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O que há de errado no pescoço de Flávio Dino?!?

Dino na campanha, com colar indígena...

Dino em campanha, com colar indígena

O governador Flávio Dino (PCdoB) parece ter encarnado no cargo uma espécie de maldição relacionada aos ornamentos que usou durante a campanha eleitoral.

Dino usou colares simbólicos de fortes segmentos sociais, como a Igreja Católica e os indígenas.

E o resultado foram crises pesadas com estes segmentos após eleito.

...E com o tau católico, também em campanha

…E com o tau católico, também em campanha

Na campanha, ele passou a usar um Tau no pescoço, para tentar reforçar seus laços com o cristianismo, em meio a cobranças de que seria ateu.

Já no cargo, envolveu-se em polêmica com a igreja ao acusar um padre de receber “mensalinho” do governo passado.

Também na campanha, o comunista meteu-se no meio de índios em São Luís usando um colar das tribos; quase se pintou de vermelho para parecer um deles.

Como governador, passou duas semanas em crise forte com Guajajaras, que reclamavam de falta de transporte escolar em suas tribos.

Os ornamentos são símbolos sagrados.

Diz a lenda que quem não tem relação legítima com os movimentos que eles representam, deve evitar botá-los no pescoço.

Deve ter sido este o pecado do governador…

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O anti-marketing do governo Roseana…

Roseana Sarney, governadora

Tem tido efeito contrário ao pretendido a frase “o melhor governo de minha vida”, dita pela governadora Roseana Sarney (PMDB) no auge de sua empolgação pela vitória em 2010 e repetida à exaustão pela mídia – aliada e oposicionista – ao longo dos últimos meses.

A declaração roseanista – por mais sincera e emocional que possa ter sido – tem repercutido mais com tons de ironia e deboche que com esperança propriamente dita.

Se há problemas na Educação, lá vem a frase: “este é o melhor governo da vida de Roseana”. O sistema de segurança faliu? “é o melhor governo da vida dela”.

Na disputa pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, todos os deputados usaram como discurso a vontade de ajudar Roseana “a fazer o melhor governo da vida dela” para reafirmar seu apoio à base. Soou irônico.

Até nomeações de aliados para postos no governo, na Assembléia ou em outros setores da vida pública, tem sido motivo para deboche:”é o melhor governo da vida dela”.

E o pior, a frase ainda não encontrou referencial concreto no que realmente quis: realizações, mudanças estruturais e sociais que possam reafirmar enunciado tão eloquente.

Por enquanto, “o melhor governo da vida” de Roseana tem servido mais aos propósitos da oposição.

Uma espécie de anti-marketing…