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Máfia da greve do ônibus tenta emparedar prefeitura e Justiça

Aparelhado pelo próprio sindicato dos empresários (SET), Sindicato dos Motoristas cumpre o roteiro histórico de paralisar o serviço, prejudicando milhares de famílias; e ainda recebe apoio de autoridades públicas

 

Ônibus parados, população sem transporte e motoristas usados pelo SET, único a se beneficiar com o movimento

O blog Marco Aurélio D’Eça denuncia, há anos, a máfia comandada pelo Sindicato das Empresas de Transporte (SET) com a participação dos próprios motoristas de ônibus e de setores da política e até da Justiça. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Esta máfia está em plena atividade com a atual greve dos motoristas, que paralisa a cidade, prejudica trabalhadores e tenta emparedar a prefeitura.

Aliás, a ação da máfia foi alertada pelo blog Marco Aurélio D’Eça ainda em fevereiro, no post “Cobrança de empresários por aumento de passagem é o primeiro desafio de Braide…”

O esquema é o mesmo de sempre: agora o SET quer passagem de R$ 4,80 e usa os motoristas financiados pelas empresas no Sindicato da categoria.

Até mesmo as inconclusivas, inócuas e improdutivas audiências de conciliação na Justiça do Trabalho fazem parte do roteiro histórico deste setor. 

Nem as multas aplicadas aos líderes dos motoristas são pagas, como nunca foram em tempo algum.

Interessados politicamente no assunto, autoridades públicas aparecem aqui e ali dando apoio aos motoristas, que estão, na verdade, a serviço dos empresários.

Refém das empresas, a prefeitura acaba cedendo e acertando um valor menor para a passagem, exatamente o que espera o SET.

E a população, mais uma vez, é quem acaba pagando a conta.

Simples assim…

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Máfia da venda e aluguel de boxes dificulta reforma de feiras em São Luís

Esquema controlado há anos por feirantes e agiotas impede as obras da Prefeitura de São Luís por quem não quer perder o controle irregular das barracas. No João Paulo, a reforma foi cancelada; na Cohab, resultou na morte do administrador do mercado

 

O ADMINISTRADOR DIMAS FOI EXECUTADO POR FEIRANTE QUE NÃO ACEITAVA PERDER O ESQUEMA no Mercado da Cohab

A morte do administrador da Feira da Cohab, Dimas Garcia de Araújo, na manhã desta quinta-feira, 17, expõe um esquema histórico nas feiras e mercado de São Luís; o controle irregular de boxes,  bancas e barracas por feirantes e agiotas.

Pelas regras de comodato da Secretaria de Abastecimento, cada feirante tem direito a um ponto de venda, mas, na prática, há um verdadeiro esquema milionário de vendas e locação desses pontos.

Dimas morreu porque, após a reforma da Feira da Cohab – que está sendo iniciada pela prefeitura de São Luís – cada feirante ficaria com duas bancas. O assassino – que sequer trabalha na feira – controlava quatro pontos e não aceitava perder este esquema.

NA FEIRA DO JOÃO PAULO, BARRACAS E BOXES SÃO USADOS PARA ALUGUEL COM COBRANÇA DIÁRIA pela máfia dos boxes

A máfia controla todas as feiras.

No João Paulo, a ampla obra de reforma teve que ser cancelada pela prefeitura por que ops ‘donos de boxes” não aceitavam perder o controle dos pontos de aluguel.

No mercado, o maior de São Luís, há “feirante” que controla até 10 pontos – e cobram alugueis diários.

O resultado é uma feira desorganizada, imunda e sem infraestrutura.

Mas controlada pela máfia dos boxes…

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Lava Jato usou práticas da máfia para garantir investigação, revela escuta…

Então juiz Sérgio Moro, que coordenava a operação, e procuradores que conduziam as investigações chegaram a usar métodos truculentos contra a filha de um acusado para ameaçá-lo a fazer delação, revela The Intercept

 

OS INTOCÁVEIS, CLÁSSICO DO CINEMA, MOSTRA UM GRUPO DE JUSTICEIROS da polícia americana, que agia nos anos 30, sem limites para alcançar seus objetivos

Novos áudios revelados pelo site The Intercept, neta quarta-feira, 11, revelam que o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro – e seu parceiros do Ministério Público – usaram métodos criminosos para alcançar revelações de investigados na operação.

Segundo diálogos que vieram a público, o MPF propôs – e Sérgio Moro concordou – com a pressão truculenta à filha de Raul Schmidt, brasileiro com cidadania portuguesa – para ameaçá-lo.

Detalhe: a filha do empresário – Nathalie Angerami Priante Schmidt Felippe – sequer era investigada pela Lava Jato.

Veja o que propôs o procurador Diogo Castor de Matos em um dos grupos cujas conversas vazaram ao The Inrtercept:

“Prezados, gostaria de submeter à analise de todos a questão da operação na filha do raul schmidt.. basicamente, ela esta envolvida em algumas lavagens por ser beneficiária de uma offshore do pai.. pensamos em fazer uma operação nela para tentar localizá-lo.. oq acham?”

No dia seguinte a esta proposta o MPF pediu a Moro que a filha de Raul Schmidt fosse proibida de deixar o Brasil. Além do passaporte, pediram busca e apreensão na casa de Nathalie, bloqueios em contas bancárias dela e da empresa dela, quebras de sigilo fiscal e do sigilo das mensagens de um número dela no WhatsApp.

O próprio Moro reconheceu que a mulher nada tinha a ver com a investigação.

Mas o então juiz decidiu, mesmo assim, atender ao pedido dos procuradores-mafiosos; e autorizou o constrangimento contra Nathalie.

A própria defesa de Nathalie conta como foi a operação contra ela, em pedido de Habeas Corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“Três agentes da Polícia Federal portando metralhadora ingressaram na residência da paciente de forma truculenta, exigindo, aos berros, que ela revelasse o atual paradeiro do seu genitor, sob ameaça de ‘evitar dor de cabeça para seu filho’, referindo-se à criança dela, um menino então com sete anos”, revelou a defesa, em Habeas Corpous ao TRF-4.

A revelação do The Intercept reafirma as práticas criminosas de membros do Ministério Público para alcançar seus objetivos; e revela a máfia que se instalou no país para influenciar na política brasileira.

 

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O rentável mercado de cassação de prefeitos…

Do blog de Robert Lobato

can-stock-photo_csp6072091Prefeito enrolado aquece a economia maranhense.

Esta é a conclusão que se pode chegar a partir da onda de gestores municipais que saem e voltam ao poder no Maranhão.

Não é segredo algum pra ninguém que há uma indústria, ou melhor, um ‘mercado paralelo’ que movimenta muito dinheiro nesse jogo de “cassa-não-cassa” prefeito.

Um mercado milionário que impulsiona vários setores da economia, tais como: imóveis (apartamentos luxuosos, mansões, fazendas…), carros de luxo, lojas de grifes famosas, construção civil, escritórios de advocacia etc.

Políticos, juízes, desembargadores, empresários, profissionais da imprensa, agiotas (claro!), enfim, uma rede sacana de negócios que é responsável pela existência de figuras como “Lidianes”, “Chicotes” e “Helderes” da vida.

Esse mercado inverte e subverte valores. Ninguém vale pelo que é, mas pelo que tem. Continue lendo aqui…