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Enterrador de carreiras…

Governador Flávio Dino parece especializado no abraço mortal em políticos que estão em ascensão – e acabam perdendo importância a partir da vinculação a ele

 

Flávio Dino abraça um ressentido Luis Fernando, que hoje paga um preço alto pela mudança

A partir do eclipse político do prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), é possível analisar como o governador Flávio Dino tem a capacidade de enterrar certas lideranças políticas, apagar a chama da ascensão dessas figuras.

Luis Fernando seria o principal adversário do comunista em 2014, mas sucumbiu à insegurança e desistiu da disputa, alinhando-se ao próprio Dino.

Mas ele é só um exemplo do “abraço mortal”, desde que o governador entrou na vida política.

Tadeu Palácio foi o primeiro a sentir o abraço, ainda em 2008; decepcionou-se em 2012

O primeiro a sucumbir a partir da aliança com Flávio Dino foi o ex-prefeito Tadeu Palácio (PDT). Mesmo contra os argumentos de pedetistas, Palácio preferiu apoiar Flávio Dino a Castelo em 2008, perdendo a eleição.

Em 2012, esperava a retribuição comunista, mas foi surpreendido com a invenção da candidatura de Edivaldo Júnior (então no PTC).

Com Eliziane a relação é de idas e vindas; a imagem mostra tantos outros “abraçados” por Dino

A partir de Tadeu Palácio seguiram-se outros nomes, como José Reinaldo Tavares (PSB), Neto Evangelista (PSDB), Carlos Brandão (PSDB), e o principal deles, Eliziane Gama (PPS), que trocou futuro promissor por uma carreira em declive acentuado pela incapacidade de se afastar do governador.

São figuras políticas com brilho próprio que se deixaram a pagar diante do projeto pessoal do comunista.

Que só dá luz para si e para os seus…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão