em breve os dados sobre a liberação de recursos do Fundo Eleitoral para partidos políticos nas eleições de 2018.

O objetivo é instruir o inquérito contra o deputado federal Cléber Verde (PRB), suspeito de usar uma candidata-laranja para desviar, ao menos, R$ 600 mil do Fundo Eleitoral nas eleições de 2018.

De acordo com denúncia do Jornal Nacional, da Rede Globo, o PRB, presidido por Verde no Maranhão, foi um dos partidos que tiveram candidatas mulheres agraciadas com grandes somas de recursos sem a contrapartida em votos.

Marisa Rosas, que disputou vaga de deputada estadual no Maranhão, gastou R$ 460 mil apenas com uma gráfica, mas só obteve pouco mais de 150 votos.

A investigação em torno de Cléber Verde deve envolver também a gráfica responsável pelos santinhos de Marisa Rosas.

Post alterado às 8h do dia 22/02/2019 para correção de informações

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A onda de populismo e os testes para Bolsonaro e para a esquerda…

Por Simplício Araújo*

O Populismo é hoje o grande fenômeno político da atualidade. Pela primeira vez na história do mundo vários países são atingidos por uma mesma onda; o populismo se tornou nos dias de hoje quase global.

Além de Trump, nos EUA, temos Bolsonaro por aqui, Vladimir Putin na Rússia. O fenômeno ainda se repete nas Filipinas, Escandinávia, Itália e casos extremos como o da França, onde temos a esquerda La France Insoumise com Jean-Luc Mélenchon versus a extrema-direita com a filha de Jean-Marie Le Pen, Marine Le Pen pela Frente Nacional (Rassemblement National).

Também existem similaridades nos discursos e posições defendidas pela direita populista e a direita na Suiça, Polônia e Holanda, Turquia além de muitos países do norte, do sul, do leste e do oeste.

Estamos vivendo o quarto movimento de uma onda que vai e volta desde o século XIX, tendo conseguido sobreviver às três primeiras. Sempre com a mesma retórica, Governantes populistas geralmente usam bodes expiatórios e teorias conspiratórias ao explicar as dificuldades que os países passam, ao mesmo tempo em que se vendem à população como salvadores da pátria. A mais dramática dessas ondas aconteceu entre as duas guerras mundiais com o advento do fascismo e do nazismo.

As outras três ondas aconteceram ao fim do século XIX, com a grande depressão capitalista que deteriorou o crescimento e a prosperidade que a Europa havia desenvolvido desde o começo da baixa idade media e trazendo a “peste negra”, a “grande fome” e as guerras com a de “cem anos”.

A segunda onda de populismo, que foi a mais danosa para o mundo, entre as duas guerras, e a terceira, em alguns países, após a segunda guerra mundial entre 1939 e 1945.

A estrutura conceitual do populismo tem sido formada pelos perdedores e ganhadores da globalização. A globalização trouxe muitas vantagens econômicas e retirou milhões de pessoas da extrema pobreza, especialmente em países pobres. No entanto, mesmo com o lado positivo, existem os que são fortemente atingidos, perdendo posições e que querem o seu mundo (totalmente fechado) de volta.

A globalização e o populismo são como água e fogo.

Contradição que se tornou gigantesco desafio atual, pois em não havendo possibilidade de coexistirem juntos, prejudica a globalização e leva o populismo ao seu maior impasse, ou seja, a incapacidade de gerir a política.

A esquerda em âmbito global falhou ao não saber oferecer um caminho moderno e saudável para a globalização, com isso todo o debate foi arrastado de suas mãos pelas direitas globalizada e liberal ou pela direita nacionalista e hostil à globalização.

A esquerda em todos os lugares do mundo, ficou a “ver a banda passar”.

O populismo não representa um regime nem uma doutrina, mas uma situação, geralmente oriunda de crise profunda, de falta de confiança na relação entre o povo e as instituições públicas. Esta degradação na relação impulsiona à uma espécie de formula de resposta global, com a personalização de um “salvador da pátria”, mobilização da população e forte disseminação em massa de informações.

Claro que após essa “receita de bolo” em âmbito global, os caminhos em cada nação são enormemente diferentes, ainda que todos mantenham em comum o erro de exagerar o peso da nação no contexto da globalização, como apontam diversos pensadores e economistas.

O distanciamento entre o povo e as instituições é justificado pelo consolidado sentimento de que elas não funcionam democraticamente, que são ineficientes ou incapazes de prover a sociedade com serviços básicos como saúde e proteção. Decorre de uma critica global as elites, políticos e instituições. Movido pelo mesmo sentimento em qualquer lugar do planeta, o medo.

No Brasil, não preciso alongar este texto enumerando quais medos tomam contam da sociedade e quais frustrações alimentam a onda de populismo que começa a se instalar no país. O governo populista de Bolsonaro foi eleito para fornecer respostas a diversos gargalos que a crise econômica, política, moral e de toda espécie impuseram ao país. Reformas políticas, tributarias, previdenciárias, no judiciário e tantas outras são necessárias e urgentes, no entanto, parece que o atual governo já perde importante vantagem no credito perante a população para propor algumas delas.

A fragilidade de uma base partidária “formada nas cochas”, o caso “Queiroz” e a total falta de experiência administrativa e política da equipe tem sido um alarme preocupante que aponta para um desastre sem precedentes numa gestão federal.

A falta de experiência, o salto alto de alguns ministros, de militares e da própria família do Presidente fazem com que as negociações das importantes medidas fortaleçam o toma-lá-dá-cá no congresso, podendo levar em breve à população o sentimento de que se trocou seis não por meia dúzia, mas por quase nada.

Até aqui o governo só produz blá-blá-blá e divergências internas. Nenhuma outra proposição além da reforma previdenciária deixada pelo governo Temer, chegou ao congresso ou é de conhecimento da população.

A única atitude até o momento que marca o governo populista de Bolsonaro é a “militarização” de ministério e pastas importantes. Não se tem anúncios ou decisões concretas sobre as causas que levaram o Presidente ao poder, como combate a violência, ao desemprego, caos nas estradas, na saúde e o paquiderme histórico da burocracia que irrita o brasileiro e afasta investidores.

O que alimenta e dá sobrevida a qualquer governo populista é sua capacidade de dialogar com as massas, esse dialogo foi alimentado pelo medo comum que nos assusta a todos, mas doravante é necessário que seja sustentado pelas propostas para a resolução dos problemas, não estamos mais em campanha, já são quase sessenta dias de governo.

A reforma da previdência será uma importante demonstração de capacidade política e de gestão para a virada política que precisamos. Se o governo Federal se render as negociatas do Congresso na votação, pois as declarações de Rodrigo Maia, Presidente da Câmara, apontaram claramente para isso, estaremos todos assistindo a vitória da política atrasada e carcomida jogando fora uma grande oportunidade de garantir a saúde financeira de diversos estados brasileiros e devolver ao país a capacidade de voltar a crescer, comprovando com isso também o primeiro fracasso do governo populista de Bolsonaro.

Fracasso que já é trilhado por boa parte da esquerda, alguns que além de não compreender a onda, insistem em surfar “na maionese” ao se agarrar no passado, quando deviam apresentar uma nova proposta, com novos caminhos e novos nomes.

Para a retomada do crescimento e segurança social que todos almejam.

*Suplente de deputado federal e secretário de Indústria e Comércio do Maranhão

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Dinheiro público de campanha com sinais de desvio…

Fundo eleitoral criado para financiar candidatos a cargos eletivos pode ter sido desviado por dirigentes partidários, segundo sugere o escândalo envolvendo ministro de Bolsonaro; e há suspeitas também no Maranhão

 

Na campanha do PSL de Bolsonaro, Bebiano pode ter inaugurado uma nova forma de desviar dinheiro público

O escândalo envolvendo o ministro Gustavo Bebiano, da Secretaria Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro (PSL), pode ser a chave para se descobri um novo esquema de desvio de dinheiro público no país.

O dinheiro do Fundo Eleitoral, criado para as eleições de 2018, pode ter sido desviado por dirigentes partidários em todo o país.

No Maranhão, por exemplo, pelo menos um caso já levanta suspeitas.

Em São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luis, a candidata a deputada estadual Marisa Rosas, do PRB, mandou fazer 9 milhões de “santinhos”. De acordo com a prestação de contas à Justiça Eleitoral, ela gastou quase R$ 600 mil com campanha. Obteve somente 161 votos.

Além dos milhões de “santinhos”, ela confirmou que mandou fazer 1,25 mil bottons.

A candidata Marisa Rosas, que concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PRB, gastou, sozinha, nada menos que R$ 540 mil com gráficas.

Ou seja, Marisa gastou, só com “santinhos”, mais da metade do teto de gastos estabelecidos pela Justiça Eleitoral, que é de R$ 1 milhão.

O PRB maranhense é presidido pelo deputado federal Cléber Verde.

O Fundo Eleitoral foi criado a partir das eleições de 2018, com o valor de R$ 1,7 bilhão.

E ao que tudo indica, passou as er mais uma forma de ladrões se locupletarem do dinheiro público.

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Edilázio expõe em Brasília perfil absolutista de Flávio Dino…

Em discurso de estreia na Câmara Federal, deputado maranhense lembra o uso da PMMA para espionar adversários do governador e pede aos colegas que pesquisem sobre o comunista

 

Edilázio na tribuna da Câmara Federal: denúncia do absolutismo de Flávio Dino

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) iniciou na Câmara Federal a definição de um perfil do governador Flávio Dino (PCdoB) a ser apresentado às autoridades de Brasília.

Edilázio critica a forma como Dino trata o Governo Federal e pede que os colegas pesquisem sobre o governador, que quer ser candidato a presidente.

– É muito fácil, basta pesquisar no google para lembrar do que aconteceu no Maranhão no último ano, quando ele determinou que a Polícia Militar – e isso tudo de forma oficiosa, com memorandos -, investigar e fichar todos aqueles políticos que pudessem causar algum embaraço nas eleições de 2018 – lembrou Edilázio, referindo-se ao episódio envolvendo um documento oficial da PMMA, orientando seus comandantes a monitorar adversários do governador nas eleições de 2018.

Em seu discurso, Edilázio criticou a posição de defesa de Flávio Dino ao regime autoritário de Nicolás Maduro, na Venezuela; e diz que o absolutismo também impera no Maranhão.

– Um governador que idolatra Nicolás Maduro, imagine o povo sofrido do Maranhão, o que vem enfrentando num estado de absolutismo, com censura, onde ele comanda praticamente todas as instituições e persegue os seus adversários, coagindo das formas mais truculentas possíveis – disse.

Edilázio pretende desconstruir a imagem de Flávio Dino à medida que o comunista for tentar avançar como opção de contraponto ao governo Jair Bolsonaro (PSL).