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“Sem poder bolsonarizar a eleição no Maranhão, agora terão que debater a pobreza”, diz Paulo Romão

Pré-candidato a deputado estadual pelo PT, professor comenta a decisão do Senado de só instalar após as eleições a CPI que vai investigar corrupção no MEC; o ex-governador Flávio Dino e seus aliados sonhavam com a investigação para evitar debater a própria culpa pelo aumento da miséria no estado

Brandão exibe cesta básica como troféu no interior, sem nenhuma ação estruturante para combater a pobreza, aumentada no governo do seu padrinho Flávio Dino

O professor Paulo Romão, pré-candidato a deputado estadual pelo PT, analisou nesta terça-feira, 5, que a decisão do Senado de só instalar a CPI que vai apurar comissão no MEC após as eleições de outubro, vai tirar o palanque de muita gente no Maranhão.

– Sem este palanque para bolsonarizar a eleição no Maranhão, muita gente vai ser obrigada a debater os problemas do estado e os responsáveis pela pobreza histórica do Maranhão – disse Romão, em suas redes sociais.

Mesmo sem citar nomes, Romão endereçou claramente o comentário ao ex-governador Flávio Dino e aos seus aliados – dinistas e sarneysistas.

Dino vinha torcendo e até forçando a barra pela instalação da investigação no Senado por que pretende nacionalizar a disputa – ou “bolsonarizar”, como diz Romão – para evitar que o tema da miséria maranhense seja o principal mote da campanha.

Mas será, sim.

Paulo Romão denúncia tentativa de “bolsonarizar” a eleição no Maranhão para tentar escapar do debate sobre a miséria

A pobreza, que já era grande até 2015, aumentou substancialmente no governo comunista de Flávio Dino, e tem sido mantida no governo-tampão da Carlos Brandão (PSB), com distribuição de peixes e cestas básicas sem ações estruturantes que visem diminuir a miséria.

Tanto o senador  Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas de intenção de votos, quanto os demais candidatos pretendem chamar Brandão à razão sobre a miséria.

E na disputa pelo Senado, o senador Roberto Rocha (PTB) também quer expor a Flávio Dino os números que ocomunista insiste em negar.

Mas esta é uma outra história…

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Pré-candidato do PT ao Senado festeja apoio de Josimar a Weverton

Para o sociólogo Paulo Romão, aliança entre o PDT e o PL transforma o palanque do senador em uma “Frente Ampla” por mudanças no Maranhão e pela retomada do Palácio dos Leões

 

Inscrito oficialmente para disputar a vaga de candidato a senador no Encontro de Tática do PT, o sociólogo Paulo Romão comemorou o apoio do deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) ao senador Weverton Rocha (PDT).

– Hoje, o projeto liderado pelo senador Weverton Rocha assume a condição política de uma Grande Frente Ampla pela retomada do Palácio dos Leões – afirmou Romão, ao destacar a forte expectativa e a grande festa em torno do anúncio de Josimar.

Segundo Paulo Romão, essa conjunção de forças políticas é uma característica da democracia.

– A democracia exige este diálogo permanente – afirmou, para concluir:

– Sigamos unidos para eleger Weverton o próximo governador do Maranhão.

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Mesmo sem ser filiado, Flávio Dino quer forçar PT a impedir teses contrárias a si e a Brandão

Governador quer impedir que aliados do senador Weverton Rocha e do sociólogo Paulo Romão apresentem defesa dessas candidaturas no encontro de tática do dia 29

 

Paulo Romão tem sido a principal pedra no sapato de Flávio Dino dentro do PT, legenda que o ex-governador parece ter como propriedade

Mesmo sem ser filiado aí partido, o ex-governador Flávio Dino (PSB) considera-se o dono do PT no Maranhão.

Ele já impôs a legenda – por meio de dirigentes empregados no Palácio dos Leões – a sua própria candidatura a senador e a do ex-secretário Felipe Camarão a vice do tampão Carlos Brandão (PSB).

Mas agora Dino vai mais longe e tenta impedir até mesmo o debate democrático dentro do PT, segundo denunciou o sociólogo Paulo Romão, pre-candidato petista aí Senado.

De acordo com Romão, Flávio Dino usa diretores do PT para impedir que teses contrárias aos seus interesses sejam até mesmo registradas no Encontro de Tática dos dias 28 e 29.

– A democracia interna do PT não é o clube do bolinha onde o adversário tem o controle e só participa do jogo quem ele autoriza e concorda com ele – crítica Romão, numa referência ao fato de Flávio Dino querer ser o dono do “time de Lula” no Maranhão.

Pelo menos três teses contrárias ao interesse de Flávio Dino pretendem ser discutidas no encontro de tática do PT:

1 – a candidatura de Paulo Romão ao Senado;

2 – a candidatura de Zé Inácio a vice-governador;

3 – o apoio a Weverton Rocha para o Governo.

Mas, segundo Paulo Romão, a direção estadual pode negar – a mando do ex-governador – o número de assinaturas necessárias até mesmo para as teses serem inscritas.

O direito de tese é uma tradição democrática do PT e premia o debate democrático, ao assegurar que as minorias partidárias possam ser ouvidas e ter seus posicionamentos respeitados na cultura partidária – afirma Paulo Romão, em carta aberta encaminhada à militância e à direção do PT.

Abaixo, a íntegra do documento:

Direito de Tese ao Encontro Estadual de Tática do PT/MA

Pela correlação de forças estabelecidas em que ação governista tenta banir o pensamento divergente no Partido dos Trabalhadores no Maranhão, as teses que divergem da aliança com o PSB aqui no estado não dispõem do número de assinaturas de delegados e delegadas para serem inscritas no Encontro de Tática Eleitoral , a ser realizado nos dias 28 e 29 de maio de 2002.

Por serem legítimas no debate democrático do PT, jamais podem ser ignoradas ou mesmo silenciadas pelo rolo compressor da máquina do estado , ditando o tom da nossa democracia interna.

Em cumprimento aos preceitos estatutários que regem nossa democracia interna, venho por meio deste reivindicar o direito de tese no referido encontro.

O direito de tese é uma tradição democrática do PT e premia o debate democrático , ao assegurar que as minorias partidárias possam ser ouvidas e ter seus posicionamentos respeitados na cultura partidária .

Assim sendo , não se pode continuar negando a presença política de nossa pré-candidatura ao senado federal pelo PT , e pela Federação Brasil da Esperança , que deseja participação neste encontro , que é o momento máximo de nossa democracia interna .

Em 3 anos de pré-candidatura, incomodamos muita gente, pontuamos em todas as pesquisas , fomos vetados em várias outras e eles sabem o que estão combatendo .

Ademais, não faz parte de nossa história partidária encontro com tese única .

Seria anti-democrático não permitir que as minorias partidárias participem da construção das decisões partidárias.

A democracia interna do PT não é o clube do bolinha onde o adversário tem o controle e só participa do jogo quem ele autoriza e concorda com ele .

As maiorias políticas são circunstâncias.

A democracia partidária é permanente.

Nestes termos, reivindico direito de tese para juntos com outros companheiros e companheiras defendermos a tese de aliança com o PDT Weverton Governador , e como filiado possuidor de direitos partidários, que nossa defesa de candidatura própria ao Senado Federal pelo PT/MA , não seja objeto de sufocamento e impedimento .

A divergência sempre existirá .

Será inútil combater a diversidade de pensamento.

Paulo Romão
Sociólogo
Pré- candidato ao Senado Federal pelo PT/MA

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Candidato do PT ao Senado sai em defesa de Weverton: “não se inventa liderança progressista da noite para o dia”, diz

Professor e sociólogo Paulo Romão criticou a tentativa absurda do Palácio dos Leões de tentar pintar o senador do  PDT como bolsominion, esquecendo seu histórico de lutas no Congresso Nacional a favor do trabalhadores e de Lula

 

Paulo Romão se manifesta no twitter em defesa de Weverton Rocha e com críticas ao Palácio dos Leões

Uma das principais lideranças independentes do PT maranhense, o sociólogo Paulo Romão, pré-candidato a senador pelo partido, criticou a tentativa do governo-tampão de Carlos Brandão – através da mídia alinhada ao Palácio dos Leões – de pintar o senador Weverton Rocha (PDT) como bolsomínion.

Segundo Romão, a ação destrambelhada dos brandonistas esbarra em um fato: historicamente, Weverton sempre se posicionou a favor dos trabalhadores, de Lula do debate progressista.

– Basta revisar os votos dele no Congresso Nacional em defesa da classe trabalhadora – disse o pré-candidato a senador.

A pressão do Palácio dos Leões se dá por dois motivos:

1 – tentar afastar Weverton do PT e do ex-presidente Lula, o que será impossível por que o próprio Lula já declarou preferir Weverton no Maranhão;

2 – melhorar a falta de traquejo progressista do tampão Carlos Brandão (PSB), este sim, ideologicamente de direita e alinhado às teses bolsonaristas.

Para Paulo Romão asa duas tentativas do grupo de Flávio Dino já nascem fracassadas por não encontrar amparo na realidade.

– Não se inventa liderança progressista da noite para o dia – disse o petista. 

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Pré-candidato do PT ao Senado vê desespero de Dino em ter o partido a qualquer custo

Sociólogo Paulo Romão avalia que o governador do Maranhão constrange petistas com propostas de mudança de partido do seu vice tucano, Carlos Brandão, e leva aliados a teses estúpidas, como a de ceder a suplência de sua candidatura ao Senado à ex-presidente Dilma Rousseff

 

Com forte rejeição para o Senado – embora candidato ú8nico – Flávio Dino demonstra desespero em ter o PT de qualquer jeito em seu palanque

O sociólogo Paulo Romão, pré-candidato do PT ao Senado, diz ter percebido um forte desespero do governador Flávio Dino (PSB), em sua movimentação para ter o PT como aliado, custe o que custar.

Para Romão, esse desespero é fruto da rejeição de 40% que Dino enfrenta em sua candidatura ao Senado, mesmo como candidato praticamente único até o momento.

– É público o desespero de Flávio em obter o apoio do PT e para isso ele constrange o partido com release exigindo a gratidão por militar na esquerda. Seus 40% de rejeição em qualquer pesquisa tem feito ele entrar em desespero – avaliou o sociólogo petista, em grupos de WhatsApp, nesta quarta-feira, 26.

Paulo Romão tem ocupado espaço cada vez mais importante no PT com suas teses sobre o governo Flávio Dino

Na movimentação para ter o PT e o ex-presidente Lula em seu palanque, custe o que custar, Flávio Dino já forçou a transferência do seu vice tucano, Carlos Brandão – que sempre militou na direita – para o PSB; por último, força aliados petistas a defender a primeira suplência de sua candidatura de senador para a ex-presidente Dilma Roussef (MG).

– Eu penso que devem ter feito alguma pesquisa em que Dilma aparece muito bem avaliada pelo eleitorado maranhense.  Ele [Dino] age para querer monopolizar o capital político de Lula e de Dilma aqui no Maranhão – disse Romão.

A estupidez da suplência de Dino para Dilma foi defendida por petistas em redes sociais após reunião de Flávio Dino com ela e com Lula, em São Paulo, na última segunda-feira.

– Muita gente está lucrando alto para especular mais uma vez uma pretensa mudança de domicílio eleitoral dela [Dilma] para o Maranhão. Em 2018 fizeram a mesma coisa – concluiu Paulo Romão.

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A incapacidade de Flávio Dino de conviver com divergências…

Ao bloquear em suas redes sociais o sociólogo Paulo Romão – apenas pelo fato de que ele pretende concorrer ao Senado pelo PT – governador reforça sua imagem autoritária e absolutista já conhecida no Maranhão

 

A presença de Paulo Romão como pré-candidato ao Senado no mesmo PT que tem Felipe Camarão como candidato ao governo desagradou Flávio Dino

Ensaio

Repercutiu negativamente em todo o país o bloqueio que o governador Flávio Dino (PSB) impôs em suas redes sociais ao sociólogo Paulo Romão, apenas pelo fato de que este pretende concorrer ao Senado pelo PT.

O assunto ganhou as pautas do noticiário no Maranhão e no país; e reforçou a imagem de autoritário que marca a história do governador desde o início do seu mandato. (Releia aqui, aqui, aqui e aqui)

O próprio titular do blog Marco Aurélio D’Eça – também bloqueado em suas redes sociais desde 2015 – é uma das vítimas da incapacidade de diálogo que o governador manifestou ao longo do seu mandato. 

No Maranhão são diversas as lideranças políticas, pesquisadores, operadores do Direito e profissionais de comunicação sem acesso às redes sociais de Flávio Dino.

Motivo: divergem das suas opiniões político-sociais.

Mas o bloqueio de Paulo Romão foi uma acusação de golpe sem precedentes na política maranhense, uma manifestação clara de insegurança quanto ao seu projeto senatorial.

Dino já estava fragilizado pela forma desonrosa com que praticamente comprou o título de membro da Academia Maranhense de Letras, após pedir as bençãos do ex-presidente José  Sarney.

Mas com o acesso de ódio manifestado contra Romão, acabou expondo ainda mais sua fragilidade.

É simples assim…

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Candidato do PT ao Senado reage a Dino: “Não se pode submeter a política ao interesse de uma única pessoa”

Sociólogo Paulo Romão diz que o governador quer impor candidatura única ao Senado em 2022 e, por isso, convocou partidos aliados, em julho, na intenção de ser ungido com a carta-compromisso

 

Paulo Romão é cumprimentado por Felipe Camarão, o que lhe dá certeza de uma chapá pura do PT nas eleições de 2022

O sociólogo Paulo Romão pré-candidato ao Senado pelo PT, criticou fortemente o governador Flávio Dino (PSB) e sua intenção de ser candidato único a senador nas eleições de 2022.

– Não se pode submeter todas as movimentações políticas ao interesse de uma úncia pessoa – afirmou Romão, em grupos de Whatsapp.

Ao blog Marco Aurélio D’Eça, Romão revelou que vê na pré-candidatura do secretário Felipe Camarão ao governo uma forma de o PT ter uma chapa pura em 2022.

Para o petista, Flávio Dino criou o encontro de lideranças, em julho – quando divulgou a tal a carta-compromisso, que amordaça pré-candidatos a governador – na tentativa de ser ungido candidato único.

Militante histórico do PT, Romão reclama do isolamento do seu nome pela mídia e pelos institutos de pesquisa alinhados ao governo.

– Até agora, os institutos de pesquisa alinhados ao campo governista seguem ignorando a inclusão de nosso nome nas sondagens iniciais – acusa.

Ele diz que já acionou advogados para uma ação judicial que force os institutos a respeitar o debate políticos no âmbito dos partidos.

– Há um temor de que uma candidatura de um jovem como eu, negro e filiado ao PT possa romper os limites que os atuais donos do poder impuseram – acredita Romão.

Ele revelou que  houve uma resposta afirmativa do Instituto Escutec para inclusão do seu nome nas pesquisas, o que até agora no ocorreu.

– Este veto de não inclusão do meu nome nas pesquisas é estratégico para o quadro atual de pretensões e sobretudo para o Flávio Dino, que quer impor candidatura única em 2022 – afirmou.

Que Paulo Romão não seja mais um perseguido por contrariar a vontade do rei…