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Por que o SET mentiu?!?

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Do blog de Jorge Aragão

Depois de afirmar que não iria à Justiça contra a licitação que moderniza e melhora o transporte coletivo de São Luís, a direção o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) ingressou ontem com ações judiciais questionando a validade do edital de licitação de transporte.

Além do SET, as empresas Viação Primor, 1001 Expresso e Ratrans também são contra a licitação.

O presidente do SET, José Luiz Medeiros (dono da Taguatur), dizia que havia alguns “erros” no edital que podiam, naquele momento, ser sanados, mas nada que impedia a licitação.

Medeiros mentiu.

A direção do SET disse em jornais e blogues nas últimas semanas que, não ajuizaria qualquer ação na Justiça questionando o certame da prefeitura de São Luís.

Os dirigentes do SET mentiram.

Eles mentiram porque são a favor do monopólio. Porque são contra renovar a frota.

Mentem do mesmo modo quando incitam trabalhadores à fazerem greve para obterem aumento no preço das passagens. Continue lendo aqui…

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Empresários acionam a Justiça para barrar licitação no transporte em São Luís…

Sindicato do Setor entrou com ação para questionar uma das leis que regem o Edital da concorrência; outras três empresas também querem liminar para suspender o certame, marcado para quinta-feira, 12

 

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O Sindicato das empresas de Transporte de São Luís (SET), entrou nesta terça-feira, 10, com ação judicial pedindo a suspensão da licitação no setor, marcada para quinta-feira, 12.

Três empresas de ônibus também entraram diretamente com ações no Tribunal de Justiça, objetivando a mesma coisa.

Os empresários alegam uma série de vícios no Edital de Licitação, que, na avaliação deles, pode levar a quebradeira das empresas. (Relembre aqui)

Os empresários tentaram negociar amigavelmente com a Prefeitura de São Luís, mas não conseguiram retorno. Decidiram, depois, acionar administrativamente a Comissão de Licitação.

Também fracassaram.

As ações devem ser julgadas ainda no plantão judicial…

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Técnico aponta graves equívocos na Licitação do Transporte de São Luis…

Em meio à repercussão sobre a ameaça de encerramento do processo, blog ouviu especialista, que apontou questões não explicadas da concorrência que vai escolher os novos operadores do setor na capital

 

As linhas de ônibus estão sobrepostas na licitação, aponta técnico do SET

As linhas de ônibus estão sobrepostas na licitação, aponta técnico do SET

exclusivoApós a grande repercussão envolvendo a licitação do transporte público de São Luis, este Blog conversou com o técnico Mauro Marques, do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET/São Luís).

– A Licitação é muito aguardada pelos empresários. Todos, sem exceção, querem legalizar o negócio, até para que ele tenha valor de mercado. As linhas de ônibus não tem valor algum, pois a qualquer momento outra empresa pode vencer a licitação e ficar com o serviço. O que está sendo discutido não é a concorrência em si, mas sim as falhas no Edital de Licitação – ponderou Marques.

No encontro com o titular do blog, o técnico debateu, de forma embasada, alguns pontos cruciais do Edital de Licitação de São Luis, que está, segundo o técnico, “repleto de erros gravíssimos, que viciam o Edital, de tal forma que é praticamente impossível que não haja algum questionamento na justiça por parte de algum empresário que se sinta prejudicado”.

Os ônibus articulados são obrigatórios, mas um deles só ficará na garagem

Os ônibus articulados são obrigatórios, mas um deles só ficará na garagem

Abaixo, os principais pontos questionados pelo especialista do SET:

  • Uma semana para adequar a Idade Média de Frota

Segundo Mauro Marques, é tecnicamente impossível adequar a frota em 7 dias, já que os ônibus não são vendidos a pronta entrega.

– Se o empresário for adquirir novos ônibus, primeiro se compra o chassi, se manda para a fábrica (carroceria) para então o veículo ficar pronto. Este processo demanda de 4 a 6 meses. Como fazer em 1 semana? Se a compra for de semi-novos (que não é o que a população de São Luis espera), como revisar o carro, consertar batidas, pintar nas cores exigidas por São Luis e trazer, rodando na estrada, em 1 semana? A licitação favorece quem já possui estes veículos, e isto é terminantemente proibido pela Lei Federal 8.666/93 – enfatizou Marques.

  • Apenas 1 mês para ter os Articulados em Operação

De acordo com ele, trata-se do mesmo problema enfrentado na questão dos ônibus comuns.

– Utilizando os mesmos princípios do veículo convencional (comprar chassi, mandar para a fábrica de carrocerias, revisar o veículo e trazer para São Luis), como comprar cinco articulados no padrão de São Luis em 1 mês? Mais uma vez, só funciona para quem já possui estes veículos em posse – afirma Mauro Marques.

  • Operação dos Terminais de Integração

A empresa que elaborou o Edital exigiu que as empresas que vencerem a licitação operem os Terminais de Integração.

Mas um detalhe importante não foi informado, segundo o técnico do sindicato: “De onde vem o recurso para esta administração? Quanto é o custo mensal de manutenção, segurança patrimonial, folha de funcionários? É uma falha gravíssima não informar estes dados no Edital e em seus anexos, o que ocorreu no Edital de São Luis”.

A bilhetagem eletrônica também está prevista no Edital da prefeitura

A bilhetagem eletrônica também está prevista no Edital da prefeitura

  • Frota Reserva fora dos Padrões Nacionais

– Quem entende o básico de um sistema de transporte, sabe que somente 10% da frota é utilizada como “Frota Reserva”, ou seja, se uma empresa opera com 100 ônibus, deve ter mais 10 para ser a reserva operacional – explica Mauro Marques.

O especialista questiona o fato de o edital exigir, em cada lote, quatro ônibus articulado operando e um quinto, de reserva, na garagem.

– Isto é um absurdo, considerando que um veículo destes que vale quase R$ 1 milhão não pode ser comprado para ficar estacionado, de reserva. Isto foi uma falha de planejamento sem tamanho – pontua o técnico.

  • As mesmas linhas que existem hoje

Uma licitação deste porte é uma oportunidade única para consertar erros de gestões passadas, segundo avalia Mauro Marques, do Sindicato das Empresas de Transporte.  Mas, segundo ele, a empresa que recebeu para elaborar o Edital não se preocupou com isso.

Os custos nas garagens também vão aumentar, aponta especialista do SET

Os custos nas garagens também vão aumentar, aponta especialista do SET

– É incrível como a empresa que fez o edital – e que deve ter recebido uma boa quantia em dinheiro da prefeitura – não fez mudança alguma, mantendo TODAS as linhas do jeito que estão, com linhas sobrepostas, linhas que existem no papel mas não são operadas há meses – revela Marques.

O especialista do SET afirma haver dezenas de ilegalidades contrariando as Leis Municipais no Edital da licitação, algumas até constitucionais, pontua.

– A licitação tem que ocorrer, mas dentro de uma legalidade, e prevendo o retorno aos investimentos, sob o risco do empresário investir milhões, não ter o retorno e quebrar, dentro do sistema já licitado. A elaboração de um edital é uma responsabilidade gigantesca, e, infelizmente, este Edital não está à altura de uma cidade como São Luis – concluiu.

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A ação de empresários contra a licitação nos transportes…

Representantes das empresas querem usar o prestígio para barrar o processo na Justiça e no Tribunal de Contas, e e evitar os investimentos necessários à modernização do setor

 

Licitação visa modernizar os ônibus em São Luís, mas enfrenta resistência dos empresários

Licitação visa modernizar os ônibus em São Luís, mas enfrenta resistência dos empresários

Empresários do setor pretendem barrar na Justiça a licitação do sistema de transporte coletivo promovida pela Prefeitura de São Luís.

Alguns temem perder a concessão por causa da necessidade de fazer investimentos para cumprir as exigências do edital, que vão elevar a qualidade do serviço.

A articulação empresarial aposta nas relações no Tribunal de Justiça do Maranhão e no Tribunal de Contas do Estado para paralisar o processo licitatório que prevê investimentos na reestruturação do serviço, pois exige veículos com ar-condicionado e com menos de sete anos de uso.

A licitação autorizada pelo prefeito Edivaldo Junior (PDT) é inédita em São Luís, pois pela primeira vez vai garantir a concorrência para quem deseja fornecer o transporte coletivo na capital.

Além de manter o Bilhete único e Biometria Facial, a licitação vai exigir que todos os coletivos tenham ar-condicionado, não ultrapassem o limite de tempo de uso do carro e tenham acessibilidade.

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Prefeitura vai ouvir população sobre licitação no Transporte…

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Marcada para o dia 20 de janeiro a segunda audiência pública para ouvir a população sobre a licitação do sistema de transporte coletivo de São Luís.

canideÉ um momento marcante e histórico para a população ludovicense, que sempre reivindicou um transporte público de qualidade. E, acreditamos que podemos alcançar o que a população merece, a partir desse processo licitatório”, avalia o secretário municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Canindé Barros.

Durante a audiência serão discutidos temas ligados ao sistema de transporte, de maneira geral.

A ideia é informar, explicar e tirar as dúvidas do cidadão sobre a licitação, os deveres das empresas e o funcionamento do sistema. O secretário explica que vai ser apresentado um novo modelo de sistema que a Prefeitura almeja para o usuário do transporte. Este novo modelo vai ser elaborado pela SMTT em conjunto com usuários e agentes do sistema de transporte.

O evento será realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), na Cohama.

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Justiça suspende contratação de advogados pelo Detran…

O juiz João Francisco Gonçalves Rocha acatou o mandado de segurança impetrado contra o processo licitatório do governo Flávio Dino (PCdoB) que visa contratação de escritório de advocacia para prestar assessoria jurídica para o Detran/MA.

A licitação iria ocorrer nesta sexta-feira, 4.

De acordo com o magistrado no edital apresentado ocorre “flagrante ofensa aos princípios da legalidade, competitividade e isonomia”.

O mandado de segurança foi impetrado pelo escritório Lara, Pontes e Nery Advogados. Além da ofensa aos princípios acima, o escritório argumenta que o edital  fere os princípios da isonomia e da competitividade pautado, além de estar baseado em legislação estadual revogada e incongruente com a Lei Geral de Licitações (Lei nº 8.666/93).

– É imperioso reconhecer que o edital de licitação de n° 009/2015-CCL – Processo Administrativo nº 8.955/2015-DETRAN está todo ele baseado em normas contidas na Lei Estadual nº 9.579/2012 já revogada pela Medida Provisória 205 de 08/07/2015, convertida na Lei Estadual n° 10.295 de 19/08/2015, ou seja, o governo lançou um edital que vai de encontro com uma legislação já modificada na atual administração – despachou o juiz.

Completando o raciocínio, o juiz ainda argumenta: “Logo, de se concluir que o processo licitatório objeto da presente impugnação não pode ter seu desfecho em cima de lei revogada. Na falta de outra lei estadual a nortear o desfecho do certame já iniciado via do edital em referência, tenho que a legislação a regular o processo licitatório é a lei geral de licitações (Lei nº 8.666/93), assim preservado o princípio da legalidade”.

Outro ponto questionado na Justiça é que o edital não prevê nem a forma/prazo e etc., de impugnação do próprio edital e de recurso, o que é uma exigência da lei.

Atualmente o Detran está trabalhando com um escritório contratado na forma de dispensa de licitação.

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Aviões: Flávio Dino gritou, gritou… e arregou

Depois de estrebuchar contra revelações de que iria contratar aviões por R$ 13,9 milhões, mesmo tendo criticado a prática, governador recua e suspende licitação por tempo indeterminado

 

Problema do contrato não foi o valor, mas o que Dino disse sobre o assunto

Problema do contrato não foi o valor, mas o que Dino disse sobre o assunto

O problema do governador Flávio Dino é a postura imperialista.

Ele é incapaz de admitir um erro.

E mais uma vez recua de uma decisão criticada pela opinião pública – mas só depois de insistir que estava certo.

O contrato de R$ 13,9 milhões para aluguel de dois aviões pelo governo, não vai mais rolar. Pelo menos por enquanto.

Flávio Dino mandou suspende o processo por tempo indeterminado, alegado questões administrativas – desculpa para admitir o erro.

E mais uma vez, os fatos mostram que este blog – e a parte da imprensa que não se curva ao imperador – estava certo.

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A sina do teimoso…

De O EstadoMarnhão

O que o governador Flávio Dino (PCdoB) provou ontem foi aquilo que todo teimoso, que se julga dono da verdade e intransigente experimenta em algum momento da vida. Ele foi obrigado – judicialmente e publicamente – a corrigir uma irregularidade que persistia na Comissão de Licitação do estado de desde o início de sua gestão.

Primeiro a trazer o tema à baila, o deputado Adriano Sarney revelou na tribuna da Assembleia que a CCL foi montada por Dino de forma irregular, com mais membros de fora dos quadros do estado, o que é vetado por lei.

Teimoso, ao invés de reconhecer o erro e corrigi-lo – já que tem origem profissional exatamente no setor jurídico – preferiu atacar o deputado, insistindo que tudo estava às mil maravilhas.

Também advogado, o deputado Edilázio Júnior (PV) foi à tribuna para mostrar que a irregularidade poderia levar, inclusive, à anulação dos atos da Comissão de Licitação.

Intransigente, Flávio Dino insistiu no erro, e mandou sua tropa-de-choque partir para o ataque contra os deputados na Assembleia.

O deputado Eduardo Briade (PMN) ainda tentou dar um verniz legal à composição da CCL, alegando haver um servidor do Ministério Público do Trabalho cedido ao estado. Mais uma vez, os deputados mostraram que a lei não permite também servidores cedidos, quando o total de efetivos não estiver dentro do exigido.

Dono da verdade, Flávio Dino continuou a mostrar que seria assim mesmo e que não tinha satisfações a dar aos parlamentares de oposição – e, por consequência, também ao povo.

Mas acabou obrigado a ter que consultar o Tribunal de Contas. Resultado: o TCE reconheceu que os oposicionistas estavam certo. Flávio Dino foi obrigado, assim, a substituir o membro a mais na CCL por um servidor efetivo.

Ele viveu apenas a sina vivida por todo teimoso.

Publicada na coluna EstadoMaior, de 09/05/2015

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Flávio Dino é obrigado a corrigir o erro…

Adriano-Sarney“A decisão do TCE representa uma vitória da oposição e da sociedade. O governador Flávio Dino teve que admitir e corrigir o erro”

Adriano Sarney, sobre a confirmação de que a Comissão de Licitação do governo Dino estava irregular desde o início do governo, o que pode levar a anulação de todas as susas decisões. Entenda o caso aqui e aqui…