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Delegado Ney Anderson antecipou até o nome da operação contra Astro…

Dois meses antes da ação policial, delegado revelou em depoimento à Câmara Federal que a operação “Constelação” visava atingir o vereador; e ressaltou que a espionagem contra o parlamentar se deu por determinação de Jefferson Portela

 

Partes do vídeo do depoimento do delegado Ney Anderson Gaspar dado à Câmara Federal em 2 de julho, foi divulgado durante o fim de semana; e é mais uma prova inequívoca das ações de espionagem denunciadas por ele e pelo também delegado Thiago Bardal.

No vídeo, Gaspar não apenas revela o serviço de espionagem e investigação contra o vereador Astro de Ogum (PL), como antecipa, com mais de dois meses de antecedência, até mesmo o nome da operação.

– Tem uma operação que estava em andamento, chama-se constelação. Constelação remete a Astro, não é? Vocês concordam? Astro de Ogum é um dos políticos de maior expressão em nosso estado. O vereador mais votado. Com pretexto de investigar suposto crime de pedofilia, o secretário de Segurança mandou abrir uma interceptação telefônica onde inseriu o número do celular do vereador e o seu filho, chamado  Rangel – revelou Ney Anderson. (Veja o vídeo acima)

Segundo ele, esta operação contra Astro de Ogum havia sido abortada após ele iniciar as denúncias contra Portela. Mas o que se viu no dia 12 de setembro foi a polícia pondo em prática a “Operação Constelação”, que levou Astro à Seic. (Relembre aqui)

De acordo com o delegado, Jefferson Portela queria com a espionagem contra Astro “manter o vereador subjugado a ele”.

No depoimento aos deputados e senadores, Ney Anderson alertou, inclusive, para outros adversários e aliados do governo Flávio Dino também com números grampeados por Portela.

E pelo que aconteceu com Astro, é preciso que estes também ponham as barbas de molho…

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“Caio de pé, mas não ajoelho”, diz Astro, após ação da Seic em sua casa…

Vereador que foi conduzido por porte ilegal de armas – após operação policial contra seus assessores – agradece a imprensa, fala de “inimigos ocultos” e lembra que o auxiliares nem residem em sua casa

 

O vereador Astro de Ogum tomou posição pública nesta quinta-feira, 12, após ação da polícia em sua casa.

Demonstrando calma, Astro questionou o fato de ação ter sido em sua casa, uma vez que seus assessores nem residem lá.

E lembrou aos que chamou de “inimigos ocultos”: “morro em pé, mas não me ajoelho”.

Veja o vídeo acima…

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Um parque ou uma arapuca???

É como deixar raposas a tomar conta de galinheiro.

A presença do advogado Airton José de Souza como proprietário do Cangoo Play, parque de diversões infantis de São Luís, é um risco às crianças que frequentam o local, como abordou Gilberto Léda em seu blog.

Airton é pedófilo, segundo definição da Polícia Civil maranhense, que o prendeu neste final de semana.

Um pedófilo é um doente.

Precisa de tratamento psiquiátrico para tentar reverter a disfunção sexual que o aflige.

Estranho que uma pessoa com este histórico tenha conseguido garantir a franquia deste tipo de estabelecimento.

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Os dois cometeram incesto; mas só um é visto como monstro…

O miserável Agostinho: fim trágico e cruel em uma cela do interior

José Agostinho Bispo Pereira, lavrador, alcunhado pela mídia sensacionalista de “O monstro de Pinheiro”, foi morto ao 55 anos. Teve filhos com a própria filha e mantinha relacionamento com uma das filhas-netas.

Antonio Luciano Pereira. Médico, bilionário, tratado pela mídia sensacionalista de “o dono de Belo Horizonte”, morreu aos 55 anos. Teve filhos com as próprias filhas e manteve relcionamento com uma das filhas-netas.

Duas histórias iguais, com personagens diferentes tratados desigualmente pela mídia.

O lavrador maranhense -sem acesso a escolas ou informações básicas que lhe pudessem esclarecer as coisas – foi trucidado e humilhado, até ser assassinado e decapitado em uma cela fétida do interior maranhense.

Luciano Pereira: vida cultivada no poder do dinheiro e romanceada no pós-morte

O empresário mineiro – com formação superior em Medicina, acesso às melhores escolas e consciente dos valores sociais básicos – foi ovacionado e tratado com status de celebridade. Ganhará, inclusive, um livro, tratando de suas aventuras sexuais.

As filhas e netas incestuosas de Agostinho Bispo se viram, agora, sozinhas, em busca de vida digna, após a morte do pai-avô-amante, tentando esquecer a tragédia familiar que marcou suas histórias.

As filhas e netas incestuosas de Antonio Luciano Pereira disputam nos tribunais uma fortuna de US$ 3 bilhões de dólares. E até assumem, orgulhosas, a condição de filha-neta e amante. Querem na Justiça reconhecer a “tragédia” que marcou suas histórias.

A mesma mídia que “matou” covardemente Agostinho Bispo – vítima da ignorância e do isolamento – mantém “imortal” Luciano Pereira – construtor de si mesmo e irônico com a própria barbárie que protagonizou.

A mesma sociedade que condenou uma infeliz vítima social – que fez do desconhecimento uma possibilidade de alívio da dor – se deslumbra com a arrogância de um infeliz, que fez das oportunidades uma arma de covardia e poder.

Assim vive a moderna sociedade brasileira… 

Leia aqui a história romanceada de Luciano Pereira    e aqui um pouco da história dramatizada de Agostinho Bispo