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Presidentes da Câmara e do IPHAN tratam de investimentos para o Centro Histórico de São Luís

Em Brasília, Osmar Filho também reuniu-se, nesta sexta-feira (15), com representantes do Banco do Brasil e da Agência Nacional de Energia Elétrica

 

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT), deu prosseguimento, nesta sexta-feira (15), à sua agenda de trabalho em Brasília.

Acompanhado do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (PTB); dos vereadores Marquinhos (DEM) e Estevão Aragão (PSDB); além do procurador-geral da Casa, Vitor Cardoso, o pedetista participou de reunião de trabalho com a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Kátia Bogéa.

Os parlamentares solicitaram novos investimentos para a capital maranhense, oportunidade na qual foram informados oficialmente que o órgão federal, este ano, injetará cerca de R$ 80 milhões na execução de ações de revitalização do Centro Histórico.

Osmar Filho e Kátia Bogéa também trataram do projeto de restauração da Fábrica São Luís, na região central da cidade.

O projeto, orçado em cerca de R$ 45 milhões, prevê que a nova sede do Poder Legislativa Municipal seja instalada na referida área.

“Foi uma reunião muito produtiva. O IPHAN, este ano, promoverá ações importantes no Centro Histórico. Paralelo a isso, recebemos, mais uma vez, o apoio da companheira Kátia no sentido de unirmos forças para conseguirmos viabilizar a construção da tão sonhada nova sede da Câmara de São Luís”, afirmou o presidente.

No próximo dia 25, a presidente do órgão federal e o seu superintendente regional, Maurício Itapary, estarão na Câmara de São Luís participando de reunião com os vereadores.

Os políticos maranhenses também estiveram na sede do Banco do Brasil, onde foram recebidos por Ênio Ferreira, representante da instituição pública.

Foi discutida a possibilidade da elaboração de contratos para concessão de microcréditos para trabalhadores informais de São Luís, além de futuras parcerias institucionais entre a Câmara e o Banco.

Os vereadores e o deputado federal reuniram-se com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), André Nóbrega.

Eles receberam informações detalhadas acerca da elaboração das tarifas cobradas no Maranhão e agendaram para o mês de março, em São Luís, uma audiência pública na qual o tema será tratado com a sociedade organizada.

A audiência pública, assim como o encontro na capital federal, foram solicitações feitas pelo vereador Marquinhos.

“O presidente Osmar, ao promover esta vasta agenda de trabalho em Brasília, mostra comprometimento não apenas com o Parlamento Ludovicense, mas principalmente com o povo de São Luís”, avaliou Pedro Lucas.

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Manutenção de Kátia Bogéa no Iphan fortalece projeto do MDB para 2020…

Arquiteta terá vitrine até abril de 2020 – sobretudo com a continuidade das ações pela revitalização do Centro Histórico – época em que poderá deixar o posto, requerer filiação partidária e entrar na disputa pela Prefeitura de São Luís

 

Kátia Bogéa com Flávio Dino,  Edivaldo Júnior e Carlos Marun: revitalização e sucessão a um só tempo

O blog Marco Aurélio D’Eça apontou, em dezembro, quando da inauguração de uma das etapas do complexo Deodoro/Rua Grande, que a arquiteta maranhense Kátia Bogéa teria lastro para continuar à frente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). (Relembre aqui)

Os principais portais nacionais de notícia confirmam, nesta quarta-feira, 9, o nome de Kátia Bogéa no comando do Iphan, o que a mantém no centro das articulações das novas obras em São Luís.

Apesar de não ter filiação partidária, Bogéa tem apoio do MDB; e o MDB vê nela possibilidades de projeto para além do Iphan.

A arquiteta maranhense, de personalidade forte e temperamento difícil, pode ser o nome da legenda para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

E ela tem tempo para se decidir e se articular.

Sua presença no comando do Iphan pode se dar até abril de 2020, quando poderá deixar o posto para, só então, filiar-se a um partido, já no auge do debate sobre a sucessão.

Seria uma espécie de outsider na disputa pela prefeitura.

É aguardar e conferir…

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Ecos da Deodoro: a histórica performance de Kátia Bogéa…

Presidente do Instituto Histórico e Artístico Nacional – órgão responsável pela obra – fez contundente discurso, com resgate político e rigor histórico de reconhecimento por São Luís

 

Ao lado de Edivaldo e autoridades do Iphan, Kátia Bogéa vistoria reviltalização da Praça do Panteon, no Complexo Deodoro

Avessa à política, sem filiação partidária e responsável direta pela revitalização histórico-urbanística da Praça Deodoro, a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, brilhou durante a entrega da obra, no último sábado, 22.

Diante de autoridades de todos os cacifes – governador, prefeito, ministros, deputados, secretários e vereadores – ela fez um contundente discurso, que chamou atenção de aliados pelo teor político-social de suas declarações.

Kátia Bogéa vive o Iphan desde a sua criação. Primeiro como comandante no Maranhão; depois, como chefe nacional do órgão.

Nem mesmo as ligações estreitas com o grupo Sarney tirou a importância de sua presença na obra; tanto que, pela primeira vez em anos e anos, uma obra do porte da Deodoro foi inaugurada sem a presença de um membro da família do ex-presidente.

E a presença de nada menos que três ministros do governo Michel Temer (MDB) fortalece seu prestígio pessoal.

A presidente do Iphan não tem filiação partidária, não milita politicamente, o que favorece seu perfil técnico, espécie de outsider.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deve indicar o novo presidente do Iphan assim que assumir o posto; e pode manter Kátia Bogéa no cargo.

O que só confirmará a importância histórica da maranhense…

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Imagem do dia: a nova Praça Deodoro…

Primeira etapa da reforma do Complexo patrimonial de São Luís será entregue neste sábado, 22, pelo prefeito Edivaldo Júnior e pela presidente do Iphan, Kátia Bogéa; revitalização tornou a área em um novo cartão postal da capital maranhense

 

Um dos aspectos da nova Praça Deodoro em todo o seu esplendor urbanístico e histórico. (imagem: Maurício Alexandre)

O prefeito Edivado Júnior (PDT) entrega neste sábado a primeira etapa da reforma do complexo Praça Deodoro, obra realizada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com a prefeitura.

Além das praças e alamedas que envolvem a Deodoro,  a restauração inclui também a Rua Grande, centro do comércio popular ludovicense.

O investimento é o maior em preservação histórica e de recuperação urbanística já realizada em São Luís desde o Projeto Reviver, do governo Epitácio Cafeteira.

– É um grande avanço na requalificação do maior centro comercial de São Luís, cujas intervenções realizadas pelo Iphan, em parceria com a Prefeitura, têm impacto positivo no comércio da região, na geração de emprego e renda e na melhoria do espaço público, idealizado para garantir mais facilidade para a circulação na área e maior acessibilidade a pessoas com deficiência – afirmou Edivaldo.

O prefeito reconhece o empenho e a importância do Iphan na realização da oras, mas lembra que coube a prefeitura toda a logística e a estrutura operacional para a realização dos serviços.

Além disso, caberá à prefeitura a manutenção de todo complexo.

A entrega da primeira etapa ocorrerá às 17 horas…

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Enfim, o patrimônio pode avançar na história…

Katia Bogea

Kátia Bogéa: o tempo passou, ela só precisava perceber

Editorial

Foi um Deus-nos-acuda.

O anúncio de que a chefe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Maranhão, Kátia Bogéa, iria, finalmente deixar o cargo – após mai de 30 anos – mobilizou jornalistas, “intelectuais”, historiadores, pesquisadores, e até instituições como Ufma e Academia Maranhense de Letras.

Coisas do Maranhão patrimonialista.

Mas este blog não entende assim.

Para este blog, já passava da hora de uma mudança de métodos, conceitos e práticas no Iphan maranhense.

Bogéa representava o supra-sumo de uma época que já ficou para trás e cujos resultados, no entender deste blog, apenas atravancaram o desenvolvimento urbanístico, sobretudo em São Luís, em nome de uma preservação do nada.

Casarão decrépito no Centro Histórico: símbolo de uma era que já ficou pra trás

Casarão decrépito no Centro Histórico: símbolo de uma era que já ficou para trás

Em qualquer lugar da Europa moderna, patrimônio histórico é visto como mais um motivo para atrair turistas e divisas para as cidades: e devem representar um símbolo do que foi a cidade, e não a cidade como um todo.

Por isso, na Europa, os traços da histórias são cercados de modernidade, conforto, tecnologia, que possam tornar o passeio e a vista confortável ao cidadão.

Infelizmente, Kátia Bogéa entendia diferente, e exigia do Centro Histórico um congelamento no tempo e na história, esforço impossível de ser alcançado na preservação – e com resultado urbanístico, cultural e histórico quase nulo. 

O resultado eram prédios cada vez mais degradados, espaços totalmente destruídos, mas com “o purismo” de seus traços preservados,  ainda que em forma decrépita e fétida.

Mas tinham que estar lá, do jeito que Bogéa e sua equipe imaginavam ser nos séculos XVI, XVII,  XVIII.

Centrro Histórico de Berlim: preservação com tecnologia e vida econômica pujante

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Ainda que as tecnologias de preservação avançassem, os conceitos dos que cuidavam do patrimônio – Bogéa à frente – permaneciam estacionados 300 anos antes.

Há tempos São Luís já merece uma ponte até Alcântara, impedida pela ideia de preservação do patrimônio.

Há tempos o Centro Histórico já merece a modernização de seus espaços, preservando apenas aquilo que representa o ciclo da história da cidade, mas dando ao nativo e ao visitante condições de estar e de ficar; de ir ir vir.

Mas a ideia de preservação estabelecida no Iphan impedia esse avanço.

Felizmente, a própria Kátia Bogéa compreendeu a passagem do tempo e declarou que vai pedir a sua aposentadoria.

Que ela possa descansar e conhecer os avanços da história no mundo.

Para desespero dos seus defensores saudosistas…