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Pré-candidato do PT ao Senado vê desespero de Dino em ter o partido a qualquer custo

Sociólogo Paulo Romão avalia que o governador do Maranhão constrange petistas com propostas de mudança de partido do seu vice tucano, Carlos Brandão, e leva aliados a teses estúpidas, como a de ceder a suplência de sua candidatura ao Senado à ex-presidente Dilma Rousseff

 

Com forte rejeição para o Senado – embora candidato ú8nico – Flávio Dino demonstra desespero em ter o PT de qualquer jeito em seu palanque

O sociólogo Paulo Romão, pré-candidato do PT ao Senado, diz ter percebido um forte desespero do governador Flávio Dino (PSB), em sua movimentação para ter o PT como aliado, custe o que custar.

Para Romão, esse desespero é fruto da rejeição de 40% que Dino enfrenta em sua candidatura ao Senado, mesmo como candidato praticamente único até o momento.

– É público o desespero de Flávio em obter o apoio do PT e para isso ele constrange o partido com release exigindo a gratidão por militar na esquerda. Seus 40% de rejeição em qualquer pesquisa tem feito ele entrar em desespero – avaliou o sociólogo petista, em grupos de WhatsApp, nesta quarta-feira, 26.

Paulo Romão tem ocupado espaço cada vez mais importante no PT com suas teses sobre o governo Flávio Dino

Na movimentação para ter o PT e o ex-presidente Lula em seu palanque, custe o que custar, Flávio Dino já forçou a transferência do seu vice tucano, Carlos Brandão – que sempre militou na direita – para o PSB; por último, força aliados petistas a defender a primeira suplência de sua candidatura de senador para a ex-presidente Dilma Roussef (MG).

– Eu penso que devem ter feito alguma pesquisa em que Dilma aparece muito bem avaliada pelo eleitorado maranhense.  Ele [Dino] age para querer monopolizar o capital político de Lula e de Dilma aqui no Maranhão – disse Romão.

A estupidez da suplência de Dino para Dilma foi defendida por petistas em redes sociais após reunião de Flávio Dino com ela e com Lula, em São Paulo, na última segunda-feira.

– Muita gente está lucrando alto para especular mais uma vez uma pretensa mudança de domicílio eleitoral dela [Dilma] para o Maranhão. Em 2018 fizeram a mesma coisa – concluiu Paulo Romão.