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Othelino terá desafio para convencer aliados a votar em Flávio Dino

Presidente da Assembleia Legislativa sabe que a base do ex-governador está toda apoiando o senador Weverton Rocha e já declarou apoio ao senador Roberto Rocha; por outro lado, o grupo de Carlos Brandão é formado por bolsonaristas e sarneysistas que não suportam o comunosocialista

 

Othelino sabe da difícil missão que é convencer ex-aliados a votar no ex-governador Flávio Dino, antipatizado pela classe política

O anúncio de que o presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB) vai coordenar a campanha ao Senado do ex-governador Flávio Dino (PSB) é uma acusação de golpe do estrago que fez a aliança do senador Roberto Rocha (PTB) com 11 partidos e quatro candidatos a governador.

Nada mais natural que Othelino coordene a campanha de Dino, afina, sua esposa é a primeira suplente da chapa.

Mas o deputado estadual terá desafios quase intransponíveis a superar.

A frágil base política que Flávio Dino construiu ao longo de sua carreira política está hoje esfacelada, com a maioria apoiando o senador Weverton Rocha ao governo; são jovens parlamentares, prefeitos e lideranças políticas que ascenderam junto com o próprio Dino, a partir de sua vitória, em 2014.

Mas esta base, hoje, não quer saber do ex-governador – e nem mesmo o próprio Othelino tem acesso a ela, após deixar as bases de Weverton depois de  dizer que ninguém apartava.

Por outro lado, os aliados do governador-tampão Carlos Brandão são direitistas, bolsonaristas e sarneysistas na essência, antipáticos ao projeto de Poder de Flávio Dino.

É portanto, uma difícil missão para Othelino Neto, que ainda tem que se preocupar também, com a própria reeleição.

Mas, agora, Dino já tem a quem culpar por uma eventual derrota…

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Custo da cooptação de Othelino expõe fragilidade da candidatura de Brandão

Ao se ver obrigado a entregar ao presidente da Assembleia Legislativa sua cobiçada primeira suplência de senador, Flávio Dino mostra que nem mesmo o festival de adesões causadas pelo loteamento de cargos no governo conseguiu mostrar força do seu vice-governador

 

Incapaz de articular sozinho, Brandão obrigou Dino a um derradeiro esforço, de alto custo, para ter Othelino em sua campanha

Análise da notícia

O governador Flávio Dino (PSB) usou nos últimos meses – sem sucesso – toda a força do seu governo para tentar mostrar à opinião pública a viabilidade da candidatura do seu vice, Carlos Brandão (PSB).

Mas cada gesto de Dino em direção às bases do senador Weverton Rocha (PDT), ao contrário de mostrar força, apenas expôs a fragilidade política de Brandão.

A cooptação do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) nesta quarta-feira, 31, expôs ainda mais esta fragilidade; Dino foi obrigar a entregar a sua cobiçada primeira suplência de senador em troca da adesão do deputado ao seu vice, um gesto que pode ser visto como desesperado às vésperas de sua saída do cargo.

Para o Palácio dos Leões, o afastamento de Othelino da campanha de Weverton é simbólica por que – ao contrário de outros aliados, cuja adesão a Brandão já era esperada desde sempre – o presidente da Assembleia era visto como uma força de resistência na base do pedetista.

Muito mais do que uma derrota do senador, porém, a adesão do parlamentar expõe com toda força a incapacidade de avançar demonstrada até aqui pelo vice-governador.

Nas últimas semanas, Brandão e seus aliados no Palácio dos Leões e na imprensa vêm comemorando o festival de adesões garantido pelo completo loteamento de cargos no futuro governo; mas nem esse festival de cooptações foi capaz de “esvaziar” – como desejavam – a candidatura de Weverton.

O senador mantém-se como líder nas pesquisas e com forte apelo popular, consolidado como uma das opções de segundo turno, situação que Flávio Dino e companhia tentam minimizar, tapando o sol com peneira.

A cooptação de Othelino é o último esforço de Flávio Dino antes de entregar o cargo, nesta quinta-feira, 31. Esforço que lhe custou a importante primeira suplência de senador, geralmente reservada à escolha pessoal do candidato.

A partir de hoje será Brandão contra Weverton, ainda que o vice tenha o auxílio do ex-governador, mas agora sem o poder da caneta.

E é este enfrentamento direto, um contra um, que dirá quem, de fato, está mais pronto para ser eleito governador do Maranhão…

 

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Brandão e Othelino farão os movimentos mais esperados do início de abril

Vice-governador vai assumir o mandato de Flávio Dino e terá três meses para se consolidar como opção de voto para governador; presidente da Assembleia anunciará se sai ou se fica no PCdoB, o que indicará seu caminho eleitoral

 

Após caminhar com Weverton nos últimos quatro anos, Othelino agora está entre Flávio Dino e Brandão; e precisa dizer se sai ou fica no PCdoB

O vice-governador Carlos Brandão (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) farão os dois movimentos mais significativos desta reta final da pré-campanha eleitoral.

Brandão assume o governo no dia 2 de abril, mesmo dia em que Othelino terá que dizer se fica ou se sai do PCdoB, como ele próprio anunciou ainda em dezembro.

Com a posse, Brandão passa a ser o titular do Palácio dos Leões, no lugar de Flávio Dino (PSB); terá apenas três meses para consolidar seu grupo e ratificar as adesões que recebeu neste início de 2022.

Para isso, precisa cumprir promessas e ofertas feitas em troca da adesão de deputados, prefeitos e dirigentes partidários.

O gesto de Othelino é ainda mais significativo pelo inusitado do acontecimento.

Aliado de primeira hora do senador Weverton Rocha (PDT), o presidente da Assembleia participou de todas as edições do “Maranhão Mais Feliz” em 2021; e chegou a anunciar em dezembro que se filiaria ao PDT.

Mas a partir de fevereiro passou a mudar o comportamento e foi anunciado como apoiador de Brandão por vários blogs alinhados ao Palácio dos Leões. O próprio Brandão chegou a anunciar em evento do PCdoB que o deputado permaneceria no partido.

A permanência ou não do parlamentar no PCdoB será, portanto, um sinal claro do caminho que ele vai escolher nas eleições de outubro.

Simples assim…

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Silêncio de Othelino irrita Brandão, que pressiona presidente da AL

Vice-governador em usado a imprensa alinhada ao Palácio dos Leões para mandar recados ao deputado comunista, que chegou a ser anunciado como apoiador da candidatura tucanosocialista mesmos em ter dado declarações públicas

 

Aliado de Weverton Rocha desde as eleições de 2018, Othelino Neto mantém silêncio após pressão de Carlos Brandão, e irrita o Palácio dos Leões

O vice-governador Carlos Brandão (ainda no PSDB) tem demonstrado impaciência com a postura do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB).

Há duas semanas, Brandão e seus aliados vêm afirmando que Othelino irá apoiar sua candidatura ao governo, mesmo sem nenhuma declaração pública do parlamentar.

Diante do silêncio do presidente do Legislativo, o vice-governador decidiu usar setores da imprensa alinhados ao Palácio dos Leões para cobrar uma posição do parlamentar, que desde 2020 é aliado do senador Weverton Rocha (PDT).

Na semana passada, aliados de Brandão já davam como certo o apoio de Othelino; o próprio vice-governador chegou a anunciar que o deputado não iria mais se filiar ao PDT.

Depois da precipitação do vice, Othelino reuniu-se em Brasília com o Weverton Rocha; e desde então mantém-se calado.

E este silêncio gera a impaciência no vice-governador…

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Negociação com Othelino passou pela vice e pela suplência de Flávio Dino

Disposto a qualquer negócio para garantir a viabilidade da sua “escolha pessoal” por Carlos Brandão, governador mostrou-se disposto a abrir mão dos interesses do PT para ter em o apoio do presidente da Assembleia Legislativa

 

Othelino foi a Brasília com recados de Flávio Dino, mas encontrou a convicção e a lealdade de Weverton Rocha, com a presença do prefeito Luciano Genésio

Faltando pouco mais de 10 dias para o fim do seu mandato, o governador Flávio Dino (PSB) mostra-se cada vez mais desesperado na tentativa de entregar o governo com o vice Carlos Brandão (PSDB) consolidado como candidato.

O alvo da vez é o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB).

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que a Othelino foi oferecido a vice de Brandão ou mesmo a suplência de senador do próprio Dino.

Além disso, ao presidente da Assembleia foi dada a missão de convencer o senador Weverton Rocha (PDT) a abrir mão da candidatura em favor de sua “escolha pessoal”.

Flávio Dino tem prazo de validade de articulação, por isso tem pressa.

Ele quer deixar o governo em 31 de março com Brandão tendo apoios consolidados em vários campos e com o vice liderando as pesquisas, nem que seja de forma artificial.

Mas a realidade política vem se impondo ao governador…

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Aliados de Weverton resistem à pressão dos Leões; Dino usa toda sua força na reta final do mandato

Governo quer esvaziar a campanha do senador do PDT antes mesmo da passagem de bastão para o vice-governador Carlos Brandão; e loteia toda a administração com oferta de pastas, cargos e recursos partidários

 

Símbolos da resistência na campanha de Weverton Rocha, Eliziane Gama e Othelino Neto, voltaram a ser alvos do governo Flávio Dino

O senador  Weverton Rocha (PDT) vem sofrendo nas últimas semanas um verdadeiro bombardeio em suas bases partidárias.

O governador Flávio Dino (PSB) decidiu esvaziar ele próprio a campanha do senador pedetista, antes mesmo de entregar a gestão à sua “escolha pessoal”, o vice-governador tucanosocialista Carlos Brandão (ainda no PSDB).

A pressão do Palácio dos Leões nos aliados de Weverton tem se intensificado nos últimos dias.

Voltaram à carga, por exemplo, no presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (ainda no PCdoB) e na senadora Eliziane Gama (Cidadania), dois dos principais símbolos de resistência da aliança rochista.

A ordem de Dino é oferecer o que for possível para ter ao lado de Bradão os principais aliados do senador.

Um dos partidos mais cobiçados é o “União Brasil”, capitaneado no Maranhão pelo deputado federal Juscelino Filho; principal articulador da campanha do vice, Flávio Dino chegou a oferecer a filiação do próprio Brandão para tentar arrancar a legenda da aliança pedetista.

Compadre de Weverton e presidente do poderosos “União Brasil”, Juscelino Filho sofre intenso assédio do Palácio dos Leões

Segundo apurou o blog Marco  Aurélio D’Eça, o governador quer desmoralizar a candidatura de Weverton a ponto de fazê-lo desistir da disputa, abdicando em favor de Carlos Brandão e preservando suas bases para futuras eleições.

No grupo do senador o silêncio impera.

O próprio candidato recolheu armas e manteve apenas agenda virtual, nas redes sociais; seus aliados – inclusive os que já são dados como certos na coligação de Brandão – caso dos deputados federais André Fufuca (PP) e Pedro Lucas Fernandes (PTB) – também optaram pelo silêncio político.

Entre os aliados do pedetista o foco é resistir ao máximo ao bombardeio promovido por Flávio Dino e pelo Palácio dos Leões, até a posse de Brandão.

A partir de então, entendem, é uma outra etapa da campanha….

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Luciano e Ana Paula mostram lealdade mútua em Pinheiro

Prefeito reassume o município, agradece à vice-prefeita e ao presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, reforçando a aliança do grupo e destruindo narrativas de racha usada por adversários

 

Ana Paula recebeu Luciano na prefeitura; e o prefeito divulgou em suas redes sociais, reforçando a lealdade ente os dois

Um gesto mútuo de grandeza política reforçou nesta sexta-feira, 18, a aliança política entre o prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), e sua vice, Ana Paula Lobato, esposa do presidente d Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PDT).

Mesmo diante da tentativa de adversários de gerar um rachar entre eles durante o período de afastamento de Luciano, o grupo se mostrou unido, e tanto Ana Paula quanto Othelino mostraram lealdade ao prefeito.

– Quero externar a minha gratidão à minha amiga e prefeita Ana Paula Lobato por ter cuidado na nossa princesa da Baixada – declarou Luciano em suas redes sociais.

Othelino Neto também se manifestou em suas redes sociais, respostado por Luciano Genésio

Luciano Genésio, Ana Paula Lobato e Othelino Neto são aliados do senador Weverton Rocha (PDT), por isso a tentativa de adversários de desestabilizar o grupo.

Em suas redes sociais, Othelino também manifestou apoio ao prefeito.

– Estamos juntos, amigo. Construção de grupo se faz com lealdade – disse o presidente da Assembleia.

As imagens do trio  logo após a retomada da prefeitura pelo prefeito mostram que a guerrilha virtual não funcionou…

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Othelino garante que eleição não vai atrapalhar relação com o governo

Presidente da Assembleia Legislativa anunciou nesta segunda-feira filiação ao PDT, do senador Weverton Rocha, mas disse que pretende atuar institucionalmente em relação ao futuro governo Carlos Brandão

 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, confirmou o que vinha dizendo desde o ano passado e anunciou nesta sefgunda-fei9ra, 7, sua filiação mão PDT.

Um dos principais aliados do senador  Weverton Rocha (PDT), Othelino deixa o PCdoB após decisão do governador  Flávio Dino0 (PSB), de apoiar a candidatura do vice, Carlos Brandão (PSDB).

Mesmo filiando-se ao PDT – o que deve ser efetivado entre março e abril – o presidente da Assembleia garantiu relação institucional republicana com o futuro governo de Brandão.

O bloco formado pelo PDT e pelo PL – o maior da Casa – deve ter uma relação de independência em relação ao governo.

Com a entrada de Othelino, o PDT passa a ocupar os dois principais postos de comando na Assembleia Legislativa.

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Correlação de forças na Assembleia medirá poder de articulação de Carlos Brandão

Apesar do discurso de unidade e relacionamento harmônico com o Poder Executivo, parlamentares aliados a outros candidatos a governador se realinham para dar mais poder político à Casa na relação com o futuro governo, o que não acontecia desde 1995

 

Aliados do senador Weverton Rocha – candidato a governador – Othelino Neto e Glalberth Cutrim já comandam a Assembleia Legislativa

Os discursos todos foram de harmonia e boa convivência, com independência, na reabertura da Assembleia Legislativa.

Na prática, porém, o futuro governo Carlos Brandão (PSDB), que assume em abril, vai enfrentar uma realidade diferente da que vem sendo conduzida pelo governador Flávio Dino (PSB).

Para começar, o maior bloco da Casa, com 19 deputados, será comandado pelo PL e pelo PDT, que têm como líderes estaduais, respectivamente, o deputado federal Josimar Maranhãozinho e o senador Weverton Rocha, ambos candidatos a governador.

Será o aliado do também candidato a governador Josimar de Maranhãozinho, Vinícius Louro, o líder do maior bloco da Casa

Além de PL e PDT, o bloco reúne também deputados do PRTB, PTB, PSL, PMN, PTC, PSDB e Republicanos.

Carlos Brandão precisará também de muito jogo de cintura na relação com o presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), e com seu vice, Glalbert Cutrim (PDT), ambos aliados de Weverton Rocha.

Será uma situação bem diferente da vivida na Assembleia ao longo dos últimos 28 anos, em que os governos – todos eles – tinham absoluto controle da Casa.

Uma prova de fogo e tanto para o poder de articulação do vice-governador…

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Otelhino pronto para a disputa majoritária…

Presidente da Assembleia Legislativa disse nesta quarta-feira, 22, que prepara-se para disputar a reeleição, mas pode compor uma chapa no caso de indicação dos eu grupo político

 

Othelino se mostra pronto para encarar as urnas como candidato em uma chapa majoritária

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), mostrou disposição, em entrevista nesta quarta-feira, 22, para uma disputa majoritária.

– Minha intenção é seguir na candidatura a deputado estadual, porém sou um agente militante político e caso seja necessário, para a composição do campo político na chapa majoritária, estarei disponível ao grupo político que pertenço – disse o parlamentar, em entrevista nesta quarta-feira (22).

Ainda filiado ao PCdoB, Othelino deve mesmo transferir-se para o PDT, o que considera um caminho natural diante do atual cenário político maranhense.

– Minha ida para o PDT, caso eu deixe o PCdoB será natural – afirmou.