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Eduardo Braide debaixo de vara…

Prefeito de São Luís iniciou o ano apanhando sem pena, sobretudo de setores da imprensa ligados ao Palácio dos Leões, o que indica o tom da campanha eleitoral de 2024, mas também revela-se fruto da postura avessa, indiferente, desprezível e distante do próprio gestor ao longo dos seus primeiros anos de mandato

 

Adorado pela população Braide virou alvo da mídia alinhada ao Palácio dos Leões, que busca da polarização com Duarte Júnior

Análise da Notícia

A primeira semana de 2024 começou e se encerra com uma nova imagem do prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) apresentada à população via imprensa; setores da mídia – a maioria alinhada política, ideológica ou comercialmente ao governo Carlos Brandão (PSB) – iniciaram um processo de desconstrução de Braide que atingiu diversos setores de sua gestão

Da segunda-feira, 1º até hoje, Braide é anunciado em blogs, portais e emissoras de TV quase como um vilão:

  • responsável direto pelos alagamentos do dia 1º em diversos bairros de São Luís;
  • responsável pela montagem de câmeras de videomonitoramento que multam veículos com licenciamento atrasado;
  • caloteiro que não pagou as contas da Caema e teve o fornecimento de água cortado em diversas secretarias;
  • incompetente que deixou as feiras e mercados abandonados, resultando em diversos incidentes nestes locais ao longo da semana;
  • incapaz de corrigir o problema da limpeza urbana de São Luís, que tem lixo espalhado em diversas ruas e avenidas; e
  • mau caráter que decidiu peitar o governo e fazer o carnaval na Beira-Mar só para se aproveitar do ano eleitoral

Essa listagem é apenas um pouco do que foi publicado ao longo da primeira semana de janeiro, o que dá o tom de como será o tratamento a Braide nesta tentativa do Palácio dos Leões de polarizar a disputa com o seu candidato a prefeito, Duarte Júnior (PSB).

Mas é claro que o próprio Eduardo Braide, com sua postura indiferente, distante, avessa e desprezível com que vem tratando não apenas a classe política, mas a própria imprensa ao longo do seu mandato, é responsável, ele próprio, por esta desconstrução, o que já foi mostrado por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Um Eduardo Braide da classe política, outro Eduardo Braide da população”.

– Nenhum político, aliado ou adversário do prefeito, nega que ele seja de difícil relacionamento: pouco integrado ao debate, distante de grupos e partidos, alheio às articulações e negociações por cargos e poder. Com essa visão que a classe política enxerga o prefeito. E a partir desta visão torce para que ele se dê mal com a população, não aceita que ele apareça bem posicionado; da mesma forma, os jornalistas que cobrem a política de São Luís – igualmente contrariados – tendem a repetir o discurso de torcida pelo fracasso da gestão – disse o texto de novembro.

É claro que o prefeito está colhendo o que plantou, em que pese o exagero do massacre midiático; e a tendência é que essa pancadaria só aumente com o período de chuvas e as histórias de carnaval.

Mas ainda dá tempo de corrigir os rumos…

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Mídia quatrocentona começa a se indispor com Flávio Dino…

Jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo, revista Veja e emissoras como Jovem Pan e CNN começam a ver o ministro da Justiça como mero exibicionista, um “animador de auditório”. Ainda protegido por uma leniente Rede Globo, ele responde com ironias e deboches, ignorando os alertas que este blog Marco Aurélio d’Eça faz desde o início do governo Lula; e caminha para o cadafalso sempre aberto aos que ousam contrariar o teatro montado pelos que se acham donos do poder no Brasil

 

Visto pelo Estadão como “animador de auditório”, Flávio Dino começa a sentir os dissabores de contrariar a mídia quatrocentona

Editorial

Dois dos três mais influentes jornais do Brasil viveram esta semana experiências críticas em relação ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

Na quarta-feira, 16, a Folha de S. Paulo divulgou suposta irritação de Lula com Flávio Dino por causa de operações da Polícia Federal, intriga desfeita pelo próprio Lula (Entenda aqui).

Já nesta quinta-feira, 17, editorial de O Estado de S. Paulo critica duramente o ex-comunista e o chama de “animador de auditório” classificando suas ações como fora do contexto de um responsável por pasta tão importante. (Leia aqui)

À matéria da Folha, Dino respondeu com deboche; sobre o editorial ainda não se manifestou.

De qualquer forma, os dois textos mostram uma espécie de fim da lua-de-mel que a chamada mídia quatrocentona mantém com o ministro da Justiça desde o início do governo Lula (PT).

E isso é ruim para o político maranhense; são sinais que sempre precedem a queda dos que resolvem contrariar aqueles que se acham donos do poder no Brasil.

A Folha, o Estadão, o jornal o Globo, a revista Veja e a Rede Globo vivem historicamente a certeza de que têm poder para botar e tirar qualquer líder político no Brasil; e é a partir desta certeza que esses veículos constroem suas realidades, auxiliados por outros com menor poder de fogo. 

O blog Marco Aurélio d’Eça tem alertado desde janeiro que Flávio Dino extrapola na sua postura à frente da Justiça, o que pode causar-lhe embaraços – como já causou – e até torná-lo alvo dos donos do poder.

O primeiro alerta veio ainda em janeiro, com o post “Dino tenta ofuscar o brilho de Lula e quebra a Primeira Lei do Poder…”; a este post seguiram-se outros, sempre alertando sobre o risco da postura de Dino. (Releia aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Antes de Folha e Estadão, a revista Veja já havia exposto a inconveniência de Dino; e o mesmo Estadão publicou outro editorial contra o ministro, tudo exposto por Marco Aurélio d’Eça no post “Mídia nacional só agora vê em Dino o que este blog vê desde janeiro…”.

Flávio Dino é um político extremamente preparado, altamente culto e até erudito, mas carece de inteligência emocional; é irascível e reativo, capaz de perseguir nas ruas transeunte que o provoque.

É claro que todo brasileiro precisa se posicionar contra a hegemonia que a mídia quatrocentona tenta impor ao Brasil; mas brasileiros como Flávio Dino, que estão no topo do poder, precisa, mas que todos, saber jogar este jogo.

Por que são movimentos como os desta semana que sempre precedem a queda.

Sobretudo quando a resposta é a soberba…

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A mãe de todos os golpes…

Numa orquestração envolvendo o capital, altas instâncias do Judiciário e o imperialismo ianque – com a complacente anuência do rebanho tangido pela mídia quatrocentona – o ex-presidente Lula senta no banco dos réus em um julgamento onde a única condenação desejada é a ausência dele das eleições de outubro

 

Editorial

Já se disse de tudo em relação aos episódios iniciados em 2013 e que culminam, nesta quarta-feira, 24, com o histórico julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

Um golpe? Uma farsa? Uma orquestração?

Certamente não um golpe, mas vários golpes, na democracia, na liberdade e na decência do sistema político brasileiro.

O primeiro dos golpes ocorreu em 2013, quando a mídia quatrocentona superdimensionou movimentos grevistas em São Paulo – ação replicada em diversas capitais brasileira – a fim de preparar o estágio seguinte.

Em 2016, o segundo golpe, com o apeamento da presidente eleita democraticamente havia apenas dois anos.

Para isso, o capital paulista e as instâncias mais conservadoras do Judiciário contaram com o rebanho tangenciado pela mídia quatrocentona, que foi às ruas sem sequer saber porquê ou para quê.

Mas a mãe de todos os golpes viria em seguida: a condenação do ex-presidente Lula.

Assim como não havia crime em Dilma, a não ser sua reeleição – motivo pelo qual nem direitos políticos dela os golpistas tiraram – também não há o que condenar em Lula.

Ao ex-presidente só cabe uma condenação, objetivo único desta ópera-bufa que tem a sua cena-ápice nesta quarta-feira, 24, em Porto Alegre (RS): sua ausência das eleições de outubro.

Afastá-lo pelo viés democrático do desgaste político mostrou-se inviável ao longo de sua trajetória política.

Eliminá-lo num ato terrorista também traria um alto custo para a democracia brasileira, além de transformá-lo em um mártir a assombrar os poderosos por décadas e décadas.

Nem mesmo seus maiores algozes – mídia, capital, mercado, Estados Unidos e setores conservadores do Judiciário brasileiro – querem Lula na cadeia.

O que eles querem é afastá-lo da disputa de outubro, para garantir a eleição de um representante destes algozes.

E a melhor forma de isso acontecer é impedindo-o de ser candidato.

Simples assim…

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Imagem do dia: PF interrompe, caladinha, boa vida de Aécio…

Senador do PSDB estaria na praia, quando foi chamado a depor na Polícia Federal em um caso envolvendo esquemas em CPIs; mas a mesma PF acostumada a ações espetaculosas quando o alvo é o PT, desta vez fez tudo caladinha, sem alarde, protegendo a imagem do tucano

 

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi chamado a depor na Polícia Federal, nesta quarta-feira, 27, num caso envolvendo suposta maquiagem em dados de uma CPI que funcionou no Senado.

Alguns sites informaram, ironicamente, o senador mineiro estava na praia quando foi alcançado pelos policiais.

O curioso é que, já acostumada a ações espetaculosas – com ampla cobertura da mídia quando o alvo são petistas – a PF desta vgez fez tudo discretamente, sem alarde, como que para proteger o senador tucano.

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Discurso de Dino é reprovado nacionalmente…

Mídia quatrocentona, que incensava o comunista contra os Sarney, agora veem nele uma caricatura de militante estudantil, pronto a sair às ruas, em ordem unida, contra um golpe que ninguém vê

 

governador parecia um militante estudantil, com direito a gestos histriônicos e gritos de guerra comuno-petistas

governador parecia um militante estudantil, com direito a gestos histriônicos e gritos de guerra comuno-petistas

Os principais articulistas e comentaristas políticos do Brasil condenaram a atitude estudantil do governador Flávio Dino (PCdoB) contra as ações da oposição em relação ao governo Dilma Rousseff (PT), que ele chamou de golpe.

Sem capacidade para articular a base de Dilma, Dino agiu como militante partidário, histriônico e caricato, cheio de gestos de campanha, para atacar todos que entenderem ser o governo Dilma um governo fraco, incompetente, incapaz de recuperar o país.

O jornalista Ricardo Noblat, de O Globo, descreveu assim, a atitude do comunista:

– Ontem pela manhã, no Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) recepcionou Dilma com gritos de aliados contra o “golpe”. Não há nenhum golpe em curso no país, mas isso não importa. O PT e o governo chamam de “golpe” qualquer ameaça de impeachment mesmo que amparada na Constituição. E assim se comportam como supostas vítimas de uma direita enfurecida. (Leia a íntegra aqui)

Lauro Jardim, da coluna radar, chamou de “esterilizado” o ambiente que Dino montou para Dilma no Maranhão.

– Visitas milimetricamente controladas pela Presidência da República. Nada pode dar errado. Nada de vaias. Dilma tem conseguido discursar sem ser perturbada neste ambiente esterilizado – disse o colunista. (Leia aqui)

Mais duro foi o blogueiro Reinaldo Azevedo, que provocou Flávio Dino diretamente, perguntando “quem é Dino?”, e lembrando ser ele próprio autor de várias ações por derrubadas de governo, ações que agora ele chama de golpe. (Veja aqui)

Assim, o governador do Maranhão vai remoldando sua imagem nacional.

Antes com o charme da oposição ao grupo Sarney.

Agora, com o vazio de ideias no comando do governo…

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De como a direita manipula a opinião pública para emparedar Dilma e Lula…

Ações contra figurões do PT ocorrem sempre às vésperas de datas importantes para a oposição formada por PSDB, Rede Globo, Folha de S. Paulo e Veja. Objetivo: ganhar adeptos na sociedade. E o gado segue, sem pestanejar

 

Perceba a coincidência das datas.

A primeira delação premiada feita pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, foram divulgadas pelo juiz Sérgio Moro, que coordena a operação Lava Jato, exatamente no primeiro dia o segundo turno das eleições de 2014.

A campanha de Dilma, desde então, passou a sofrer um desgaste que quase a impediu de ser reeleita. E o desgaste continuou por todo 2015, agora com objetivo de fazê-la renunciar – ou, em última instância, de cassá-la.

Ricardo Pessoa está preso desde o início do ano, mas suas acusações de que doou à campanha de Dilma só foram divulgadas – pelo mesmo juiz Sérgio Moro – às vésperas da viagem da presidente aos Estados Unidos.

ciclos-economicosE a mídia que segue o caso passou a focar o tema exatamente lá fora, tentando criar um clima internacional contra a petista.

Agora foi a vez de José Dirceu.

Já condenado, cumprindo prisão domiciliar, sem documentos que o permitam deixar o país, Dirceu, mesmo assim, foi preso por Moro por, segundo o juiz, oferecer riscos às investigações.

E por que agora? Por que o PT inicia esta semana o seu programa em rede nacional de rádio e TV. E também por que, dia 13, ocorrem as manifestações coordenadas pelo PSDB contra o governo.

É assim que a direita age e sempre agiu: coordenando ações entre o “grande capital”, a mídia quatrocentona e setores do poder, para criar um teatro de operações capaz de convencer a opinião pública.

E o gado alienado da pseudo-elite e da “crasse média” religiosa segue o rebanho, com panelaços e passeatas.

E ainda usam nariz de palhaço.

Nada mais apropriado…

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Leonencio Nossa!!! Que bicho é este???

Olha a cara da figura? Será que "Leo" tem vergonha do próprio nome?

Achei normal a pergunta do repórter Leonencio Nossa ao presidente Lula sobre sua vinda ao Maranhão. Ele está no seu papel, fazendo o discurso do grupo de mídia a que pertence, o jornal “O Estado de s. Paulo”.

Talvez o presidente Lula já o conheça de outros carnavais para reagir assim, tão irritado, à pergunta do nobre repórter.

Pergunta, obviamente preconceituosa em relação ao Maranhão. Mas também normal vinda de “O Estadão”.

Apenas mais um capítulo do ódio nutrido pela mídia-paulista-quatrocentona-serrista-falida-e-antinordestina contra Lula e seus aliados .

Só uma coisa me espantou no fato narrado nos blogs de Décio Sá e Gilberto Léda – seja lá quem tenha informado em primeira mão:

Leonencio!!!

 Isso lá é nome de gente, meu caro?!?