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Venda de emendas parlamentares pode virar escândalo nacional

Deputados federais são suspeitos de negociações fraudulentas com recursos indicados por eles às suas bases; denúncia já foi encaminhada à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal

 

Deputados federais podem ser alvo da maior operação desde a Lava Jato, em esquema de compra e venda de emendas parlamentares

Um esquema de compra e venda de emendas parlamentares na Câmara Federal envolvendo abancada maranhense pode se transformar em um escândalo nacional.

O esquema consiste no seguinte: deputados federais indicam emendas ao orçamento público e vendem essas emendas por até 20% do valor, recebendo à vista. O comprador fica com o direito de encaminhar o total dos recursos para suas bases, indicando empresas que executam os serviços – e ganhando ainda mais.

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que, no Maranhão, um único deputado federal consegue comprar até R$ 50 milhões em emendas por ano.

Mas o esquema ocorre em todo o país; e já é usado há anos, com vantagem para deputados que têm dinheiro em caixa.

Cada deputado federal pode indicar até R$ 15 milhões em emendas por ano. A vantagem da negociação em Brasília é que, no orçamento federal, as emendas são impositivas, ou seja, o governo é obrigado a pagá-las.

Geralmente são parlamentares em dificuldades financeiras os primeiros a negociar suas emendas com outros colegas mais abastados.

Por isso é que se vê, vez por outra, emendas de deputados maranhenses, por exemplo, beneficiando localidades de outros estados.

Investigado pela Procuradoria-Geral da República, o esquema pode se transformar no maior escândalo do país desde a Operação Lava Jato.

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Pastor da Assembleia de Deus repudia apoio da liderança da igreja a Flávio Dino…

Em Carta de Repúdio, Líder da denominação em Buriticupu, Anselmo Cardoso de Carvalho, cita as atrocidades do comunismo na história, denuncia publicamente o presidente da AD, Pedro Aldi Damasceno e expõe a guerra de interesses políticos e financeiros que movimenta os bastidores de uma das maiores igrejas evangélicas do Maranhão

 

Pastor Anselmo Cardoso: repúdio às negociatas da Assembleia de Deus e clamor contra o comunismo

Uma Carta de Repúdio divulgada pelo pastor-presidente da Igreja Assembleia de Deus em Buriticupu, Anselmo Cardoso de Carvalho, denuncia publicamente os interesses do presidente estadual da denominação evangélica, pastor Pedro Aldi Damasceno.

– E o presidente da CEADEMA? Está mesmo apoiando politicamente um governador comunista, membro do Partido Comunista do Brasil – PCdoB? Sim, é verdade! Já pensávamos nisto. Só é mais um fracasso na vida espiritual dele. Ele quis se justificar, dizendo que o Pr. Estevam apoiava politicamente o José Sarney. Porém, quem conhece o José Sarney sabe que ele não era comunista, e na verdade, ele apoiava, mas o José Sarney não era comunista, é diferente daquele que apoia um candidato que é comunista – denuncia Anselmo Cardoso, em documento que expõe o que ele chama de fracasso espiritual do comando de sua igreja.

Na verdade, o manifesto de apoio do pastor Aldi não foi unanimidade entre os líderes da Igreja. Alem de Anselmo Cardoso, pastores como Pedro Lindoso e Raifran Batista já haviam se manifestado criticamente à posição do líder assembleiano.

No documento ao qual este bl,og teve acesso, pastor Anselmo expõe os problemas que envolvem a direção da AD no Maranhão, o jogo de interesses políticos e a falta de convivência espiritual das lideranças, além de fazer um apanhado do que foi o comunismo na história do mundo.

– Em um país comunista, quem não apoia o governo, é preso, torturado e morto. Mao Tsé-Tung quando foi ditador na China, até o fim da sua vida, matou 77 milhões de compatriotas. E assim também foram os outros países comunistas – diz ele.

Em, seguida, o líder assembleiano revela os interesses do próprio pastor Pedro Aldi Damasceno, que negoicou diretamente com Flávio Dino o apoio da igreja.

– É difícil para ele [Pedro Aldi] rejeitar uma vantagem financeira. Ele me disse que no tempo em que o Pr. Joacy falou em si candidatar à presidência da CEADEMA, que se o Joacy ganhasse a eleição, ele poderia não ficar na CEADEMA. Hoje, ele se declara apoiar, politicamente, o governador do Maranhão, que é membro do PCdoB (Partido Comunista do Brasil). Ele, hoje, está do lado dos comunistas e pode ser também um deles (SIC) – revelou o pastor.

O líder da Assembleia de Deus conclui dizendo que a posição do pastor Pdro Aldi leva indignação ao corpo da igreja.

Abaixo, a íntegra da carta de Repúdio do pastor Samuel Cardoso:

CARTA DE REPÚDIO

AO MANIFESTO DE APOIO DO PR. PEDRO ALDI AO GOVERNADOR COMUNISTA DO MARANHÃO, FLÁVIO DINO.

Quero falar para os que são puramente evangélicos. De vez em quando acontece uma inovação na CEADEMA. Parecem ser coisas carnais e diabólicas.

Não faz muito tempo, um pastor, membro da CEADEMA, casou-se com uma mulher repudiada.

A Bíblia é contra este procedimento, conforme Mateus 19.9. Dos pastores que estavam reunidos, mais da metade concordaram com o casamento anti-bíblico. Só um grupo remanescente não concordou, cerca de 69 pastores. Votar em casamento com repudiado ou repudiada é anti-bíblico. Muitos pastores estavam desviados de Deus nesse dia, preferindo ficar do lado do desobediente e ficar contra a verdade.

Ei povo de Deus! Acorde, antes que seja tarde.

Não faz muito tempo, vários pastores resolveram ficar com suas esposas infiéis a eles e a Deus, e estão no ministério, na CEADEMA, porque a maioria dos pastores presente na reunião, concordaram com os infiéis. Caso se repita a infidelidades delas, não sei como ficam. Talvez eles perdoem novamente.

Os homens parecem serem bons de coração ou tem um coração sujo e não discordam do pecado de suas esposas. Eles acham que tem o remédio, que é o perdão, para não perder a esposa infiel a ele e a Deus.

E o presidente da CEADEMA? Está mesmo apoiando politicamente um governador comunista, membro do Partido Comunista do Brasil – PCdoB? Sim, é verdade! Já pensávamos nisto. Só é mais um fracasso na vida espiritual dele. Ele quis se justificar, dizendo que o Pr. Estevam apoiava politicamente o José Sarney. Porém, quem conhece o José Sarney sabe que ele não era comunista, e na verdade, ele apoiava, mas o José Sarney não era comunista, é diferente daquele que apoia um candidato que é comunista.

Pr. Pedro Aldi tinha vontade de concorrer a um cargo na CGADB. Como o Pr. José Wellington não lhe ofereceu uma vaga de candidatura, então, o Pr. Pedro Aldi se revoltou e se rebelou contra o Pr. José Wellington, apoiando um dos mais rebeldes do Brasil, a saber Samuel Câmara (nisto, ele também não teve o apoio da maioria dos convencionais). O Pr. Samuel terminou perdendo a eleição e saiu da CGADB, levando consigo cerca de 7 mil pastores.

O Pr. Pedro não saiu também porque já tem um cargo na CGADB. Portanto, supõe-se, que já não merece tanta confiança.

Mas foi o Samuel Câmara que facilitou o cargo na CGADB para o Pr. Pedro.

ATENÇÃO! Se o Pr. Pedro perder a presidência da CEADEMA aqui no Maranhão, ele pode receber qualquer convite para ganhar um cargo em outra convenção – provavelmente ele aceite, pois ele tem mania de grandeza – ele é tendente a isto. Ele, Pr. Pedro, já disse que não é político, mas em Viana, tem um político que não tem amizade com ele.

Eu, particularmente, acho que o que falta é ajuda financeira para a família dele. Veja bem! Uma promessa de candidatura, levou ele a apoiar o Samuel Câmara.

É difícil para ele rejeitar uma vantagem financeira. Ele me disse que no tempo em que o Pr. Joacy falou em si candidatar à presidência da CEADEMA, que se o Joacy ganhasse a eleição, ele poderia não ficar na CEADEMA. Hoje, ele se declara apoiar, politicamente, o governador do Maranhão, que é membro do PC do B (Partido Comunista do Brasil). Ele, hoje, está do lado dos comunistas e pode ser também um deles.

Em um país comunista, quem não apoia o governo, é preso, torturado e morto. Mao Tsé-Tung quando foi ditador na China, até o fim da sua vida, matou 77 milhões de compatriotas. E assim também foram os outros países comunistas.

Fidel Castro matou incontáveis milhares para poder se manter no governo; a antiga União Soviética, cerca de 34,5 milhões de pessoas morreram, fora os milhares que foram deportados. No nazismo de Adolf Hitler, pelo menos 6 milhões de judeus e milhões de outras pessoas. Tudo isso para manter o governo assassino no poder.

E entre os elementos que destruíram vidas, está a “santa inquisição” que matou cerca de 2 milhões de pessoas em um período que foi de Leão X a Clemente IX (papas), alguns sanguinários assassinos do catolicismo.

Tudo isso, são coisas que, nós, os verdadeiros evangélicos, repudiamos.

Essa posição do Pr. Pedro Aldi Damasceno, traz indignação à maioria dos membros da CEADEMA.

E, eu, particularmente, demonstro o meu REPÚDIO e INDIGNAÇÃO contra essa posição desagradável.

Pr. Anselmo Cardoso de Carvalho
Pastor Presidente – IEADEB

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Governo comunista loteado…

Comunista Flávio Dino negocia cargos em seu governo em troca de apoio político, numa escancarada negociata eleitoral, sob os olhos da Justiça Eleitoral e do Ministério Público

 

FLÁVIO DINO E OS MEMBROS DO DEM. Governo aberto em troca de apoio

O governador Flávio Dino (PCdoB) perdeu qualquer tipo de pudor que ainda pudesse ter em matéria de articulação para se manter no poder.

A negociata aberta, pública, escancarada que manteve para que o DEM maranhense se agrupasse ao seu projeto de reeleição foi uma das mais absurdas práticas de fisiologismo e aparelhamento partidário da máquina administrativa.

Uma espécie de compra partidária às custas do dinheiro público.

Flávio Dino disse para todo mundo ouvir – com direito a matérias produzidas pela própria Secretaria de Comunicação do governo – que estava dando ao DEM o controle do Funbem, um fundo de servidores públicos, e suas mais de duas dezenas de cargos.

Em troca, o partido irá apoiar a reeleição do comunista e filiar quem ele bem indicar.

Eleito com o discurso da mudança e da esperança, o governador comunista mostrou-se, desde cedo, um fisiologista, carreirista, capaz de lotear o governo a qualquer um que quisesse jogar loas ao seu projeto, não importando a origem ou o cacife do tal elogiador.

O resultado, quatro anos depois, é um Maranhão falido, com índices de desemprego nas alturas, queda do Produto Interno Bruto (PIB) e a geração de mais de 300 mil novos miseráveis, exatamente aquilo que o comunista jurou mudar durante a campanha de 2014.

Mas o que parece importar para o atual inquilino do Palácio dos Leões é o seu projeto de se manter encastelado no governo pelos próximos quatro anos.

Pouco importa a ele quem vai pagar a conta desta aventura….

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão