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Presidente da Câmara recebe diretoria da Associação Brasileira de Portais de Notícias

Encontro serviu para tratar de pleitos de interesse da mais importante organização de mídia digital do país, que atua desde Brasília no fortalecimento do chamado setor da mídia alternativa

 

Chaguinhas com os representantes da ABPP, que estão no Maranhão em discussões para fortalecimento do setor de mídia alternativa

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Francisco Chaguinhas (Podemos), recebeu, na manhã desta segunda-feira, 20, a diretoria da Associação Brasileira de Portais de Notícias – (ABBP). A reunião tratou de regulamentações do setor no âmbito municipal, tendo em vista o diálogo entre o poder público e a iniciativa privada.

Reconhecida como entidade representativa dos sites e portais de notícias, a ABBP tem como objetivo fortalecer os veículos de comunicação a elas associados, bem como representá-los juntos a instituições públicas e privadas do território nacional.

Durante a visita institucional, os diretores da mais importante organização de mídia digital do país apresentaram uma proposta legislativa que visa destinar 10% dos recursos da publicidade governamental, no âmbito da administração direta e indireta, aos veículos da mídia alternativa com atuação na capital maranhense.

O diretor-presidente da ABBP, José Fernando Vilela, satisfeito com o encontro, destacou a importância de aproximação entre as instituições para tratar de pautas da categoria.

“Considero essa reunião bastante importante para estreitar os laços institucionais e explicar um pouco sobre o funcionamento da nossa entidade. No encontro, aproveitamos para apresentar ao Legislativo algumas pautas de reivindicações da categoria”, frisou Vilela.

O jornalista Toni Duarte, que integra o Conselho Consultivo da entidade, avaliou de forma positiva o encontro e esclareceu a sugestão do projeto que já vem sendo executado em outros Estados, como é o caso do Distrito Federal.

“É um encontro que serviu para apresentar nossa proposta legislativa semelhante à que já vem sendo respaldada pela Lei Orgânica do Distrito Federal que obriga, desde 2013, as empresas públicas do DF destinarem, no mínimo, 10% do seu orçamento anual de comunicação às mídias alternativas. Os portais de notícias ligados a ABBP são médias e pequenas empresas de comunicação que dominam o jornalismo digital, geram emprego, renda e pagam seus impostos”, completou.

Ao final do encontro, o presidente Chaguinhas destacou a importância do diálogo, elogiou a atuação dos portais de notícias que se apresentam como uma forma alternativa de comunicação e afirmou que a Casa estará à disposição para tratar de projetos em favor da entidade nacional que representa os portais de notícias no país.

“Eu sempre tenho dito que a Câmara está aqui para ouvir todos os segmentos da sociedade civil. Essa reunião com a da Associação Brasileira de Portais de Notícias, por exemplo, é uma porta aberta para o diálogo em busca das pautas da categoria. Assim que a proposta for apresentada pela entidade, vamos nos empenhar para garantir a sua aprovação no mês de abril, pois os portais de notícias se apresentam como uma forma alternativa de comunicação”, concluiu.

Quem participou?

O encontro também contou com a presença dos vereadores Álvaro Pires (PMN) e Irmão Domingos (Podemos), além dos jornalistas Thales Castro e Djalma Rodrigues, que é o coordenador da ABPP no Maranhão.

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“Bora vacinar pobre”, prega Yglésio nas redes sociais…

Deputado estadual, que é médico, diz que é preciso segurar a priorização de categorias profissionais; e justifica: “vamos lutar para os que têm mais chances de morrer tenham mais chances de viver”

 

Dr. Yglésio mostra indignação com os fura-fila que se aproveitam de terem prerrogativas profissionais, mesmo sem estar na linha de frente de serviços essenciais

O deputado estadual Dr. Yglésio (PROS) defendeu na manhã desta terça-feira, 1, a vacinação imediata de pessoas com maior vulnerabilidade social, no lugar de se priorizar categorias profissionais.

– Bora vacinar pobres, bora vacinar pobres, bora vacinar pobres – pregou ele, em suas redes sociais.

Em conversa com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, Ygl´[esio, que é médico, disse que ficou indignado ao ver que alguns políticos se utilizam dessas prioridades para furar a fila da vacinação com gente que não está na linha de frente, mas se beneficia das prerrogativas profissionais.

– Quem está em serviço essencial já foi vacinado. O que não pode é se aproveitar de um decreto para vacinar gente que está em casa apenas por ter diploma de profissão A ou de B – explicou.

Na avaliação do parlamentar, é preciso vacinar os mais pobres por que estes tês mais riscos de não sobreviver quando contaminados pela CoVIdf-19.

– Vamos lutar para os que têm mais chances de morrer tenham mais chances de viver – concluiu o deputados, nos posts de suas redes sociais.

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Proposta de Weverton aumenta pena para agressores de jornalistas

Crime de lesão corporal ou homicídio de profissionais de imprensa durante o exercício da profissão – ou em razão dela – será acrescido de tempo maior de punição ao autor

 

Weverton Rocha quer punição mais rigorosa para agressão a jornalistas

O senador maranhense Weverton Rocha (PDT) propôs nesta terça-feira, 26, ao Congresso Nacional, proposta que aumenta a pena para agressores de jornalistas.

O parlamentar tomou esta atitude após crescentes casos de agressões a jornalistas por parte de partidários e simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, o que inclui áreas de responsabilidade do próprio presidente.

– É inaceitável o crescente número de agressões contra jornalistas. Apresentei um projeto que agrava a pena para quem cometer crime de lesão corporal contra profissionais de imprensa no exercício da sua profissão ou em razão dela – explicou o líder pedetista.

Na semana passada, uma equipe da rede Bandeirantes foi agredida por um simpatizante de Bolsonaro, que quebrou o equipamento e fraturou o dedo do cinegrafista.

Nesta semana, foi a vez de simpatizantes de Bolsonaro agredir jornalistas em pleno Palácio do Planalto, onde são estimulados pelo próprio presidente a hostilizar os profissionais de imprensa.

– A imprensa livre é um dos pilares da democracia – pregou Weverton…

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César Pires homenageia profissionais do jornalismo…

Deputado estadual decano da Assembleia Legislativa publicou texto de reconhecimento à categoria no Dia do Jornalista, comemorado nesta quinta-feira, 7

 

O deputado estadual César Pires divulgou nesta terça-feria, 7, uma homenagem aos profissionais de imprensa no Maranhão.

– Nossa admiração e respeito pelos profissionais da imprensa, e enorme gratidão pela dedicação diária em informar a população e contribuir, de forma grandiosa, no combate ao coronavírus – pregou o deputado.

Aproveitando a passagem do Dia do Jornalista, o parlamentar lembrou a importância da categoria, mostrou gratidão aos profissionais e parabenizou a ‘todos que exercem o “verdadeiro jornalismo no Maranhão”.

 

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Jeisael Marx e Marcos Davi representam o “fora da política” para os eleitores…

Em enquete ou pesquisas de intenção de votos, os dois comunicadores aparecem sempre bem posicionados para a realidade da corrida sucessória em São Luís

 

JEISAEL MARX TEM SIDO MAIS EFETIVO NO DEBATE SOBRE SÃO LUÍS e já consegue ter reflexos importantes nas pesquisas de intenção de votos

A pré-campanha pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior, em São Luís, apresenta duas alternativas do chamado campo “fora da política”: os comunicadores Jeisael Marx e Marcos Davi.

A despeito do desdém dos chamados “especialistas’ na cena política, ele têm conseguido angariar importantes segmentos sociais em torno dos seus nomes, mesmo ainda sem terem definido sequer o partido pelo qual pretendem concorrer.

Jeisael, por exemplo, chega a registrar até 2,5% das intenções de voto para prefeito de São Luís em várias pesquisas já divulgadas. (Saiba mais aqui)

Seria pouco para um político tradicional, mas para um outsider significa expressivos 15 mil votos.

HISTÓRICO NA COBERTURA DO JORNALISMO TURÍSTICO DE SÃO LUÍS, MARCO DAVI aglutina apoios no trade, no setor de bares, restaurantes e de hotelaria, fortemente impactados com as políticas públicas

Marcos Davi, por sua vez, representa as pretensões eleitorais de segmentos como setores do trade turístico, bares e restaurantes e da sociedade ludovicense.

E surge também bem colocado em várias enquetes já divulgadas.

Os dois jornalistas representam neste momento do processo eleitoral os setores mais inconformados da opinião pública com a política.

É claro que ainda necessitam de partido consistente e estrutura de campanha para fazer frente aos tubarões que se apresentam para a disputa eleitoral.

Mas só a coragem de se expor como opção já reforça o significado do gesto.

E a repercussão que eles já têm justifica todo o esforço…

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O Maranhão na cultura nacional…

Por Antonio Carlos Lima

Em capítulo dedicado a Gonçalves Dias, no livro que acaba de lançar,  “Percursos da poesia brasileira”(Autêntica, 366 páginas),  o poeta, ensaísta, professor da UFRj e crítico literário Antonio Carlos Secchin lamenta, em belíssimo e profundo ensaio,  o fato de que, hoje, o poeta maranhense seja muito pouco lido.

Observa, com pesar,  que a última edição de sua obra reunida foi a que Alexei Bueno organizou em 1998, vinte anos atrás. Considera incompreensível o lapso editorial em relação a quem classifica como “o primeiro grande poeta indiscutivelmente nacional”.

O fato é lamentável porque, no entendimento de Secchin, se a carta de Pero Vaz de Caminha representa nossa certidão de nascimento, como ficou estabelecido na historiografia,  a “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, simboliza “a nossa carteira de identidade”.

No ensaio, o autor analisa o  modo como o poeta caxiense reprocessou a questão da alteridade da cultura indígena em sua produção poética, ou seja, de que modo “observou e absorveu” as diferenças e refletiu o espírito nacional. 

Conclui que, “ao esvair-se”, “o poeta se transforma num alterofilista, sem ‘h’: em vez de erguer alteres, cuida de levantar alteridades”.

Se o conjunto de textos do professor e crítico carioca se inicia com o estudo sobre o autor de “Os timbiras”,  ele praticamente conclui o livro com dois escritos consagrados a outro maranhense, o poeta Ferreira Gullar.

 

Ao defender na Academia Sueca a concessão  do Prêmio Nobel de Literatura ao autor do “Poema Sujo”, Secchin fez a exaltação de “uma vida admirável pela capacidade de dizer não a toda forma espúria de poder, mesmo ao preço de pagar por isso com a própria liberdade”.

Ele reconhece na obra de Gullar “uma poesia admirável pela inquietação e pela ampla gama de recursos, que tanto fere a nota pessoal do amor e da solidão quanto se ergue na defesa de valores éticos universais através de sua muralha luminosa de palavras”.          

O outro texto transcrito é o que Secchin pronunciou na Academia Brasileira de Letras, onde ocupa a cadeira número 19, na recepção ao acadêmico eleito Ferreira Gullar.

O tratamento conferido a Gonçalves Dias e a Ferreira Gullar neste delicioso percurso que o professor Secchin nos convida a fazer pelos caminhos da nossa literatura, principalmente na fase de afirmação de nossa nacionalidade, faz justiça a dois grandes poetas brasileiros, um deles, talvez o maior deles, hoje esquecido.

E, sem que seja essa sua intenção, o livro reafirma a importância da contribuição maranhense na construção da cultura nacional.

Além dos dois poetas destacados, o livro menciona, de passagem, outros maranhenses: Sousândrade, Gentil Homem de Almeida Braga, Raimundo Corrêa,  também esquecidos.

“Percursos da poesia brasileira” passa, naturalmente, ao largo de questões regionais. O objetivo do autor é oferecer ao leitor o que ele chama de “uma história informal” da poesia brasileira do período mencionado.

Nesse livro, Secchin revela-se apaixonado leitor de poesia.

Por isso, sua maior alegria, como professor, foi, como diz, perceber que pode auxiliar pessoas a superar resistências contra a poesia, “ou melhor ainda,  perceber que,  para uns poucos, a poesia passou a integrar também a cesta básica de alimentos indispensáveis à vida”.

O Maranhão, como se vê, contribuiu bastante para essa cesta com o pão espiritual de sua poesia.

Antonio Carlos Lima é Jornalista.

Email: [email protected]

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Prisão de homem-chave pode causar reviravolta no caso Décio…

Homem que era apontado como piloto da moto de Jhonatan de Sousa está preso em Goiás desde dezembro, mas a Polícia e a Justiça maranhenses parecem ter esquecido  sua relação com o estado

 

A prisão do homem identificado por Shirliano Graciano de Oliveira, o Balão, no final de 2016, em Anápolis (GO), pode trazer novos elementos para a tão sonhada reabertura do caso Décio Sá.

As informações são do blog O Informante.

Balão era tido até agora como piloto da moto usada por Jhonatan de Sousa, assassino confesso de Décio Sá, executado na avenida Litorânea no dia 23 na noite de 2012.

Mas, agora, a polícia já sabe que, à época, o tal piloto sequer sabia usar motos, o que só conseguiu anos depois, já foragido do Maranhão.

Leia também:

A insistência de Raimundo Cutrim no caso Décio…

Caso Décio: o juízo já está formado…

A farsa chamada Jhonatan de Souza…

A participação de Balão na morte de Décio se daria pelo fato de ter sido em seu sítio as reuniões para definir a execução do jornalista.

O que estranha no caso é que, mesmo preso desde dezembro – e mesmo figurando na lista de envolvidos no caso Décio – a polícia maranhense nunca se interessou em trazer o criminoso de volta ao estado.

Alega para isso, ainda segundo apurou O Informante, que não há mandados de prisão contra eles no Maranhão.

Mas há, sim, pelo menos um.

Shirliano tem prisão decretada pelo juiz da 3ª Vara Criminal, José Gonçalo de Sousa Filho.

Esses fatos novos devem reforçar um pedido de reabertura do caso Décio, feito pelo deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) à 1ª Vara do Tribunal do Júri, em São Luís.

O parlamentar até hoje espera resposta da Justiça…

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“Cabra corajoso só pela metade não existe”, critica jornalista, sobre fuga de Holandinha dos debates..

Professor de Comunicação, o jornalista e publicitário Marco Duailibe cobrou do prefeito de São Luís que compareça ao confronto direto com o deputado Eduardo Braide, hoje, na TV Guará

 

Edivaldo e a cara de mau da propaganda

Edivaldo e a cara de mau da propaganda

Tem repercutido mal entre os formadores de opinião a mudança de postura do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), que faz pose de “mau” na propaganda, chamando Braide para “o debate cara a cara”, mas não responde se vai ou não ao debate da TV Guará, na noite esta quinta-feira, 20.

– Só uma pergunta: se o Edivaldo está fazendo pose de corajoso aparecendo na TV, dizendo que irá enfrentar o Braide no Debate da Mirante, será que ele irá amanhã [hoje] no Debate da TV Guará? – questionou o professor de Comunicação Social e publicitário Marco Duailibe, também um dos mais respeitados produtores culturais de São Luís.

Duailibe é ainda mais duro com Holandinha ao falar de sua cara de corajoso.

– Vou logo dizendo: cabra corajoso só pela metade não existe.

Edivaldo mudou o perfil no horário eleitoral, engrossou a voz e chamou Eduardo Braide para o debate da Mirante. Até agora, no entanto, nem toca no assunto do debate de hoje na TV Guará.

A cobrança de Duailibe: prefeito medroso?

A cobrança de Duailibe: prefeito medroso?

Marquinho Duailibe compara a postura do prefeito coma  do próprio Braide, que “foi a Resenha da Difusora mesmo sabendo o que iria enfrentar”.

– Mas Edivaldo já faltou ao debate do CRM, já faltou à reunião com os conselheiros municipais, faltou a sabatina da TV Guará e agora ninguém sabe se o 12 fujão irá ao debate do canal 23 – pondera o jornalista.

O debate da TV Guará está marcado para as 22 horas.

Até agora, Edivaldo não disse se vai ou não…

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PEC do diploma ganha o apoio do deputado Hildo Rocha…

Douglas Cunha e Hildo Rocha: mobilização

Douglas Cunha e Hildo Rocha: mobilização

A mobilização dos jornalistas maranhenses em defesa da Proposta de Emenda à Constituição PEC 206/2012, que restabelece a exigência da formação superior para o exercício do jornalismo, recebeu nesta sexta (14) o apoio do deputado federal Hildo Rocha.

– Vou me empenhar para que a PEC do diploma seja aprovada – afirmou o parlamentar durante reunião com o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Maranhão, Douglas Cunha. Rocha disse que os jornalistas desempenham a importante missão de informar e conscientizar a população e enfatizou que a categoria é muito importante para a democracia e para o aperfeiçoamento da sociedade brasileira.

Douglas Cunha argumentou que a profissão foi desmoralizada com a assinatura de um magistrado que invalidou o diploma.

– Desqualificou completamente o profissional jornalista – destacou.

Cunha revelou que é conhecedor do compromisso que o deputado Hildo Rocha tem com os movimentos sociais e com as classes trabalhadoras de modo geral e, por esse motivo, a categoria decidiu buscar o apoio do parlamentar.

– Mostramos as nossas necessidades e recebemos o compromisso do apoio – exaltou sindicalista.

Histórico da luta

A extinção da obrigatoriedade do diploma de jornalista deriva de ação liderada pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF). 

O Sertesp visando assegurar aos não diplomados o direito de exercerem a profissão e, o MPF motivado pelo entendimento de que o decreto-lei 972/69, que regulamenta a atividade jornalística, é incompatível com a Constituição Federal de 1988.

Coube à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) a missão de lutar pela manutenção da exigência do diploma. A longa disputa nos tribunais foi encerrada na sessão do dia 17 de junho 2009 quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela extinção da obrigatoriedade do diploma.

O contrassenso do STF

Entretanto, quatro anos depois, STF, jogou no lixo a sua própria decisão ao lançar, em 11 de outubro de 2013, edital de concurso público para o cargo de Analista Judiciário, especialista em Comunicação Social no qual constava a obrigatoriedade de apresentar “diploma, devidamente registrado, de curso de nível superior de graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC, e registro na Delegacia Regional do Trabalho”.

A postura contraditória do STF fez valer o antigo ditado popular que diz “na prática a teoria é outra”.

A decisão desfavorável aos jornalistas não desencorajou a Fenaj. A entidade reforçou a mobilização, obteve o apoio da sociedade, a adesão de inúmeras entidades e o crescente apoio de parlamentares. Pesquisa FENAJ/ Sensus, feita em outubro de 2008, em todo o país, revelou que 74,3% dos dois mil entrevistados mostraram-se favoráveis à obrigatoriedade do diploma.

Apoio dos deputados federais

Na semana passada dirigentes da FENAJ e o relator da PEC do Diploma, deputado Hugo Leal (PROS/RJ), foram recebidos em audiência pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O parlamentar reafirmou o compromisso de colocar em votação a PEC 206/2012. A proposta, já aprovada no Senado, acrescenta §§ 7º e 8º ao art. 220 da Constituição Federal, que trata sobre a profissão de jornalista. Os dirigentes da FENAJ já conversaram com todos os líderes partidários e com a maioria dos 513 deputados para pedir apoio à causa dos jornalistas.

Ao garantir apoio ao Sindicato dos Jornalistas do Maranhão, Hildo Rocha reafirma o compromisso continuar defendendo trabalhadores engajados na luta por melhores condições de trabalho.

Nos cinco primeiros meses de legislatura, Rocha foi procurado por três categorias profissionais: Advogados da União, Conselho Regional de Odontologia e o Sindicato dos Jornalistas do Maranhão. Os líderes e dirigentes sindicais do Maranhão sabem que contar com o apoio de um parlamentar atuante e sensível às causas dos trabalhadores é um passo importante para alcançar os avanços desejados.

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Entidade internacional exige solução do caso Décio Sá…

Décio Sá: o crime vai chegar ao segundo mês sem uma resposta sequer...

A entidade americana Overseas Press Club of América encaminhou carta à presidência da República cobrando respostas ao assassinato do jornalista Décio Sá.

O assassinato ocorreu em 23 de abril, mas até agora a polícia não conseguiu uma linha clara de investigação.

À falta de rumo soma-se a desorganização da polícia, que cometeu erros primários – ou calculados – desde às primeiras horas da investigação, o que praticamente inviabilizou a elucidação do crime.

Um exemplo é a demora na divuglação do retrato-falado.

Primeiro, a polícia alegou que a divulgação poderia levar à morte do assassino (nada mais primário). Depois, após pressão deste blog, decidiu divulgar a imagem, exatos 30 dias depois, como que para gerar fato no primeiro mês do assassinato.

Detalhe: a suposta imagem do criminoso estava pronta desde a primeira semana após o crime.

– Amigos de Sá, não somente no Brasil como em todo o mundo, estiveram quase descrentes das investigações por causa da aparente impunidade com que estes assassinatos são tratados – diz um trecho da carta da OPCA.

Infelizmente, a carta parece ser só mais uma manifestação de cobrança à polícia ao Governo do Estado e ao governo Brasileiro.

Que entra por um ouvido das autoridades brasileiras e sai pelo outro…