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Jeisael Marx: o outsider de 2020 em São Luís?!?

Comunicador com forte presença nas redes sociais trabalha para ser candidato a prefeito, numa alternativa fora do ambiente político profissional e apostando na experiência de gestão

 

JEISAEL MARX: EXPERIÊNCIA DE GESTÃO, JORNALISTA POPULAR E CONHECIMENTO DAS COMUNIDADES na disputa pela prefeitura

O jornalista Jeisael Marx, apresentador da TV Difusora pretende mesmo disputar a Prefeitura de São Luís nas eleições de 2020.

Em conversa com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, na manhã desta terça-feira, 12, na Assembleia Legislativa, ele mostrou um pouco do que pretende como candidato.

– É chegado o momento de nós, comunicadores, sempre capazes de dar voz a vários outros, começar a falar por nós mesmos e mostrar do que somos capazes – disse.

Com forte presença nas redes sociais – e com forte penetração também nas comunidades de São Luís – Jeisael Marx pretende mostrar em campanha também sua experiência de gestão.

– As pessoas veem o Jeisael Marx apenas como jornalista, comunicador; mas é preciso ressaltar que minha primeira formação foi justamente na área de gestão. E com essa bagagem é que venho construindo ao longo dos anos um compêndio de projetos que acredito viáveis para São Luís – contou.

Ainda sem definição de partido para a disputa de 2020, o jornalista diz que quer discutir a cidade de forma pragmática, sem devaneios administrativos ou propostas ilusórias.

– Pretendo fugir dessas firulas de apresentar coisas que a cidade não necessita. Não adianta, por exemplo, falar-se de ciclovias quando, nos bairros, as pessoas sequer têm asfalto para passear em suas bicicletas. Não se pode querer dar filé mignon e caviar quando falta até o feijão e arroz – pregou.

Espécie de outsider da disputa – uma vez que chega sem a chancela tradicional de grupos políticos ou de partidos já estabelecidos – Jeisael quer discutir São Luís de forma independente, “sem críticas a pessoas, mas aos problemas que podem ser resolvidos”.

– Sei que posso discutir com a população situações reais de cada comunidade; e buscar soluções viáveis, sem firulas como promessa – disse.

Jeisael Marx tem até abril de 2020 para decidir-se por um partido político…

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“MDB deve superar a política tradicional”, diz Roberto Costa…

Deputado estadual e candidato à presidência da legenda diz que procura um outsider para a disputa de 2020 em São Luís; e cita o juiz federal Roberto Veloso e a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, como opções dentro deste perfil

 

Roberto Costa quer um novo MDB a partir de 2019, sem espaços para velhas políticas tradicionais

O deputado estadual Roberto Costa (MDB) fez ontem uma espécie de balanço da vida política maranhense e admitiu que o seu partido precisa se renovar nos métodos e nos conceitos.

Em conversa exclusiva com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, Costa disse que as lideranças emedebistas precisam entender que a política se renovou em todos os níveis e não há mais espaços para para posturas tradicionais.

– O recado das urnas foi claro; o recado da disputa no Senado, mais claro ainda. Lá, os jovens senadores derrotaram as grandes raposas históricas. É mais um rescaldo do que vem ocorrendo nas urnas desde 2016 – avaliou o parlamentar.

Candidato a presidente do MDB estadual, Roberto Costa disse que, se vencer, vai chamar personalidades de fora da política para representar o partido nas eleições de 2020.

Ele cita nomes como o do juiz federal Roberto Velo e da presidente do Iphan, Kátia Bogéa, que têm perfil de outsider’s, ou seja, de fora da política.

– Aqui mesmo no Maranhão, o MDB precisa repensar seu projeto e sua postura. O partido precisa ser independente, mas não fazer oposição por oposição. O momento é outro – pondera.

Com relação à disputa interna no MDB, Costa acredita que a data, prevista para o dia 17, deva ser adiada mais uma vez.

Mas esta é uma outra história…

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Lava Jato pode levar outsiders a brilhar novamente em 2018…

Para jornal Folha de S. Paulo eleitor pode repetir 2016 e fazer opção pelos chamados “não políticos”, que se destacaram em várias capitais nas eleições municipais

 

Braide encarnou o espírito outsider nas eleições de São Luís; hoje, a capital se arrepende não tê-lo elegido

A classe política tradicional pilhada na operação Lava Jato – a exemplo do governador Flávio Dino (PCdoB) – já busca “pacto de afogados” para enfrentar o desgaste. (Releia aqui)

Mas analistas já apontam para 2018 uma ampliação do efeito “outsider” que predominou em 2016.

Outsider é como são chamados pessoas avessas à política tradicional que se destacaram nas eleições de 2016, como os prefeitos eleitos de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PMN). (Releia aqui e aqui)

Em São Luís, este efeito quase garante a eleição do deputado Eduardo Braide (PMN). (Relembre aqui)

Para a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, há fortes chances de o efeito se repetir em 2018.

– A avaliação é que pode haver uma repetição do resultado que predominou em grandes capitais no ano passado: a opção por “outsiders” – diz o jornal.

Doria pode sofrer o desgaste do envolvimento de tucanos, mas é a única opção do PSDB

O jornal prega o nome do tucano João Doria como opção da antipolítica para o Palácio do Planalto, embora possa enfrentar dificuldade por causa do envolvimento da cúpula do PSDB no esquema.

– Há o diagnóstico de que o PSDB foi atingido em cheio não só pela gravidade das acusações que a Odebrecht fez sobre seus líderes, mas porque elas fulminam o discurso que a sigla usa contra o PT desde 2005, de combate à corrupção – diz a coluna Painel.

De uma forma ou de outra, a própria classe política sente o peso da Lava Jato e sabe que corre riscos eleitorais significativos.

É aguardar e conferir…