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Precisa isso, doutora?!?

A juiza tentando convencer os condenados: será que eles atendem?

A juíza tentando convencer os condenados: será que eles atendem?

A imagem acima mostra a juíza Ana Maria Vieira, da Vara de Execuções Penais, em reunião com os detentos de Pedrinhas que ganharam o direito de passar o Dia das Crianças com a família. A juíza estava acompanhada do promotor Marco Aurélio e do Defensor Bruno Dixon. Os 337 beneficiados assinaram um termo de compromisso. Parece ter sido a primeira vez que isso acontece – o que leva a crer numa preocupação da magistrada nos riscos de botar este povo nas ruas. E não for a primeira vez, diante dos números de detentos que não voltam, o blog faz outra pergunta: adianta alguma coisa este compromisso?!?

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Andrea Murad e André Fufuca em apoio a servidores do TJ…

Andrea e Andre em apoio aos servidores...

Andrea e Andre em apoio aos servidores…

O deputado federal André Fufuca (PEN) e a estadual Andrea Murad (PMDB) participaram ativamente da assembleia-geral dos servidores do Judiciário, sábado, na Raposa.

Eles defenderam o reajuste de 21,7% para o funcionalismo e criticaram a postura do governo Flávio Dino (PCdoB) em relação aos trabalhadores.

Não é a primeira vez que Andrea e Fufuquinha agem em conjunto.

os dois parlamentares têm trabalhado na Assembleia e na Câmara para esclarecer a paralisação das obras financiadas pelo BNDEs no Maranhão.

No evento com os servidores, os dois deputados destacaram a importância do funcionalismo e apontaram que o problema de Dino é a incapacidade de gestão.

Durante a Assembleia, o Sindicato do Judiciário aprovou Moção de Repúdio contra todos os candiatos de Dino nas eleições de 2016.

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O rentável mercado de cassação de prefeitos…

Do blog de Robert Lobato

can-stock-photo_csp6072091Prefeito enrolado aquece a economia maranhense.

Esta é a conclusão que se pode chegar a partir da onda de gestores municipais que saem e voltam ao poder no Maranhão.

Não é segredo algum pra ninguém que há uma indústria, ou melhor, um ‘mercado paralelo’ que movimenta muito dinheiro nesse jogo de “cassa-não-cassa” prefeito.

Um mercado milionário que impulsiona vários setores da economia, tais como: imóveis (apartamentos luxuosos, mansões, fazendas…), carros de luxo, lojas de grifes famosas, construção civil, escritórios de advocacia etc.

Políticos, juízes, desembargadores, empresários, profissionais da imprensa, agiotas (claro!), enfim, uma rede sacana de negócios que é responsável pela existência de figuras como “Lidianes”, “Chicotes” e “Helderes” da vida.

Esse mercado inverte e subverte valores. Ninguém vale pelo que é, mas pelo que tem. Continue lendo aqui…

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Serviço público, agora, só na quarta-feira…

gato-1Desde o meio-dia de hoje, os serviços públicos no Maranhão praticamente paralisaram suas atividades, e só voltam à rotina na próxima quarta-feira, 29.

Judiciário, Ministério Público e Prefeitura de São Luís decretaram ponto facultativo na segunda-feira, por causa do feriado de adesão do Maranhão à independência, que cai na terça-feira, 28.

E assim, como toda segunda-feira antes de feriados, o trabalhador do serviço público cruza ainda mais os braços.

Só funcionarão nessas instituições os serviços essenciais e por escala.

E o Maranhão fica praticamente parado…

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Mais do que aliados, sócios…

Irmão do juiz que censurou jornal O EstadoMaranhão a pedido de Flávio Dino não apenas é militante do PCdoB como também é cunhado do diretor do Detran, trabalha na pasta de Márcio Jerry e  foi sócio do governador

 

Flávio Dino e o militante Amilcar, irmão do juiz Francisco: relações quase umbilicais

Flávio Dino e o militante Amilcar, irmão do juiz Francisco: relações quase umbilicais

É muito mais ampla do que se supunha no início a rede de relações pessoais e familiares entre Flávio Dino (PCdoB) e o juiz da 5ª vara da Fazenda Pública, João Francisco Gonçalves Rocha, que favoreceu o governador em uma decisão contra o jornal O EstadoMaranhão.

Como já revelado neste blog, o juiz Francisco é irmão de Amilcar Rocha, militante do PCdoB, ex-candidato a deputado estadual, cunhado do diretor do Detran, Antonio Nunes, e auxiliar do homem-forte do governo Dino, Márcio Jerry.

Mas, além disso tudo, Amilcar também foi sócio do próprio Flávio Dino, segundo revelou o blog de Luís Pablo.

Segundo Pablo, Amilcar foi o primeiro sócio de Flávio Dino em um escritório de advocacia, que tinha também o atual presidente da OAB-MA, Márcio Macieira.

Quando Amilcar deixou a sociedade, eis que entra quem? Exatamente Antonio Nunes, atual diretor do Detran e cunhado de Amilcar.

Por todas estas “coincidências” é que o juiz Francisco Gonçalves Rocha será denunciado por O EstadoMaranhão no Conselho Nacional de Justiça…

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Juiz que censurou O estado será denunciado ao CNJ…

Além de conceder um Direito de Resposta que o próprio jornal já havia dado ao governo Flávio Dino, juiz é irmão de militante do PCdoB auxiliar do governador

 

Juiz terá que explicar influências das decisões

Juiz terá que explicar influências das decisões

A direção do jornal O EstadoMaranhão decidiu denunciar ao Conselho Nacional e Justiça o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, João Francisco Gonçalves Rocha, autor do ato de censura à publicação.

As informações são do próprio jornal, em sua edição desta quinta-feira,14.

Na avaliação da direção, Gonçalves Rocha cometeu um deslize ético – ao não se declarar suspeito para julgar o caso, mesmo sendo irmão de um militante do PCdoB e auxiliar de Flávio Dino – e um provável erro técnico, ao não avaliar, nos autos, que o pedido do comunista já havia sido concedido na própria reportagem original.

O caso é o seguinte: o EMA revelou, em abril, suspeitas de que pelo menos cinco pacientes haviam morrido no Hospital Macrorregional de Coroatá por possível negligência operacional no fornecimento de oxigênio à UTI durante uma pane elétrica. Na própria matéria, o jornal ouviu o governo, que encaminhou nota com suas explicações, publicada na íntegra.

Mesmo assim, Flávio Dino resolveu pedir direito de resposta, coincidentemente a um juiz ligado por laços familiares ao seu governo. E ficou clara a intenção midiática de Dino em constranger o jornal, o que levanta ainda mais suspeitas da intenção da decisão.

O EMA entende que, se tivesse se atentado ao fato, João Francisco Gonçalves Rocha  – ou sua assessoria, como é praxe no Judiciário – perceberiam claramente que o pedido de Dino não caberia mais, já que atendido na própria matéria original.

A menos que o juiz tenha decidido com base na relação do seu irmão com o governo, e é isso que precisa ser esclarecido.

De uma forma ou de outra, o juiz terá que dar explicações ao CNJ…

P.S.: O Estado tem tentado, desde ontem, contato com o juiz Francisco Rocha, que proibiu a assessoria de fornecer os números dos telefones
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É pelo medo que Dino se impõe…

Incapaz de convencer pelas ideias, o governador maranhense impõe a condição de ex-juiz – com irmão procurador da República – para subjugar, sobretudo, a classe política de pé-em-falso; e se impor, inclusive, em segmentos obscuros do Judiciário para fazer valer sua vontade

Editorial

O autoritário Dino: imposição pela intimidação

O autoritário Dino: imposição pela intimidação

Autoritário, o governador Flávio Dino (PCdoB) dá mostras cada vez mais inequívocas de que vai usar toda a sua força  – e de todos os seus instrumentos na política e no Judiciário – para calar aqueles que ousam mostrar as verdades do seu “governo da mudança”.

Dino é incapaz de conviver com o contraditório, incapaz de admitir erros. Incapaz de reconhecer a crítica.

E usa o medo para constranger, intimidar e subjugar quem tenta contrapor seu discurso.

Incapaz de liderar pela admiração ao seu projeto ou suas ideias, é pelo medo que ele subjuga, intimida e constrange a classe política, principalmente.

E a classe política – prefeitos, ex-prefeitos, deputados, vereadores e lideranças partidárias – quase sempre de pé em falso em algum momento da história, morre de medo de ser pega de calças curtas.

Ex-juiz federal, ex-presidente da Associação de Magistrados e ex-secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, o comunista sabe bem percorrer os corredores do Judiciário e abrir portas, sobretudo no Maranhão.

E ainda conta com a força do irmão sub-procurador-geral da República.

Com toda esta força, quem ousa contrariar o rei?

E assim, prefeitos morrem de medo, deputados morrem de medo e até magistrados e membros do TCE acabam por morrer de medo.

Não bastasse esta intimidação natural de quem se sente inseguro com a própria história, Dino quer dobrar agora aqueles que – por razões ideológicas, políticas ou simplesmente pessoais – não aceitam suas ideias, seus projetos e sua forma de ver o Maranhão.

Como não pode dobrar quem não lhe serve, ele apela também para segmentos obscuros dos demais poderes para perseguir, achincalhar, ridicularizar e intimidar homens livres.

É pelo medo que Flávio Dino se impõe na política maranhense.

Mas felizmente, o medo não ataca a todos…

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Vigilante reafirma acusações contra desembargadora do TRT…

Um comentarista identificado por Jeferson Coelho falou hoje em nome do Sindicato dos funcionários Públicos Vigilantes do Maranhão (SFPVEMA) e reafirmou,  neste blog, as acusações contra a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho, Ilka Esdras Silva Araújo.

– As denuncias aqui feitas são fundamentadas e documentadas, tanto é que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) já notificou e pede providencia doTRT-MA – diz a nota.

Em resposta à Associação de Magistrados do Trabalho (Amatra), o SFPVEMA diz que o processo julgado pela magistrada beneficiou intencionalmente um homem identificado por Roberval Jansen dos Santos.

– Expor somente as verdades dos fatos o que acontece com o processo que só prejudicou a Entidade SFPVEMA, favorecendo o Roberval Jansen dos Santos, o qual teve prévilegios no minimo extranho (SIC) – afirma.

Segundo os vigilantes, há oito meses a categoria foi impedida de exercer sua cidadania, “através de mandado de Segurança, por atitudes de má fé judicial”.

– Restou somente o direito de defesa ao CNJ – diz.

Segundo a nota de contestação á Associação dos Magistrados do Trabalho, Ilka Esdras foi”influenciada nos autos processuais pela parte recorrente.

– O Tribunal tem como se Retratar, basta somente julgar o processo com parcialidade. (SIC) – concluiu.

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Derrota da transparência…

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

O "inquestionável" Flávio Dino: arrogância e autoritarismo

O “inquestionável” Flávio Dino: arrogância e autoritarismo

O Governo do Estado comemora hoje um direito de resposta obtido judicialmente contra O Estado, por matéria absolutamente correta, jornalisticamente e eticamente, envolvendo mortes no Hospital Macrorregional de Coroatá, em 18 de abril.

A decisão judicial soa como uma vitória retumbante do “governo da transparência” contra a imprensa. Acrescente-se às comemorações, a vitória da mordaça palaciana, do cerceamento da liberdade de informação, da prepotência e do autoritarismo.

Rememoremos os fatos.

Ao receber a denúncia, O Estado tomou o devido cuidado de ir à cidade de Coroatá, para ouvir as partes envolvidas. Entrevistou familiares e funcionários – que não quiseram se identificar por medo de represálias. Além disso, conforme procedimento obrigatório da Redação, buscou esclarecimentos da outra parte, no caso a Secretaria de Estado da Saúde.

Feito isso, tratou de publicar na íntegra a nota enviada pela SES na qual foram negados os problemas apontados pelos funcionários do hospital e pelas famílias dos pacientes mortos.

Em toda a reportagem, em nenhum momento o jornal apontou responsabilidade da direção do hospital sobre os óbitos, mas considerou a possibilidade ante os relatos das fontes. Assim como também considerou a negativa apresentada pela SES.

Tanto que – repita-se – publicou na íntegra a nota encaminhada pelo órgão.

Mas o governo Flávio Dino não ficou satisfeito com isso. Não queria – e não quer – ser confrontado ou questionado na “sua perfeição”.

Precisa dar provas de força, de que tem poder para obter até mesmo esdrúxulo direito de resposta por uma matéria que, em rigor, já havia dado o devido posicionamento oficial.

O Departamento Jurídico de O Estado estranhou a decisão.

Mas, por hora, coube ao jornal cumprir a determinação judicial sem precedentes na história do jornalismo maranhense – um direito de resposta por uma reportagem que ouve os dois lados e segue todos os preceitos do bom jornalismo. Enfim…

Essa é a forma de agir do nosso “governo da transparência”. Para bom entendedor…

E o Maranhão tem bons entendedores, meus caros.

Estejam certos disso.

Publicado na coluna EstadoMaior, de 13/05/2015