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Duarte Jr. e Fábio Câmara vão dividir o eleitorado lulista em São Luís…

Pré-candidatos do PSB e do PDT são os únicos representantes da base do presidente da República na disputa pela prefeitura da capital maranhense, que tem mais representantes da direita conservadora e bolsonaristas, embora apenas Yglésio Moyses assuma abertamente seu campo ideológico

 

Duarte vai buscar a exclusividade de Lula em seu palanque, mas terá que dividi-lo com o candidato pedetista Fábio Câmara

Ensaio

Os pré-candidatos a prefeito de São Luís Duarte Jr. e Fábio Câmara são os dois únicos entre os postulantes às eleições de outubro que representam partidos da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Deputado federal, Duarte Jr. é do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alkimin e deve ter como vice um indicado pela Federação Brasil Esperança, que tem o PT e mais o PCdoB e o PV, apesar de flertar em busca de apoio do PL bolsonarista; Fábio Câmara, por sua vez, é do PDT, que tem dois ministérios e o vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional, senador Weverton Rocha.

Duarte e Fábio Câmara vão dividir a atenção dos cerca de 35% de eleitores que votam sob qualquer circunstância em um candidato indicado por Lula, segundo pesquisas de 2023, quando ainda não havia necessidade de registro na Justiça Eleitoral.

Na disputa em São Luís, a maioria dos candidatos é da direita, das correntes conservadora ou bolsonarista, esta última também chamada de extremista.

O prefeito Eduardo Braide (PSD) não se manifesta quanto à ideologia; mas, apesar de filiado a um partido da base de Lula, nunca se manifestou em relação ao presidente e tem postura conservadora da direita católica desde os tempos em que foi deputado estadual.

Flertam com a base bolsonarista os deputados estaduais Wellington do Curso (agora no Novo) e Dr. Yglésio Moyses (em busca de partido)

Sob a coordenação do ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim, Wellington também não assume abertamente seu bolsonarismo – e tem dificuldade em explicar conceitos como direita e conservadorismo – mas nada tem a ver com a esquerda.

Yglésio está mais próximos dos Bolsonaro

Esta semana ele se reuniu tanto com o ex-presidente da República quanto com a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e com o senador Flávio Bolsonaro, além, de diversos ícones da direta conservadora; de todos os candidatos da direita, Yglésio é o único que assume abertamente sua condição de bolsonarista.

Ele quer alcançar os cerca de 25% de votos com influência direta deste campo político na capital maranhense…

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Gleisi Hoffmann consolida liderança de Felipe Camarão no PT…

Principal liderança do partido no estado, vice-governador ganhou oficialmente a condição de articulador das campanhas petistas tanto em São Luís quanto no interior do estado, trabalho que ele já vinha realizando desde que se elegeu na chapa no governador Carlos Brandão

 

Gleisi Hoffmann cumprimenta Felipe Camarão, na presença do governador Carlos Brnadão: vice-governador é o líder do PT no Maranhão

A presença em São Luís da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, estabeleceu um posicionamento que já se desenhava no partido desde o início desde ciclo eleitoral, em 2023: é o vice-governador Felipe Camarão o principal articulador petista nas campanhas do partido, sobretudo nas principais cidades.

Principal liderança do PT no Maranhão – e único com perspectiva de poder aberta em 2026 – Camarão já vinha liderando o partido nas articulações eleitorais, embora ainda enfrente resistência de setores sectários da legenda. 

O vice-governador é a principal aposta do PT nacional – e do próprio presidente Lula – nas eleições de 2026; a montagem da chapa majoritária para a sucessão do governador  Carlos Brnadão (PSB) passa por Felipe Camarão, e é o centro das negociações de Lula com o governador.

É nesta condição que ele coordena o PT em São Luís e nos demais municípios maranhenses…

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Ministro Juscelino Filho destaca avanços do primeiro ano do governo Lula

O titular das Comunicações participou, nesta segunda-feira, da primeira reunião ministerial de 2024, convocada pelo presidente; Juscelino destaca, entre outros, retomada de investimentos e de políticas públicas importantes

 

O presidente Lula realizou nesta segunda-feira, 18, a primeira reunião ministerial de 2024, no Palácio do Planalto. Na pauta, uma apresentação dos resultados do primeiro ano da atual gestão federal. Participaram o vice-presidente Geraldo Alckmin, titulares ou representantes de todos os Ministérios e líderes do governo no Congresso Nacional.

Na abertura do encontro, o presidente Lula reiterou que o governo “ainda tem muito para fazer, em todas as áreas.

“E ‘muito’ não é nada estranho. É tudo aquilo que nos comprometemos a fazer durante a disputa eleitoral. Nós temos compromissos para fazer as coisas bem feitas e fazer no tempo certo. Quando a gente pensa em cuidar dos pobres, a gente não está fazendo um favor, a gente está apenas cumprindo com a nossa obrigação. Meu compromisso é melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, argumentou.

Lula também expressou gratidão pelo trabalho desempenhado pelos ministérios.

“Vocês sabem que foi um trabalho hercúleo para que a gente recuperasse tudo isso. Recuperar o Bolsa Família, criar programas educacionais. Todo mundo sabe o que foi feito nesse país para que a gente recuperasse o poder aquisitivo do salário mínimo, é o segundo ano consecutivo que vai aumentar acima da inflação”, declarou.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, participou da reunião e avaliou positivamente os 15 primeiros meses de governo Lula.

“Nesse período, criamos e resgatamos políticas públicas e programa sociais importantes, a exemplo do Bolsa Família e do Farmácia Popular. Tivemos crescimento econômico, com geração de emprego e renda. Além disso, retomamos investimentos, com destaque para o Novo PAC, e voltamos a ser protagonistas no cenário internacional. O Brasil está no rumo certo e pronto para os próximos desafios”, disse.

Entre os destaques de 2023 apresentados pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, estão o aumento do repasse aos estados e municípios, o alcance da menor taxa de desemprego no país desde 2015 e o maior crescimento da massa salarial desde 1995.

“O aumento do repasse de recursos é a expressão do que é cuidar de gente, cuidar das pessoas. São recursos que são executados pelos municípios e pelos estados, significa que são recursos que diretamente chegam na ponta. Isso expressa também a retomada do respeito ao Pacto Federativo, o respeito ao município, ao estado, independente de quem é prefeito ou governador”, destacou.

Da assessoria

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Todos querem ser o candidato de Lula ao Senado…

Além dos dois atuais senadores Eliziane Gama e Weverton Rocha, que buscam renovar o mandato em 2026, também querem o aval do presidente Lula o ministro dos Esportes André Fufuca e o coordenador da bancada federal em Brasília, deputado federal Márcio Jerry; sem falar na cadeira reservada ao governador Carlos Brandão, candidato natural se decidir concorrer

 

Weverton, Eliziane, Márcio Jerry e Fufuca, todos têm “alto nível” de relação com Lula; por quem o presidente vai quebrar lanças?

Chegou a ser engraçada a proliferação de imagens e a movimentação nas conversas de bastidores desde que este blog Marco Aurélio d’Eça publicou, no início da quarta-feira, 6, o post “Weverton e Eliziane colados em Lula”. O texto falava da necessidade dos dois senadores de ter o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tentar renovar os mandatos em 2026.

– Talvez essas nuances do jogo de poder explique a necessidade dos dois senadores de não deixar que apenas um figurasse nas fotos do Palácio lado do presidente. Afinal, como já disse este blog Marco Aurélio d’Eça, um dos dois pode estar sendo enganado. Ou se enganando… concluiu o texto.

Durante todo o dia houve forte movimentação de outros interessados na vaga. No atual momento, confere-se pelo menos cinco:

  • Weverton e Eliziane, que querem a reeleição;
  • o ministro dos Esportes, André Fufuca (PP);
  • o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB);
  • e o governador Carlos Brandão, se dcidir concorrer;

No final da quarta-feira, 6, este blog Marco Aurélio d’Eça postou uma “Imagem do Dia” com André Fufuca, feita no mesmo dia das fotos usadas por Weverton e Eliziane na reunião com o presidente; e recebeu também uma outra imagem, esta de uns dias atrás, em que o deputado Márcio Jerry aparece ladeando Lula com a presidente do PCdoB, Luciana Santos.

Como se vê, a briga pelo Senado vai ser uma das mais acirradas da história do Maranhão em 2026.

Mas é preciso lembrar que são apenas duas vagas…

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Imagem do dia: André Fufuca em outro nível na relação com Lula…

Enquanto os senadores Weverton Rocha e Eliziane Gama disputavam espaço ao lado do presidente em uma reunião com vários parlamentares, deputado federal maranhense e pré-candidato a senador – na condição de ministro dos Esportes – era recebido em audiência particular no gabinete principal do Palácio do Planalto, em mais uma imagem simbólica do que será a disputa de 2026 no Maranhão

 

André Fufuca em conversa pessoal com o presidente Lula, no gabinete principal do Palácio do Planalto

A imagem acima foi clicada na mesma terça-feira, 5, que outra, já publicada neste blog Marco Aurélio d’Eça, sob o título “Weverton e Eliziane colados com Lula”; ela mostra exatamente como está o nível da batalha maranhense pelas duas vagas do Senado Federal em 2026.

Enquanto os atuais ocupantes do mandato Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) – ambos querendo a recondução para mais oito anos – disputavam espaço ao lado do presidente numa reunião com diversos outros parlamentares, o ministro dos Esportes André Fufuca era recebido individualmente por Lula, no gabinete presidencial.

Deputado federal de terceiro mandato, Fufuca quer disputar as eleições para o Senado em 2026, ao lado do governador Carlos Brandão (PSB), ele próprio um provável candidato a uma das vagas.

Weverton e Eliziane dependem da decisão do presidente de impor os seus nomes ao governador – ou ao vice Felipe Camarão, se este substituir Brandão daqui dois anos; mas Lula já estaria contemplado com a eleição do próprio Camarão, que é do seu partido, o PT, que, assim, chegaria pela primeira vez, pelo voto, ao Governo do Maranhão.

E é exatamente neste jogo de interesses que Fufuca entende encaixar-se.

E onde, ao que parece, não cabem nem Weverton nem Eliziane…

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Weverton e Eliziane colados em Lula

Senadores maranhenses que buscam o apoio do presidente para a reeleição em 2026 participaram de coquetel no Palácio do Planalto na condição de líderes partidários; e fizeram questão de posar um de cada lado do petista, que precisa alinhar a montagem da chapa com o governador Carlos Brnadão, outro pretendente a uma das vagas

 

Weverton e Eliziane coladinhos em Lula, lado a lado; eles querem a mesma coisa do presidente, que precisa conciliar outros interesses em 2026

A imagem que ilustra esta postagem é bem representativa da disputa que vem sendo travada tacitamente pelos senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) pelo apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição para o Senado, em 2026: tanto Weverton quanto Eliziane querem o apoio de Lula para figurar na chapa principal no Maranhão, e não desgrudaram do presidente.

Os senadores foram chamados ao Palácio do Planalto na condição de líderes partidários e de blocos, para um encontro de reaproximação com o presidente.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já tratou da questão envolvendo a busca de Weverton e Elizaine pelo apoio de Lula, no post “Lula fez a mesma promessa para Weverton e Eliziane sobre 2026”.

A dificuldade do presidente é que ele tem outros interesses a conciliar nas eleições de 2026.

São duas vagas em disputa no Senado pelo Maranhão – exatamente as de Weverton e Eliziane; se o governador  Carlos Brandão (PSB) decidir que será candidato ao Senado, um deles terá que buscar outro rumo, ou outra chapa. Além disso, Lula terá que atuar pela candidatura do vice-governador Felipe Camarão (PT) e pela própria reeleição à presidência. 

Talvez essas nuances do jogo de poder explique a necessidade dos dois senadores de não deixar que apenas um figurasse nas fotos do Palácio lado do presidente.

Afinal, como já disse este blog Marco Aurélio d’Eça, um dos dois pode estar sendo enganado.

Ou se enganando…

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O relógio contra Brandão gira a favor de Camarão…

Com apenas dois anos e um mês de mandato, governador age para assegurar blindagem na era pós-governo e costura uma base que garanta a ele poder sentar na mesa com força política em 2026, por que a cada ano que passa, o vice-governador começa a aumentar o fluxo de políticos em torno de si, pela expectativa de poder que manterá ao longo de 2024, 2025 e 2026

 

Carlos Brandão e Felipe Camarão estão literalmente entrelaçados até 2026,mas cada um ouve o tic-tac do relógio como uma melodia diferente

Ensaio

O jornalista Leandro Miranda publicou em seu portal Marrapá, na última sexta-feira, 23, texto que aponta o vice-governador Felipe Camarão (PT) como herdeiro político de Flávio Dino, sobretudo pela posição de porta-voz de Lula no Maranhão.

De acordo com Miranda, Camarão é, ao lado do próprio governador Carlos Brandão (PSB), “o mais relevante cabo eleitoral do estado”; mas o portal faz uma comparação bem clara sobre o status do governador e o do vice-governador:

– Enquanto Brandão tem o ponteiro do relógio contra si, Camarão começa a ser reconhecido como sucessor natural da cadeira do Palácio dos Leões, beneficiado pela expectativa de poder de prefeitos em busca de reeleição, de novos e velhos líderes políticos, e de candidatos que aguardam chancela para as eleições deste ano.

 

A precisa observação do portal Marrapá encontra eco em postagem deste blog Marco Aurélio d’Eça, publicada na série “A era-pós Dino”, com o título “O papel de Felipe Camarão…”.

Não há dúvida de que o relógio que gira contra Brandão, faz o mesmo movimento em favor do seu vice-governador.

Talvez por isso, Brandão trabalhe nestes exatos dois anos e um mês que faltam de mandato para consolidar uma base política de peso e uma espécie de blindagem pós-governo, com indicação de parentes e aliados a postos-chave no Judiciário, nos órgãos de controle e na própria política.

  • já mandou para o Tribunal de Contas do Estado o sobrinho Daniel Itapary;
  • atua para eleger ao mesmo TCE-MA seu advogado pessoal Flávio Costa;
  • Conseguiu articular em Brasília a ida do seu ex-procurador-geral para o Tribunal Eleitoral;
  • tem entre os postulantes à vaga de desembargador no Tribunal de Justiça a prima Ana Brandão;
  • a sobrinha Mariana Brandão surge como opção para compor a chapa do candidato a prefeito Duarte Júnior;
  • outro sobrinho, Orleans Brandão, é tido como potencial candidato a deputado federal, mas fala-se em vice e até candidato a governador em 26.

Brandão é um político clássico, na melhor definição da palavra.

Ele conhece os meandros do jogo de poder e sabe como posicionar as peças a seu favor, além de ter frieza e inteligência emocional, um adicional que transforma qualquer liderança em fora-de-série.

Felipe Camarão é aquilo que se chama de garoto, sem a passagem pelo teste das urnas, com pouca experiência no embate político-eleitoral, mas com carisma suficiente para mobilizar massas; e tem o trunfo de estar na única cadeira com poder de definir o futuro do governador em 2026.

Se Brandão for candidato ao Senado, Camarão será, incondicionalmente, governador com possibilidade de reeleição; caso contrário, pode disputar vaga na Câmara Federal, ser novamente vice ou mesmo concorrer ao Senado.

Só precisa manter em dia o tic-tac do relógio…

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A brilhante estratégia de Washington Oliveira….

Ao perceber o vácuo de poder se desenhando à sua frente, conselheiro do Tribunal de Contas negocia com o governador Carlos Brandão a antecipação de sua aposentadoria e – se assumir mesmo a Secretaria de Representação em Brasília – passa a ser o petista mais próximo do presidente Lula, com influência direta nos destinos do PT no Maranhão

 

Washington articulou com Brandão a antecipação de sua aposentadoria; não perdeu nada, ajudou o governador e ainda deve ganhar poder dentro do PT maranhense

Análise da Notícia

Sob qualquer aspecto que se analise, o agora conselheiro aposentado do Tribunal de  Contas do Estado Washington Oliveira fez o gesto mais estratégico da política maranhense nos últimos anos; ao antecipar sua saída do TCE-MA para facilitar a vida do indicado do governador Carlos Brandão (PSB) – advogado Flávio Costa – Oliveira subiu automaticamente de prateleira no jogo de poder.

Com o gesto – confirmado oficialmente nesta terça-feira, 27, em comunicado oficial do TCE-MA à Assembleia Legislativa – Washington Oliveira deve assumir a Secretaria de Representação em Brasília; A Rebras é estratégica para ele, que pretende usá-la para influenciar diretamente a política maranhense.

Como secretário da Representação do Governo Brandão em Brasília, o conselheiro aposentado cria as condições para se manter próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e influenciar diretamente o PT maranhense; além disso, pode se tornar o principal  interlocutor de Brandão com o Governo Federal, posto que o governador maranhense tem dificuldades.

Entre os chamados históricos do PT maranhense – os que estão há dezenas de anos se engalfinhando por um naco de espaços nos segundos e terceiros escalões de todos os governos ao longo destes 40 anos – nenhum tem a articulação de Washington Oliveira; mesmo no TCE, o ex-conselheiro controlou habilmente os destinos do partido, mantendo o controle da legenda nesses 10 anos teoricamente afastado.

Não há dúvidas de que Washington ainda é o petista-raiz do Maranhão mais próximo de Lula; Dividirá esse posto com o cristão-novo Felipe Camarão, vice-governador do estado.

E a representação em Brasília – com a credencial de já ter sido deputado federal – dará a ele ainda mais espaços no governo Lula, o que será bom para Brandão  e excelente para si próprio em seu projeto dentro do partido.

O PT acostumou-se no Maranhão a gerar guerrinhas internas entre os grupos apenas para dividir os nacos que sobravam de espaços em governos, fosse ele qual fosse; foi assim com José Reinaldo (DEM), com Jackson Lago (PDT), com Roseana Sarney (MDB), com Flávio Dino (PCdoB) e agora com Brandão.

A jogada de Washington Oliveira eleva essa postura para outro patamar.

E fará girar novamente em torno dele os destinos do partido…

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Imagem do dia: o fim de um ciclo; ou será o começo?!?

O ex-senador, ex-governador, ex-deputado federal, ex-juiz e ex-candidato a prefeito de São Luís Flávio Dino encerrou nesta quinta-feira, 22, sua trajetória política de 18 anos, iniciada em abril de 2006, quando decidiu renunciar ao cargo de juiz federal para concorrer pela primeira vez em uma eleição; ele fica no STF até 2046; ou pode voltar antes disso

 

Flávio Dino entre Lula e Roberto Barroso chefe dos poderes Executivo e Judiciário; ciclo que se encerra para dar início a outro

Foi nos primeiros dias de abril de 2006, quando decidiu renunciar ao cargo de juiz federal, que o advogado e professor universitário Flávio Dino de Castro e Costa tomou a decisão que iria mudar a sua vida.

Nesses 18 anos de atuação política, ele construiu uma trajetória vitoriosíssima:

  • foi deputado federal em 2006;
  • disputou o segundo turno pela Prefeitura de São Luís em 2008;
  • ficou em segundo lugar na disputa pelo Governo do Estado em 2010;
  • foi presidente da Embratur no Governo Dilma entre 2011 e 2014;
  • venceu em primeiro turno o Governo do Estado em 2014;
  • reelegeu-se também em primeiro tuno em 2018;
  • elegeu-se senador da República com mais de 2 milhões de votos em 2022;
  • foi ministro da Justiça entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024;
  • foi indicado pelo presidente Lula e aprovado no Senado para o Supremo Tribunal Federal.

Neste meio tempo, o agora magistrado da elite do judiciário brasileiro elegeu todos os senadores maranhenses entre 2014 e 2022, elegeu o prefeito de São Luís em 2012 e 2016 e ajudou a construir inúmeras lideranças da nova geração de políticos maranhenses – aliadas ou adversárias – que hoje estão no topo do debate político.

Este ciclo histórico de Flávio encerrou-se nesta quinta-feira, 22, quando ele tomou posse no cargo de ministro do STF.

Embora mantenha forte influência política nos bastidores, o agora ministro não poderá mais exercer a atividade política plena, com reuniões partidárias e eleitorais, indicação de candidatos, pedidos de votos ou mesmo articulações para formação de chapas; pelo menos não publicamente.

Ele seguirá essas diretrizes até 2046.

Ou não…

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Lula fez a mesma promessa para Weverton e Eliziane sobre 2026…

Senadores maranhenses cujos mandatos terminam em fevereiro de 2027 estão convencidos de que o presidente irá atuar para colocá-los na chapa que vai disputar o Governo do Estado liderada pelo atual governador Carlos Brandão, ele próprio um dos candidatos naturais a uma das vagas e que tem outros planos para a sua sucessão

 

Weverton e Eliziane apostam no mesmo Lula para garantir a reeleição em 2-026; mas o presidente precisa combinar com o governador Carlos Brandão

Ensaio

O título deste post é a resposta a outro, de 26 de janeiro, que continha a pergunta: “Lula fez a mesma promessa a Weverton e Eliziane?!?!”.

Quem conversa com o entorno dos senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) – e com eles próprios – ouve praticamente a mesma sentença: “o presidente Lula vai atuar para garantir minha presença na chapa majoritária de 2026.”

Em linhas gerais, tanto Weverton quanto Eliziane dizem ter a garantia de Lula para a reeleição em 2026.

Nas conversas pessoais, o senador do PDT é ainda mais incisivo que a colega do PSD, uma vez que fala, inclusive, de uma fatura não-liquidada por Lula desde 2022, quando o ainda candidato do PT a presidente optou por apoiar Brandão e não “quem teve história com ele”.

Se Lula não foi leal à história dele com Weverton quando estava sem mandato – apenas como candidato a presidente – por que cumpriria agora, já sentado no controle da máquina do governo?

Está claro que Lula deve ter feito a mesma promessa para Weverton e para Eliziane.

Ainda que queira cumpri-la, o presidente precisa combinar, logo de cara, com o governador Carlos Brandão (PSB), que tem as prerrogativas para liderar a própria sucessão, sendo, ele próprio, candidato natural a uma das vagas de senador.

Ora, para garantir o mandato de governador ao seu vice Felipe Camarão (PT), Brandão precisa se desincompatibilizar seis meses antes da eleição. Pra fazer isso, ele precisa das garantias do próprio Camarão, e do PT de Lula, de que trabalharão pela sua eleição ao Senado.

Isso se deixar mesmo o posto.

Admitindo a hipótese de que Brandão será candidato a senador – com Felipe candidato a governador – pergunta-se: Por que Lula quebraria lanças por um ou outro nome na disputa pelo Senado se já estará contemplado com o PT no governo tendo a possibilidade de reeleição? 

Além de Brandão, outro aliado de Lula com pretensões senatoriais é o atual ministro dos Esportes André Fufuca (PP); são, portanto, quatro nomes já postos na base lulista para a disputa senatorial de 2026.

A promessa de Lula a Weverton e Eliziane  pode até ter existido.

Mas pelo menos um dos dois está sendo enganado.

Ou os dois…