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Saiba quais vereadores devem trocar de partido em São Luís…

Janela partidária abriu-se nesta quinta-feira, 7, e vai até 5 de abril, provocando uma corrida frenética de parlamentares em busca de legendas que melhor viabilizem suas candidaturas em outubro; PSB, do governador Carlos Brandão, deve receber maior número de candidatos

 

O plenário da Câmara deve sofrer mudanças em sua composição partidária até o dia 5 de abril, quando se fecha o prazo para troca de partidos

Uma corrida frenética de vereadores, líderes partidários e pré-candidatos a prefeito foi iniciada esta semana em São Luís com a abertura da janela de filiações partidárias, que se fecha em 5 de abril; o PDT, que tem como candidato a prefeito o ex-vereador Fábio Câmara, é o único com chapa já montada, tendo o vereador Raimundo Penha como principal nome.

Numa articulação do governador Carlos Brandão e do presidente da Câmara, vereador Paulo Victor, pelo menos dez vereadores devem se filiar ao PSB; são eles o próprio Victor, que comandará  a executiva municipal, e mais Álvaro Pires, Otávio Soeiro, Umbelino Júnior, Marcial Lima, Silvana Noely, Pavão Filho, Sá Marques e Nato Jr.

Paulo Victor ainda articula a filiação também de Ribeiro Neto – que ainda sonha estar com o prefeito Eduardo Braide (PSD); Marlon Botão também preferia estar com Braide, mas deve ficar no PSB.

O prefeito Eduardo Braide também intensificou suas articulações para levar o maior número de vereadores para os partidos de sua base, notadamente o PSD e o PRB; no PSD já estão certos:

  • Francisco Chaguinhas
  • Daniel Oliveira
  • Marcos Castro
  • Zeca Medeiros

Karla Sarney também está no PSD, mas pensa em trocar a legenda pelo PRB, também na base de Braide; neste partido já estão:

  • Rosana da Saúde
  • Andrey Monteiro
  • Dr. Gutemberg

O PSDB, que chegou a ver perspectiva de forte crescimento na Câmara, com a entrada de Paulo Victor, vai ficar apenas com Chico Carvalho, que montará a nominata para garantir a própria reeleição; o MDB também deve perder os recém-filiados Edson Gaguinho e Antonio Garcez. Ambos também devem ir par ao PSB.

O PL, que chegou forte nas eleições de 2020, acabou esvaziado e hoje tem apenas o vereador Aldir Júnior; outro isolado é Domingos Paz, que está sozinho do DC e ainda enfrenta dificuldades para montar nominata.

Entre os que se movimentam está ainda Fátima Araújo, que quer deixar o PCdoB, mas pretende permanecer na federação, que tem ainda o PT e o PV.

Essa é a movimentação de momento na Câmara Municipal.

Com reportagem de Carla Lima (Grupo Mirante)

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Iracema deve mesmo ir para o MDB, mas aguarda janela partidária…

Presidente da Assembleia Legislativa – assim como diversos outros parlamentares – devem aguardar as janelas partidárias de 2024 e 206 para consolidar a transferência par ao partido sarneysista que passa a estar no controle do governador Carlos Brandão

 

Iracema prestigiou a convenção do MDB, que será comandada pelos eu auxiliar Marcus Brandão, da Assembeia Legislativa

A presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Iracema Vale (PSB), praticamente confirmou que vai mesmo transferir-se para o MDB assim que a janela partidária permitir.

A Lei Eleitoral estabelece que deputados e vereadores só podem trocar de partido em datas específicas; em abril de 2024 abre-se uma janela municipal para os que pretendem concorrer às prefeituras e câmaras municipais; em 2026, haverá outra janela, para as eleições gerais.

– Deixa a janela abrir – respondeu Iracema, diante da pergunta sobre filiação já durante a posse de Marcus Brandão no comando emedebista.

Ainda na quinta-feira, 30, este blog Marco Aurélio d’Eça conversou sobre o vice-presidente estadual do MDB Roberto Costa sobre filiações de deputados; ele mesmo explicou que a janela impediria transferências agora.

– Mas o partido terá chapa forte em 2026, com diversos deputados e candidatos a deputado – garantiu Costa.

O mais provável é que no MDB se torne ao longo dos próximos três anos a maior bancada na Assembleia Legislativa.

Com perspectiva de aumentar a performance na próxima sucessão estadual…

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Leandro Bello vai reforçar bancada do PT na Assembleia…

Ligado ao vice-governador Felipe Camarão, deputado estadual aguarda apenas definição da incorporação do PSC, que o seu atual partido – o Podemos – está articulando em Brasília, o que abriria para ele uma janela de saída sem riscos de perder o mandato, somando à bancada petista, que já tem Zé Inácio

 

Eleito pelo Podemos, Leandro Bello chegará a 2024 fortalecendo a bancada do PT na Assembleia

O deputado estadual Leandro Bello deve trocar o Podemos pelo PT até o final de 2023.

O parlamentar, que é ligado ao vice-governador Felipe Camarão, atual secretário de Educação, vai esperar abrir janela partidária para fazer a troca de partido sem correr o risco de perder o mandato.

Para isso, basta apenas que o Podemos oficialize a incorporação do PSC, aprovada semana passada pelo Tribunal Superior Eleitoral. (Saiba mais aqui)

O blog Marco Aurélio d’Eça tratou superficialmente deste assunto, semana passada, no post “Líder no PT, Felipe Camarão vai fortalecer o partido na Assembleia e nas eleições de 2024…”.

No mesmo dia, em conversa com o próprio parlamentar, ele confirmou ao blog sua intenção de troca de partido.

– Em breve iremos para o PT – disse Bello. 

O PT tem apenas o deputado estadual Zé Inácio na Assembleia, que ocupa a vaga de Othelino Neto (PCdoB), licenciado para assumir cargo em Brasília.

Além de reforçar o partido na Assembleia, Leandro Bello atuará ao lado de Camarão no debate sobe a formação de candidaturas e de chapas do PT nas eleições de 2024, nos principais municípios maranhenses.

Mas esta é uma outra história…

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Brandão pode tornar candidatos inelegíveis na tentativa de tomar o União Brasil

Membro da Executiva Nacional da legenda, o deputado federal Juscelino Filho começou a impugnar a filiação de quem não tem identidade com o partido e nem pretende seguir as diretrizes eleitorais definidas no estado

 

Juscelino Filho com os líderes nacionais do União Brasil; partido pode expulsar pré-candidatos no Maranhão

Um grupo de pré-candidatos a deputado federal e estadual – incluindo o próprio deputado Pedro Lucas Fernandes – pode ficar sem poder disputar as eleições de outubro.

Esse pessoal filiou-se ao partido União Brasil a mando do governador Carlos Brandão, em mais uma tentativa de tomar a legenda do senador Weverton Rocha (PDT).

Ocorre que também deputado federal Juscelino Filho, que é membro da Executiva Nacional, decidiu impugnar essas candidaturas por falta de identidade com os ideias do União Brasil; se a executiva confirmar a impugnação, esses pré-candidatos serão expulsos e não terão mais tempo para buscar novo partido.

É mais uma dor de cabeça para Brandão resolver…

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Anuência do PEN garante transferência partidária de Marcial Lima…

Vereador deixou o partido em consenso com a sua direção, o que o livra de qualquer ação por infidelidade por parte da legenda

 

O vereador Marcial Lima (PRTB) encaminhou ao blog, na tarde desta sexta-feira, 18, uma Carta de Anuência do PEN para sua saída da legenda.

Segundo o vereador, com esta carta, ele fica livre de qualquer ação do partido contestando sua fidelidade partidária.

Na manhã de hoje, este blog publicou decisão do TSE segundo a qual a janela partidária deste ano não se aplica a vereadores, mas apenas a deputados estaduais e federais.

Com base nesta decisão, o blog citou o nome dos quatro vereadores que trocaram de legenda – e que, portanto, poderiam ser acionados judicialmente por infidelidade partidária.

A carta de anuência do PEN, no entanto, livra Marcial Lima de qualquer contestação por parte do seu ex-partido.

Veja abaixo a carta do PEN…

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Os caminhos de Eduardo Braide…

Deputado precisa de um partido com tempo de TV e que esteja apto à participação nos debates, mas, ao contrário do que se especula, pode esperar até as convenções de agosto para isso

 

A pressão é grande sobre Eduardo Braide, mas ele tem tempo para definir-se

O fim da janela partidária – e a declaração do ex-governador José Reinaldo (PSDB) de que terá dois palanques de governador no Maranhão – geraram uma série de fatos e factóides em torno do deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

Alçado à condição de pré-candidato a governador por conta do recall das eleições de 2016, Braide tem a situação considerada difícil por que não tem partido com tempo na propaganda e com bancada para assegurar sua participação em eventuais debates.

Mas as coisas não são assim como parecem aos profetas do caos e aos ansiosos de plantão.

Com relação ao partido, ideal é que o deputado consiga, até o próximo sábado, 7, o controle de uma legenda com tempo suficiente na propaganda.

Mas isso não é sangria desatada.

Se conseguir apenas a garantia de aliança com um partido de peso – e na política as coisas têm que ser feitas na confiança mútua – o parlamentar já poderá respirar até as convenções de agosto, mantendo seu nome em evidência.

Com relação à participação em debates, a garantia a Braide – mas do que seu partido ter bancada – é sua performance nas pesquisas.

E, por enquanto, essa participação está garantida com o terceiro lugar que ele tem em todos o levantamentos.

Como se vê, apesar da ansiedade de aliados e adversários, Eduardo Braide tem todo um terreno para caminhar até agosto, quando, finalmente, se definirão os candidatos e as alianças partidárias para o pleito.

Talvez até por isso ele se mantenha naturalmente equidistante do debate.

Isso também faz parte das estratégias…

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Janela partidária se fechando…

Candidatos do peso de José Reinaldo Tavares, Eduardo Braide e Waldir Maranhão entram na reta final do prazo de filiação ainda em busca de um partido com importância política no processo eleitoral

 

Eduardo Braide e José Reinaldo ainda precisam viabilizar partido para seguir na campanha

Faltam exatos 15 dias para o fechamento da janela partidária que permite aos candidatos nas eleições de outubro a troca de partidos sem infringir leis eleitorais.

Até o dia 7 de abril, candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e estadual terão que buscar um abrigo partidário que  lhes garanta condições de se eleger em outubro.

E é exatamente este o problema.

É cada vez mais restrito o espaço em legendas que ofereçam o mínimo de condições estruturais para seus filiados – militância, tempo de propaganda, consolidação programática… – sem que oprimam seus valores.

E há uma profusão de candidatos ainda em busca deste espaço.

Na lista dos “sem-partidos” está desde o candidato a governador Eduardo Braide (ainda no minúsculo PMN) até centenas de candidatos a deputado federal e estadual, passando pelos candidatos a senador José Reinaldo Tavares (sem partido) e Waldir Maranhão (Avante).

Além de encontrar uma legenda que dê abrigo, esses candidatos precisam ter tempo na propaganda eleitoral, uma chapa de qualidade para a disputa e, sobretudo, um palanque de peso, que abrigue um candidato a presidente e um candidato a governador com o mínimo de competitividade.

E são esses pré-requisitos que tornam ainda mais tensa os últimos dias de janela aberta para filiações.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Wellington deixa o PPS, que deve ser o caminho de Eliziane…

Deputado estadual anunciou sua desfiliação nesta sexta-feira, 18, mas não disse para onde vai. “Só sei que manterei minha independência”, frisou; Eliziane Gama estuda retorno à legenda

 

Eliziane Gama e Wellington: ela entra e ele sai do PPS...

Eliziane Gama e Wellington: ela entra e ele sai do PPS…

O deputado estadual Wellington do Curso anunciou no final da tarde desta sexta-feira, 18, a sua desfiliação do PPS, partido pelo qual foi eleito em 2014.

O parlamentar, no entanto, não revelou qual o seu novo destino partidário.

– Ainda não sei. Só sei que manterei minha independência – ressaltou.

A decisão de Wellington reflete que ele ainda sonha ser candidato a prefeito de São Luís, embora não saiba ainda por qual legenda.

E aponta também para um provável retorno da deputada Eliziane Gama ao PPS.

A deputada federal decidiu deixar a Rede Sustentabilidade, embora não tenha feito anúncio oficial, mas recuou na indicação de ir para o PSB.

O caminho de Eliziane Gama deve ser mesmo o próprio PPS, legenda que ela dirigiu até 2015.

Mas esta é uma outra história…

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Juscelino explica crise com deputados do DEM na Assembleia Legislativa…

Deputado federal que controla o partido no Maranhão diz que indicou a composição dos blocos porque os dois parlamentares da legenda não se entenderam; polêmica levou César Pires a anunciar saída

 

Juscelino; "DEM não tem diálogo com governo"

Juscelino; “DEM não tem diálogo com governo”

O deputado federal Juscelino Filho (PRP), que controla o DEM no Maranhão, explicou ontem que a legenda só decidiu interferir na questão da formação dos blocos na Assembleia Legislativa por que os dois deputados – César Pires e Antonio Pereira – não se entenderam.

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Pires: em busca de um novo caminho

– O problema é que Antonio Pereira queria formar com o bloco União Parlamentar, mas César Pires queria entrar no bloco do governo. Como o DEM não tem qualquer diálogo com o governo, decidiu encaminhar documento pela formação no União Parlamentar – explicou Juscelino.

A crise no DEM levou ontem o deputado César Pires a anunciar sua saída do partido.

Ele deve aproveitar a janela partidária para decidir novo futuro partidário.

Mas esta é uma outra história…

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Janela partidária pode alterar correlação de forças em São Luís…

Pelo menos cinco lideranças diretamente ligadas às eleições na capital maranhense podem trocar de partido até abril

 

candidatosOs deputados Eliziane Gama (Rede), Andrea Murad (PMDB), Bira do Pindaré (PSB) e Wellington do Curso, além do senador Roberto Rocha (PSB), têm o futuro eleitoral em São Luís atrelado ao futuro partidário.

Todos eles estão na disputa pela Prefeitura de São Luís – ou pelo menos pretendem entrar – mas ainda precisam consolidar um projeto de partido.

Favorita na capital, Eliziane trocou o PPS pela Rede Sustentabilidade  em setembro do ano passado. Mas pode buscar novo rumo – PSB ou PSDB – ou até mesmo retornar ao PPS.

Aliado de Eliziane no PPS, Wellington pode fazer o caminho inverso. Ainda com projeto de entrar na disputa, ele pode deixar o partido para viabilizar seu nome.

O PSDB pode ser também o destino de Roberto Rocha, que nunca foi, de fato, um socialista. Ele tem convites nacionais para retornar ao ninho tucano e conduzir o processo eleitoral à frente da legenda.

Mas pode permanecer no PSB se Bira do Pindaré sair.

O deputado que ora ocupa a Secretaria de Ciência e Tecnologia reconhece as dificuldades de viabilização no PSB. E pode até retornar ao PT, projeto que tentou ainda no ano passado.

Por fim, a deputada Andrea Murad admitiu, ela própria, que pode até deixar o PMDB se não conseguir viabilizar o seu projeto de ser candidata a prefeita.

E qualquer uma dessas mudanças que se efetivar altera, fortemente, a correlação de forças na disputa em São Luís.

É aguardar e conferir…