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Lília Cabral estrela filme totalmente rodado em São Luís…

Com estreia marcada para 7 de setembro, “Tire Cinco Cartas” é coproduzido pelo cineasta maranhense Joaquim Haickel – com diretores e produtores de renome nacional – conta a história de uma falsa cartomante que desembarca na capital maranhense para viver uma comédia engraçada e emocionante

 

Tem data de estreia marcada para o dia 7 de setembro, em circuito nacional, o filme maranhense “Tire Cinco Cartas”, estrelado por Lília Cabral e Stepan Nercessian; produzido e roteirizado pelo premiado cineasta maranhense Joaquim Haickel, o filme é uma comédia de costumes, totalmente rodado em São Luís.

Fátima (Lília Cabral) é uma taróloga que enrola seus clientes com a ajuda de seu marido, Lindoval (Stepan Nercessian). Sua sorte muda quando um valioso anel roubado cruza o seu caminho. Decidida a ficar com o anel, Fátima foge dos bandidos e volta para sua terra natal, São Luís do Maranhão, embarcando numa aventura para lá de engraçada e emocionante.

Além de Lilia Cabral e Stepan Nercessian, o filme tem no elenco os atores Cláudia Di Moura, Guilherme Piva, Gabriel Godoy, Sérgio Malheiros, Giulia Bertolli e os maranhenses César Boaes, Claudiana Cotrim e Thaynara OG, com participação especial de Alcione e Sidney Magal.

Produtor e roteirista do filme, o maranhense Joaquim Haickel dirige a Guarnicê Produções, responsável por “Pelo Ouvido”, premiado em 28 festivais, inclusive como melhor filme em Cartagena-2009. A Guarnicê divide a produção com a Eh! Filmes, de Elisa Tolomelli, que produziu grandes sucessos do cinema, como “Central do Brasil”, “Lavoura Arcaica” e “Cidade de Deus”.

A direção de “Tire Cinco Cartas” é assinada por Diego Freitas, que dirigiu o premiado “Sal”, selecionado para Gramado e CinePE, além do suspense “O Segredo de Davi” e o curta “A Volta para Casa”, protagonizado por Lima Duarte.

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Sobre a liberdade de expressão…

Tentar restringir o direito de se dizer o que quiser é atentar contra a Constituição Federal, que estabelece este direito como cláusula pétrea, da mesma forma como a mesma Constituição estabelece que a extrapolação deste direito implica em responsabilização na forma da Lei; tudo já regulado, portanto

 

Amordaçar qualquer sistema ou canal de expressão do cidadão é atentar contra a própria liberdade

Por Joaquim Haickel

Dizer que a liberdade de expressão não é um direito pleno e absoluto, que ela tem limites, é desrespeitar o nosso ordenamento jurídico, que estabelece esse direito como uma das cláusulas pétreas da Constituição de nossa República, fato que faz dela uma regra imutável por emenda constitucional, só podendo ser revista por uma outra Assembleia Nacional Constituinte.

Uma cláusula pétrea não aceita interpretação judicial. Ela é aquilo que os constituintes estabeleceram que fosse, e ponto final. Uma cláusula pétrea não aceita dosimetria nem qualquer forma de relativismo. Agir de outra forma, é subverter a ordem constitucional.

Querer limitar o direito de livre expressão é querer impedir que o cidadão brasileiro exerça um direito anterior ao nosso próprio ordenamento jurídico, um direito natural, inerente não apenas ao cidadão, mas à pessoa humana, um direito divino, antes de ser um direito meramente jurídico.

O pleno direito de expressão, no entanto, impõe ao cidadão que o exerce, as responsabilidades decorrentes dele, portanto qualquer pessoa pode dizer o que quiser e desejar, mas deverá se responsabilizar legal e criminalmente por tudo o que disser, na forma da mesma lei que estabelece que ele é livre para expressar seu pensamento e sua opinião.

Cometerá grave erro e até mesmo um crime, quem desejar ou tentar diminuir, reduzir ou restringir o direito de livre expressão e opinião de outrem, da mesma forma que alguém que no pleno uso de seu direito de livre expressão cometer algum crime, deverá ser responsabilizado por ele. Continue lendo aqui…

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Hegemonia de Brandão pode ser péssima para o estado, analisa Joaquim Haickel…

Em artigo divulgado neste fim de semana, ex-deputado analisa que a força política do atual governador – construída “em cima de escombros de grupos políticos outrora poderosos” – traz sérios e graves problemas de manutenção, inclusive a curto e médio prazos; no texto, o escritor reserva farpas também para o grupo Sarney, Flávio Dino e até para o prefeito Eduardo Braide

 

Joaquim Haickel analisou a política atual de cima abaixo, apontando situações e construindo cenários

O ex-deputado federal, estadual e ex-secretário de Cultura, Esporte e Comunicação Joaquim Haickel analisou neste sábado, 3, o poderio político adquirido pelo governador Carlos Brandão (PSB) em apenas cinco meses de mandato.

E acha que esta hegemonia pode ser péssimo para a política maranhense.

Para Haickel, a construção da hegemonia de Brandão – em cima de escombros do que outrora foram grupos poderosos – terá problemas de manutenção, normalmente ligados ao aspecto financeiro de um grupo gigantesco, onde cada uma de suas partes reivindica um cadinho.

– No caso desse tipo de hegemonia, o que ocorre é que quem perdeu o protagonismo só aguarda a dissolução dela, só espera que o tempo passe para voltar ao centro das atenções como salvador da pátria – diz ele, numa clara referência ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), embora não cite o seu nome em nenhum trecho do artigo.

Em seu artigo, que analisa também a política nacional, vê o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um arremedo senil do que fora em seus dois primeiros mandatos, e ministros desequilibrados  e destemperados, mesmo querendo vender-se como líderes, “faróis na noite escura da política brasileira”.

Haickel reserva um capítulo dos eu artigo para o prefeito Eduardo Braide (PSD), a quem vê como político relevante, mas sem grupo.

– Ele [Braide] sozinho configura-se como uma equação politicamente inexequível, mesmo que tenha boa perspectiva eleitoral a curto prazo – analisa Joaquim Haickel.

O ex-parlamentar louva a articulação do deputado federal Cleber Verde, que deseja candidatar Braide pelo MDB, mas ressalta que, hoje pertencente à base do governo Brandão, o partido ainda tem na deputada federal Roseana Sarney a sua principal força.

– Apesar de ter perdido o poder, por vários e vários motivos, juntamente com seu agora reduzido grupo, [Roseana] ainda é uma força que não pode ser descartada – frisou.

Consciente da força de suas palavras, Haickel faz, ele próprio, uma ressalva às suas reminiscências, mostrando-se atento ao que pode ser interpretado a partir delas.

– Como disse antes, pessoas como eu normalmente desagradam a todos, não por simplesmente estarem erradas, pois quem está errado nem é levado em consideração, mas por dizerem verdades, coisas que normalmente incomodam – concluiu o membro da Academia Maranhense de Letras.

Abaixo, a íntegra do artigo:

Sobre verdade e política, a pedidos

Alguns amigos meus, frequentemente, têm me pedido que volte a escrever sobre política, assunto que tenho evitado pelo imenso grau de radicalização que esse setor sofreu nos últimos tempos e pelo fato de eu dizer coisas que acabam desagradando a todos, característica peculiar das pessoas que falam verdades, e verdades geralmente não são coisas agradáveis de serem ouvidas, e que transformam quem as dizem em personas non gratas, coisa que eu não desejo ser.

Nos últimos tempos tenho me dedicado exclusivamente aos meus projetos cinematográficos que estão em andamento, uma vez que os negócios de minha família estão sendo tocados, e muito bem, diga-se de passagem, por meu irmão e minha esposa. Mas como meus filmes me deram uma folguinha nos últimos dias, até porque essa atividade, de tempos em tempos, exige certo distanciamento, para que se possa ver as coisas em perspectiva, resolvi parar para analisar alguns poucos aspectos da política, assunto que como todos sabem, muito me agrada, principalmente em seu aspecto estratégico e filosófico, uma vez que, já faz algum tempo, sou completamente refratário à prática diária da política, o tal corpo a corpo.

A política nacional está uma verdadeira loucura. Lula que era um craque da política, no bom e no mau sentido, dá claros sinais de senilidade, falando e fazendo coisas que nem ele mesmo aceitaria, mesmo em seu piores momentos.

Alguns de seus ministros, ouviram o sino tocar, mas não conseguem encontrar a igreja, enquanto outros, estes competentes e bem-preparados, tropeçam em suas idiossincrasias mais atávicas e acabam por demonstrar desequilíbrio e destempero, características que não podem estar presentes no perfil daqueles que desejam ser verdadeiros líderes, faróis na noite escura da política brasileira.

O poder legislativo no âmbito federal, mais do que nunca é um balcão de negócios. Seus comandantes ou são covardes oportunistas ou são ávidos negocistas. É triste esse panorama.

No âmbito estadual, nunca se viu uma situação de tamanha hegemonia. Não que eu me lembre. Mas isso que pode ser muito bom por um lado, pode ser péssimo por outro. Eu explico, ou pelo menos vou tentar.

Quando se atinge a hegemonia através de uma luta renhida, uma disputa “sangrenta”, quando ela é resultado de uma conquista monumental, ela normalmente é boa e as partes, as facções, as pessoas que compõem esse grupo, sabem o que as levaram até ali e têm um compromisso maior.

Quando a hegemonia é decorrente da dissolução dos grupos políticos anteriormente constituídos, quando ela é construída nos escombros do que havia antes, mesmo que ela tenha a frente um líder experiente, cauteloso e bem-intencionado, como é o caso de Carlos Brandão, ela é na verdade uma hegemonia frágil, que até aparenta ser forte, mas que traz sérios e graves problemas de manutenção, normalmente ligados ao aspecto financeiro de um grupo gigantesco, onde cada uma de suas partes reivindica um cadinho, deixando por conta do seu comandante a solução de problemas gigantescos e quase insolúveis a curto e médio prazo.

No caso desse tipo de hegemonia, o que ocorre é que quem perdeu o protagonismo só aguarda a dissolução dela, só espera que o tempo passe para voltar ao centro das atenções como salvador da pátria.

Comentei esse fato com um amigo e ele me perguntou qual seria a solução para esse problema e eu disse que a solução, em primeiro lugar é reconhecer que há um problema, pois muitos não conseguem perceber e outros, os que percebem, tiram proveito disso e, portanto, não se importam.
A segunda coisa que deve ser feita nesses casos é a escolha de seu efetivo, não falo de amigos ou parentes, falo de um exército capaz de enfrentar o por vir, pois numa hegemonia pouca gente se preocupa com isso.

A eleição de prefeitos do ano que vem é a primeira trincheira e será mais do que nunca decisiva para o futuro da política local, e veja que isso não é uma questão de semântica! É uma questão de prática, tanto que acredito que quem melhor esteja pensando nisso seja o deputado Kleber Verde, que deseja candidatar o prefeito Eduardo Braide, pelo MDB.

Braide é um político relevante, mas não tem um grupo em torno de si, não tem uma base sólida, que o apoie. Ele sozinho configura-se como uma equação politicamente inexequível, mesmo que tenha boa perspectiva eleitoral a curto prazo.

Nesse cenário, lembro que o MDB hoje pertence a base mais bem alicerçada do governo. Partido que já foi comandado pela então governadora Roseana Sarney, que apesar de ter perdido o poder, por vários e vários motivos, juntamente com seu agora reduzido grupo, ainda é uma força que não pode ser descartada.

Como disse antes, pessoas como eu normalmente desagradam a todos, não por simplesmente estarem erradas, pois quem está errado nem é levado em consideração, mas por dizerem verdades, coisas que normalmente incomodam.

Mas vá lá! Seja o que Deus quiser, se é que ele se mete nessas coisas.

Joaquim Haickel

Cineasta e membro da Academia Maranhense de Letras

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A sinceridade de Joaquim Haickel com Márcio Jerry…

Ex-deputado federal e estadual, cineasta dialoga com o comunista vítima de fake news sobre assédio a uma parlamentar e concluiu lembrando que a própria esquerda já havia cometido o mesmo erro ao propagar caso igual, relacionado ao ex-presidente Jair Bolsonaro

 

As imagens montadas por bolsonaristas que tentam implicar assédio ao deputado Márcio Jerry

O ex-deputado federal e estadual Joaquim Haickel entrou no debate sobre a campanha de fake news bolsonarista contra o deputado federal maranhense Márcio Jerry (PCdoB).

Em diálogo com o próprio Jerry nas redes sociais, Haickel classificou de palhaçada a narrativa do assédio à deputada Zanatta, mas deixou claro ter consciência de que o comunista não faria o mesmo se o alvo da história fosse ele, Haickel.

– Só não sei se esse incidente tivesse acontecido comigo, ele agiria da mesma forma – disse Haickel, em debate no Twitter que envolveu outras pessoas.

Com a mesma percepção do blog Marco Aurélio d’Eça, o ex-deputado lembrou que o próprio vídeo usado para acusar o colega maranhense mostra que não houve nenhum tipo de assédio.

Haickel saiu em defesa do maranhense mesmo consciente de que a recíproca jamais seria verdadeira

Ao final, Haickel ironizou, propondo a Jerry que usasse como defesa outro vídeo: um em que o então deputado Jair Bolsonaro ataca a colega Maria do Rosário (PT).

Só neste ponto a percepção do ex-parlamentar diverge da do blog, por dois motivos:

1: Maria do Rosário jamais acusou Bolsonaro de assédio, mas por ameaça e agressão pura e simples, como prova o próprio vídeo da época;

2: diferentemente de Márcio Jerry, Bolsonaro tem imenso histórico de agressões de todos os tipos, independentemente do gênero da vítima.

A solidariedade de Joaquim Haickel ao comunista maranhense somou-se a diversas outras Brasil a fora.

Mas o deputado federal continua atacado em todo o país.

Com a mesma intensidade da defesa…

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“Impedir que o cidadão se defenda é covardia”, diz Joaquim Haickel sobre armas de fogo

Ex-deputado postou em suas redes sociais vídeo da invasão de uma residência por bandidos armados, ressaltou que não usa armas de fogo, mas criticou a decisão do governo de restringir o uso correto e legal do cidadão que queira se defender de ações como a mostrada no vídeo

 

O ex-deputado e ex-secretário de Estado Joaquim Nagib Haickel abriu nesta terça-feira, 24, uma discussão sobre o uso de armas de fogo pelo cidadão de bem e a restrição do governo Lula para tal uso.

O ex-deputado, que também é advogado e jornalista postou em suas redes sociais vídeo que mostra uma quadrilha invadindo uma casa e, aparentemente, sendo recebido a bala, o que fez com que fugissem.

– O estado brasileiro não está conseguindo proteger nem as sedes dos poderes da República contra uns vândalos imbecis. Impedir que o cidadão se defenda é covardia – afirmou o ex-parlamentar.

Na avaliação de Haickel – que ressalta não usar armas de foto – o cidadão que queira usar, de maneira legal e correta,  não pode ser impedido. Para o jornalista, o Estado Brasileiro não consegue proteger o cidadão e sua família.

A posição de Joaquim Haickel recebeu diversos comentários em suas redes sociais, com a maioria dos seguidores concordando com a opinião do ex-deputado.

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Petista indica que Brandão é o candidato sarneysista em 2022

Segundo o professor Márcio Jardim, com 80% dos apoiadores advindos do grupo do ex-presidente da República José Sarney, atual vice-governador representa o caminho para a volta deste segmento político ao poder

 

O apoio de Adriano Sarney a Carlos Brandão repercutiu fortemente entre sarneysistas, ati-sarneysistas e dinistas

O ex-secretário de Esportes e Lazer do governo Flávio Dino – e atual secretário de comunicação da Prefeitura de Maricá (RJ) – professor Márcio Jardim, apontou nesta segunda-feira, 20, que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), é o representante sarneysista nas eleições de 2022.

Comentando uma postagem do ex-deputado Joaquim Haickel, que participou do encontro com Brandão, na última quinta-feira, 16, Jardim ressaltou que os sarneysistas representam a maioria dos apoiadores de Brandão.

– Sagaz e também ferino com adversários, a frase de Joaquim Haickel, grosso modo, também pode ser lida assim: “Flávio Dino, a candidatura de Brandão não te pertence” – provocou Márcio Jardim, para completar, reinterpretando a fase de Haickel: “Flávio Dino, apenas 20% da candidatura de Brandão é sua.”

Em comentário no blog Marco Aurélio D’Eça, Joaquim Haickel disse que a leitura de Márcio Jardim sobre sua postagem “não está apenas errada, mas destorcida”.

– O que eu disse e repito, é que no evento que fui, em apoio a Brandão, meu amigo de infância, para onde quer que eu me virasse, só via pessoas que em algum momento, em graus maiores ou menores, fizeram parte do grupo Sarney. Mas isso não deveria ser de admirar! No governo de Flávio Dino, tem muitos quadros oriundos do grupo Sarney, ou será que Rubens Pereira, Felipe Camarão, duas dúzias de deputados, entre estaduais e federais, não estiveram em algum momento ligados ao grupo Sarney!?… – questionou o ex-parlamentar.

Durante o encontro de quinta-feira, Brandão recebeu o apoio público do deputado estadual Adriano Sarney, neto do ex-presidente e único representante oficial da família Sarney na política.

De fato, assim como recordou Haickel, além de Adriano, Brandão tem apoio de deputados federais, estaduais, prefeitos, vice-prefeitos e ex-prefeitos ligados ao grupo Sarney.

O próprio governador Flávio Dino tem buscado o apoio dos Sarney para sua candidatura ao Senado.

A maioria resistência ainda é da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), principal adversária de Dino no grupo.

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Joaquim Haickel deixa Secom de Eduardo Braide…

Secretário reúne os auxiliares para anunciar que está deixando a equipe do prefeito de São Luís após nove meses de gestão; empresário e cineasta, o ex-deputado vai agora retomar seus projetos de audiovisual

 

Joaquim Haickel já se despediu da equipe na Secom

O ex-deputado Joaquim Haickel vai deixar a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Luís.

Ele reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 30, para comunicar aos seus auxiliares a saída do cargo, após nove meses de gestão.

O secretário não informou o motivo do desligamento.

Empresário de mídia e cineasta, Haickel deve agora retomar seus projetos de audiovisual, que lhe dão reconhecimento acional.

Ainda não há informações sobre o substituto…

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Secomzinha de Braide será comandada por Joaquim Haickel

Ex-deputado e ex-secretário de Esportes foi anunciado na manhã desta terça-feira, 29, juntamente com outros dois novos nomes da equipe do prefeito eleito de São Luís

 

Joaquim Haickel vai comandar a Seconzinha na gestão de Eduardo Braide

O prefeito eleito Eduardo braide (Podemos) anunciou nesta terça-feira, 29, três novos nomes para sua equipe de secretários.

A surpresa foi a indicação do ex-deputado,m escritor e cineastas Joaquim Haickel para comandar a Secretaria de Comunicação.

O anúncio foi feito pelo próprio Braide, na manhã desta terça-feira, 29

Também foram anunciados os secretários de Governo, Enéas Fernandes, e a presidente do Ipam, Márcia Quinzeiro.

Braide toma posse nesta sexta-feira, 1º…

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Joaquim Haickel declara apoio a Eduardo Braide…

Ex-deputado avalia que a vitória do candidato do Podemos tende a equilibrar a balança política do Maranhão; para ele, Duarte Júnior é o único candidato da base do governo Flávio Dino com chances de disputar um eventual segundo turno

 

Eduardo Braide é visto como importante peça para as eleições de 2022: vencendo em 2020, pode equilibrar o jogo político na sucessão de Flávio Dino

Ex-deputado estadual e federal, ex-secretário de estado, escritor, colunista e articulista, o advogado Joaquim Haickel declarou neste fim de semana apoio à candidatura do deputado federal Eduardo Braide a prefeito de São Luís.

– Eduardo Braide é o único candidato que em minha opinião pode equilibrar na balança política que se encontra bastante pensa no Maranhão – avaliou Haickel, em artigo publicado em jornais e blogs de São Luís.

A visão do escritor sobre a sucessão na capital maranhense se eleva para 2022, para a qual, segundo ele, as peças começam a se mexer já em 2020.

Haickel eleva sua visão eleitoral para 2022 e v~e movimentos de Flávio Dino, hoje, para enfraquecer o senador Weverton Rocha

E neste aspecto, Haickel tem uma percepção até então pouco explorada pelos observadores da cena política: o fato de que o próprio governador Flávio Dino (PCdoB) atua para enfraquecer um dos candidatos de sua base.

– Ao tentar dar musculatura a Rubens Júnior, Dino tenta enfraquecer Neto Evangelista (DEM), que conta com o apoio de Weverton Rocha (PDT), Othelino Neto (PCdoB) e grande parte da bancada de deputados governistas – diz.

Sugerindo ter, para 2022, a mesma preferência eleitoral de Dino, Joaquim Haickel aponta o deputado Duarte Júnior (Republicanos) – candidato do vice-governador Carlos Brandão (PRB) – como a opção com mais condições de enfrentar Eduardo Braide.

Ao final do artigo o ex-deputado ressalta a importância do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) e da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) como eleitores com peso na definição do pleito.

Leia abaixo a íntegra do artigo de Haickel:

Decifrando a eleição de São Luís

O voto antes de qualquer coisa é um ato de paixão. O eleitor vota por paixão a uma ideia, a um partido ou a uma pessoa. Há quem vote porque um determinado candidato é bonito, porque ele torce para um certo time de futebol, ou por ele passar confiança, mas o eleitor sempre vota motivado pela emoção.

Ainda bem que existem eleitores que votam motivados pela busca de um melhor caminho, imbuídos da vontade de acertar ou de errar o menos possível na hora de escolher quem o represente. Procuro estar entre esses.

Eu já disse centenas de vezes e vou repetir novamente: eu amo mais São Luís que o Maranhão; amo mais o Maranhão que o Brasil; amo mais o Brasil que o Mundo… Dito isso, fica claro que minha cidade merece toda minha atenção, inclusive quanto à escolha de seu dirigente maior.

No que diz respeito aos candidatos a prefeito de São Luís, quase todos, de alguma forma, em maior ou menor intensidade, são meus amigos. Conheço Eduardo Braide desde que ele era menino, filho de meu grande amigo Antonio Carlos Braid. O mesmo ocorre com Neto Evangelista, filho de meu colega deputado, João Evangelista. Rubens Júnior, além de filho de um outro colega deputado, Rubens Pereira, ele mesmo foi meu colega na Assembleia Legislativa do Maranhão. Adriano Sarney, é filho de Sarney Filho, antigo correligionário. Conheço José Carlos Madeira desde os tempos do curso de Direito, na UFMA. E para ficar em apenas meia dúzia, cito ainda Duarte Junior, a quem só conheço graças à sua grande exposição midiática.

Se eu não tivesse sido político por mais de 40 anos, escolher um entre esses candidatos seria uma coisa bem difícil para mim, mas o fato de ter alguma vivência nesse setor e buscar sempre fazer uma melhor escolha para o momento político e para as circunstâncias que nos encontramos, faz com que essa decisão fique extremamente fácil.

Sei que o governador Flávio Dino tenta fazer de tudo para enfraquecer uma das alas internas de seu grupo, já pensando na eleição de seu sucessor. Pode até parecer estranho para alguns, mas quanto a isso, concordo com ele, pois defendemos o mesmo nome para o governo em 2022.

Ao tentar dar musculatura a Rubens Júnior, Dino tenta enfraquecer Neto Evangelista, que conta com o apoio de Weverton Rocha, Othelino Neto e grande parte da bancada de deputados governistas. Essa será uma luta interessante! Por fora, corre Duarte Júnior, espertamente colocado por Dino no partido de Brandão, seu candidato para o governo em 2022. Duarte é na verdade, por mérito próprio, o único postulante ao Palácio La Touche que tem alguma condição de enfrentar Eduardo Braide, que é o candidato com a maior simpatia popular, segundo as pesquisas.

Todos sabem que durante 50 anos o grupo Sarney foi hegemônico no Maranhão. Mesmo assim durante quase todo esse tempo esse grupo não controlou a prefeitura de São Luís.

Hegemonia muito forte e muito duradoura nunca é uma coisa boa para ninguém. Não é boa para o estado, não é boa para os políticos, não é boa para o povo e não é boa nem mesmo para o detentor da hegemonia, que quase sempre perde a visão correta da realidade.

Como disse antes, o meu voto é motivado pela emoção que sinto na tentativa de acertar, ou pelo menos em errar o menos possível na escolha, por isso apoiarei Eduardo Braide para prefeito de São Luís, o único candidato que em minha opinião pode equilibrar na balança política que se encontra bastante pensa no Maranhão.

PS: É importante que não esqueçamos que existem dois grandes eleitores que certamente serão decisivos na eleição do próximo prefeito de São Luís: Edivaldo Holanda Junior e Roseana Sarney.

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À espera de sua hora…

Por Joaquim Nagib Haickel

Dentre os assuntos de minha predileção se destacam cinema e política e hoje vou tentar traçar um sutil paralelo entre eles.

Eu sempre preferi os atores coadjuvantes aos principais. De astros mais antigos como Walter Brennan, Walter Huston e Peter Ustinov, até os mais recentes como Gene Hackmam, Robert Duvall e Mahershala Ali, os coadjuvantes, a meu ver, realizam trabalhos muito importantes para que os atores principais se notabilizem e brilhem.

Feito este preâmbulo, adentro propriamente ao assunto deste texto. Os personagens coadjuvantes da política conseguem manter-se em evidência por mais tempo e com mais efetividade, eficiência e eficácia que os personagens principais, que estão mais sujeitos aos desgastes ocasionados pela maquiagem e os holofotes. Falo isso para comentar sobre uma pessoa que se manteve durante toda sua vida atuando num segundo plano, nunca gostou dos flashes, nunca ocupou os lugares centrais do palco, e apesar disso sempre desenvolveu o seu trabalho com extrema dedicação e perícia, algumas vezes até bem mais que era esperado.

O nosso personagem nasceu em uma família bem estruturada, foi criado no respeito aos bons costumes, comuns aos anos de 1960. Estudou em um colégio tido como repassador de ótimo conteúdo e de rígida disciplina, ingredientes indispensáveis para formar um bom cidadão. Quando jovem não era o primeiro aluno da turma, mas estava sempre entre os seus líderes. Atleta, nunca foi o craque do time de basquete, mas era um dos titulares. Foi assim durante toda sua vida: Sempre entre os melhores.

Seu pai destacou-se na vida pública. Foi deputado estadual, secretário de estado e conselheiro no Tribunal de Contas do Maranhão. Chefe político no sertão maranhense, onde seus filhos o sucederam, tanto nos negócios quanto na política.

Estou falando de Carlos Orleans Brandão Júnior, político que teve a paciência e a perseverança de aguardar o seu momento, passando por cargos de assessoramento, sendo secretário de estado, deputado federal, chegando gravitacionalmente ao cargo de vice-governador e agora é a bala na agulha para ser o próximo governador do estado do Maranhão.

Você poderia me perguntar! Que méritos ele tem para ser governador!? Ao que eu lhe responderia sem pestanejar: Inteligência física e emocional; capacidade de entendimento da realidade e do jogo político; competência administrativa e diplomática; maturidade como pessoa e como político; idade e experiência suficiente para saber que o sucesso de um político hoje em dia depende menos de dinheiro, poder ou mesmo de votos e muito mais de respeito, confiança e credibilidade, como no tempo em que ele começou seu aprendizado, na escola política onde seu pai e os amigos dele eram mestres, tempo em que os políticos eram respeitados e bem quistos pelas pessoas.

Brandão foi coadjuvante do então governador José Reinaldo Tavares, foi coadjuvante quando esteve na Câmara dos Deputados e tem sido um coadjuvante privilegiado como vice-governador de Flávio Dino, onde sempre demonstrou grande capacidade de diálogo e aglutinação, coisas para as quais seu superior só tem demonstrado propensão de pouco tempo para cá.

Tenho certeza que com Carlos Brandão o Maranhão vai ter a oportunidade de resgatar as boas práticas da política das décadas de 1960 e 1970, mas com valores humanísticos do século XXI.

Muitos astros que ganharam prêmios de melhores atores coadjuvantes se tornaram os maiores intérpretes de seu tempo e ganharam depois prêmios de atores principais como Anthony Quinn, Robert de Niro e Denzel Washington. Tenho a impressão que o mesmo acontecerá com Carlos Brandão, pois está chegando a hora dele protagonizar seu próprio filme e penso que ele não abrirá mão disso.