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Resultado de “lockdown artístico” definirá futuro das festas em SLZ

Bares, restaurantes e casas de eventos não poderão promover nenhum tipo de música ao vivo entre esta sexta-feira, 12, e a quinta-feira, 18; após avaliação, juiz decidirá se fecha ou não todas as atividades no estado

 

A partir de hoje os bares podem funcionar, mas sem ninguém ao microfone fazendo música ao vivo; proibição vai até a quinta-feira, 18

O resultado do “lockdown artístico”, que começa nesta sexta-feira, 12, determinará o futuro de uma paralisação total das atividades no Maranhão.

É o que deixa a entender o juiz da vara de Interesses Difusos e Coletivos, Douglas de Melo Martins, autor da proibição de música ao vivo em bares, restaurantes e casas de show.

– Se não houver restrição agora, em algum momento o lockdown se imporá para evitar colapso do sistema de saúde, visto que os recursos são limitados; a necessidade de leitos, no entanto, caso não contida a taxa de transmissão da doença, será sempre crescente – avisou Martins.

A proibição de música ao vivo visa evitar maiores aglomerações em bares e restaurantes, que serão obrigados a manter as restrições de lotação, distanciamento e higienização contra a CoVID-19.

A  partir da quinta-feira, 18m quando termina o lockdown artístico, Douglas Martins irá avaliar os resultados para nova decisão.

 E tudo dependerá da redução ou não do número de casos e de mortes pelo coronavírus…

 

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Governo vai endurecer medidas contra bares e restaurantes…

O desrespeito às regras de funcionamento durante a pandemia – com música ao vivo e aglomerações, que já lavaram a atuações, interdições e multas – levou a força-tarefa a ampliar a fiscalização em toda a Grande São Luís

 

O auto-intitulado “Posto A”, na Ponda D’Areia, foi um dos “pontos de bacanas” interditados pela Vigilância Sanitária; mas o desrespeito se dá em toda São Luís

Depois do grande desrespeito às regras de funcionamento durante a pandemia em bares – tanto na chamada área nobre quanto na periferia de São Luís – o Governo do Estado decidiu endurecer a fiscalização.

No fim de semana, houve desrespeito com música ao vivo no restaurante Coco Bambu, pagode na área de “bacanas” da Ponta D’Areia auto-intitulada “Posto A” e festas em bares de bairros e casas noturnas.

A força-tarefa composta por Governo do Estado, Prefeitura de São Luís, Vigilância Sanitária, Polícia Militar, Blitz Urbana e secretarias de Saúde interditou casas noturas e bares, fechou o tal “Posto A” e decidiu endurecer ainda mais a fiscalização.

 

Já na sexta-feira, 24, o restaurante Coco Bambu foi flagrado desrespeitando a proibição de música ao vivo foi autuado pelo Governo do Estado

A partir desta quarta-feria, 29, os homens da força-tarefa estarão m toda São Luís e as casas que apresentarem reincidência poderão até receber multas, que chegam a R$ 50 mil.

O endurecimento das regras tem um objetivo: o governo quer evitar ter que voltar a proibir a abertura de toda atividade de bares e restaurantes.

Mas espera contar com a colaboração das próprias casas.

O que não vem ocorrendo em São Luís…

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Coco Bambu desrespeita regras e é autuado pelo governo…

Restaurante vem promovendo sistematicamente música ao vivo, mesmo proibido, e acabou sendo vistoriado pelos fiscais da Vigilância Sanitária; em caso de reincidência no desrespeito, pode ser multado em R$ 50 mil

 

A “festa” ilegal do Coco Bambu, que tenta pairar acima das regras, desrespeitando o próprio cliente com algo fora da lei

O restaurante Coco Bambu, no Calhau, vem desrespeitando sistematicamente uma das regras de funcionamento durante a pandemia e acabou sendo autuado pelo Governo do Estado.

A casa promove música ao vivo durante suas refeições, além de extrapolar o horário limite de atendimento; na sexta-feira, 24, foi flagrado pelo blog Marco Aurélio D’Eça, que encaminhou imagens do “souwzinho” às autoridades.

Para funcionar, com capacidade e horário reduzido, nenhum bar ou restaurante pode promover música ao vivo; mesmo assim, a regra é desrespeitada por diversas casa.

A autuação das autoridades do governo Flávio Dino ao desrespeito da franquia de restaurantes

O Coco Bambu não foi o primeiro a mostrar desprezo às regras e desrespeito ao próprio cliente; há duas semanas, o restaurante Quintalão, na Ponta D’Areia, também promoveu música ao vivo.

Na advertência oficial das autoridades, o Coco Bambu recebeu o alerta de que uma reincidência pode resultar em multa de R$ 50 mil.

Mas o desprezo às regras sociais é uma mancha ainda maior na marca da casa…

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Governo impõe medidas e fecha bares da Lagoa e da Península…

Após constatar aglomerações, shows ao vivo e outras irregularidades reveladas pelo blog Marco Aurélio D’Eça, fiscais do Procon e da Vigilância Sanitária interditou algumas casas, notificou outras e decidiu retornar no próximo fim de semana

 

Tida como área de luxo, a Península da Ponta D’Areia recebe bares requintados, que desrespeitam as regras para funcionamento

Fiscais da Vigilância Sanitária e do Procon decidiram interditar o Tapera Bar Temático, na região da Lagoa da Jansen, por descumprimento das regras impostas para funcionamento da Casa.

O governo também notificou os restaurantes BurgerNight, Ada Coley, Itália in Távola e Bistrô Quintalão, na Península da Ponta D’Areia.

O blog Marco Aurélio D’Eça vem mostrando, desde a semana passada, que restaurantes e bares da região considerada mais nobre de São Luís vêm desrespeitando sistematicamente as regras de reabertura deste setor da economia.

Na sexta-feira,17, revelou que bares da Península estavam realizando shows ao vivo, no post “Bares da Península desrespeitam Leis, promovem shows e aglomerações…”

Fiscais do Procom-MA e da Vigilância Sanitária estiveram também em bares e restaurantes da Lagoa da Jansen no fim de semana

Já na segunda-feira, 20, este blog publicou relatório da circulação que fez nas noites de sexta e sábado, e na tarde de domingo, tanto na Lagoa da Jansen e da Península quanto na avenida Litorânea.

A Vigilância Sanitária e o Procon já anunciaram que voltarão aos locais no próximo final de semana…

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Bares da Península desrespeitam leis, promovem shows e aglomerações

Habitada em sua maior parte por políticos, membros do Judiciário e do alto escalão do governo, a área impõe uma espécie de “sabe com quem está falando?” aos agentes de fiscalização, que acabam reprimindo apenas pequenos bares, em bairros comunitários e na periferia de São Luís

 

Música ao vivo em restaurante da Península da Ponta D’Areia, onde os “nobres” ignoram decreto do governo e intimidade a ação da fiscalização

Enquanto bares e restaurantes dos bairros populares e das comunidades da periferia de São Luís sofrem com a repressão policial, os estabelecimentos da Península da Ponta D’Areia passam ao largo da lei que proíbe música ao vivo e aglomerações.

Desde que voltou a funcionar à noite, a região tida como a mais nobre de São Luís promove festas, aglomerações na praia e até shows de música ao vivo, que estão proibidos em toda a cidade por causa da pandemia.

Foi o que aconteceu, por exemplo, nesta quinta-feira, 16 – como mostra a imagem que ilustra este post – e está programado também para este fim de semana.

Na Península moram políticos, membros do Judiciário e do Ministério Público, servidores de alto escalão do próprio governo e empresários, que ignoram as regras da boa convivência e do combate à pandemia de coronavírus.

Este “status” inibe as autoridades de fiscalização impondo a eles o intimidador “sabe com quem está falando?”.

No final de semana passado, aglomeração como esta na Cidade Operária foi duramente reprimida pela Vigilância Sanitária, Blitz Urbana e polícia

Enquanto isso, as ações de repressão das autoridades do governo seguem firmes em bairros populares e na periferia, onde a ordem de não gerar aglomerações e realizar música ao vivo é imposta à força, inclusive com multas e ameaças de prisão.

O governo Flávio Dino (PCdoB) estuda liberar voz e violão em decreto ainda sem previsão para ser editado.

Mas, ao que parece, na Península pouco importa se o decreto já exista ou não…

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Bares não poderão ter música ao vivo na reabertura das atividades

Secretário de Saúde Carlos Lula disse que os estabelecimentos noturnos em São Luís, previstos para reabrir sábado, 27, não terão permissão para promover “atrações culturais que gerem aglomeração”, o que inviabiliza a participação de artistas; há veto também para selfie-service e praças de shoppings

 

Os shows musicais, principais atrações de barzinhos e pub’s não poderão ser usadas nesta retomada das atividades

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Lula, e o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, confirmaram ao blog Marco Aurélio D’Eça, nesta quinta-feira, 25, que bares e restaurantes serão reabertos com fortes restrições de funcionamento, a partir do sábado, 27.

Dentre as principais restrições, estão proibidas atrações culturais que gerem aglomeração, como shows e música ao vivo.

– Tem muita restrição. Vai voltar, mas já não vai voltar como era. Tem distância entre as mesas; a capacidade máxima só vai ser metade; e não vai ser permitida atração cultural que promova aglomeração – afirmou Lula.

Apesar de proposto pelas entidades classistas, shows, musica ao vivo, selfie-service e praças de alimentação em shoppings foram vetadas pela Vigilância Sanitária, segundo Marcelo Tavares.

Alguns bares e PUBs têm nas atrações culturais o seu principal ponto forte; a restrição deixa em situação ainda difícil a classe artística, que sobrevive de eventos em bares e casas noturnas e que já vem sofrendo dificuldades por causa da quarentena. 

Este assunto já foi, inclusive, tratado no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Fechamento de bares gera efeito dominó na noite de São Luís…” 

A mesas de bares e restaurantes terão que ter distanciamento maior entre elas, reduzindo a lotação pela metade

O risco de aglomeração na promoção de eventos como estes, no entanto, é um risco para um debote de coVID-19 na capital maranhense.

Tanto Carlos Lula quanto o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, confirmaram também que  continuarão proibidas as atividades de selfie-service e as praças de alimentação de shoppings centers.

Lula deu, inclusive, um recado a todo o setor empresarial:

– Se voltarem a aumentar os casos, a gente vai ser obrigado a fechar.

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Sindibares busca saída para altas taxas cobradas pela prefeitura…

Secretaria Municipal de Meio Ambiente tem criado transtornos para estabelecimentos que atuam com música ao vivo; valores chegam a quase R$ 700 para apenas três dias de evento

 

As altas taxas cobradas pela Secretaria de Meio Ambiente está tornando inviável a realização de eventos em bares

O Sindicato dos Bares e Restaurantes de São Luís (Sindibares) informou em nota pública que já está atuando por uma solução à cobrança exorbitantes de taxas de licença na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semman).

A Semman passou a ser a responsável pelo licenciamento de casas que tocam música ao vivo, mas aumentou consideravelmente as taxas, com limite de tempo drasticamente reduzido, o que inviabiliza o funcionamento dos estabelecimentos.

– O Sindibares esteve em reunião com a secretaria de meio ambiente municipal nesta sexta-feira para entender e intervir com as novas taxas e cobranças sobre as casas da Lagoa que precisam de licença para música ao vivo – explicou a nota do sindicato.

Para se ter ideia da distorção, na semana passada, bares chegaram a pagar taxas de R$ 680,00 por uma licença de apenas três dias. Quando o licenciamento era feito na Secretaria de Estado, uma licença de seis meses tinha taxa de apenas R$ 200,00.

– Através da nossa intervenção já foi encaminhado para a Câmara Municipal de São Luís uma minuta com solicitação de votação para os vereadores aprovarem a mudança da taxa para o procedimento anterior, tornando assim praticável os valores para os bares – disse a nota, assinada pelo presidente Francisco Neto.

Nem a Semman, nem o sindicato, no entanto, informam como ficará a questão até que a Câmara legalize o assunto…