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Marquinhos defende permanência da abertura de igrejas e templos

Vereador entende que a religião qual for, traz consolo e são fundamentais em situações como a que se vive com a pandemia de coronavírus

 

Em discurso na manhã desta quarta-feira na Câmara Municipal de São Luís, o vereador Marquinhos (DEM) defendeu o reconhecimento das atividades de igrejas, templos religiosos e congêneres como essenciais durante situações como a pandemia de Covid-19.

Marquinhos elogiou as medidas de prevenção e combate a Covid desempenhadas pelo prefeito Eduardo Braide (Podemos), como também pelo governador Flávio Dino (PCdoB), inclusive ressaltando o pronunciamento do chefe do executivo estadual, que acontecia simultaneamente ao seu discurso, explicando as novas medidas para tentar conter o avanço da Covid-19.

Paralelo a isso, Marquinhos observou a necessidade da garantia do funcionamento dos templos mediante cumprimento das exigências sanitárias determinadas pelas autoridades, como medidas de distanciamento e limitação de público.

Membro da Igreja Assembleia de Deus, Marquinhos afirma que com o avanço da pandemia em todo Brasil, alguns estados e municípios tem restringido uma série de atividades, inclusive religiosas. E sua preocupação é poder garantir aos cidadãos de São Luís, o direito constitucional que é a prática de culto religioso, do exercício da fé, ainda mais neste momento de calamidade pública, em que pessoas estão chorando o luto dos que partiram e sofrendo com a dor.

“A religião, seja ela qual for, vai trazer o consolo necessário, o conforto espiritual e o apoio psicológico para esse momento difícil”, exclamou.

Para Marquinhos, as igrejas precisam permanecer funcionando para poder continuar oferecendo apoio físico e emocional para as pessoas neste momento delicado.

“Muitas pessoas encontram na fé, a força para atravessar esse momento conturbado e nós precisamos garantir esse direto ao culto, assegurado pela Constituição, e à manifestação da fé, desde que, obviamente, sejam observadas todas as exigências sanitárias estabelecidas pelas autoridades. Por isso entendo que as igrejas e os templos religiosos em geral são espaços essenciais, sobretudo nesse contexto em que estamos vivendo”, finalizou.

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Famem orienta prefeitos a adotar medidas restrititivas…

Entidade municipalista vê iminente risco de colapso no setor de Saúde com o aparecimento de novas variantes do coronavírus e pede suspensão de festas, shows e eventos, além da limitação de funcionamento do comércio

 

A Famem editou nesta quarta-feira, 3, documento recomendando aos prefeitos e prefeitas do Estado que adotem medidas restritivas para conter a evolução da pandemia no novo coronavírus no estado. Segundo consideração do documento, com o aparecimento de novas variantes virais, devido às incertezas que elas trazem, há eminente risco de colapso das redes de saúde pública e privada.

“Os municípios devem adotar no período de 5 a 14 de março medidas como a suspensão absoluta de festas, shows e eventos, limitar o horário de funcionamento do comércio entre 9 e 21 horas; suspender as atividades presenciais de universidades e escolas públicas e privadas, bem como os serviços das repartições públicas, e fiscalizar com rigor o cumprimento das medidas”, ressalta a recomendação da Famem.

Em pronunciamento pela manhã desta quarta-feira, 3, o governador Flávio Dino condicionou a distribuição do doses do novo lote de vacinas da Coronavac ao índice de vacinação contra Covid-19 imprimido pelos municípios no estado do Maranhão.

Segundo Flávio Dino, ainda durante o anúncio de novas medidas restritivas, para conter o avanço da pandemia no estado, municípios que ainda não aplicaram 60% das doses recebidas não irão receber imunizantes até atingir a meta. O Estado do Maranhão recebeu mais um lote de vacinas da Coronavac. Desta vez foram 62 mil doses recebidas.

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde o Maranhão já recebeu 359. 249 doses, sendo 139.050 coronavac e 98 imunizantes da Astrazeneca.

O percentual de cobertura no Maranhão hoje é de 61, 48%.

De acordo com o Plano Estadual de Vacinação compete à gestão municipal a coordenação e a execução das ações de vacinação elencadas pelo Plano Nacional de Imunização, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação.

A recomendação da Famem conclui alertando os gestores Municipais a tomarem todas as medidas cabíveis para diminuir o impacto na saúde pública maranhense e salvaguardar a vidas dos munícipes, em observância as determinações contidas nos Decretos do Governo do Estado, bem como as peculiaridades do município e respectiva região.

È também de responsabilidade dos municípios a gestão do sistema de informação do PNI.

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Dr. Gutemberg fala de novas medidas na Câmara contra a CoVID-19…

Vice-presidente da Casa diz que fatalmente o parlamento Municipal terá que seguir as regras de restrição que devem ser adotadas em outros setores do serviço público e da iniciativa privada para contra o coronavírus

 

Dr. Gutemberg avalia que a Câmara precisará adotar medidas de restrição contra a CoVUID-19 (imagem: Paulo Caruá)

O vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Dr,. Gutemberg (PSC) alertou n amanhã desta terça-feira, 2, para os riscos de um rebote na pandemia de coronavírus em São Luís.

O parlamentar defende novas medidas de restrição na Câmara para ajudar no controle da CoVID-19.

– Vamos montar um gabinete de crise juntamente com outras instituições. E fatalmente teremos que adotar restrições no funcionamento da Casa – admitiu o vereador.

A partir da semana que vem, a Câmara deve seguir o caminho da Assembleia Legislativa e adotar as sessões remotas, com a presença de apenas os serviços essenciais na Casa.

– As medidas visam controlar o coronavírus e suas variantes, que já estão no maranhão – disse o vereador, que é medico.

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Guerra entre cientistas e empresários deixa Flávio Dino sem rumo…

Sem saber o que fazer diante do avanço do coronavírus e suas variantes no Maranhão, governador comunista tenta dividir suas responsabilidades com prefeitos e membros do Ministério Público e do Judiciário maranhense

 

Flávio Dino quer dividir responsabilidades com prefeitos e autoridades de outros poderes diante do avanço da CoVID-19

O governador Flávio Dino (PCdoB) vive um dilema neste momento da pandemia de coronavírus.

Ele sabe que o vírus está se propagando com maior velocidade e já tem suas variantes circulando no estado, o que leva cientistas e representantes da Saúde a cobrar por medidas mais rígidas, incluindo lockdown.

Mas ele também sofre pressão de empresários que querem manter o funcionamento de seus negócios a qualquer custo, mesmo diante dos riscos de colapso na saúde.

Sem saber o que fazer, Dino tenta envolver em suas responsabilidades representantes de outros poderes e também prefeitos da Grande São Luís.

Enquanto o governador claudica, seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, defende claramente o fechamento de atividades como bares, restaurantes, academias, shoppings e escolas.

Dino até decidiu proibir os eventos – mesmo aqueles com 150 pessoas – mas não disse a partir de quando.

Ele também defende um toque de recolher das 20H às 6h por um período mínimo de 15 dias.

Lula fala como presidente do Conselho nacional de Secretários de Saúde, não como titular da pasta no Maranhão.

E assim o Maranhão vai seguindo, com seus governantes em falta de sintonia.

E com aumento de mortes por CoVID-19 no estado…

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Flávio Dino inseguro sobre medidas restritivas contra CoVID-19

Acuado pelo aumento exponencial de mortes, que já superam a marca das 5 mil –  e alertado pelos órgãos de controle – governador é pressionado por empresários, que ainda insistem em manter tudo em funcionamento; e como pensa primeiro no seu futuro eleitoral, resiste a tomar a decisão necessária

 

Flávio Dino concede entrevistas semanais sobre a CoVID-19; mas mostra-se inseguro quanto à decisão que precisa tomar, diante do crescimento dos casos

O governador Flávio Dino (PCdoB) tem se reunido sistematicamente com seus auxiliares mais próximos e com órgãos externos ao seu governo para ouvir relatos sobre os aspectos da pandemia de coronavírus no Maranhão.

Acuado pelo aumento exponencial das mortes e pressionado por empresários que querem manter seus estabelecimentos em pleno funcionamento, Dino mostra-se inseguro quanto ao que fazer sobre a CoVID-19.

Os números do Maranhão apontam para a necessidade de um novo lockdown – ou mesmo de um toque de recolher nas principais cidades – Mas Dino teme os efeitos políticos negativos da decisão.

Por isso ele tenta convencer prefeitos ou mesmo membros do Judiciário a tomar a decisão em seu lugar, exatamente como ocorreu no primeiro lockdown, ainda no ano passado.

Já são mais de cinco mil mortes no Maranhão e as aglomerações fogem ao controle do governo.

Mas Só Flávio Dino tem poder para tomar uma decisão com efeito amplo, e ele sabe disso.

Só precisa entender o mundo para além da próxima eleição…

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Zé Inácio prega medidas mais restritivas contra a CoVID-19…

Deputado estadual ressalta que o Brasil já superou as 250 mil mortes e mais de 10 milhões de casos; e destaca que o baixo índice de vacinação também contribui para o avanço do coronavírus

 

O deputado estadual Zé Inácio (PT) cobrou nesta sexta-feria, 26, em suas redes sociais, medidas mais restritivas contra a CoVID-19 no Maranhão.

Segundo o parlamentar, com o baixo índice de vacinação e o coronavírus avançando em todos os estados, é preciso barrar a doença antes que o estado em colapso.

– O Brasil está à beira de um colapso. Já está mais do que na hora de o maranhão estabelecer medidas mais restritivas, pelo menos nas grandes cidades – ponderou Inácio.

O petista lembra que 15 estados já estão com a capacidade hospitalar comprometida em mais de 80% e cinco deles anunciaram toque de recolher, o que precisa ser seguido no maranhão.

– Uma cidade daqui (Grajaú) decretou lockdown – disse o deputado.

No mesmo dia em que Zé Inácio manifestou-se nas redes sociais por medidas mais restritivas, o governador Flávio Dino admitiu tomar ações mais duras contra a CoVID-19.

Mas não passou do discurso…

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Resultado de “lockdown artístico” definirá futuro das festas em SLZ

Bares, restaurantes e casas de eventos não poderão promover nenhum tipo de música ao vivo entre esta sexta-feira, 12, e a quinta-feira, 18; após avaliação, juiz decidirá se fecha ou não todas as atividades no estado

 

A partir de hoje os bares podem funcionar, mas sem ninguém ao microfone fazendo música ao vivo; proibição vai até a quinta-feira, 18

O resultado do “lockdown artístico”, que começa nesta sexta-feira, 12, determinará o futuro de uma paralisação total das atividades no Maranhão.

É o que deixa a entender o juiz da vara de Interesses Difusos e Coletivos, Douglas de Melo Martins, autor da proibição de música ao vivo em bares, restaurantes e casas de show.

– Se não houver restrição agora, em algum momento o lockdown se imporá para evitar colapso do sistema de saúde, visto que os recursos são limitados; a necessidade de leitos, no entanto, caso não contida a taxa de transmissão da doença, será sempre crescente – avisou Martins.

A proibição de música ao vivo visa evitar maiores aglomerações em bares e restaurantes, que serão obrigados a manter as restrições de lotação, distanciamento e higienização contra a CoVID-19.

A  partir da quinta-feira, 18m quando termina o lockdown artístico, Douglas Martins irá avaliar os resultados para nova decisão.

 E tudo dependerá da redução ou não do número de casos e de mortes pelo coronavírus…

 

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Lockdown descartado por chefes do Executivo no Maranhão

Governador Flávio Dino e prefeito de São Luís, Eduardo Braide, disseram não haver necessidade de qualquer medida de fechamento total das atividades, respondendo a um questionamento da Justiça, que tem sido acionada pelo Ministério Público

 

Se depender do governador Flávio Dino (PCdoB) e do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) – apesar da pressão do Ministério Público – não haverá novo lockdown em São Luís.

Dino e Braide responderam negativamente ao questionamento do juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, que, por sua vez, havia sido instado pela Defensoria Pública a decretar a paralisação total das atividades no Maranhão.

Dino deixou não haver interesse do governo fechar as atividades não-essenciais, anunciou que não haverá feriado ou ponto facultativo no carnaval e afirmou que, se houver necessidades de ovas medidas, elas serão anunciadas nas tradicionais entrevistas de sexta-feira.

O prefeito Eduardo Braide, por sua vez – ele que foi pressionado diretamente pelo chefe do Ministério Público, Eduardo Nicolau – disse que o município está avançando na campanha de vacinação e na fiscalização das medidas de prevenção à CoVID-19.

O juiz Douglas Martins deu 72 horas para que os chefes de executivo se manifestassem sobe o pedido de lockdown da Defensoria Pública.

Com as manifestações já tornadas públicas, ele deve antecipar sua decisão.

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Maranhão pode ter novo distanciamento social

Governo do Estado deve editar novas medidas para evitar a proliferação do coronavírus, o que pode levar até mesmo ao fechamento de alguns setores do comércio e do entretenimento

 

Medidas devem ser tomadas para evitar proliferação em espaços públicos; casos de CoVID-19 vêm aumentando em todo o estado

Diante do crescimento dos casos de coronavírus no Maranhão, o governo Flávio Dino (PCdoB) deve endurecer nos próximos dias medidas de distanciamento social em todo o estado.

O cancelamento do carnaval já foi anunciado, mas as medidas restritivas devem ser endurecidas em vários setores.

Reunidos no fim de semana, membros do governo discutiram formas de aumento de leitos para pacientes de CoVID-19, que voltaram a crescer.

E para evitar colapso nos hospitais poderão ser necessárias, até mesmo, novo fechamento de parte do comércio, sobretudo os setores que provocam aglomeração, como bares, restaurantes, shows e eventos.

As aulas nas escolas públicas e particulares – que começam já na próxima semana – também são ainda uma incógnita quanto ao seu formato.

A segunda-feira, 25 deve ser marcada por anúncios sobre a questão da CoVID-19…

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Justiça volta a fechar tudo no interior maranhense…

Alguns municípios, como Codó, tiveram forte aumento nos casos de coronavírus desde a abertura das atividades comerciais, o que levou a novo fechamento das atividades; em outras cidades, a Justiça e o Ministério Público estão cobrando explicações das prefeituras

 

Diante do número do aumento dos casos de coVID-19, as autoridades de Codó decidiram acordar pela volta do fechamento radical do comércio (imagem: blog o Acélio Trindade)

O Município de Codó determinou nesta quinta-feira, 4, pela terceira vez, o fechamento total das atividades na cidade por causa do aumento dos casos de coronavírus.

Um acordo do Ministério Público com a prefeitura foi homologado pelo juiz Marco André Teixeira Tavares, determinando a volta da validade do decreto anterior, mais radical, que fecha tudo, desta quarta até a terça-feira, 9.

Já a partir da quarta-feira, 10, ficarão proibidos os serviços não-essenciais e qualquer forma de comercialização de  bebidas. (Entenda aqui)

Codó tem hoje 1.254 casos confirmados de CoVID-19, com 38 mortes, registrando aumento significativo desde a reabertura do comércio.

Além de Codó, a Justiça de vários municípios está determinando o fechamento ou cobrando informações das prefeituras por causa do aumento de casos de coVID-19 após abertura geral das atividades.

Em São Luís, as autoridades vão aguardar as análises da semana que vem para decidir se mantém ou revogam a reabertura.

Mas esta é uma outra história…