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Roseana é cotada para Ministério das Cidades…

Bastidores de Brasília dão como certa a ida da ex-governadora para a pasta, informação ainda não confirmada nem por ela nem por seus familiares

 

Aliada de Temer, Roseana é cotada para ministério

Surgiu nos bastidores da Política, em Brasília – desde a vitória do presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara Federal – a informação de que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) estaria prestes a assumir o Ministério das Cidades.

Responsável por programas como o “Minha Casa, Minha Vida” e várias ações de desenvolvimento urbano, a pasta das Cidades é uma das mais poderosas do ministério.

Nem a ex-governadora, nem seus familiares mais próximos, confirmam a informação.

A “notícia”, no entanto, já é uma das mais comentadas entre deputados federais e lideranças partidárias na capital federal.

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“Insatisfação em todos os lugares”, diz Othelino sobre votação que livrou Michel Temer…

Othelino fez duro discurso contra o posicionamento da Câmara Federal

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), criticou, na sessão desta quinta-feira, 3, a postura da Câmara Federal que negou autorização para que fosse encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva, feita pela Procuradoria-Geral da República.

Segundo o deputado, a quarta-feira foi um dia triste na história do Brasil, pois a Câmara Federal teve a oportunidade de afastar um presidente que, além de não ter legitimidade, carece de condições mínimas morais para continuar comandando o país.

– O Legislativo poderia ter autorizado o prosseguimento do processo contra Michel Temer para que ele fosse apenas processado, para que as informações pudessem ser apuradas e, ao final, ele ser condenado ou absolvido. Mas, infelizmente, por maioria, embora apertada, dos deputados federais, o plenário negou a autorização para processar o presidente – disse.

Para Othelino, há insatisfação em todos os lugares, porque os deputados não compreenderam, primeiro, que o processo era forte e que, de fato, era preciso apurar a responsabilidade de Michel Temer.

– Mas a mesma Câmara – que cassou uma presidente da República, que não cometeu crime, que não foi denunciada por corrupção, que foi responsabilizada por umas tais pedaladas fiscais – não permitiu o afastamento do presidente acusado de corrupção passiva, dentre outras coisas, obstrução da Justiça, etc e etc – comentou.

Segundo Othelino, é lamentável o que o Congresso fez, passando uma mensagem ruim para a sociedade. Na avaliação do deputado, se hoje já existe uma campanha nacional contra a política, o que é ruim porque não há solução fora dela, a atitude da Câmara dos Deputados reforçou essa frente nacional contra a classe política.

– Nós ouvíamos por onde andávamos as pessoas se manifestando com indignação. Vimos, nas redes sociais, a quase unanimidade protestando em função da decisão. Sinceramente, eu não gostaria de vir a esta tribuna hoje fazer esse registro tão negativo deste momento da história nacional, quando os deputados federais deixaram de cumprir o seu papel, que era permitir que o presidente fosse investigado e ver qual seria a conclusão do Poder Judiciário – afirmou com indignação.

Othelino disse que, além da Câmara não ter prestado atenção na mensagem das ruas, apenas 5% da população aprova o governo Temer. Ele lembrou que mais de 90% da população brasileira deseja o afastamento do presidente da República por acreditar que ele cometeu crime de corrupção passiva ou que sejam fortes os indícios de que cometera tais crimes.

– Assim mesmo, a Câmara negou a autorização para o seguimento do processo, o que realmente é razão para que o país amanheça mais triste porque nós perdemos a oportunidade de permitir que o Brasil pudesse se oxigenar novamente e, a partir da constituição de um presidente da República com legitimidade, pudesse sair desse buraco em que o colocaram e que, até agora, ninguém conseguiu saber como tirar – analisou Othelino.

O deputado disse ter sentido falta também dos mesmos paneleiros que pediram o afastamento da presidente Dilma.

– Agora, quando estava na iminência de ser apreciado o possível afastamento do presidente da República, não vi patos amarelos nas ruas porque, na verdade, quem está pagando pato é o povo brasileiro que hoje chega a 13 milhões de desempregados e, a cada dia, são assaltados mais direitos da população – concluiu.

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Governador sem liderança na bancada federal…

Dos sete votos a favor do afastamento do presidente Temer, apenas o de Rubem Júnior foi dado por orientação de Flávio Dino; o comunista não conseguiu controlar, sequer, deputados com cargos no governo

 

Flávio Dino com parte da bancada federal; apenas um segue sistematicamente suas orientações

A maioria absoluta da bancada maranhense na Câmara Federal votou pelo arquivamento das denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB).

Até mesmo deputados como Juscelino Filho (DEM), Pedro Fernandes (PTB) e Waldir Maranhão (PP), que têm espaços no governo Flávio Dino (PCdoB), decidiram seguir caminho contrário aos interesses do governador.

A rigor, apenas o voto de Rubens Pereira Júnior (PCdoB) pode ser considerado como da cota de Flávio Dino.

Todos os demais que votaram pelo afastamento de Temer o fizeram por convicções pessoais, como Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e Zé Carlos (PT).

Essa experiência de falta de comando na bancada Flávio Dino já havia experimentado na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

A vitória de Temer mostra que, três anos depois e centenas de cargos e benesses distribuídas, o governador não conseguiu ter o controle da bancada federal.

E isso diminui muito o seu poder de fogo em Brasília…

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Fundeb: Governo Federal descumpre, mais uma vez, acordo com municípios do Maranhão…

Michel Temer na reunião com prefeitos e deputados: promessas descumprida

Prefeitos e prefeitas de todas as regiões do Maranhão estão apreensivos. O Governo Federal, até a presente data, não cumpriu acordo, firmado no último dia 11 em Brasília, no qual se comprometeu em depositar nas contas dos municípios, até o fim deste mês de julho, R$ 168 milhões referentes a antecipação da compensação do Fundeb.

Com o não cumprimento do acordo, gestores municipais estão preocupados, principalmente no que diz respeito a não conseguir honrar a folha de pagamento do setor da educação.

A diretoria da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, por sua vez, também está extremamente preocupada e lamenta o fato de, mais uma vez, as cidades estarem sendo penalizadas por uma quebra de palavra por parte da União.

Em abril, a diretoria da Famem e integrantes da bancada maranhense em Brasília reuniram-se com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, que assumiu o compromisso, em nome do presidente Michel Temer, de parcelar o ajuste anual do Fundeb em até 12 vezes.

Com a medida, à época, e também por força de liminares expedidas em favor dos estados do Ceará e da Paraíba, evitou-se que os municípios maranhenses perdessem, de uma vez só, R$ 177 milhões. O governo do estado também foi beneficiado e não perdeu R$ 47 milhões.

Porém, no dia 06 deste mês, a entidade municipalista; bancada maranhense; e gestores foram pegos de surpresa com a edição de uma portaria (nº 823/17), por parte da União, autorizando o desconto, o que acabou ocorrendo.

De forma rápida, o presidente da Famem, prefeito Cleomar Tema (Tuntum); deputados federais e senadores conseguiram reunir-se, na semana seguinte, com o próprio presidente Michel Temer. Também participaram do encontro os ministros José Mendonça Bezerra Filho (Educação) e Henrique Meirelles (Fazenda); além do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Sílvio Pinheiro.

Michel Temer e seus auxiliares, durante a reunião, garantiram a antecipação aos municípios de R$ 168 milhões, resultante da complementação do Fundeb, por parte do Governo Federal, de todo o segundo semestre deste ano.

O acordo foi a forma encontrada para amenizar os problemas financeiros das prefeituras ocasionados pelo sequestro dos valores determinado pela portaria governamental.

No entanto, até o momento, o acordo não foi cumprido. Procurados pela Famem por diversas vezes, o FNDE e a Secretaria Nacional do Tesouro Nacional limitaram-se a informar que a antecipação não poderia ser feita, uma vez que a medida, caso fosse realmente adotada, teria que beneficiar todos os estados e municípios da região Nordeste, o que causaria um impacto negativo nos cofres da União de mais de R$ 740 milhões. Com a palavra o senhor presidente Michel Temer.

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Dino e Roseana na dependência nacional…

Ex-governadora precisa do apoio do governo Temer para enfrentar a estrutura comunista no interior; por outro lado, governador se escora no carisma do ex-presidente Lula para vencer a rejeição crescente

 

Dino e Roseana: vinculados ao cenário político nacional

A candidaturas do governador Flávio Dino (PCdoB) e da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) estão vinculadas ao cenário político nacional. Ela torcendo pela manutenção do governo Michel Temer (PMDB); ele torcendo pela candidatura de Lula.

Roseana lidera as pesquisas eleitorais no Maranhão, mas sabe que, sem o apoio de uma estrutura como a do Governo Federal dificilmente terá como enfrentar a máquina do governo comunista, já aparelhada em todos os setores.

Neste aspecto, a ex-governadora trabalha com seu grupo para garantir uma sobrevida ao já moribundo presidente.

Enquanto isso, Flávio Dino trabalha contra o tempo para que Lula possa ser candidato à presidência; Dino é um dos orientadores jurídicos do ex-presidente nos caminhos para sua defesa após condenação do juiz Sérgio Moro. 

O governador maranhense sabe que muito da aprovação de seu governo se dá exatamente pela defesa pública que faz de Lula, com forte popularidade no interior maranhense.

É fundamental, portanto, que Lula seja candidato para que Dino também possa se consolidar na sucessão.

Neste momento da política, o governador e a ex-governadora vivem momentos parecidos de dependência do cenário nacional.

E é a partir dele que tomarão suas decisões…

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Em alta no PMDB nacional, Fábio Câmara se reúne com Michel Temer…

Acompanhado do deputado federal Hildo Rocha, ex-vereador se despediu do presidente, que embarcou para encontro de cúpula do G-20, na Alemanha

 

Fábio Câmara com Temer, minutos antes do embarque do presidente para a Alemanha..

O ex-vereador Fábio Câmara (PMDB) participou na manhã desta quinta-feira, 6, do embarque do presidente Michel Temer, que participa, na Alemanha, do encontro de cúpula do G-20.

A presença de Câmara no embarque – acompanhado do deputado federal Hildo Rocha (PMDB) – mostra que o ex-parlamentar continua prestigiado na cúpula do PMDB nacional, mesmo com as diferenças que mantém na sede local do partido.

O ex-vereador durante a campanha, nos primeiros contatos com o presidente peemedebista

Desde a campanha pela Prefeitura de São Luís, Fábio Câmara contou com o apoio exclusivo do deputado Hildo Rocha, que o aproximou do presidente Michel Temer. (Relembre aqui)

O ex-vereador chegou a ser cotado para postos no Governo Federal,  mas prefere atuar nos bastidores.

Ele está em Brasília participando de projetos de implementação em comunidades quilombolas.

E aproveitou para acompanhar o embarque do presidente de quem é aliado…

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PDT deve declarar voto pela aceitação de denúncia contra Temer…

Líder da bancada, deputado maranhense Weverton Rocha declarou que a tendência é fechar questão em torno do assunto

 

Weverton conversa com colegas sobre o posicionamento do PDT

O PDT votará pela aceitação da denúncia contra o presidente Michel Temer. É o que informa o líder da bancada do partido na Câmara, deputado Weverton Rocha (MA).

– Vamos votar pelo recebimento. Reuniremos a bancada e o partido para fechar questão, mas já há uma tendência majoritária neste sentido – explica o parlamentar.

A reunião dos deputados federais pedetistas está prevista para a próxima terça-feira, 11.

– A denúncia é muito grave. Precisa ser apurada – defende Weverton. “Esse é o entendimento do PDT, tanto que defendemos a instalação de um processo de impeachment”, completa.

Para os pedetistas, a aceitação da denúncia contra Temer é questão praticamente fechada

Para o deputado, as evidências de que houve corrupção são muito fortes e tornam inviável a permanência do presidente do cargo.

– A melhor saída é devolver ao povo o direito de definir o comando do País por meio de eleições diretas – defendeu Rocha, que se reuniu nesta quarta-feira, 5, com representantes da OAB nacional para tratar do assunto.

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Destino de Flávio Dino entre Janot e Dodge…

Aliado do irmão do governador, atual procurador pode determinar o pedido de arquivamento das denúncias contra o comunista; nova procuradora-geral, que assume em setembro, pode dar caminho diferente ao caso

 

Janot e Raquel têm visões diferentes do MPF, mas a mesma raiz política para chegar ao cargo

O destino do governador Flávio Dino (PCdoB) na operação Lava Jato pode ter caminhos diferentes, a depender da interpretação dada pelo atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot; ou pela sua sucessora, Raquel Dodge.

Dino foi acusado em fevereiro por ex-executivos da construtora Odebrecht de ter recebido R$ 200 mil em caixa 2, durante as eleições de 2010. Até hoje, o Superior Tribunal de Justiça espera a denúncia do MPF.

Aliado do irmão do governador, o vice-procurador Nicolao Dino – que, inclusive, teve seu apoio para sucedê-lo, sendo vetado pelo presidente Michel Temer (PMDB) – Janot pode determinar o arquivamento do caso envolvendo o comunista antes de entregar o cargo, em setembro.

Se o processo chegar até lá sem movimentação, a nova procuradora-geral Raquel Dodge, nomeada por Temer, sob indicação de aliados do presidente, pode dar destino diferente.

Flávio Dino foi denunciado por executivos da Odebrecht ainda em fevereiro

Mas mesmo a nova procuradora-geral pode ser leniente com o governador maranhense, já que um de seus padrinhos é ninguém menos que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

O jogo de bastidores no Ministério Público revela também o nível de influência política que sofrem hoje os órgãos e instituições que deveriam estar acima destas questões.

É aguardar e conferir…

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Para Hildo Rocha, denúncia contra Temer não passa de ilação…

Deputado federal do PMDB entende que, por falta de elementos consistentes na acusação, a Câmara Federal não deverá autorizar a abertura de processo contra o presidente

 

Hildo Rocha conversa com Michel Temer: deputado não acredita em processo contra o presidente

O deputado Hildo Rocha (PMDB) disse acreditar, neste sábado, 1º, que a denúncia do Ministério Público contra o presidente Michel Temer dificilmente será aceita pela Câmara Federal.

– A denúncia se baseia apenas em ilações e nossa legislação é bastante clara em relação ao conteúdo das provas para a incriminação de uma pessoa – afirmou o parlamentar.

A opinião de Rocha segue a mesma linha da análise do próprio presidente, apresentada no dia seguinte à denúncia, feita pelo procurador-geral Rodrigo Janot.

– Ilações só não bastam para se condenar uma pessoa – afirmou o parlamentar maranhense…

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Votos em branco foram quase iguais aos de Nicolao Dino na PGR…

Preterido para o cargo de procurador-geral da República pelo presidente Michel Temer, irmão de Flávio Dino somou apenas 18,68% do total de eleitores aptos a votar no processo

 

SEM REPRESENTATIVIDADE. Votação de Nicolao Dino não alcançou a maioria do Ministério Público

O debate sobre a escolha ou não do procurador eleitoral Nicolao Dino para a chefia do Ministério Público Federal versou apenas no fato de que ele seja desafeto de aliados do presidente Michel Temer (PMDB); ou que seu irmão, governador Flávio Dino (PCdoB), também não respeitou a lista tríplice na escolha do chefe do Ministério Público maranhense.

Mas há uma questão de fundo ainda mais significativa.

Com 621 votos, o irmão do governador Flávio Dino – que teve o nome preterido por Michel Temer na noite desta quarta-feira, 28 –  teve apenas 7  votos a mais que o total de brancos e nulos, que chegaram a 614.

REJEIÇÃO. Total de votos nulos e brancos, somados aos d4mais candidatos, mostra antipatia ao candidato de Janot

Pragmaticamente, significa dizer que Nicolao Dino foi rejeitado não apenas por Michel Temer, mas pelo grosso do colegiado que representa os procuradores da República no Brasil.

Dos 3.324 procuradores aptos a votar, apenas 18,68% optaram pelo candidato de Rodrigo Janot como primeira opção para comandá-los.

Só este fato garantiu a Temer a justificativa para escolher a subprocuradora Raqule Dodge para a para a Procuradoria-Geral da República.

Afinal, os próprios procuradores parecem ter outras opções a Nicolao…