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Bolsonaro quer Roberto Rocha candidato em aliança com Josimar de Maranhãozinho

Por Ribamar Correa

Em meio ao bombardeio que o vem ameaçando, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acrescentou mais um item na sua já extensa lista de pretensões em relação ao Maranhão: eleger o senador Roberto Rocha (sem partido) sucessor do governador Flávio Dino (PCdoB). De acordo com fonte bem situada no arraial bolsonarista, o que até pouco tempo era apenas uma vaga intenção do senador Roberto Rocha – que avaliava também disputar outros mandatos, como tentar a reeleição e retornar à animada planície da Câmara Federal -, a ideia de entrar na disputa pelo direito de residir e trabalhar no Palácio dos Leões ganhou estatura de projeto engendrado pelo Palácio do Planalto.

De acordo com a mesma fonte, Roberto Rocha e Jair Bolsonaro já teriam tratado do assunto em conversa reservada, tendo o senador saído da reunião autorizado a cair em campo em busca de consistência eleitoral. O primeiro acerto poderá ser feito com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que em conversas preliminares teria sinalizado forte interesse numa composição “abençoada” pelo presidente da República.

O projeto de poder de Roberto Rocha não é novo, e ficou bem claro quando, meses após se eleger senador pelo PSB e com o apoio decisivo do então candidato a governador Flávio Dino, rompeu com o mesmo, entrou na disputa do Governo em 2018, mas foi duramente reprovado nas urnas. Fora do grupo, migrou para o PSDB e abraçou sem reservas o projeto de poder do presidente Jair Bolsonaro, de quem se tornou aliado de proa e defensor o incondicional.

Em contrapartida, Roberto Rocha se tornou o principal porta-voz do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, ao lado da prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge – que deve deixar o PSDB e se filiar ao partido ao qual se filiarem o senador e o presidente. Continue lendo aqui…

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Pressão de evangélicos gera polêmica na pandemia de CoVID-19…

Empoderados pelo governo Jair Bolsonaro, líderes religiosos tentam forçar poderes Legislativo e Judiciário a liberar a realização de cultos, em desrespeito às medidas sanitárias, e mesmo diante das ameaças do coronavírus

 

Empoderados por Bolsonaro, tipos como Silas Malafaia forçam a barra pela reabertura dos cultos,m mesmo diante do pior momento da pandemia no país

A mais nova polêmica envolvendo a pandemia de coronavírus envolve agora lideranças regiliosas, sobretudo os evangélicos.

Líderes das mais diversas igrejas evangélicas brasileiras tentam forçar uma barra para que os poderes Legislativo e Judiciário liberem a realização de cultos, afrontando as medidas sanitárias; e no pior momento da pandemia.

Estes líderes foram empoderados pelo governo Jair Bolsonaro e formam a base bolsomínia, sobretudo a mais radical, que minimiza os efeitos da CoVID-19, desdenha da vacina e prega contra as restrições sociais.

No sábado, uma tal Associação de Juristas Evangélicos conseguiu do ministro Kássio Nunes Marques – indicado por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal – liberar a realização de cultos.

Nesta segunda-feira, 5, porém, em outra ação, o ministro Gilmar Mendes negou liminar favorável a realização desses cultos.

A forçação de barra de evangélicos deve levar a questão ao plenário do STF, obrigado a decidir entre o direito de culto e o direito da coletividade à saúde.

E qualquer que for a decisão gerará mais polêmica…

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Acuado, Bolsonaro está a um passo do golpe no Brasil

Às vésperas do aniversário do golpe militar, acontecimentos contra e a favor nas últimas semanas – como a perda do apoio do setor econômico e a troca do comando das Forças Armadas – criaram o caldo cultural necessário para que o presidente, irresponsável como é, e com apoio da massa alienada evangélica, decida se perpetuar no poder sem as regras básicas da Constituição Brasileira

 

Em uma ruptura histórica com o núcleo militar do seu governo, Bolsonaro decidiu cercar-se de generais que o seguem, numa ameaça que só tem precedentes no próprio golpe militar

Editorial

No dia 23 de março, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “Perdido e incapaz de mudar, Bolsonaro vai ficando só….”.

O texto mostrava o rompimento dos barões da indústria e dos banqueiros com o presidente; e lembrava que Bolsonaro continuava no poder apenas com apoio dos militares e dos evangélicos, grupos dispostos a tudo para manter os benefícios garantidos pelo tresloucado chefe.

Nas semanas que seguiram, outros movimentos mostraram a Bolsonaro que ele estava cada vez menor como chefe maior do país – perdido na pandemia, pressionado pelo Senado e pela Câmara, ameaçado pela força popular do ex-presidente Lula e vigiado pelo Supremo Tribunal Federal.

Na segunda-feira, 29, a troca em massa de ministros – o que continuou ontem, com a troca do próprio comando militar do seu governo, às vésperas do aniversário do golpe militar de 1964, que acontece nesta quarta-feira, 31 – foi uma ameaça clara do presidente ao país.

Desde o início do seu governo – e bem antes dele – o blog Marco Aurélio D’Eça alerta o Maranhão e o país sobre a ameaça que Bolsonaro representa de um, novo golpe militar no país – com ele protagonista ou mesmo contra ele próprio. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Ontem, Bolsonaro trocou o comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por que seus comandantes não aceitavam ter as Forças Armadas usadas para capricho de um cidadão mergulhado no descrédito.

Já havia trocado também o ministro da Defesa por outro mais afinado ao seu projeto, o general Braga Netto.

E o recado de Braga Netto, na véspera do 31 de março – e fazendo alusão ao próprio golpe – foi bem claro, lembrando que “as igrejas, os empresários e segmentos sociais compreenderam o movimento e saíram em defesa do que chama de revolução, mergulhando o Brasil em 21 anos de escuridão e morte.

A parte mais alienadas dos evangélicos segue Bolsonaro de olhos fechados, até mesmo nos conceitos mais absurdos pregados pelo presidente

É a mesma “igreja” – ou sua massa alienada e manipulada por líderes tresloucados – que agora grita sozinha em defesa do governo

Acuado, portanto, Bolsonaro está a um passo do golpe.

E os que acreditam na democracia plena precisam estar alertas…

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Este Blog já havia alertado para simbologia cifrada de neonazistas

Em junho de 2020 post tratou exatamente de como supremacistas estavam usando linguagem cifrada para se comunicar com símbolos só compreendidos entre eles, como fez o assessor internacional da presidência da República, Filipe Martins, durante sessão do Senado

 

O gesto supremacista de Filipe Martins; para muitos, apenas uma provocação de cunho sexual, exatamente como querem fazer parecer os neonazistas

Em 1º de junho de 2020, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “Sinais de nazismo cada vez mais claros entre os Bolsomínions…”

O texto aproveitava a polêmica sobre o uso de um copo de leite pelo próprio Jair Bolsonaro –  durante uma de suas lives de quinta-feira – para alertar sobre as formas com que neonazistas e supremacistas brancos estavam se comunicando publicamente sem chamar a atenção das autoridades.

– Para fugir às punições legais, os neonazistas trataram de criar uma simbologia cifrada, perceptível apenas aos que seguem os postulados de Hitler – afirmou o post de junho passado. (Entenda mais aqui)

Foi exatamente o que fez , agora, o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, durante a sessão do Senado esta semana.

Ao formar com as mãos o símbolo PW (Power White, ou Supremacia Branca) durante pronunciamento do presidente da Casa, Martins se aproveitou da transmissão da sessão – e da repercussão que teria na mídia – para se comunicar com outros supremacistas

A técnica tem sido tão usada que passou a ser detectada por combatentes do racismo e do nazismo mundo a fora, o que acabou denunciando Martins.

De uma forma ou de outra, a polêmica envolvendo o assessor presidencial de Bolsonaro reforçou a ideologia neonazista deste governo.

E mostrou, mais uma vez, o quanto o blog Marco Aurélio D’Eça aponta questões que viram pautas aqui e alhures.

Mais cedo ou mais tarde…

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“Atitudes inconsequentes” de Bolsonaro

Artigo assinado pelo deputado federal maranhense Gastão Vieira – em parceria com outros 15 parlamentares – e publicado no jornal O Globo, diz wque o método de gestão do atual presidente é o do “quanto pior, melhor”

O bolsonarismo asfixia o Brasil. Tenta nos sufocar com sua agenda negacionista e atitudes inconsequentes. Tudo o que estamos vivendo hoje já era uma crônica de muitas mortes anunciadas. Se você ainda tem alguma dúvida, recomendo o documentário Timeline Covid-19 Brasil, disponível no YouTube, para lembrar o que vivemos no ano passado. Está lá, para todos verem.

Nós, autores deste artigo, fomos testemunhas do método bolsonarista de “gestão”, um “método” baseado no quanto pior, melhor. O resultado está estampado nos números da pandemia. Se alguém ainda quer bancar a Poliana e acreditar que o bolsonarismo vai se enquadrar na racionalidade, vai cair do cavalo de novo. A conversa não é mais sobre o futuro, é sobre a dor de agora. Aqueles que tapam o sol com a peneira e fingem não entender o que acontece ao nosso redor carregarão a culpa da tragédia que se instalou no país.

Se, por um lado, o bolsonarismo nos trouxe até aqui, ele também provocou a mexida de placas tectônicas da política que estavam adormecidas. Centro, direita ou esquerda já não fazem mais nenhum sentido quando temos 300 mil mortos, crise de desabastecimento, inflação, 14% de desempregados, milhões de alunos fora da escola, um plano de imunização fantasma, interferências nas estatais, ataques constantes à ciência, às instituições, aos direitos humanos, uma polícia política dentro do governo perseguindo adversários e tantas outras aberrações.

O bolsonarismo não entende a política como meio de resolução de conflitos. As palavras consenso e adversário não existem no dicionário da seita. A política é só um meio de aniquilar seus inimigos. Eles inauguraram uma outra corrente de “pensamento” que está fora de qualquer eixo ideológico e que não cabe dentro de um estado democrático. E é por essa razão que esquerda, centro e a direita têm agora uma oportunidade única de se sentar à mesa e pensar o país, construir um projeto de Brasil e uma oposição unida contra este método perverso de se fazer política.

Dentro deste contexto de desilusão e falta de perspectiva nasce um grupo de parlamentares independentes, de diferentes partidos, ideologias e pensamentos para somar forças contra a tragédia que estamos vivendo. Não é sobre o que virá, é sobre o que está ocorrendo agora. Nós, que assinamos esta carta, e vários deputados e deputadas que representamos, temos enormes diferenças sobre gestão pública, mas para se falar de gestão pública é preciso garantir que a democracia esteja viva e que as instituições funcionem livremente.

Nosso objetivo é fortalecer essa corrente onde todos os parlamentares que desejam discutir o Brasil a fundo, sem distinção de credo, religião ou ideologia, possam se sentar à mesma mesa. O brasileiro que depende do auxílio emergencial, e que está sem capacidade de planejar seu futuro, não está nem aí se o auxílio é de direita ou de esquerda. O brasileiro que perdeu um familiar para a Covid não tem tempo pra teorias da conspiração. Quando a miséria e a falta de perspectiva dominam, esqueçam o debate ideológico do Twitter.

A seita que nos governa adotou a lógica de casta para exercer o poder. Só serão servidos aqueles que compartilharem da sua visão de mundo. O restante, ou se converte ou ‘que se dane’, como diria o presidente. Por mais que muitos achem que Bolsonaro é um bufão e que suas ameaças são apenas palavras ao vento, seu péssimo exemplo influencia muita gente. Conter esse desastre é nossa missão dentro do Parlamento.

Este grupo nasce para combater a política de castas e restabelecer a ordem legal e democrática no país, começando por: 1) exigir que o governo garanta os insumos básicos para o funcionamento dos hospitais, como respiradores e anestésicos e 2) e apresente um cronograma real de vacinação do país.

Hoje, quando publicamos esta carta, mais de 300 mil brasileiros perderam a vida e milhares estão intubados tentando respirar. Bolsonaro e seu séquito vão seguir asfixiando o país com o método que lhes é peculiar. Cabe a nós, do centro, da esquerda e da direita civilizada, agir para evitar que o país perca o ar por completo.

Tabata Amaral (PDT)

Orlando Silva (PCdoB)

Fabio Trad (PSD)

Prof. Israel Batista (PV)

Mario Heringer (PDT)

Paulinho da Força (Solidariedade)

Raul Henry (MDB)

Kim Kataguiri (DEM)

Rodrigo Maia (DEM)

Júnior Bozzella (PSL)

Tadeu Alencar (PSB)

José Guimarães (PT)

Joenia Wapichana (Rede)

Marcelo Freixo (PSOL)

Wolney Queiroz (PDT)

Gastão Vieira (PROS)

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Brasil chegou a 200 mil mortes por CoVID-19 em 9 meses; e a 300 mil em dois

Vítimas fatais da pandemia de coronavírus aumentaram em mais de 100 mil em apenas 70 dias, fruto da falta de coordenação nacional, que resulta em falta de vacina, poucos leitos e e insumos para tratamento dos doentes

 

As 300 mil mortes no Brasil representam quasse um milhão de pessoas, entre familiares que perderam seus entes e parentes enlutados

A primeira vítima fatal da CoVID-19 no Brasil foi revelada oficialmente em 16 de março de 2020, em São Paulo.

A partir de então, passou-se quase cinco meses para registrar, no dia 8 de agosto, as primeiras 100 mil mortes por causa da pandemia.

Outros quatro meses e 23 dias se passaram até que o país registrasse, em 7 de janeiro de 2021, o recorde de 200 mil vítimas fatais da CoVID.

Nesse período de nove meses entre a vítima número 1 e a de número 200 mil o país se ressentiu da falta de uma coordenação nacional para o enfrentamento à pandemia; e do desdém do presidente Jair Bolsonaro em relação às mortes.

O Brasil atingiu nesta quarta-feira, 24, nada menos que 300 mil,mortes por CoVID-19.

Foram 100 mil mortes em pouco mais de dois meses.

E o presidente continua o mesmo…

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Brasil aumenta 100 mil mortes por CoVID-19 em pouco mais de dois meses

País atingiu nesta quarta-feira, 24, a triste marca das 300 mil vítimas fatais da doença, apenas um dia depois de bater o recorde de 3 mil mortes por dia

 

As covas são cada vez mais abertas no Brasil para enterrar vítimas de CoVID-19, tragédia que poderia ser evitada com ação coordenada pelo Governo Federal

O Brasil bateu um triste recorde nesta quarta-feira, 24: 330 mil mortos por CoVId-19.

A conta foi atingida só hoje por que o governo  Bolsonaro mudou a conferência nos dias anteriores, o que reduziu o número de mortos ao longo da semana; depois de protestos de entidades, o Ministério da Saúde retomou a contagem original, o que resultou no lamentável recorde.

O aumento de 100 mil mortos foi alcançado dois meses e 12 dias depois de se chegar a 200 mil mortos.

O Brasil já tinha alcançado outro recorde no dia anterior, quando atingiu a casa das 3 mil mortes diárias por CoVID-19.

pressionado por todos os lados, o presidente Jair Bolsonaro agora tenta criar uma coordenação nacional para o enfrentamento da pandemia.

O que só reforça a ideia de que todas essas mortes poderiam ter sido evitadas…

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Perdido e incapaz de mudar, Bolsonaro vai ficando só…

Eleito basicamente por um tripé que cresceu na esteira do golpe de 2016 – formado por banqueiros, por militares e por evangélicos – presidente tem agora ao lado apenas a ineficiência já comprovada dos quartéis e o radicalismo tosco dos líderes religiosos, o que demonstra o início do fim de sua era governamental

 

Sem o apoio do chamado mercado, Bolsonaro se cerca agora apenas de evangélicos alienados e de milicos inaptos para o exercício do poder

Editorial

A carta dos “banqueiros e economistas” divulgada neste fim de semana – com ampla repercussão na mídia – é uma espécie de libelo pelo fim do governo Jair Bolsonaro.

Os homens do chamado mercado entendem que Bolsonaro é incorrigível; e representa um risco para a saúde e para a economia brasileiras em plena pandemia de coronavírus.

Sem o apoio deste segmento, a tendência é que ele definhe ao longo de 2021.

Bolsonaro se elegeu fortalecido por um tripé que ganhou corpo a partir do golpe de 2016, que tirou a presidente Dilma Rousseff (PT) do poder.

Formado por esse chamado mercado, por militares e por evangélicos, este tripé deu a ele o caldo necessário para agir, tresloucadamente, no comando do país.

Mas veio a pandemia, que expôs a incapacidade do “mito”.

Sem o “mercado”, Bolsonaro tende a se apoiar apenas nos colegas de quartel – que já demonstraram incompetência total para o exercício do poder, basta ver o que fazem no Ministério da Saúde – e na sandice alienada de líderes religiosos, muito mais preocupados com a reservas de mercado que o governo garante às suas igrejas do que propriamente com o futuro do país.

Mas nem os evangélicos, muito menos os militares – por absoluta incapacidade de raciocínio político – são capazes de garantir a base necessária para Bolsonaro seguir em frente.

E como o próprio Bolsonaro se monstra incapaz de mudar, sua gestão tresloucada – calçada no negacionismo, na falta de cultura e na incapacidade de raciocínio lógico –  tende a diminuí-lo cada vez mais.

Assim, o presidente chegará menor às eleições de 2022.

E o termo menor, para alguém tão diminuto, representa exatamente a insignificância.

De onde ele jamais deveria ter saído…

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Brasil pode superar patamar de 3 mil mortes/dia por CoVID-19 nesta quarta

Ainda no início de março, entorno do ex-ministro Eduardo Pazuello já esperava que a combinação de aglomerações sistemáticas, novas variantes do coronavírus, dificuldade de isolamento social da população e falta de vacina levaria o Brasil a este triste recorde; último balanço aponta para 2.842 mortes em 24 horas

 

O patamar de 3 mil mortes foi avisado ao ex-ministro da Saúde ainda no início de março; e nada foi feito para evitar este triste recorde

Demitido do Ministério da Saúde na última segunda-feria, 15, o general Eduardo Pazuello tinha informações, desde o início de março, de que o Brasil alcançaria o total de 3 mil mortes/dia por coVId-19 ainda no mês de março.

No dia 5 de março, de acordo com o jornal Valor Econômico, Pazuello foi informado de uma triste combinação que levaria o país a bater este triste recorde: falta de vacinas, novas variantes do coronavírus, dificuldade de isolamento social da população e as aglomerações que ocorrem desde o fim do ano. (Saiba mais aqui)

Naquela época, os técnicos do MS apontavam que a linha das 3 mil mortes seria alcançada em duas semanas; mesmo assim, o então ministro não tomou qualquer atitude para barrar a proliferação do vírus.

Nesta terça-feira, 16, o Brasil alcançou nada menos que 2.842 mortes por CoVID-19 em apenas 24 horas. A diferença é de apenas 128 mortes para o patamar de 3 mil, o que pode ser alcançado nesta quarta-feira, 17.

Um triste recorde que foi anunciado e poderia ser evitado.

Mas pelo andar da carruagem, a política do ministério continuará a mesma de Pazuello…

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De como este blog anteviu a anulação dos processos de Lula…

Desde o início das investigações contra o ex-presidente, os posts publicados nesta página mostravam o golpe perpetrado para impedir a participação do PT e criminalizar as esquerdas nas eleições de 2018, o que agora foi confirmado no Supremo Tribunal Federal

 

De máscara, que só retirou no momento da coletiva, ontem, Lula retomou seu protagonismo na história; e influenciou diretamente a Bolsonaro

Editorial

12 de julho de 2017. O blog Marco Aurélio D’Eça publica o post “Condenado por Moro, Lula agora corre contra o tempo para disputar 2018…”.

Tratava-se de uma análise da decisão do juiz da Lava Jato, cuja postura já vinha sendo contestada neste blog desde 2014, quando iniciou-se a fase judicial do golpe que começou a ser montado ainda em 2013, no governo Dilma.

Esta contestação foi resumida em 10 de abril de 2018, no post “As três fases do golpe no Brasil…”, que mostrou a orquestração dos barões de São Paulo com a mídia quatrocentona e parte do Judiciário para impedir Lula de ser candidato presidencial.

Um pouco antes disso tudo, mais precisamente em 18 de março de 2016 – pouco mais de um ano antes da condenação de Lula – o blog Marco Aurélio D’Eça aponta para “O risco iminente de um golpe do Judiciário” , análise da usurpação de poder por Sérgio Moro.

A partir da condenação do ex-presidente petista, este blog passou a cobrar pela anulação do processo em sucessivos posts; chegou a frustrar-se algumas vezes, achando que isso seria possível já na segunda e terceira instâncias da Justiça, o que não ocorreu.

Em 16 de junho de 2019 – quando estourou as revelações do site The Intercept, que revelaram as armações políticas de Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol – o blog Marco Aurélio D’Eça apontou, sem pestanejar: “Julgamento de Lula precisa ser anulado…”

– Independentemente de o ex-presidente ser ou não culpado, a decisão do juiz Sérgio Moro, em conluio com o procurador Deltan Dallagnol, está marcada por posicionamento político e esquemas de forja de provas; e tinha um objetivo: tirar o PT das eleições de 2018 – já afirmava o blog, naquela época.

O blog Marco Aurélio D’Eça sempre registrou a postura política de Dallagnol e de Moro no caso Lula, agora confirmada pelo STF

Nesta época, Moro já era ex-juiz e ocupava cargo de ministro do governo Jair Bolsonaro, eleito graças também às suas manipulações judiciais.

17 de setembro de 2019. O blog Marco Aurélio D’Eça faz auto-referenciação ao lembrar os passos do golpe contra Lula, no post “História vai confirmando o golpe no Brasil…”.

Fritado por Jair Bolsonaro desde agosto de 2019, Sérgio Moro deixou o governo em 24 de abril de 2020, em meio a uma troca de acusações com o próprio Bolsonaro por causa de interferências na Polícia Federal. (Relembre aqui e aqui)

Nesta época, várias ações já questionavam a imparcialidade do ex-juiz e pediam a anulação das condenações de Lula, processos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal.

Até culminar na decisão do ministro Edson Fachin, em 8 de março de 2021 – também conhecida como última segunda-feira – anulando todas as condenações impostas a Lula por Sérgio Moro.

O impacto da presença política de Lula fez Bolsonaro mudar sua postura como presidente e deixou Moro em silêncio

O impacto disto já foi medido pelo blog Marco Aurélio D’Eça, nos posts “O Impacto de Lula em 2022”, publicado no dia seguinte; e no post de ontem: “Lula faz o contraponto perfeito a Bolsonaro…”

E esta foi a linha do tempo do blog Marco Aurélio D’Eça para o caso envolvendo o ex-presidente petista, o PT, os barões brasileiros, o ex-juiz Sérgio Moro e o arroto da história chamado Jair Bolsonaro.

História que ainda registrará muitos capítulos até 2022.

Com o blog sempre presente para fazer o leitor entendê-la…