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Governador do Maranhão está no lucro…

Ao ser denunciado por cobrar propina de R$ 400 mil da Odebrecht, Flávio Dino acaba escapando de vários crimes por prescrição ou falta de legislação aplicada; e pode até comer um peixe na Semana Santa com o também comunista Levi Pontes

 

Comunistas Dino e Pontes: um é acusado de propineiro, o outro, de desviar pescado; e os dois já podem curtir a Semana Santa

 

Por Marcos Lobo*, com edição do blog

O Maranhão dormiu com a notícia de que o governador do Estado está na lista de pessoas que receberam dinheiro da Odebrecht.

A história é contada por José de Carvalho Filho e o resumo é o seguinte: o deputado federal Flávio Dino (PCdoB) era relator de um projeto de lei que era do interesse da Odebrecht. Ao ser procurado pelo pessoal da Odebrecht o deputado pediu e recebeu R$ 400 mil para ser usado na campanha de 2010, quando o deputado federal Flávio Dino foi candidato a governador.

Em suma, o atual governador do Maranhão é acusado pela Odebrecht, em delação premiada, de ter solicitado e recebido propina no valor de R$ 400mil.

(…)

Com envio do processo ao STJ e se o inquérito for instaurado, o governador poderá ser investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e o tal “caixa dois eleitoral”.

Por improbidade administrativa o governador do Maranhão não pode mais ser acusado, pois o ilícito já prescreveu (o mandato de deputado federal que gerou o pedido de propina encerrou em 1º de fevereiro de 2011).

(…)

Objetivamente, este é o quadro pintado a quatro mãos (José de Carvalho Filho e deputado federal Flávio Dino).

De outro lado, ter o nome na lista da Odebrecht como beneficiário de “caixa dois” para as eleições de 2010 é lucro para o governador do Maranhão. “Prejuízo” existirá se se resolver investigar, também, como o dinheiro da UTC, da Odebrecht e da OAS foram parar na campanha de 2014 do atual governador do Maranhão.

(…)

Certo é afirmar que o governador do Maranhão está no lucro se a investigação ficar só nos R$ 400 mil do “caixa dois eleitoral” da Odebrecht.

Enquanto não acontece nenhuma coisa e nem outra, e porque já chega o feriado da Semana Santa, o governador do Maranhão deveria esfriar a cabeça, esquecer um pouco a defesa nas redes sociais – que só tem piorado a situação dele.

E chamar o deputado Levi Pontes para comerem um peixe.

Tranquilamente…

*Advogado e titular do blog Pormim.com.br

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Lava Jato tem obrigação de esclarecer vazamento a Flávio Dino…

Menos de um mês depois de uma operação específica da Polícia Federal para apurar vazamento de informações sigilosas, governador comunista consegue saber, quase um mês antes, que estava delatado pela Odebrecht

 

Delatado na Lava Jato, Dino conseguiu defesa quase 30 dias antes da divulgação da lista

A Polícia Federal desencadeou, em 20 de março, a Operação Turing, destinada a apurar suspeitas de vazamento de informações sigilosas da própria PF a blogueiros e jornalistas.

Na ocasião, levantou-se a suspeita de que o governo Flávio Dino (PCdoB) soube da operação antes do sua efetivação, a tempo de exonerar um ex-adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária também preso na Turing. (Releia aqui e aqui)

Agora, menos de um mês depois, Flávio Dino dá mostras de que conseguiu novas informações privilegiadas, desta vez da lista de delações da Operação Lava Jato.

O comunista conseguiu uma Certidão detalhada da Câmara dos Deputados, tratando de um Projeto específico, do qual ele fora relator e que, segundo a Lava jato, teria recebido R$ 400 mil por causa dele. (Releia aqui)

Como Flávio Dino soube, quase 30 dias antes de o ministro Edson Fachin liberar a lista, qual era exatamente a acusação que pesava sobre si?

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal têm obrigação de investigar se houve vazamento de informação ao governador maranhense.

Até para preservar a imagem de isenção da Operação Lava Jato…

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Flávio Dino e o discurso padrão dos enrolados na Lava Jato…

Governador comentou nas redes sociais, ontem, logo após seu nome aparecer na nova lista da Lava Jato, liberada pelo ministro do STF, Edson Fachin; a resposta é praticamente a mesma – proforme – de todos os “trocentos” envolvidos no escândalo

 

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Irmão de Flávio Dino vê corrupção em conduta do governador…

Procurador-geral da República, Nicolao Dino afirma que “caixa 2 é crime grave”; comunista é acusado de receber, por fora, R$ 400 mil da Odebrecht para a campanha de 2010

 

Flávio Dino foi delatado por receber R$ 400 mil em Caixa 2; seu irmão, Nicolao Dino, entende que isso é corrupção…

Se depender do irmão Nicolao Dino, que é vice-procurador-geral da República, o governador Flávio Dino (PCdoB) será condenado por corrupção no Superior Tribunal de Justiça.

Dino, o governador, foi delatado pelo ex-executivo da Odebrecht, José de Carvalho Filho, por ter pedido propina de R$ 400 mil, de caixa 2, para a sua campanha eleitoral de 2010.

Em troca, segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, o comunista aprovaria um projeto de interesse da construtora.

Para o outro Dino, o procurador, “caixa 2 é crime tão grave quanto corrupção”.

– Caixa 2 é crime, que precisa ser adequadamente punido na legislação – afirmou Dino, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em 27 de março. (Leia aqui)

Se depender do irmão procurador, portanto, Flávio Dino deve ser condenado por corrupção…

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Flavio Dino cobrou R$ 400 mil da Odebrecht para a campanha de 2010…

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), cobrou R$ 400 mil da Construtora Odebrecht para a campanha de 2010.

Na época, o comunista era deputado federal e exigiu a propina para apoiar o projeto de Lei n• 2.279/2007, de interesse da construtora.

A denúncia contra Flávio Dino foi feita pelo delator José de Carvalho Filho, e consta da nova lista da Lava Jato, divulgada nesta terça-feira, 11.

Segundo a denúncia, o dinheiro seria usado na campanha de governador do comunista, em 2010…

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Cada vez mais perto…

A confirmação de que o PCdoB recebeu R$ 7 milhões do esquema Odebrecht, em 2014, e a prioridade dada pelo partido à campanha de Flávio Dino, no mesmo ano, põem os comunistas no olho do furacão das suspeitas envolvendo caixa 2 no país

 

Orlando Silva é próximo de Flávio Dino na cúpula do PCdoB; ex-ministro é apontado como articulador do Caixa 2

Os braços da corrupção eleitoral revelada pela Operação Lava Jato começam a chegar, perigosamente, no núcleo do PCdoB do Maranhão formado pelo governo Flávio Dino.

O ex-executivo da Construtora Odebrecht, Alexandrino Alencar, revelou terça-feira, ao ministro Herman Benjamim, do Tribunal Superior Eleitoral, que cuidou pessoalmente do repasse de R$ 7 milhões, de Caixa 2, diretamente ao PCdoB.

A proximidade da corrupção eleitoral com o governador maranhense se dá por dois motivos.

Segundo Alencar, o contato para o propinoduto comunista era feito com um assessor do ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, dirigente do PCdoB e um dos maiores entusiastas da campanha de Flávio Dino em 2014. A proximidade de Dino com Orlando é tão forte que um ex-assessor do ministro, Danilo Moreira da Silva, foi nomeado subsecretário do todo-poderoso Márcio Jerry logo no início do governo Dino, em janeiro de 2015.

Outro fato que aproxima da campanha do governador os R$ 7 milhões da propina eleitoral da Odebrecht é um ato político do PCdoB, ocorrido em São Paulo, no final de 2013. Trata-se do Congresso Nacional da legenda, que, naquele ano, decidiu que a eleição de Dino no Maranhão seria a prioridade dos comunistas em todo o país.

Esta decisão do congresso ganhou, inclusive, destaque no portal Vermelho, site de internet vinculado ao PCdoB.

O diretor da Odebrecht não detalhou – e talvez nem saiba – como foram aplicados os R$ 7 milhões da propina paga ao PCdoB em 2014.

Mas o partido tinha prioridades naquele ano eleitoral…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Diretor da Odebrecht entregou R$ 7 milhões ao PCdoB em 2014…

Em depoimento ao TSE, Alexandrino Alencar disse que cuidou pessoalmente do repasse aos comunistas, que tinham como prioridade a eleição do governador Flávio Dino no Maranhão

 

Flávio Dino bateu bola com orlando no ministério

O ex-executivo da empreiteira Odebrecht, Alexandrino Alencar, revelou ao ministro Herman Benjamim, do Tribunal Superior Eleitoral, que repassou, pessoalmente, dinheiro de Caixa 2 a cinco partidos que apoiavam a chapa Dilam Rousseff (PT)/Michel Temer (PMDB) nas eleições de 2014.

A informações foram divulgadas pela Rede Globo. (Veja matéria aqui)

Em seu depoimento, Alencar disse que cuidou pessoalmente dos repasses ao PRB,  PROS e PCdoB; e destinou R$ 7 milhões ao PCdoB, que tinha como prioridade nas eleições de 2014 a vitória do governador Flávio Dino.

O dinheiro repassado aos comunistas foi entregue ao ex-vereador de Goiás, Fábio Tokarski, que atua desde 2015 no gabinete do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

Orlando Silva foi ministro do Esporte no governo Dilma, e esteve no Maranhão na campanha de Flávio Dino.

Márcio Jerry nomeou um dos assessores de Orlando Silva

A relação entre Orlando e Dino é tão forte que o principal auxiliar do governador – secretário Márcio Jerry – nomeou em seu gabinete, em 2015, Danilo Moreira da Silva. O ministro foi demitido por corrupção do Ministério do Esporte. (Veja print nesta página)

O ministro Herman Bnjamim pretende realizar acareação entre alguns depoentes para esclarecer alguns pontos.

Os depoimentos fazem parte do processo que pede a cassação da chapa Dilma/Temer no TSE…

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Wellington quer anulação de contratos com a Odebrecht…

Deputado conversa com prefeitos dos municípios de Paço do Lumiar e São José de Ribamar para forçar o encerramento da prestação de serviços, diante da baixa qualidade da água fornecida à população

 

Wellington com o prefeito de Ribamar em debate sobre a qualidade da água

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) reuniu-se na tarde da última sexta-feira, 10, com o prefeito de Sã José de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), para discutir o contrato da prefeitura com a Odebrecht Ambiental, responsável pelo fornecimento e tratamento da água e esgoto do município.

Wellington quer a anulação do contrato.

Fomos os primeiros a denunciar o desrespeito da Odebrecht em Ribamar e Paço do Lumiar. Em 2015, nós realizamos duas audiências públicas com o objetivo de ouvir a população e, então, apresentar ações que acabem com a maldade e o desrespeito evidenciados com a péssima prestação do serviço, além do aumento exorbitante nas tarifas e a má qualidade da água oferecida pela Odebrecht. A primeira audiência aconteceu em Paço do Lumiar e, em seguida, no dia 23 de setembro, discutimos sobre a mesma problemática, só que dessa vez na Unidade de Ensino Cidade de São José de Ribamar-CAIC, no município de São José de Ribamar. Infelizmente, o prefeito anterior não se posicionou quanto ao apelo da população. Estamos em um novo momento e eu acredito na competência e sensibilidade do prefeito Luís Fernando. Por isso, viemos apresentar esse pedido que é do povo, principalmente, da parte mais carente e espero que haja, de fato, a anulação do contrato que foi firmado com a Odebrecht. Com isso, o município se desenvolve e a população agradece. Continuaremos na luta até a retirada da Odebrecht do Maranhão”, afirmou Wellington.

 

A mesma conversa Wellington pretende ter com o prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra (PCdoB), município onde a água ofertada aos moradores parece suco de buriti, de tão suja. (Veja vídeo)

O deputado pretende envolver também a própria população no debate sobre os serviços oferecidos pela Odebrecht Ambiental.

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O que sobra para 2018?!?

Delação dos executivos da construtora Odebrecht revela que o PSDB é tão ruim quanto o PT para o futuro do país, mostra que o presidente Michel Temer é fruto de um golpe –  apenas isso e nada mais – e que restam poucas opções para a política a partir do ano que vem

 

Quarteto tucano: Alckmin, Serra, FHC e Aécio, juntos, somam quase R$ 100 milhões da Odebrecht

Editorial

O Brasil acabou, revelam as delações dos executivos da Odebrecht, ora sob os holofotes da mídia.

Em termos de corrupção, de ladroagem e de picaretagem em alto grau, não há como diferenciar o PT do PSDB; os dois, aliás, parecem frutos da mesma árvore.

E beberam juntos, até na mesma caneca, na fonte da corrupção corporativa.

Lula (PT), José Serra (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB), José Dirceu (PT), Aécio Neves (PSDB), Jaques Vagner (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) são farinha do mesmo saco.

Cabe à população brasileira expurgá-los da vida pública, juntamente com os “300 picaretas” do Congresso Nacional, para usar uma frase histórica do próprio Lula.

Padilha, o cérebro; Temer, o instrumento; e Renan, o notório: todos no mesmo bolso

A opção Michel Temer (PMDB), é simplesmente nula, uma vez tratar-se de apenas um fruto do golpe contra Dilma Rousseff (PT).

O presidente nada mais é do que isso: um fruto do golpe.

Como opção para 2018, a princípio, sobram figuras do quilate de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Ciro Gomes (PDT-CE) e Flávio Dino (PCdoB-MA).

Mas é preciso lembrar que a delação da Odebrecht só está no começo.

Melhor aguardar um pouco mais…

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“Campanha de Dino foi de caixa 2”, diz Andrea Murad…

Andrea na tribuna

Andrea na tribuna

Em seu discurso na Assembleia Legislativa do Maranhão, a deputada Andrea Murad repercutiu o fato de o governador Flávio Dino ser citado em delação do ex-presidente da ODEBRECHT na Lava Jato, como beneficiado de caixa dois na campanha pra governador em 2010.

Neste domingo o Maranhão assistiu ao escândalo que envolve o governador Flávio Dino na operação Lava Jato que possivelmente recebeu R$ 200 mil reais em caixa dois da Odebrecht para a campanha eleitoral de 2010. Ano passado, Flávio Dino já havia sido citado por se beneficiar de doações das empresas CONSTRAN-UTC e OAS, investigadas na Lava Jato. É divulgado pela imprensa que a delação do ex-presidente da OAS relata situações gravíssimas que nunca antes haviam sido reveladas. A OAS é a maior doadora de Flávio Dino. Até agora, o que apareceu, o que está declarado lá para justiça eleitoral, só a OAS doou mais de R$ 3 milhões de reais”, disse Andrea que ainda destacou a expectativa quanto à delação do ex-presidente da OAS.

Andrea Murad disse que o possível envolvimento de Flávio Dino não é novidade para os maranhenses que aguardam o desenrolar das investigações. A falta de declaração também foi citada pela parlamentar que cobrou um posicionamento do governador.

Nós já sabemos como foi feita a campanha do governador, através da agiotagem e agora através de caixa dois. O rei da moralidade, aquele que se diz o correto, o justo, que pede legalidade em tudo, como sempre disse, está também envolvido na maior sujeira da historia do Brasil. Cadê o governador que ainda não foi para o twitter se defender? Cadê as explicações ali cara a cara com o povo que o elegeu? Ou então, para nós que somos representantes do povo. Uma acusação tão grave de um jornal de circulação nacional. Quem não deve não teme. Nós podemos até admitir que isso não passa de calúnia, de acusações sem fundamento. Agora, precisa nos convencer disso. Convencer o povo disso. Espero que ele continue com o mesmo discurso apoiando o trabalho do Ministério Público, apoiando o trabalho da justiça, apoiando o trabalho da polícia como fazia antes de ser mencionado nessa operação onde vai vir ainda muita sujeira”, concluiu a deputada.