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Este Blog já havia alertado para simbologia cifrada de neonazistas

Em junho de 2020 post tratou exatamente de como supremacistas estavam usando linguagem cifrada para se comunicar com símbolos só compreendidos entre eles, como fez o assessor internacional da presidência da República, Filipe Martins, durante sessão do Senado

 

O gesto supremacista de Filipe Martins; para muitos, apenas uma provocação de cunho sexual, exatamente como querem fazer parecer os neonazistas

Em 1º de junho de 2020, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “Sinais de nazismo cada vez mais claros entre os Bolsomínions…”

O texto aproveitava a polêmica sobre o uso de um copo de leite pelo próprio Jair Bolsonaro –  durante uma de suas lives de quinta-feira – para alertar sobre as formas com que neonazistas e supremacistas brancos estavam se comunicando publicamente sem chamar a atenção das autoridades.

– Para fugir às punições legais, os neonazistas trataram de criar uma simbologia cifrada, perceptível apenas aos que seguem os postulados de Hitler – afirmou o post de junho passado. (Entenda mais aqui)

Foi exatamente o que fez , agora, o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, durante a sessão do Senado esta semana.

Ao formar com as mãos o símbolo PW (Power White, ou Supremacia Branca) durante pronunciamento do presidente da Casa, Martins se aproveitou da transmissão da sessão – e da repercussão que teria na mídia – para se comunicar com outros supremacistas

A técnica tem sido tão usada que passou a ser detectada por combatentes do racismo e do nazismo mundo a fora, o que acabou denunciando Martins.

De uma forma ou de outra, a polêmica envolvendo o assessor presidencial de Bolsonaro reforçou a ideologia neonazista deste governo.

E mostrou, mais uma vez, o quanto o blog Marco Aurélio D’Eça aponta questões que viram pautas aqui e alhures.

Mais cedo ou mais tarde…

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Sinais de nazismo cada vez mais claros entre os bolsomínions

Da referência ao copo de leite do presidente, na quinta-feira, 28, passando pela marcha das tochas, liderada por Sara Winter até o desfile a cavalo na manhã de domingo, ficam cada vez mais fortes as referências a Hitler e a Mussolini nas ações do presidente e de seus aliados

 

A live com o copo de leite – no mesmo dia em que eclodiram manifestações anti-racistas nos EUA – foi simbólico para as pretensões bolsonaristas

De uma hora para outra – e em meio à guerra civil nos Estados Unidos fruto do assassinato de um negro por um policial branco – o presidente Jair Bolsonaro aparece, na quinta-feira, 8, em transmissão na internet segurando um copo de leite.

A reação foi imediata, mas seus apoiadores trataram de negar as referências simbólicas à supremacia branca, o que caiu por terra no dia seguinte, quando o blogueiro Allan dos Santos fez o mesmo gesto com o copo de leite seguido da expressão “entendedores entenderão”.

No mundo inteiro, apologia ao nazismo ou uso de seus símbolos é considerado crime; para fugir às punições legais, os neonazistas trataram de criar uma simbologia cifrada, perceptível apenas aos que seguem os postulados de Hitler. (Saiba mais aqui)

A marcha das tochas de Sara Winter, que usa o nome, coincidentemente, de uma das maiores defensoras do nazismo na história

Na noite de sábado foi a vez da militante Sara Winter desfilar por Brasília acompanhada de um grupo com tochas, nos moldes dos nazistas.

E na manhã de domingo o próprio Bolsonaro volta à cena, agora montado em um cavalo, outra referência clara aos desfiles nazistas, fascistas e imperais.

São sinais, muitos sinais.

Bolsonaro a cavalo saudando os seus “súditos” na manhã de domingo, em Brasília; referências subliminares aos impérios

As mensagens cifradas e subliminares do fascismo e do nazismo em terras tupiniquins levou a uma mensagem do decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, aos seus pares, no fim de semana. 

– É preciso resistir à destruição da ordem democrática para evitar o que ocorreu na República de Weimar, quando Hitler, após eleito por voto popular (…) não hesitou em romper e em nulificar (…) a Constituição, impondo ao País um sistema totalitário de poder viabilizado pela edição, em março de 1933, da Lei (nazista) de Concessão de Plenos Poderes (ou Lei Habilitante) que lhe permitiu legislar sem a intervenção do Parlamento germânico! – alertou Mello.

O próprio ministro fez referência à defesa de uma intervenção militar por grupos bosonaristas como risco claro da vola de uma ditadura militar ao Brasil. 

– “Intervenção militar”, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia, nada mais significa, na novilíngua bolsonarista, senão a instauração, no Brasil, de uma desprezível e abjeta diradura militar – desabafou o ministro. 

São sinais; muitos sinais…

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Deputado pede investigação de suposto ato neonazista em São Luís…

Dr. Yglésio encaminhou ofício à Procuradoria-geral de Justiça denunciando o blogueiro de direita que usou símbolos cifrados e fez gesto de saudação`a Adolf Hitler, numa brincadeira sem graça nas redes sociais

 

Ricardo Santos e sua tentativa de fazer gracinha na internet pode custar-lhes uma dor de cabeça na Justiça

O deputado estadual Dr. Yglésio encaminhou à Procuradoria-Geral de Justiça Ofício em que pede abertura de investigação contra o blogueiro Ricardo Santos, por apologia ao nazismo, crime previsto em Lei Federal.

Ex-radical comunista, ex-punk, Santos é hoje um dos radicais de direita alinhados ao projeto de poder de Jair Bolsonaro, embora nenhuma relação tenha com o presidente ou sua família.

Diante do forte debate nacional sobre o uso cifrado de símbolos neonazistas por apoiadores de Bolsonaro, o blogueiro tentou fazer gracinha em seu perfil no Twitter, posando com caixa de leite e fazendo o gesto de saudação a Hitler.

Os gestos – ainda que inocentes, por sátira, ironia ou deboche – estão previstos nos Artigos 20 e 287 da Lei Federal 7.716/89.

Pela gracinha, Ricardo Santos foi ridicularizado até por bolsomínions.

E ainda vai ter que se explicar ao Ministério Público…

Veja abaixo a representação do deputado Dr. Yglésio:

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“Flávio Dino pretende criar a sua própria Gestapo”, denuncia, em nota, o PRP…

Partido que tem como candidato a governador o ex-deputado Ricardo Murad diz que irá à Justiça Eleitoral para coibir o que classificou de “abuso” do governo comunista

 

O Partido Republicano progressista, que tem o ex-deputado Ricardo Murad como pré-candidato a governador, emitiu Nota Oficial a respeito do uso da Polícia Militar como polícia política pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

– À margem da lei, num claro abuso de poder, violando todo e qualquer direito fundamenal, o governador Flávio Dino, culminando o seu desespero, tenta colocar a Polícia Militar do nosso estado ao serviço dos seus interesses políticos e pessoais, tentando intimidar a oposição e seus dirigentes – afirma a nota.

O documento do PRP diz que o objetivo do comunista é criar a sua própria Gestapo (polícia política usado nos regimes totalitários nazistas para perseguir adversários) e diz que a inspiração do governador é nazista.

– A intimidação já começou e não aceitaremos desculpas de que a ordem repassada aos batalhões foi um erro ou qualquer outra justificativa – se posiciona o PRP, que vai à Justiça Eleitoral, em mais uma denúncia contra Flávio Dino.