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Luis Fernando só quer a Sinfra; e fecha portas no governo Flávio Dino…

Prefeito de Ribamar quer deixar o posto por causa do desgaste, mas a pasta pretendida dificulta sua renúncia

 

O prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), enfrenta extrema dificuldade em sua segunda passagem pelo comando da cidade.

E quer deixar o posto, pela segunda vez, para salvar a carreira política.

O problema é que o prefeito quer, nada menos, que a Secretaria de Infraestrutura do governo Flávio Dino (PCdoB).

O titular do posto, Clayton Noleto, até que nem tem estatura tamanha para barrar o prefeito, mas o seu tutor, deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), é um dos principais aliados de Dino.

E veta a troca, sobretudo, por saber que o articulador de Luís Fernando é ninguém menos que o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB).

Luis Fernando, portanto, vai ter que encontrar nova saída…

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O fator Luis Fernando e suas implicações no projeto Flávio Dino…

Há diversas causas e consequências que podem influenciar a saída do prefeito para ocupar um posto no governo comunista, mesmo em desavença com aliados de peso, como Weverton Rocha e Edimar Cutrim

 

Flávio Dino e Luis Fernando Silva: de ex-adversários a aliados com projetos comuns

Não é fácil a resolução da equação que o governador Flávio Dino (PCdoB) tenta montar para tirar o prefeito Luís Fernando Silva (PSDB) de São José de Ribamar e levá-lo para o seu governo,

Silva é desafeto de pesos-pesados da aliança que elegeu e reelegeu Flávio Dino – o que inclui a família do conselheiro do TCE, Edimar Cutrim, e o senador Weverton Rocha (PDT).

Por outro lado, tem relações próximas com o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e com o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB).

Estaria Flávio Dino, neste caso, preparando terreno para 2022 e buscando a blindagem da candidatura do seu vice Carlos Brandão?!?

Para responder a esta pergunta, é preciso avaliar, primeiro, a movimentação pelas eleições de 2020, sobretudo na Grande São Luís.

Embora ainda não declaradamente candidato a governador, o senador Weverton Rocha vem trabalhando a construção de uma base sólida, que garanta aliados nas principais prefeituras da Ilha, sobretudo as de São Luís e a de Ribamar.

Para isso, Weverton e seu PDT estão dispostos, inclusive, a abrir mão da cabeça de chapa na capital maranhense; por isso a aproximação com o deputado Neto Evangelista (DEM), que tem potencial para polarizar a disputa com Eduardo Braide (PMN).

Mas este movimento faz também o DEM ser rechaçado no governo Dino – tanto que Evangelista sequer foi cogitado a voltar à Secretaria de Desenvolvimento Social.

Família Cutrm: poder político e alianças pontuais com Weverton Rocha

Com Luis Fernando no comando de uma pasta de peso, Dino constrói a trinca que necessita para fazer frente a um eventual poderio pedetista contra a candidatura de Brandão.

Sobretudo pelo fato de que, nas eleições de 2020 – pelo que se desenha no horizonte – São Luís só terá dois caminhos: a eleição de um aliado de Weverton ou a vitória do oposicionista Eduardo Braide.

Neste caso, não se descarta sequer o apoio de setores do governo – mais ligados a Brandão – ao próprio Braide.

Por isso, quem quiser compreender o xadrez de 2022 tem que entender também o xadrez de 2020.

É simples assim…

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Marcelo Tavares confirma conversas com Luis Fernando sobre cargo no governo…

Chefe da Casa Civil – e responsável pelas articulações para formação do novo governo Flávio Dino – diz que o assunto ainda está na fase de sondagens, “pelo menos por enquanto”

 

Luis Fernando com Marcelo Tavares, em foto divulgada nas redes sociais pelo próprio chefe da Casa Civil

O chefe da Casa Civil, deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), confirmou a este blog “sondagens” ao prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), sobre cargos no governo Flávio Dino (PCdoB).

A informação foi dada ontem, pelo blog do jornalista Gilberto Léda. (Leia aqui)

Ao blog Marco Aurélio D’Eça, Tavares confirmou as possibilidades, mas as classificou como “sondagens apenas”.

E completou: “pelo menos por enquanto”.

Luis Fernando Silva era prefeito de Ribamar, em 2009, quando renunciou na metade do segundo mandato para se tornar o principal auxiliar da então governadora Roseana Sarney (MDB).

No posto de homem forte do governo, transformou-se no principal adversário de Flávio Dino nas eleições de 2014, mas desistiu da disputa em cima da hora, insatisfeito com os rumos de sua candidatura no então governo Roseana Sarney (MDB).

Na época, a candidatura do agora prefeito foi substituída pelo empresário Edinho Lobão (MDB); e Luis Fernando passou a se aproximar de Dino, chegando a ser cogitado como secretário no início do governo comunista.

Uma nova renúncia de Luis Fernando no meio de outro mandato garantiria também melhor articulação do governo Flávio Dino nas eleições municipais de São José de Ribamar.

Que pode ter o conselheiro Edimar Cutrim como principal candidato, história, inclusive, já contada neste blog. (Relembre aqui)

É aguardar e conferir…

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União de vereadores em torno de Nonato Lima incomoda Luís Fernando

Do blog Maramais

Completamente enfraquecido, com alta rejeição popular enfrentando protestos quase que diariamente, e sem contar com o apoio da maioria dos vereadores, a notícia da união dos vereadores que lançou o nome de Nonato Lima com pré-candidato a prefeito, incomodou o prefeito Luís Fernando.

Rapidamente, a assessoria do prefeito preparou e espalhou mais um fakenews nas redes sociais. Passaram vergonha de novo.

O próprio pré-candidato a prefeito, vereador Nonato Lima, tratou logo de desmontar a mentira.

Em nota, Nonato rechaçou a atitude da assessoria do prefeito e informou que tomará todas as medidas judiciais para por fim a esse tipo de ação criminosa que tem sito comum na gestão do prefeito.

“A população foi alvo de mais uma infundada investida do jornalismo obscuro e antiprofissional que infelizmente, se utiliza do anonimato para veicular falsas informações”, disse o pré-candidato, se referindo ao fakeblog SeuRiba, que tem como editor, um assessor do prefeito, que também é um dos principais compartilhadores da informação em grupos do App WhatsApp.

Nonato Lima, além de desmontar a mentira espalhada pela assessoria do prefeito, tratou logo de explicar o que realmente incomoda o governo municipal. “A minha pré-candidatura é alicerçada na união absoluta dos vereadores da Câmara Municipal, os quais comungam do mesmo entendimento, alinhamento e objetivo defendido por mim: Devolver Ribamar aos Ribamarenses.” Disse o pré-candidato a prefeito. Continue lendo aqui…

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Uma disputa que promete em São José de Ribamar…

Prefeito Luís Fernando Silva deve encarar ninguém menos que o ex-deputado e atual conselheiro do TCE, Edimar Cutrim, num embate que deve ser um dos mais tensos do Maranhão em 2020

 

Ex-aliados, Luís Fernando Silva e Edimar Cutrim devem se enfrentar em São José de Ribamar

Ainda claudicante em seu terceiro mandato de prefeito de São José de Ribamar (o segundo ele deixou pela metade), Luís Fernando Silva (PSDB) deverá encarar um peso pesado da política em sua reeleição.

A oposição no município – liderada pelo deputado federal eleito Gil Cutrim (PDT) – deverá ter ninguém menos que o conselheiro Edimar Cutrim como candidato.

Ex-deputado estadual, Edimar nunca se manifestou publicamente sobre o interesse em disputar a Prefeitura de Ribamar – até por que ele ainda precisa se aposentar do Tribunal de Contas do Estado para encarar nova carreira política.

E é exatamente esta questão envolvendo Cutrim que transforma a disputa em Ribamar em uma das principais do estado no ano quem.

A aposentadoria de Edimar no TCE vai abrir espaço para novos arranjos políticos, envolvendo, inclusive, as eleições de 2022, quando estará em jogo nada menos que o Governo do Estado.

E aí é que complica para Luís Fernando.

Há um grupo de políticos de olho nas vagas do TCE, que será definida por eleição interna na Assembleia Legislativa.

Nesse caso, se houver interesse do governador Flávio Dino demarcar, logo agora, o terreno que quer percorrer em 2020, haverá, naturalmente, um estímulo à candidatura de Edimar Cutrim.

Caso contrário, ficará claro que Dino pretende mesmo deixar o vice-governador Carlos Brandão (PRB) em seu lugar a partir de 2022…

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Luís Fernando fracassa no apoio a Zé Reinaldo em Ribamar…

Além de ver o adversário Gil Cutrim eleger-se deputado federal, prefeito tucano não consegue transferir votos para o ex-governador, que fica na sexta posição na cidade

 

Luís Fernando em reunião de apoio a José Reinaldo: fracasso na transferência de votos

O prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva (ainda no PSDB), amargou uma dura derrota nas eleições de domingo, 7.

Seu principal candidato a senador, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB), ficou em sexto lugar na disputa, atrás, inclusive, de Samuel de Itapecuru (PSL).

E o prefeito ainda teve que ver a vitória dos candidatos do ex-prefeito Gil Cutrim (PDT), que se elegeu deputado federal, com irmão, Glalbert Cutrim (PDT), reeleito deputado estadual e Weverton Rocha senador.

Para agradar deus-e-o-mundo, Luís Fernando fez uma salada ideológica em sua cidade, apoiando candidatos a senador de vários grupos, deputados estaduais a cada quarteirão e praticamente um candidato a deputado por quadra.

Gil Cutrim elegeu senadores, se elegeu à Câmara e viu o irmão se reeleger

A mais dura derrota, no entanto, foi a do ex-governador José Reinaldo, que acreditou na força do prefeito tucano, que ele mesmo ajudou a construir lá atrás, no início dos anos 2000.

A derrota de Luís Fernando aponta para uma disputa intensa nas eleições de 2020.

Seja contra o próprio Gil Cutrim ou contra alguém do seu grupo.

É aguardar e conferir…

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O triste ocaso de Luís Fernando Silva…

Tido como traidor da ex-governadora Roseana Sarney, esnobado e desprezado por Flávio Dino, o prefeito de Ribamar agora é escorraçado do PSDB por Roberto Rocha, diante da postura omissão em relação ao projeto do partido

 

 

ARREGO NA HORA H. Roseana transformou Luís Fernando no homem mais poderoso de seu governo; para nada…

O prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva (PSDB), surgiu para a política, na primeira década dos anos 2000, como uma esperança de qualidade entre as lideranças do estado.

Com apoio fundamental da então senadora Roseana Sarney (MDB) e do então governador José Reinaldo Tavares (PSDB) fez uma gestão profícua em seu primeiro mandato, a ponto de despontar como promessa ao Governo do Estado.

A partir de 2009, deixou a prefeitura na metade do segundo mandato para ser o homem forte do governo Roseana.

E foi.

A então governadora deu a ele todas as condições para viabilizar o próprio nome à sua sucessão, transformando-o em uma espécie de governador informal.

Fez todos acreditarem, inclusive este blog, que, de fato, encararia as urnas contra o comunismo.

Mas, às vésperas da convenção de 2014, o então “melhor prefeito do Maranhão” arregou e desistiu da campanha, num gesto visto por muitos como uma traição a tudo o que Roseana fez por ele.

GOGÓ E DESPREZO. Adesão a Flávio Dino, depois de vê-lo como uma farsa, ajudou a manchar imagem do prefeito; mas o comunista o desprezou

Pior ainda foi vê-lo, meses mais tarde, abraçando o projeto de Flávio Dino (PCdoB), que ele mesmo classificou de “mudança de gogó”.(Entenda aqui)

Mesmo com o adesismo gratuito, Flávio Dino não se entusiasmou com o novo aliado e o trata com desprezo na relação do governo com a Prefeitura de Ribamar.

Agora, cobrado pelo PSDB a assumir a campanha do senador Roberto Rocha, Luis Fernando omitiu-se, gerando uma nota pública do próprio senador, “convidando gentilmente” a deixar o partido.

É o triste ocaso destinado aqueles que aparentam ser o que não é; àqueles que surgem do nada para tentar ser líder no Maranhão.

É o triste ocaso de Luís Fernando Silva…

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O Luís Fernando de ontem; o Luís Fernando de hoje.

De revelação da política maranhense na década passada – com perspectivas até de ser governador – prefeito de Ribamar chega ao final desta década com mancha de covarde, traidor e destemperado no trato com populares

 

Recorte de vídeo em que o prefeito de Ribamar parte pra coma de comunitários: destempero emocional

Vez por outra, surgem notícias em blogs e sites da Grande São Luís e do interior dando conta de um bate-boca entre populares e o prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva (PSDB), apontando forte desgaste do gestor. (Leia aqui, aqui, aqui e aqui)

Sensação política na década passada, exemplo de gestão e cogitado até para o Governo do Estado, a imagem do prefeito Luís Fernando de hoje contrasta radicalmente com a imagem que ele forjou em seu primeiro mandato.

Este blog tem isenção para analisar o perfil de Luís Fernando porque já fez críticas duras ao seu comportamento autoritário e arrogante, mas reconheceu sua capacidade de gestão. (Reveja aqui e aqui)

Aliás, este post tem um post gêmeo, com o mesmo título, publicado em 23 de agosto de 2017, que já apontava a diferença entre o Luís Fernando do passado – na pujança com apoio de Roseana – e o de agora, após aderir ao comunista Flávio Dino, no pós-arrego da eleição de 2014.

O Luís Fernando que emergiu do comunismo – após sucumbir à covardia e não disputar o governo, em 2014 – e ora comanda São José de Ribamar, não é nem sombra daquele Luís Fernando de 2004 a 2009, que transformou Ribamar em exemplo para o Maranhão.

Na pós-adesão ao comunismo de Flávio Dino, o ex-quase-candidato a governador vive o ocaso político e administrativo

Mas há explicação para o contraste entre os dois Luís Fernando.

Em seu primeiro mandato, embora este fato tenha ficado escondido nas prateleiras das conveniências políticas, o atual prefeito de Ribamar contou com uma estrutura de apoio com gente do quilate de Roseana Sarney, Edison Lobão, Nice Lobão e tantas outras lideranças capazes de dar a ele as condições para virar exemplo de gestão.

Roseana, por exemplo, viabilizou quilômetros e quilômetros de asfalto, garantiu infraestrutura nos bairros e povoados e ajudou na construção da imagem de gestor brilhante.

Dona Nice Lobão é a responsáveis pelos Liceus ribamarenses, que tanto destaque ganhou na mídia.

Hoje, isolado após arregar ao governo e se alinhar ao comunista que um dia ele próprio classificou de “político de gogó”, Luís Fernando virou o que se vê no dia a dia de Ribamar.

E a São José que tanto brilhou nos idos da primeira década dos anos 2000 é hoje apenas restos do que sobrou.

E Luís Fernando de 2018 apenas uma sombra do Luís Fernando de 2008…

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“Tivemos apoio, sim, da Prefeitura de Ribamar”, diz presidente da Tatuapé…

Revelação de Eduardo dos Santos põe em xeque declarações do prefeito Luis Fernando Silva, que garantiu não ter gasto nada com o enredo em homenagem ao Maranhão, campeão do carnaval de São Paulo

 

PARCERIA. Eduardo Santos comemorando o título: que tipo de apoio teve de Ribamar?

O presidente da Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé, Eduardo dos Santos, revelou em entrevista nacional que recebeu apoio de empresas maranhenses e da Prefeitura de São José de Ribamar.

– Tivemos apoio sim de algumas empresas e da prefeitura de São José do Ribamar – revelou Eduardo, à Folha de São Paulo. (Leia aqui)

A revelação pode trazer complicações para o prefeito Luis Fernando Silva, que negou ter dado dinheiro para a homenagem ao Maranhão, vencedora do carnaval de São Paulo.

Em nota da assessoria já após o título, o prefeito disse que a contrapartida da prefeitura foi a divulgação da escola, sem deixar claro a forma e os custos desta “divulgação”. (Veja aqui)

0800. Luis Fernando, às vésperas do carnaval anunciando uma homenagem de última hora; segundo ele, de graça

Estranhezas

Na verdade, a relação de Luis Fernando com a Acadêmicos do Tatuapé – anunciada às pressas, às vésperas do carnaval – está marcada por estranhezas.

O enredo da escola em homenagem ao Maranhão foi apresentado ainda em fevereiro de 2017; na época, especulou-se em pelo menos R$ 1 milhão o apoio do governo Flávio Dino (PCdoB), o que foi negado pelo seu lugar-tenente Márcio Jerry. (Relembre aqui)

Passado um ano, já em janeiro de 2018, a Prefeitura de Ribamar fez divulgação de que a Tatuapé iria homenagear a cidade – embora nenhuma mudança no enredo indicasse essa homenagem – apressando-se em negar que tenha dado dinheiro à escola. (Saiba mais aqui)

A revelação de Eduardo dos Santos cria um embaraço ao prefeito Luis Fernando.

E pode levá-lo às barras da Justiça…

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A máquina de Flávio Dino e a inoperância dos adversários…

Comunista mostra força eleitoral com aliados do peso de um prefeito de São Luís, dos presidentes da Assembleia e da Famem e da maioria da bancada federal e estadual, enquanto a oposição se mostra letárgica com Roseana Sarney indefinida, Roberto Rocha de férias e Eduardo Braide se omitindo do debate

 

Além de mobilizar partidos, Dino assume, com exclusividade entre os candidatos, a defesa de um Lula cada vez mais popular

Editorial

A batalha começou assim que o ano começou; e pela força demonstrada pelos guerreiros em campo, parece que, assim como em 2014, será desigual.

Diante de adversários absolutamente inseguros do próprio projeto, amedrontados com a possibilidade de perder a eleição e alguns desinteressados do processo, o governador Flávio Dino (PCdoB) vai ocupando todas as trincheiras.

O comunista conseguiu unificar a estratégia de seus generais e tem agora em campo lideranças do peso do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT); do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e do presidente da Famem, Cleomar Tema Cunha (PSB).

São estes atores que mobilizam a maior parte dos prefeitos, dos deputados federais e estaduais, e das lideranças partidárias em torno do projeto de reeleição do comunista.

No outro lado do campo de batalha estão os adversários, que demonstram certa insegurança quanto ao próprio projeto de poder.

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) ainda não se entusiasmou a ponto de mobilizar a massa de prefeitos oposicionistas; o senador Roberto Rocha (PSB) preferiu curtir as tradicionais férias de início de ano, deixando as questões políticas, como sempre, para depois.

E o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) parece tremer a cada menção de seu nome como opção ao governo.

Neste cenário, apenas o ex-secretário Ricardo Murad mostra-se disposto a enfrentar, de peito nu, e mesmo sem armas, a força comunista que começa a ser montada, em grande parte com meio mundo de sarneysistas desgarrados.

A visão que se tem deste cenário de guerra lembra muito o de 2014, quando o então queridinho do governo, Luis Fernando Silva (hoje ligado a Dino) acovardou-se na hora H e pulou fora do barco, deixando os sarneysistas na mão, em busca de um candidato de última hora.

Resta saber se, em 2018, a agora oposição terá um novo Edinho Lobão para o heroico papel de confrontar com estilingues um verdadeiro um arsenal de guerra.

É aguardar e conferir…