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Roseana e João Abreu…

João Abreu: conversas, mas sem definição

A governadora Roseana Sarney (PMDB) já teve pelo menos três reuniões com o ex-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, ao longo de 2012.

Os dois demonstram interesse na volta do ex-secretário ao governo, mas não definem em que setor.

Abreu já foi secretário de Saúde, do Planejamento e chefe da Casa Civil nos governos anteriores de Roseana.

Empresário, deixou o último posto em 2010, logo após a última reeleição da governadora. 

Desde então, as sondagens ocorrem rotineiramente.

E acada reforma, seu nome surge com força entre os secretariáveis…

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Aqueles que Roseana não citou…

A conversa de Roseana Sarney (PMDB) com a equipe de “O Estado do Maranhão” – o titular deste blog, o colega Décio Sá e a editora Waldirene Oliveira – e com o também blogueiro Caio Hostílio, revelou alguns quadros do seu novo governo, a começar em 1º de janeiro.

Mas há outros casos. Nomes e pastas que, ventilados pelos jornalistas, recebiam uma expressão ou um comentário da governadora que indicavam o seu futuro no governo. Abaixo, alguns exemplos:

Secretaria de Cidades – A governadora deu a entender que a pasta não será mais fundida com a de Infra-estrutura. Mas o titular, Filuca Mendes, pode mesmo ser deslocado para outro setor. O problema: Filuca deve ser candidato a prefeito de Pinheiro, em 2012.

Secretarias de Agricultura e de Desenvolvimento Agrário: A governadora mostrou mais convicção em relação a Conceição Andrade (Sedagro) do que com seu colega, Afonso Ribeiro. Mas os dois podem acabar ficando.

Secretaria de Desenvolvimento Social: Outro no qual Roseana mostrou pouca convicção. Foi tratando de Edmilson Santos,  que ela declarou não haver lugar carimbado no governo – nem para o PT nem para qualquer outro partido. Há um novo nome para a pasta: Chico Gomes.

Minas e Energia: a secretaria, chefiada atualmente por Israel Ferreira, deve ganhar força. O nome do atual secretário não é confirmado, mas pode ficar.

Esporte e Juventude: o secretário Souza Neto deve permanecer à frente do esporte, mas desmembrado da pasta de Juventude. Para esta esta, foi citado o nome do deputado Jura Filho (PMDB). Roseana não esboçou reação á citação do seu nome, mas ele pode assumir.

Ciência e Tecnologia: O secretário Lauro Assunção pode ficar no governo, não necessariamente nesta pasta – ele é cotado para o comando da Univima. Para a Sectec, são cotados o deputado Joaquim Haickel (PMDB) e o ex-deputado Fábio Braga (PMDB). Este último também pode assumir Cidades.

Cultura: Roseana também não demonstrou entusiasmo na permanência do secretário Luís Bulcão. mas ele tem aliados fortes no governo e pode permanecer. Para o psoto, cogitaram também Joaquim Hacikel, emogra suas chances neste setor sejam reduzidas.

Turismo: Tadeu Palácio (PMDB) foi o único secretário que mereceu comentário da governadora ao ter o nome questionado pelos jornalistas: “ele não prejudicou o Estado com suas ações”, disse ela. Isso pode significar a sua permanência no posto, embora Roseana prefira manter a pasta no rol das indefinidas.

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Novo governo Roseana: aliados defendem antecipação do secretariado

Roseana e o secretariado que tomou posse em abril de 2009

Um grupo de aliados políticos e mmbros do próprio governo defendem que a governadora Roseana Sarney (PMDB) realize a reforma do seu secretariado antes mesmo da posse para o segundo mandato.

Justificativa: o governo não será novo, mas a continuidade do que está em vigência.

A idéia é mudar as peças que precisam ser mudadas logo após o segundo turno, além de apresentar a reforma administrativa necessária.

Para os defensores desta tese, Roseana ganharia tempo na execução do seu plano de governo e nos projetos que estão em andamento.

A governadora, no entanto, considera que é melhor manter tudo como está pelo menos até dezembro.

Até lá, ela conclui a elaboração do seu novo projeto administrativo e discute com seus auxiliares mais próximos a formação da equipe.

De uma forma ou de outra, muitos dos que estão aí não ficarão a partir de janeiro, sobretudo porque haverá uma redução drástica no número de secretarias.

E outros porque, simplesmente, não se adaptaram ao governo…