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O Ministério Público Federal e a liberdade de Lidiane Leite…

O procurador da República Galtiênio da Cruz Paulino deu uma espécie de reprimenda pública no juiz José Magno Linhares Moraes, ao pedir nova prisão da ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite; para Paulino, Lidiane teve privilégios indevidos, mesmo foragida da polícia

 

lidianeComo considerar espontânea a apresentação de uma pessoa que ficou 39 dias foragida e que só se apresentou em decorrência de saber que não seria de fato presa, mas premiada com um privilégio indevido (que não tinha direito)?”

Galtiênio Paulino, procurador da República, em novo pedido de prisão para a ex-prefeita de Bom Jardim

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Juiz deve analisar hoje revogação de prisão de Lidiane Leite…

Lidiane, conduzida por policiais à sede da Polícia Federal

Lidiane, conduzida por policiais à sede da Polícia Federal

A julgar pelo que despachou na última sexta-feira, 25, o juiz federal José Magno Linhares Moraes deve apreciar hoje o pedido de revogação da prisão da prefeita afastada de Bom Jardim, Lidiane Leite.

Ao analisar o pedido dos advogados da prefeita, Moraes determinou que ela primeiro se entregasse, num prazo de 72 horas. Findado este prazo, “com ou sem o cumprimento do mandado de prisão”, ele iria analisar o relaxamento.

Obviamente que, se Lidiane não tivesse se entregado a polícia, o destino do pedido de revogação da prisão seria o arquivamento puro e simples.

Mas ela cumpriu sua parte no acordo, e se entregou à polícia,

Razão pela qual é de se supor que não há óbice para que o juiz mantê-la na cadeia.

É aguardar e conferir…

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Justiça Federal interrompe obras de duplicação da BR-135

Superintendente do Dnit vistoriou obras de duplicação da BR-135 em outubro desse ano

E a novela “Duplicação da BR-135” continua, desta vez com uma pausa, pois nos próximos dias as obras que mal iniciaram no trecho entre o Campo de Perizes e Bacabeira vão parar por ordem da Justiça Federal.

A decisão foi expedida na manhã de ontem (29) pelo juiz da 5º Vara da Justiça Federal no Maranhão, José Carlos Madeira, anulando a obra realizada peloo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/MA) que já estava em sua primeira etapa.

Orçada em R$ 354,69 milhões, a obra que teve como vencedor o Consórcio Serveng Civilsan/Aterpa, já tem 9 km concluídos e, de acordo com o superintendente regional do Dnit no Maranhão, Gerardo Fernandes, a decisão judicial será cumprida, mas o órgão entrará com recursos. “Conforme resposta, nós retornaremos com os trabalhos na BR-135”, afirmou.

Caso a decisão seja favorável ao Dnit, as máquinas voltarão a trabalhar no Campo de Perizes, trecho mais perigoso da BR-135, famoso pelo número de acidentes fatais. (leia mais aqui)