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Zé Inácio propõe cadastro étnico-racial de pacientes com a Covid-19

O deputado estadual Zé Inácio (PT) protocolou indicação solicitando a obrigação dos órgãos e instituições de saúde de promover o registro e cadastramento de dados relativos a marcadores etnico-raciais, idade, gênero, condição de deficiência e localização dos pacientes por eles atendidos em decorrência de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 (Covid19) no estado do Maranhão.

De acordo com o documento essas informações serao utilizadas para a produção de dados e realização de estudo ou investigação epidemiológica sobre infecção, mortalidade e para a prestação de informações sobre a Covid-19 no estado do Maranhão.

“Com a presente proposição legislativa, buscamos contribuir para superar a escassez de análise e interpretação de dados étnico-raciais, de gênero e de localização no estudo de epidemias no Maranhão. A importância de pesquisas epidemiológicas que incluam tais recortes se apresenta, pois, não somente na análise sobre a disseminação da doença, mas principalmente na compreensão do que produz as desigualdades”, disse Zé Inácio. 

Populações negras e pobres são as mais afetadas

É fundamental a produção de informações precisas sobre fatores de vulnerabilidade, como raça, gênero, idade, condição de deficiência e localização geográfica da população atingida. Sem tais informações, o inimigo não será corretamente identificado, e ceifará suas vítimas de forma indiscriminada, impedindo até mesmo que o Estado direcione seus esforços para evitar mortes e o colapso da rede de atenção à saúde.

Nesse contexto, as populações negras e pobres são as mais afetadas. As taxas de contágio e mortalidade tendem a se elevar nesses segmentos, em razão de sua situação social e econômica, de condições de habitação e saneamento, e de acesso aos serviços públicos.

O histórico de precariedade e exclusão social, racial e de gênero das populações residentes em favelas e periferias, zona rural, comunidades quilombolas, aldeias e outras situações de risco agrava um quadro já dramático.

Segundo dados do IBGE, 67% da população negra brasileira depende do Sistema Único de Saúde (SUS), segmento em que há também grande incidência de doenças como diabetes, tuberculose, hipertensão e doenças renais crônicas no país, todas consideradas agravantes para o desenvolvimento de quadros mais gravosos de Covid-19. Há também uma incidência muito maior de pessoas pretas e pardas em ocupações informais, 47,3% em comparação com 34,6% de pessoas brancas, condições nas quais o isolamento social também enfrenta maiores dificuldades de ser observado.

“Há a necessidade de se estabelecer uma aferição mais rigorosa do critério raça/cor para que se planeje a política de assistência à saúde e social com maior eficiência no âmbito do estado do Maranhão”, afirma Zé Inácio. 

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Ação de Simplício Araújo salvou vidas e recebe apoio da justiça

Por outro lado, mais de 3 milhões de máscaras destinadas a profissionais de saúde estão retidas há mais de 20 dias no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo por que a Receita Federal “precisa saber” se realmente são… máscaras

 

Simplício obteve vitória na Justiça em relação aso respiradores; agora, a Receita Federal dificulta liberação de máscaras

As ações tomadas pelo secretário de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, no combate à pandemia do coronavírus comprovam-se cada vez mais acertadas.

Desta vez, a 13ª Vara Federal Cível deferiu (no processo de número 1026364-81.2020.4.01.3700) o pedido de tutela provisória determinando que a União suspenda a pena de perdimento dos 107 respiradores comprados na China por meio de doações de empresários que se uniram ao Governo do Estado, via Seinc.

Os equipamentos, que chegaram em abril, foram instalados em hospitais públicos do Estado quatro horas após a retirada do aeroporto e foram essenciais ao tratamento de pacientes com o novo coronavírus.

“A Justiça reconheceu nossa missão cotidiana em pensar no povo maranhense e fazer o que for possível para garantirmos as medidas necessárias para enfrentar esta terrível crise sanitária”, afirmou o secretário.

A arrecadação de mais de R$ 20 milhões em doações para a saúde do Maranhão a partir da articulação do secretário com diversos empresários resultou, ainda, na doação de máscaras, termômetros, álcool 70 e em gel, testes rápidos e serviços gratuitos para profissionais de saúde locais.

A Vara determinou, ainda, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a União liberem antecipadamente as mercadorias importadas relacionadas à novas importações de respiradores/ventiladores mecânicos (ou similares), medicamentos e de outros EPIs destinados ao combate à COVID-19.

Burocracia que mata

Estão retidas há mais de 20 dias no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, mais de 3 milhões de máscaras destinadas a profissionais de saúde.

O motivo? A Receita Federal brasileira informou que “precisa saber” se realmente são…máscaras.

Pra piorar, já foram gastos mais de R$ 200 mil  pela empresa que importou as máscaras, para os custos de armazenamento dos materiais.

É uma comprovação de que nem todos entendem as prioridades em tempos tão críticos como nesta pandemia…

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Governo vai endurecer medidas contra bares e restaurantes…

O desrespeito às regras de funcionamento durante a pandemia – com música ao vivo e aglomerações, que já lavaram a atuações, interdições e multas – levou a força-tarefa a ampliar a fiscalização em toda a Grande São Luís

 

O auto-intitulado “Posto A”, na Ponda D’Areia, foi um dos “pontos de bacanas” interditados pela Vigilância Sanitária; mas o desrespeito se dá em toda São Luís

Depois do grande desrespeito às regras de funcionamento durante a pandemia em bares – tanto na chamada área nobre quanto na periferia de São Luís – o Governo do Estado decidiu endurecer a fiscalização.

No fim de semana, houve desrespeito com música ao vivo no restaurante Coco Bambu, pagode na área de “bacanas” da Ponta D’Areia auto-intitulada “Posto A” e festas em bares de bairros e casas noturnas.

A força-tarefa composta por Governo do Estado, Prefeitura de São Luís, Vigilância Sanitária, Polícia Militar, Blitz Urbana e secretarias de Saúde interditou casas noturas e bares, fechou o tal “Posto A” e decidiu endurecer ainda mais a fiscalização.

 

Já na sexta-feira, 24, o restaurante Coco Bambu foi flagrado desrespeitando a proibição de música ao vivo foi autuado pelo Governo do Estado

A partir desta quarta-feria, 29, os homens da força-tarefa estarão m toda São Luís e as casas que apresentarem reincidência poderão até receber multas, que chegam a R$ 50 mil.

O endurecimento das regras tem um objetivo: o governo quer evitar ter que voltar a proibir a abertura de toda atividade de bares e restaurantes.

Mas espera contar com a colaboração das próprias casas.

O que não vem ocorrendo em São Luís…

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Coco Bambu desrespeita regras e é autuado pelo governo…

Restaurante vem promovendo sistematicamente música ao vivo, mesmo proibido, e acabou sendo vistoriado pelos fiscais da Vigilância Sanitária; em caso de reincidência no desrespeito, pode ser multado em R$ 50 mil

 

A “festa” ilegal do Coco Bambu, que tenta pairar acima das regras, desrespeitando o próprio cliente com algo fora da lei

O restaurante Coco Bambu, no Calhau, vem desrespeitando sistematicamente uma das regras de funcionamento durante a pandemia e acabou sendo autuado pelo Governo do Estado.

A casa promove música ao vivo durante suas refeições, além de extrapolar o horário limite de atendimento; na sexta-feira, 24, foi flagrado pelo blog Marco Aurélio D’Eça, que encaminhou imagens do “souwzinho” às autoridades.

Para funcionar, com capacidade e horário reduzido, nenhum bar ou restaurante pode promover música ao vivo; mesmo assim, a regra é desrespeitada por diversas casa.

A autuação das autoridades do governo Flávio Dino ao desrespeito da franquia de restaurantes

O Coco Bambu não foi o primeiro a mostrar desprezo às regras e desrespeito ao próprio cliente; há duas semanas, o restaurante Quintalão, na Ponta D’Areia, também promoveu música ao vivo.

Na advertência oficial das autoridades, o Coco Bambu recebeu o alerta de que uma reincidência pode resultar em multa de R$ 50 mil.

Mas o desprezo às regras sociais é uma mancha ainda maior na marca da casa…

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Imperatriz terá reinício de aulas a partir de 3 de agosto…

Retomada se dará de forma remota, para estudantes do primeiro ao nono ano, por plataforma adquirida pela prefeitura; professores serão treinados até o fim de julho para acompanhamento dos alunos

 

Estudantes do 1º ao 9º ano terão senha de acesso à plataforma que auxiliará no ensino remoto em Imperatriz

 

Com processo licitatório em fase de conclusão para aquisição da plataforma virtual, a Secretaria Municipal de Educação de Imperatriz (Semed) anunciou como se dará a retomada das atividades letivas para o ensino fundamental da rede municipal de ensino. 

– Estamos na fase final para contratação do ambiente virtual para as aulas não presenciais. Já adotamos um cronograma de início com formação para gestores, coordenadores pedagógicos e professores, de 29 a 31 de julho, para familiarização com a ferramenta – revelou o secretário de Educação, José Antonio Pereira.

A partir do dia 3 de agosto terá início, oficialmente, as aulas não presenciais para estudantes de 1º ao 9º ano, via plataforma. Os alunos terão login e senha disponibilizados e o acompanhamento da participação dos estudantes será identificada conforme acesso. 

Além disso, a ferramenta on-line deverá ser utilizada não só para o período de distanciamento social e aulas não presenciais, mas como proposta auxiliar para as atividades do ensino híbrido, muito discutido e recomendado para implantação nos próximos meses,  para auxiliar no cumprimento do ano letivo.    

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Governo impõe medidas e fecha bares da Lagoa e da Península…

Após constatar aglomerações, shows ao vivo e outras irregularidades reveladas pelo blog Marco Aurélio D’Eça, fiscais do Procon e da Vigilância Sanitária interditou algumas casas, notificou outras e decidiu retornar no próximo fim de semana

 

Tida como área de luxo, a Península da Ponta D’Areia recebe bares requintados, que desrespeitam as regras para funcionamento

Fiscais da Vigilância Sanitária e do Procon decidiram interditar o Tapera Bar Temático, na região da Lagoa da Jansen, por descumprimento das regras impostas para funcionamento da Casa.

O governo também notificou os restaurantes BurgerNight, Ada Coley, Itália in Távola e Bistrô Quintalão, na Península da Ponta D’Areia.

O blog Marco Aurélio D’Eça vem mostrando, desde a semana passada, que restaurantes e bares da região considerada mais nobre de São Luís vêm desrespeitando sistematicamente as regras de reabertura deste setor da economia.

Na sexta-feira,17, revelou que bares da Península estavam realizando shows ao vivo, no post “Bares da Península desrespeitam Leis, promovem shows e aglomerações…”

Fiscais do Procom-MA e da Vigilância Sanitária estiveram também em bares e restaurantes da Lagoa da Jansen no fim de semana

Já na segunda-feira, 20, este blog publicou relatório da circulação que fez nas noites de sexta e sábado, e na tarde de domingo, tanto na Lagoa da Jansen e da Península quanto na avenida Litorânea.

A Vigilância Sanitária e o Procon já anunciaram que voltarão aos locais no próximo final de semana…

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Imperatriz: prefeitura fiscaliza comércio no fim de semana…

Secretarias municipais continuam com a fiscalização em diversos locais de Imperatriz, para garantir as normas de funcionamento e cuidados de combate ao novo coronavírus. Na última sexta-feira, 18, e sábado, 19, equipes das secretarias de Governo, Saúde e Guarda Municipal percorreram o centro comercial da cidade, shoppings e supermercados.

De acordo com o secretário de Governo, Eduardo Soares, as ações de fiscalização ainda continuam, mesmo que os dados mostrem diminuição de casos na cidade.

“Todo trabalho preventivo continua. Os números estão diminuindo, mas é resultado da prevenção e tratamento antecipado dos sintomas iniciais”, afirma.

O secretário chama a atenção para o fato de que ainda existem pessoas contraindo o vírus. Mesmo com a abertura do comércio, as empresas devem seguir as normas do último decreto, e o município vai continuar com os serviços de fiscalização.

Para o combate do novo coronavírus na cidade, a Prefeitura de Imperatriz, mantém, atualmente, quatro ambulatórios para a prevenção da doença. O atendimento pode ser encontrado na Unidade Básica de Saúde, UBS, da Vila Cafeteira e Milton Lopes, na zona urbana; e Coquelândia e Vila Conceição, na zona rural que, além dos casos de Covid – 19, também contam com atendimento normal para a população.

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São Luís volta a agir como se a pandemia tivesse acabado

Bares, restaurantes, praias e shoppings voltam a receber multidões no fim de semana, a maioria sem máscara; e as autoridades também ignoram as medidas de proteção e de restrição nos estabelecimentos

 

Os bares e vilas de lanchonetes ficaram lotados, sem a menor preocupação com coVID-19 durante o fim de semana

Quem passeou por São Luís no fim de semana teve a impressão de que a cidade está absolutamente livre da pandemia de coronavírus.

O blog Marco Aurélio D’Eça visitou os principais locais de aglomeração desde a sexta-feira, 17 – bares, restaurantes, praias e shoppings – e constatou que a capital maranhense vive uma acelerada volta à normalidade.

De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde, deste domingo, 19, o Maranhão já registra 106.335 casos, com 2.708 mortes.

Na sexta-feira e no sábado, bares da Lagoa da Jansén, da Península da Ponta D’Areia, e da Avenida Litorânea realizaram festas, inclusive com música ao vivo; e extrapolaram o horário de 0h00, estabelecido para encerramento.

Nestes bares, alguns funcionários – só alguns – utilizavam os equipamentos exigidos de proteção (máscaras e face shield); mas ninguém exigia os cuidados necessários aos clientes.

A impressão que se teve desse passeio é que as autoridades também deixaram as exigências de lado; algumas viaturas policiais foram vistas, mas nenhuma abordagem foi feita nos bares e restaurantes.

Nas praias, as mesas na areia ficaram lotadas, mas ninguém respeitou a exigência do distanciamento e do uso de proteção individual

No domingo, as praias da região do Calhau e da Ponta D’Areia foram as vilãs.

Bares e restaurantes também ignoravam as medidas de segurança; praticamente ninguém usava máscaras na areia e muito menos nas mesas dos estabelecimentos, que seguiram sem distanciamento.

O maior rigor se dá mesmo nos shoppings centers, em que o controle de entrada segue com teste de febre e higienização com álcool em gel; mas não há controle sobre o total de pessoas no estabelecimento.

O “nem aí!” com a pandemia segue também nas casas.

Tem sido comum se vê festas em residências, inclusive com música ao vivo, que segue proibida. Nesses eventos não há a menor preocupação com uso de máscaras ou higienização.

A tendência é que a normalidade aumente nas próximas semanas do chamado período de férias de verão maranhense.

Simples assim…

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Governo do Maranhão atrasa pagamento de médicos em meio à pandemia, denuncia César Pires

O deputado César Pires repudiou o desrespeito do Governo do Maranhão com os médicos da rede estadual de saúde, que há três meses estão sem receber seus pagamentos. Para o parlamentar, não há justificativa para atrasar os salários desses profissionais, pois o governo federal já repassou milhões de reais para o combate à pandemia do coronavírus no estado.

“Mais uma vez, o discurso do governo Flávio Dino é diferente da prática. Na propaganda e nas redes sociais, elogiam e parabenizam os profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate ao coronavírus. E justamente em meio à pandemia, deixam de reconhecer o trabalho dos médicos ao atrasar seus pagamentos. Recebi diversas denúncias de que eles ainda não receberam da Emserh os salários de abril, maio e junho. Isso é um absurdo”, declarou o deputado.

César Pires ressaltou que não falta recursos para o pagamento dos médicos ao lembrar que o governo Flávio Dino editou, em junho, a Medida Provisória 319 abrindo crédito extra de R$ 71 milhões para gastar os recursos federais repassados ao Maranhão, sem sequer informar como e onde essa verba seria aplicada. Além de ter recebido outros repasses do governo Bolsonaro para o combate à pandemia no Maranhão.

“O governador muito critica o presidente Jair Bolsonaro, mas o governo federal tem garantido os recursos para que o Maranhão possa enfrentar a pandemia. Então, é inaceitável que os médicos, muitos deles até adoeceram e alguns até morreram, fiquem sem receber pelo grandioso trabalho que têm oferecidos aos maranhenses”, concluiu César Pires.

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Bares da Península desrespeitam leis, promovem shows e aglomerações

Habitada em sua maior parte por políticos, membros do Judiciário e do alto escalão do governo, a área impõe uma espécie de “sabe com quem está falando?” aos agentes de fiscalização, que acabam reprimindo apenas pequenos bares, em bairros comunitários e na periferia de São Luís

 

Música ao vivo em restaurante da Península da Ponta D’Areia, onde os “nobres” ignoram decreto do governo e intimidade a ação da fiscalização

Enquanto bares e restaurantes dos bairros populares e das comunidades da periferia de São Luís sofrem com a repressão policial, os estabelecimentos da Península da Ponta D’Areia passam ao largo da lei que proíbe música ao vivo e aglomerações.

Desde que voltou a funcionar à noite, a região tida como a mais nobre de São Luís promove festas, aglomerações na praia e até shows de música ao vivo, que estão proibidos em toda a cidade por causa da pandemia.

Foi o que aconteceu, por exemplo, nesta quinta-feira, 16 – como mostra a imagem que ilustra este post – e está programado também para este fim de semana.

Na Península moram políticos, membros do Judiciário e do Ministério Público, servidores de alto escalão do próprio governo e empresários, que ignoram as regras da boa convivência e do combate à pandemia de coronavírus.

Este “status” inibe as autoridades de fiscalização impondo a eles o intimidador “sabe com quem está falando?”.

No final de semana passado, aglomeração como esta na Cidade Operária foi duramente reprimida pela Vigilância Sanitária, Blitz Urbana e polícia

Enquanto isso, as ações de repressão das autoridades do governo seguem firmes em bairros populares e na periferia, onde a ordem de não gerar aglomerações e realizar música ao vivo é imposta à força, inclusive com multas e ameaças de prisão.

O governo Flávio Dino (PCdoB) estuda liberar voz e violão em decreto ainda sem previsão para ser editado.

Mas, ao que parece, na Península pouco importa se o decreto já exista ou não…