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É artificial a crise por cargos no governo Flávio Dino…

Apesar de a mídia apontar, vez ou outra, pressões e insatisfações de alguns líderes partidários, mudanças na administração comunista transcorrem seguido o roteiro traçado pela cúpula governista

 

Flávio Dino e seus dois operadores: mudanças sem maiores traumas com a base

O governador Flávio Dino (PCdoB), seu vice, Carlos Brandão (PRB), e o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB) conduzem diretamente a reforma no governo comunista do Maranhão.

E, ao contrário do que apontam setores da imprensa, é muito pouco provável que estas mudanças tragam qualquer fragmentação nas bancadas aliadas na Câmara Federal e no Senado.

Pelo contrário, até agora, as indicações e convites têm tido um adicional de vantagem para o governo: atrair setores da oposição ou de lideranças partidárias tidas por independentes.

Nem mesmo a pressão criada pelos deputados federais André Fufuca (PP) e Josimar de Maranhãozinho (PR) – em busca de maiores espaços no governo – causará qualquer contratempo, caso não atendidos.

Nem Fufuca, muito menos Maranhãozinho, têm perfil de oposicionistas orgânicos – e tenderão a, no fim das contas, seguir com o que lhes foi dado.

E a articulação política de Marcelo Tavares na Assembleia Legislativa tem aberto, inclusive, novas perspectivas rumo a oposição.

Sobretudo no diálogo com os deputados César Pires (PV), Rigo Teles (PV) e Arnaldo Melo (MDB).

Mas esta é uma outra história…