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Para inglês ver…

Em meio à decepção pela promessa de concursos não cumprida, governo comunista cria nova expectativa no orçamento do ano eleitoral de 2018, numa clara jogada de convencimento do eleitor

 

Alunos de cursos preparatórios para concursos que nunca saíram no Maranhão

O governo Flávio Dino anunciou nesta semana, com pompa, que a proposta de Orçamento do para 2018 prevê a criação 931 novas vagas para contratação de pessoal em nove secretarias e órgãos da administração direta e indireta.

As oportunidades, diz o material disparado pela comunicação governamental, serão oferecidas por meio de concursos públicos e seletivos, para nível médio e superior. De acordo com a proposta, enviada à Assembleia Legislativa, haverá investimentos de R$ 67,7 milhões para garantir as novas contratações.

À primeira vista, seria uma ótima notícia, principalmente num momento em que o país ainda busca solidez na recuperação da crise e em que a oferta de emprego é limitada.

Mas, vindo do governo comunista, o anúncio parece ser, novamente, apenas mais uma jogada de marketing para melhorar a imagem de Flávio Dino. E essa afirmação sustenta-se na própria prática da atual gestão.

Desde que assumiu o comando do Estado, o comunista já prometeu diversos concursos e seletivos. E não cumpriu quase nada do que se comprometeu a fazer.

Um exemplo recente é o caso da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh): o governador encaminhou à Assembleia projeto de lei que dispõe sobre a criação de vagas de empregos no quadro efetivo do órgão.

Ocorre que foi prometido um concurso, agora transformado em seletivo para 1 mil vagas. Isso depois de o governo sequer convocar todos os aprovados de um primeiro seletivo promovido na mesma área.

Ou seja: concurso “para inglês ver”…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Roberto Rocha garante mais de 15 milhões em emendas individuais para o Maranhão…

Senador garantiu recursos para Saúde, pesquisa agropecuária e desenvolvimento sustentável no orçamento da União para 2017

 

Rocha garante emendas para o Maranhão

Rocha garante emendas para o Maranhão

O Maranhão foi contemplado, no Orçamento da União para 2017, com recursos para saúde, pesquisa agropecuária e desenvolvimento sustentável, resultados de emendas individuais do senador Roberto Rocha. 

“Dediquei minhas emendas para ações estruturantes, que rendem frutos para vários municípios. Acredito que esse seja o melhor critério para de fato melhorar a vida de nossa população”,  afirmou o senador.

As emendas somam o montante de R$15.319.536,00. Desses, estão destinados R$ 7.659.768, 00, a serem aplicados em Atenção Especializada em Saúde para municípios, em especial para a compra de equipamentos ou obras em hospitais.   

 Para investimentos em transferência de tecnologias desenvolvidas para a agropecuária, trabalho realizado pela EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, foram garantidos R$ 2.659.768,00, a serem aplicados em um Laboratório de Alevinos.

Roberto Rocha destinou, ainda, cinco milhões para apoio a projetos de desenvolvimento sustentável realizados pela CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, que teve, nesse semestre de 2016, sua área de atuação expandida para todo o Maranhão, graças a projeto do parlamentar.

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Fábio Câmara cobra demissão do secretário de Fazenda de São Luís…

Ao participar de audiência pública para prestação de contas da prefeitura, vereador afirmou que o relatório de arrecadação e gastos do Ipam foi inventada e acusou o prefeito Edivaldo Júnior de ser recorrente na extrapolação do orçamento municipal

 

Fábio Câmara foi à tribuna para dizer o que pensa do orçamento de São Luís

Fábio Câmara foi à tribuna para dizer o que pensa do orçamento de São Luís

O vereador Fábio Câmara (PMDB) afirmou, terça-feira (1º), durante audiência pública na Câmara de São Luís para apresentação do balanço fiscal do 3º quadrimestre de 2015 da Prefeitura, que vai cobrar do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público Estadual, medidas para apurar uma série de irregularidades no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) apresentado pelo Município.

De acordo com o parlamentar, na documentação enviada aos vereadores, consta um relatório do cálculo atuarial com uma projeção de arrecadação e gastos do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam) que teria sido ‘inventada’ ou não pertence ao exercício do prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PDT).

– O prefeito Edivaldo Júnior sabe a medida exata da maldade. Ele sabe que quando se trata do ultimo bimestre do ano é obrigatório constar no relatório da execução orçamentária, a Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência. Ocorre que nos dados apresentados constam uma projeção ‘inventada’ ou que não pertence ao exercício atual do prefeito. O mais grave é que essas mesmas informações não estão disponíveis no site da Previdência – denunciou Câmara.

EXONERAÇÃO DO SECRETÁRIO

Além de questionar a idoneidade do relatório financeiro da previdência municipal, o líder da oposição no Parlamento, requereu publicamente a exoneração do secretário de Fazenda, Raimundo Rodrigues. A medida, segundo o vereador, é por causa de uma série de irregularidades na gestão financeira do Município.

Na opinião do parlamentar, por causa destes desacordos, o Executivo utilizou 55% de sua Receita Corrente Líquida (RCL) com o pagamento da folha de funcionários.

– Em qualquer administração séria e honesta, esse secretário Municipal de Fazenda já tinha sido exonerado. A prefeitura estourou em 55% o limite prudencial com o pagamento da folha de funcionários. E é interessante que no balanço não consta gastos com os terceirizados. O artigo 18 parágrafo 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impõe que deverá ser informado o gasto com terceirizado. No entanto, mesmo assim, a omissão intencional dos terceirizados no balanço financeiro apresentado pode comprometer as transferências voluntárias da União. É por isso, que tentaram ignorar os gastos com terceirizados. Fizeram isso para não comprometer o limite prudencial que já chegou a 55% da Receita Corrente Líquida (RCL) – declarou.

EXTRAPOLANDO O ORÇAMENTO

Após analisar o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do Poder Executivo Municipal, relativo ao 3º quadrimestre de 2015, Fábio Câmara verificou que o prefeito Edivaldo Júnior vem extrapolando o limite de gastos com pessoal desde 2014.

– Não é de hoje que o prefeito vem extrapolando os gastos com pessoal. Isso já ocorre desde 2014. E em 2015, o que ficou claro neste demonstrativo é que a prefeitura dolosamente omite o gasto com terceirizado. A atitude de omissão pode causar prejuízos ao Município. Na hora que o extrapola o limite prudencial, a prefeitura começa a sofrer sanções. E isso tudo penaliza a população e os servidores, pois ao atingir o limite prudencial estabelecido pela LRF, o Município sofre uma série de punições, como a suspensão de transferências voluntárias da União e a proibição de contratar empréstimos e também fica proibido de criar cargos, conceder aumentos, pagar horas extras, reajustes, entre outras vedações – concluiu.

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Protesto silencioso…

Edilázio, Ariano, Souza Neto e Andrea Murad: protesto silencioso na Asembleia

Edilázio, Ariano, Souza Neto e Andrea Murad: protesto silencioso na Assembleia

Não passou despercebido da imprensa a ausência dos deputados estaduais da oposição, na votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2016, quinta-feira, 17, na Assembleia Legislativa.

Adriano Sarney (PV), Sousa Neto (PTN) e Andrea Murad (PMDB) não compareceram à sessão extraordinária. Edilázio Júnior (PV) estava em outro evento.

O deputado Adriano Sarney avaliou que o posicionamento do grupo, embora não tenha sido combinado previamente, simbolizou um ato silencioso de protesto contra o atropelo, a forma apressada imposta pelo Governo do Estado para a Assembleia aprovar o orçamento.

Uma votação que ocorreu de forma tão atropelada, que a presidência da Mesa sequer esperou o fim dos trabalhos da Comissão de Orçamento, que paralelamente à sessão plenária apreciava as emendas parlamentares.

Os jornais disseram que o orçamento foi aprovado sem maiores discussões, mas ficaram lacunas no projeto, segundo avaliou o deputado Adriano Sarney, que desde o início do processo de apreciação questiona itens da proposta, cobra respostas do governo e afirma que, se for preciso, recorrerá à Justiça para que obtenha o devido esclarecimento das cifras milionárias que aparecem como receitas, algo em torno de R$ 450 milhões.

– Muita água ainda vai rolar – afirma o deputado, lembrando que a votação do Plano Plurianual 2016/2019, ocorrida em novembro, ainda pode ser questionada na Justiça, pois a oposição suspeita de que tenha ocorrido sem quórum regimental.

Adriano Sarney cobra da Assembleia a gravação audiovisual da sessão, mas não consegue pelos meios oficiais e cogita recorrer à Justiça para esse caso também.

É aguardar 2016…

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Hildo Rocha consegue aumentar em R$ 10 bilhões a receita da Saúde no país…

Empenho do deputado maranhense foi decisivo para a aprovação da proposta; presidente da Comissão e relator do Orçamento reconheceram o esforço do parlamentar

 

A atuação do deputado Hildo Rocha foi decisiva para a elevação da estimativa de receita para o setor da saúde prevista no relatório aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Durante os debates, na sessão que aprovou o relatório final, o senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), relator-geral da Receita, e a presidente da Comissão, senadora Rose de Freitas destacaram o empenho do parlamentar maranhense.

– Nós fizemos uma reestimativa, atendendo uma reivindicação pertinente do deputado Hildo para que nós pudéssemos aumentar a receita em R$ 10 bilhões para a área da saúde pública. Então nós acatamos a o pedido do deputado Hildo e demais deputados – declarou o senador Acir Gurgacz, relator-geral da Receita.

A presidente da Comissão, senadora Rose de Freitas também elogiou o empenho do deputado Hildo Rocha.

– É um ganho relativo a essa luta que os senhores travaram aqui no plenário. Os deputados Hildo Rocha, João Arruda e os demais que se somaram a esse pleito da saúde, realmente muito justo e foi atendido pelos líderes – disse.

O texto estima a receita primária total do próximo ano em R$ 1,451 trilhão. Descontados os tributos compartilhados com estados, Distrito Federal e municípios, a receita primária que fica nas mãos da União cresce R$ 39,5 bilhões em relação ao projeto orçamentário enviada pelo governo em agosto, chegando a aproximadamente R$ 1,219 trilhão.

Esse é o valor que vai financiar as despesas primárias da União em 2016, como os benefícios assistenciais e previdenciários, o salário dos servidores federais, despesas com saúde, educação, agricultura, entre outras áreas.

O relatório aprovado na Comissão de Orçamento inclui ainda receitas de R$ 21,1 bilhões com a cobrança de imposto de renda sobre recursos de brasileiros repatriados do exterior. Inicialmente, Gurgacz havia incluído R$ 11,1 bilhões para essa rubrica. Hoje ele aceitou elevar a arrecadação em R$ 10 bilhões seguindo uma orientação do próprio governo, que atendeu a uma pressão do PMDB.

Entre outras áreas beneficiadas, está o programa Média e Alta Complexidade (MAC), que financia internações na rede própria e conveniada (pública e privada) do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Fábio Câmara destina R$ 1 milhão para Centro de Zoonoses…

Fábio Câmara: emenda social

Fábio Câmara: emenda social

O vereador Fábio Câmara (PMDB) apresentou emenda ao orçamento do município para 2016 destinando R$ 1 milhão para o centro de Vigilância de Zoonoses de São Luís.

– O objetivo é usar os recursos com ênfase no controle de calazar e raiva e implementação de um programa de Saúde Pública animal em São Luís – justificou o parlamentar.

De acordo com Fábio Câmara, os recursos para a emenda podem ser deslocados da rubrica “Saneamento”, do próprio orçamento.

– Espero agora o apoio dos meus pares para esta importante emenda, com forte apelo social e de saúde pública na capital – disse Câmara.

Para ser aprovada, a emenda do vereador precisa da aprovação da maioria dos parlamentares.

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Márcio Jerry; sempre ele…

Depois de passar  o primeiro ano de mandato fortalecendo o auxiliar com cargos e recursos, governador Flávio Dino já acena com aumento de 100% no orçamento de sua pasta para 2016, mostrando quem é, de fato, o homem que manda no governo

 

Dino e Jerry: um foi eleito para outro mandar

Dino e Jerry: um foi eleito para outro mandar

Para muitos, o secretário de Assuntos Políticos , Márcio Jerry, é o governador de fato do Maranhão.

Seu poder de influência e sua ascendência psicológica sobre o governador de direito, Flávio Dino (PCdoB), é tamanha, que o transformou num dos homens mais poderosos da história do estado – ao ponto, inclusive, de transformar, uma desconhecida família de Colinas, no interior, em estrelas ascendentes na política maranhense.

Márcio Jerry manda em Flávio Dino, e isto é fato constatado por qualquer interlocutor mais atento dos bastidores do governo.

E o poder do chefe da Articulação Política só tende a aumentar em 2016.

Por decisão do próprio Flávio Dino, o orçamento da pasta comandada por Jerry vai mais que dobrar em 2016, segundo revelou reportagem do jornalista Gilberto Léda, de O EstadoMaranhão.

Jerry comandou em 2015 orçamento de R$ 2,9 milhões; no ano que vem, terá R$ 6,7 milhões à disposição.

O detalhe é que a Articulação Política é uma atividade-meio do governo, sem pauta de investimentos e sem gastos com obras ou serviços públicos.

Leia também:

O poderoso Márcio Jerry…

De como Jerry trabalha para ser prefeito sem voto em 2018…

Por intermédio da mulher, Jerry ganha mais força no governo…

Na verdade, Jerry comanda, já neste ano, orçamento ainda maior que os R$ 6 milhões de 2016.

Para isso, Dino decidiu-se por duas suplementações ao companheiro – a primeira de R$ 2 milhões e a outra de R$ 1,2 milhão, o que totaliza pouco mais de R$ 7 milhões em 2015.

Os aportes levam a crer a mesma coisa deverá ocorrer também no ano que vem.

Em 2004, no auge do poder da então primeira-dama Alexandra Tavares, no governo José Reinaldo Tavares – inventor do próprio Flávio Dino – foi perguntado ao governador o que ele achava da interferência direta a mulher em sua administração.

– Eu quero é que ela mande mais – respondeu Tavares, hoje separado de Alexandra.

Resta saber se, perguntado a mesma coisa, Flávio Dino responderá igual ao padrinho político…

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Fábio Gondim sob fogo cruzado no governo Roseana…

Gondim tem eficiência questionada no governo

O secretário de Planejamento e Gestão, Fábio Gondim, balança no cargo no governo Roseana Sarney (PMDB).

Setores do próprio governo apontam responsabilidades suas em erros na execução orçamentária e na elaboração do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A LDO, aliás, foi encaminhada incompleta para a Assembléia, em março, razão pela qual o secretário ganhou a  antipatia também dos deputados governistas.

Na visão dos parlamentares, é Gondim quem está por trás do bombardeio às emendas apresentadas na Assembléia Legislativa.  

O blog apurou que a governadora Roseana Sarney já teria sondado o secretário de Ciência e Teconologia, João Bernardo Bringel, para o posto de Gondim. Bringel tem experiência no setor.

Como trunfo, Fábio Gondim tem a simpatia do presidente do Senado, instituição da qual é servidor, e de outros setores influentes do governo Roseana Sarney.

Mas já não goza da confiança da própria Roseana.

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Manoel Ribeiro: “Fábio Gondim entende é de ato secreto do Senado”

Ribeiro: "Gondim entende é de ato secreto"

O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro (PTB), partiu hoje pra cima do secretário de Planejamento, Fábio Gondim, a quem acusou de não entender nada de orçamento. Em discurso na tribuna, Ribeiro dá a entender que Gondim fraudou o projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias após já ter sido discutido na Casa.

– O secretário de Planejamento combina aqui conosco uma coisa, tentando acertar a LDO, porque questão de Orçamento do Estado ele não entende. Ele pode entender lá dos atos secretos de Brasília, do Senado, mas daqui não entende. Combinei com este moço que, no Projeto da LDO estavam faltando algumas coisas que não estavam dando poderes às nossas Casas Legislativas, ao Judiciário e até mesmo ao Executivo. Dava poderes exclusivamente a ele – revelou Ribeiro.

Segundo o deputado, o secretário, a quem chamou de forasteiro, conbinou de corrigir os equívocos, mas fez vista grossa.

Na verdade, a LDO já chegou à Assembléia marcada por irregularidades.

O forasteiro Gondim arponta mais uma

O próprio Gondim foi à Assembléia, ainda no mês de março, para entregar o documento, mas só liberou a mensagem, o que é irregular do ponto de vista legislativo. Só quase um mês depois a Lei propriamente dita chegou à Casa. A discussão com os deputados, da qual o próprio secretário participou, foi feita às escondidas, apenas com membros do governo.

Agora é o próprio líder governista quem revela que os acordos acertados com os parlamentares não foram cumpridos.

Segundo Ribeiro, Fábio Gondin manipulou o orçamento para impedir que os poderes Legislativo, Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública tenham autonomia para definir a execução dos seus orçamentos. 

Uma emenda que ele põe aqui, porque não foi combinado isso, a Defensoria Pública terá como limite na elaboração de sua proposta orçamentária para pessoal e encargos sociais o percentual entre 0,5 e 1,5. Se ele entender que é 0,5, vai ser só 0,5. Nós discordamos disso – revela o líder governista.

Para corrigir o problema criado pelo secretário, o líder do governo disse que irá fazer uma emenda à LDO. E pediu apoio aos colegas.

Ribeiro finalizou seu discurso com uma provocação:

– Esta Casa não será desmoralizada pelo forasteiro que veio de Brasília.