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Aluisio mostra contradição de depoente em acareação na CPI da Petrobras

Aluísio Mendes é membro da CPI da Petrobras

Aluísio Mendes é membro da CPI da Petrobras

O deputado federal Aluisio Mendes apontou divergência nas respostas do delator Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, durante acareação realizada pela CPI da Petrobras nesta quarta-feira (2) em Curitiba. Também foram convocados o ex-diretor da estatal Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

– O senhor encontrava-se com eles para discutir pagamentos de propinas? – questionou Aluisio Mendes.

O delator afirmou que não, que “Barusco fazia os contatos todas as vezes”. Em seguida, Augusto Ribeiro se contradisse e comentou que também havia se encontrado pessoalmente com Duque.

– Vou te dar um desconto, pois o senhor está visivelmente nervoso, e vou perguntar novamente se já se encontrou com os dois – disse o deputado. O delator confirmou.

O parlamentar destacou o trecho porque, anteriormente na oitiva, Mendonça havia dito que os pagamentos mensais de propina eram combinados com Pedro Barusco ou com Renato Duque.

Duque e Vaccari declararam que permaneceriam em silêncio. Porém, o ex-diretor de serviços comentou repetidas vezes que o delator “é um mentiroso”.

Aluisio Mendes é membro da comitiva de deputados que participa das oitivas com presos da Operação Lava Jato, para conseguir mais informações do esquema de fraude, corrupção e desvio de bilhões de reais da Petrobras.

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João Abreu vê dedo do governo Flávio Dino em seu indiciamento…

João Abreu: governo tenta implicá-lo

João Abreu: governo tenta implicá-lo

O ex-secretário-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, aponta articulações do Palácio dos Leões para seu indiciamento em um inquérito da polícia maranhense que apura denúncias envolvendo acordos para pagamentos de precatórios no governo passado.

– Embora sem fundamento sólido, o meu indiciamento já era por mim esperado, e por todos os que me acompanham neste momento tormentoso, porque somos conscientes de que os ilustres delegados encarregados do inquérito não conseguiriam resistir às pressões disparadas do Palácio dos Leões – afirmou Abreu, em nota distribuída hoje.

Na avaliação do ex-secretário, não há qualquer embasamento para as acusações formuladas pela polícia.

– Não há comprovação alguma da materialidade desse delito, e sua declaração é, inclusive, desmentida por pessoas de quem se teria servido como portador da entrega do numerário – afirmou Abreu.

Abaixo, a íntegra da nota:

O MEU INDICIAMENTO É UM ATO POLÍTICO

João Guilherme de Abreu

O jornal O Estado de São Paulo publicou na edição do dia 27.08.2015, notícia dando conta de meu indiciamento pela Policia Civil do Maranhão, no inquérito que apura a suspeita de pagamento de propina para possibilitar a celebração de acordo entre o governo do Estado e a empresa Constran, no ano de 2013, com vista à liquidação de um precatório.

E como era de se esperar, essa notícia reverberou na imprensa e blogs da Capital, principalmente naqueles alinhados com o governo do Estado.

Embora sem fundamento sólido, o meu indiciamento já era por mim esperado, e por todos os que me acompanham neste momento tormentoso, porque somos conscientes de que os ilustres delegados encarregados do inquérito não conseguiriam resistir às pressões disparadas do Palácio dos Leões.

Todavia, o alarde que se faz sobre o meu indiciamento não possui fundamento. O indiciamento não é acusação, mas mera colheita dos dados de identificação de alguém que, na opinião da polícia, reúne indícios de ter sido o autor do ato sob investigação.Ele não gera processo, que só é instaurado com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, se recebida pelo Judiciário.

Na prática, o indiciamento policial tem servido apenas como estigma social e isto explica, no meu caso, o interesse de darem ampla divulgação desse ato, em suas minucias, embora o inquérito corra sob “segredo de justiça” ea lei diga que é crime quebrar o segredo de Justiça.

Mas estou absolutamente tranquilo e aguardo, com serenidade, o desdobramento do caso, consciente de que o indiciamento é injusto e motivado por decisão política.Não há nos autos do inquérito elementos mínimos indicadores da existência do alegado crime. Tudo se resume na afirmação feita pelo doleiroAlberto Yusself, um dos principais envolvidos na famosa Operação Lava Jato, que alega ter me mandado entregar vultosa quantia para “distribuir a integrantes do governo do Maranhãoem troca do pagamento do precatório”.

Mas não há comprovação alguma da materialidade desse delito, e sua declaração é, inclusive, desmentida por pessoas de quem se teria servido como portador da entrega do numerário.

Mas foi com base, exclusivamente, na afirmação desse renomado delinquente, que se apoia o indiciamento, sem fundamentos ou prova que o justifiquem. E mais ainda, sem levar em consideração que o acordo celebrado entre o Governo do Estado e a Constran se sustentou em judiciosos pareceres emitidos pela Secretaria de Planejamento do Estado e pela Procuradoria Geral do Estado e envolvia uma dívida que o Estado tinha para com a referida empresa, apurada através de um longo processo judicial, que tramitou por todas as esferas do Judiciário e contra o qual já não era mais possível opor resistência alguma.

Caberá agora ao Ministério Público Estadual analisar se me acusa ou não, com os parcos elementos contidos no inquérito.

De minha parte, cabe aguardar o desdobramento desse funesto episódio, para o qual conto com o apoio de minha família e de amigos leais que nunca me faltaram nos momentos difíceis da minha vida.
À sociedade maranhense resta pedir que evite antecipação de julgamento, seja em homenagem ao princípio constitucional da presunção de inocência, seja em respeito aos longos anos que tenho como empresário e homem público, que já exerceu o cargo de Secretário de Saúde do Estado, por duas vez o de Secretário Chefe da Casa Civil e a Presidência do Sebrae, sem jamais ter sido acusado de um ato de desonestidade e que hoje convive com o drama de se vê escarnecido por um reles doleiro e pelo tratamento escandaloso e sensacionalista dado por uma parte da imprensa.

 

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A difícil relação de Flávio Dino com a bancada federal…

Governador não consegue harmonizar posicionamento conjunto nem com a metade dos 21 parlamentares – 18 deputados e três senadores – e pode vir a enfrentar problemas sérios com as investigações da Câmara

 

Dino em ação na bancada; apenas o seus lhe dão ouvidos

Dino em ação na bancada; apenas o seus lhe dão ouvidos

Este blog já demonstrou em diversos posts a dificuldade que o governador Flávio Dino (PCdoB) tem de se relacionar com os senadores e deputados federais maranhenses.

Apesar de praticamente a maioria dos deputados ter se oferecido a ele no início do mandato – inclusive diversos ex-sarneysistas – Dino não conseguiu abrir diálogo, o que afastou os parlamentares.

Essa difícil relação ficou ainda mais vidente durante a passagem da presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Maranhão, há duas semanas. Quando apenas cinco deputados e um senador – e em momentos alternados – participaram a dos eventos na capital maranhense.

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Flávio Dino não tem o que oferecer a Dilma…

A relação de Flávio Dino com a bancada federal…

Dino nunca teve o apoio de nomes de destaques da atual bancada, como Hildo Rocha (PMDB) e Aluísio Mendes (PSDC), por exemplo.

Homem de confiança de Cunha, Fufuca tem agora em mãos o controle sobre os financiamentos do BNDEs

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Agora, começa a perder também o apoio de jovens que começam a se destacar – como Eliziane Gama (PPS) e André Fufuca (PEN) – e membros experientes da bancada, como José Reinaldo Tavares (PSB), João Castelo (PSDB) e o senador Roberto Rocha (PSB).

A falta de base em Brasília dificulta as coisas para Dino na relação com o Governo Federal. Ele não tem forças, por exemplo, para conseguir da bancada ações que possam impedir investigações contra setores do governo.

E as novas investigações da Câmara Federal – com a CPI do BNDEs e os eco das novas fases da Operação lava Jato – tornam o próprio Dino um potencial alvo da Câmara.

Mas esta é uma outra história…

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“Não vou pagar pela merda dos outros”, desabafa Dilma…

dilmaAgitada, andando em círculos e gesticulando muito, a presidente Dilma Rousseff olhou para os auxiliares e bradou, indignada: “Não sou eu quem vai pagar por isso. Quem fez que pague”.

Ela estava furiosa.

– Não devo nada para esse cara, sei da minha campanha – afirmou, referindo-se às suspeitas lançadas pelo empresário Ricardo Pessoa sobre as doações à sua campanha à reeleição.

Batendo com força a palma de uma mão na outra, Dilma insistiu: “Eu não vou pagar pela merda dos outros”. Ela não disse a quem se referia, e ninguém achou que era conveniente perguntar.

A explosão de fúria da presidente ocorreu na noite da última sexta-feira de junho, dia 26, na biblioteca do Palácio da Alvorada, durante uma reunião convocada às pressas por Dilma para discutir as revelações de Ricardo Pessoa.

Dono da empreiteira UTC, ele aceitou colaborar com as investigações da Operação Lava Jato em troca de uma pena menor.

O empresário diz que pagou propina e fez doações eleitorais para facilitar seus negócios com a Petrobras.

Da Folha de S. Paulo
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Só a palavra de um contra o outro…

Costa e Yulseff: um nega o que o outro diz

Costa e Yulseff: um nega o que o outro diz

A acareação entre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Yulseff praticamente encerrou a questão envolvendo a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) na Operação Lava Jato.

No caso há apenas a palavra de um contra o outro, o que, para a essência da Lei, não tem valor de julgamento algum.

Costa diz que mandou Yulseff repassar R$ 2 milhões para a campanha de Roseana. Yulseff diz que nunca realizou tal operação. Ponto final.

Está claro que a operação Lava jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro – tendo como coadjuvante a Procuradoria-Geral da República – é uma ação absolutamente político-partidária. E, sendo assim, a partir dela, tudo pode acontecer, inclusive a condenação de inocentes, úteis ao embate PSDB X PT.

Mas, pela análise fria das provas, a Justiça não tem outra saída a não ser a de arquivar as denúncias contra Roseana, por absoluta falta de provas.

Aliás, coisa que seus advogados já pediram desde o início das investigações político-midiáticas

É aguardar e conferir…

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Lula teme ser alvo da Lava Jato…

Dilma e Lula temem pelo pior

Dilma e Lula temem pelo pior

A cúpula do Partido dos Trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva estão em estado de prontidão, neste fim de semana, após a prisão de diretores das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht. Para os petistas, está claro que o objetivo é chegar nas lideranças do partido.

Lula, inclusive, já comentou com aliados que acha ser ele o próprio alvo do juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação da Lava Jato.

– A ideia é trazer um recado claro de que a lei vale efetivamente para todos – afirmou o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da PF no Paraná, Igor Romário de Paula.

– Não importa o tamanho da sua empresa, seu destaque na sociedade, sua capacidade de influência, seu poder econômico. Isso jamais vai poder ser prerrogativa para permitir a essas pessoas e empresas a praticar crimes de forma impune – afirmou ele.

As declarações dos delegados a respeito da operação levam a cúpula do PT a imaginar que existam uma orquestração para atingir o ex-presidente Lula.

Eles citam, inclusive, reportagens da revista Veja, desde março, que apontam neste sentido – e que mostram que a prisão dos donos da Odebrecht – empresa que doou ao Instituto Lula e contatou a empresa de palestras do ex-presidente – seria o último passo antes de chegar ao líder do PT.

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Aluísio Mendes tem pleitos aprovados na CPI da Petrobras..

Aluísio apresxenta argumentos de proposição aprovada em CPI

Aluísio apresxenta argumentos de proposição aprovada em CPI

O deputado federal Aluísio Mendes (PSDC) mantém forte atuação na CPI da Petrobras, para convocação de pessoas envolvidas no esquema de corrupção e levantamento de informações que auxiliem os trabalhos da comissão.

Nesta terça-feira, a secretaria da CPI aprovou requerimento de sua autoria que solicita dois policiais federais para análise de dados das interceptações telefônicas e telemáticas da Operação Lava-Jato.

A requisição será encaminhada à Polícia Federal.

Na reunião, a CPI convocou o ex-representante da empresa holandesa SBM Offshore no Brasil, Júlio Faerman, que ficou em silêncio diante dos parlamentares após apresentar habeas corpus do Superior Tribunal Federal (STF).

Aluisio Mendes cobrou a aprovação dos requerimentos que convocam os filhos do empresário, Marcello e Eline Faerman, e do sócio Luiz Eduardo Barbosa.

– O que motivou o senhor Júlio a estar aqui hoje, mesmo munido do habeas corpus, foi a menção da convocação dos seus filhos e do sócio. Talvez eles tenham muito a dizer nessa comissão – frisou.

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Aluísio questiona ex-deputado sobre decisão de calar-se na Lava Jato…

Aluísio argumentando sobre silêncio de deputado na CPI

Aluísio argumentando sobre silêncio de deputado na CPI

Em reunião da CPI da Petrobras, o deputado federal Aluísio Mendes (PSDC) questionou o ex-deputado Luiz Argôlo sobre a decisão de não respoder às perguntas dos parlamentares, na oitiva que aconteceu no prédio da Justiça Federal em Curitiba.

O deputado maranhense alertou que a escolha de permanecer em silêncio, garantida pela Constituição, não o beneficiaria.

– Todos aqueles que colaboraram estão tendo sua pena reduzida significativamente e estão tendo a oportunidade inclusive de cumprir a sua pena em casa – afirmou.

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Com ataques aos Sarney, Eliziane acena para Flávio Dino..

Eliziane tem posição destacada na CPI, mas pode errar eleitoralmente

Eliziane tem posição destacada na CPI, mas pode errar eleitoralmente

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) comprou, com claro objetivo político,  uma briga de proporções gigantescas, na semana passada.

Membro destacada da CPI da Petrobras, ela partiu pra cima de um dos diretores da empresa, tentando arrancar dele declarações contra a ex-governadora Roseana Sarney e contra o senador e ex-ministro Edison Lobão (ambos do PMDB).

E chegou a tentar envolver, inclusive, o ex-presidente José Sarney, numa ação que soou estranha as olhos políticos, mas que tinha um objetivo claro: mostrar ao grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) que ela não é sarneysista.

Eliziane vem sofrendo ataques da mídia alinhada a Flávio Dino – apesar de ser o prefeito Edivaldo Júnior (PTC), afilhado do governador, quem mais faz acenos para membros do grupo Sarney.

A ação dela contra a ex-governadora foi uma tentativa de mostrar aos fieis seguidores do comunista que ela nunca estará com os adversários dele.

A estratégia quase kamikaze tem seus riscos.

Além de afastar definitivamente qualquer possibilidade de aliança com partidos ligados à oposição – como PMDB, PV, DEM e PTB, por exemplo – Eliziane também fecha as portas para outros setores sarneysistas simpáticos ao seu nome.

E ainda por cima, não deverá convencer nenhum membro do grupo dinista.

Pelo simples fato de que eles não querem ser convencidos de nada…

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CPI da Petrobras vai ouvir doador de Flávio Dino…

Aluísio teve importante Requerimento aprovado na CPI a Ptrobras

Aluísio teve importante Requerimento aprovado na CPI a Ptrobras

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga denúncias de corrupção na Petrobras aprovou ontem Requerimento de autoria do deputado maranhense Aluísio Mendes (PSDC) para que seja ouvido  José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da Construtora OAS.

A OAS doou R$ 3 milhões à campanha do governador Flávio Dino (PCdoB), em 2014.

A prestaçãod e contas do PCdoB: OAS foi uma das maiores doadoras

A prestação de contas do PCdoB, com párte das doações da OAS, uma das maiores doadoras

O requerimento de Aluísio Mendes estabelece, inclusive, o objetivo da oitiva com o empreiteiro: “prestar esclarecimentos sobre doações feitas a partido e candidatos nas eleições de 2010 e 2014”.

Para o deputado maranhense, estes esclarecimentos da OAS são fundamentais, diante dos bilhões desviados da Petrobras.

E da expressão política dos envolvidos no esquema…