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Ney Bello mantém Mariano de Castro na cadeia…

Apontado pela Polícia Federal como articulador da organização criminosa que desviou R$ 18 milhões da Saúde, ex-gestor não teve a mesma sorte da parceria e continuo preso por decisão do desembargador federal

 

O desembargador federal Ney de Barros Bello Filho, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, negou nesta quinta-feira, 23, pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Mariano de Castro Silva.

Castro Silva é apontado pela Polícia Federal (PF), ao lado da ex-secretária Rosângela Curado (PDT), como um dos articuladores da organização criminosa que desviou mais de R$ 18 milhões da Secretaria de Estado da Saúde.

Curado, por outro lado, teve a liberdade concedida na última quarta-feira pela Justiça Federal.

A defesa de Mariano tentou estender a seu favor o benefício concedido ao ex-diretor do ICN, Péricles Silva Filho. Pàra Ney Bello, contudo, “nem de longe” a situação de Mariano se equipara a de Péricles.

– [Mariano] era recebedor, a título de salário “extra”, do valor de R$ 42.685,57, pago pela empresa ORC GESTÃO,a cujo sócio, Osias de Oliveira Santos Filho, a Polícia Federal atribui a participação nas condutas de lavagem de dinheiro e peculato. Recebedor de R$ 251.198,07 pagos pelas as empresas ORC Gestão, ISMC e Quality, entre março e agosto de 2015; pessoa que o Escritório de Pesquisa e Investigação da Receita Federal constatou excedente de movimentação financeira no montante de R$ 8.097.484,80 decorrentes dos valores declarados ao Fisco e os créditos que circulavam em suas contas bancárias;pessoa que, na condição de assessor especial da SES/MA indicava as empresas que deveriam ser subcontratações pelo IDAC – destaca trecho da decisão.

Com a decisão, o cabeça do esquema ficará preso por tempo indeterminado…

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Fim de carreira…

Envolvimento na operação Pegadores, prorrogação da prisão e revelações de que ainda mandava na Saúde praticamente tiram a ex-secretária do debate político-eleitoral de 2018

 

Rosângela Curado foi presa pela Polícia Federal

Sob qualquer aspecto que se analise, é possível afirmar que a ex-secretária-adjunta de Saúde do governo Flávio Dino (PCdoB), Rosângela Curado (PDT), está fora de qualquer cogitação político-eleitoral nas eleições de 2018. Ex-candidata a prefeita de Imperatriz, ex-deputada federal e atual suplente do PDT na Câmara dos Deputados, Curado passou a ser sinônimo de corrupção quando se fala do governo Flávio Dino.

E as marcas contra Rosângela Curado se confundem também com as marcas do governo Flávio Dino. O comunista garantiu à pedetista toda a guarida necessária, mesmo depois de ela ser demitida em circunstâncias estranhas logo no início do governo.

Naquela época, Rosângela Curado tinha acabado de sair de uma eleição pelo PDT, em que garantiu a condição de suplente de deputada federal, após passar pela secretaria de Saúde de Coelho Neto e uma disputa acirrada pela Prefeitura de Imperatriz, em 2012, que a colocou como revelação política no estado.

Afastada do governo – repita-se, em circunstâncias obscuras – Rosângela continuou operando nos bastidores da Secretaria de Saúde, ora como controladora de unidades de saúde, ora como empresária com contratos na pasta.

E mesmo diante das investigações da Polícia Federal, que começaram ainda em 2015, recebeu a chancela do PCdoB e do governador Flávio Dino como candidata a prefeita de Imperatriz.

A corrupção de Rosângela Curado descoberta pela Polícia Federal é, portanto, a corrupção do próprio governo Flávio Dino.

Resta saber como ela estará na campanha de 2018.

Se estiver solta até lá….

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Edilázio destaca operação da PF no Governo Flávio Dino…

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) destacou na sessão de hoje, resultados da Operação Pegadores, desencadeada pela Polícia Federal, que identificou uma organização criminosa na estrutura da Secretaria de Estado da Saúde (SES), desvios de mais de R$ 18 milhões e prisões de membros da pasta.

Edilázio criticou a postura do governador Flávio Dino (PCdoB) e aliados do comunista, que em redes sociais apontaram para gestões passadas.

“Venho falar da cara de pau do ‘governador sorveteiro’ que de forma açodada, como é peculiar dele e de seus secretários, afirmou que a operação tinha como alvo gestões passadas. Isso enquanto delegados da Polícia Federal, membros da CGU e da Receita, já haviam assegurado que as investigações se referiam aos desvios cometidos entre 2015 e 2017”, disse.

Edilázio sugeriu que o fato de o delegado Wedson Cajé Lopes ter rechaçado qualquer participação do ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, nos desvios, deve ter incomodado o governador Flávio Dino.

“Imagino que o governador deve ter pego uma gillete para cortar os pulsos”, ironizou.

 

Edilázio também fez uma comparação entre a propaganda partidária de Flávio Dino que trata de investimentos na saúde e a operação da PF, que revelou organização criminosa e os desvios.   

“E eu digo que o governo é cara de pau, porque há algumas semanas na propaganda partidária do PCdoB, o governador foi para a televisão em nível nacional e falar dos hospitais: ‘apesar da dificuldade em todos os estados do país, mas, no Maranhão, estamos fazendo hospitais macrorregionais. Entregamos o hospital de Pinheiro, hospital de Santa Inês, hospital de Balsas, hospital de Caxias’. Mas ele não fala que foi do governo passado. E aí eu desafio qualquer dos meus colegas aqui a falar de uma obra estruturante que ele lançou a pedra fundamental e vai terminar ao longo dos seus 4 anos, nenhuma, os hospitais, que ele foi para rede nacional, são do governo passado, mas isso ele omite, se cala e se acovarda”, enfatizou.

O parlamentar também lamentou os ataques de Dino à Polícia Federal, Ministério Público, CGU e Receita Federal, que realizaram a operação

 “O governador Flávio Dino que chegou com o discurso de mudança e que acabou o discurso, vai para um debate sem poder dar um pio contra o secretário Ricardo Murad que todo dia ele atacava. Então, governador, procure tomar seu sorvete”, finalizou. 

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Tudo em casa…

Principal auxiliar de Flávio Dino, secretário Márcio Jerry tem duas pessoas diretamente ligadas a ele envolvidas no esquema de funcionários fantasmas na Secretaria de Saúde; uma delas foi o pivô da investigação

 

DE FAMÍLIA. Jane, cunhada de Márcio Jerry, teve R$ 50 mil bloqueados em sua conta

A Operação Pegadores, da Polícia Federal, revelou uma estranha proximidade dos gabinetes e pessoas muito próximas do governador Flávio Dino com os malfeitos descobertos na Secretaria de Saúde.

Seu principal auxiliar, presidente do seu partido, amigo de longas datas e lugar-tenente de suas ações políticas e pessoais, jornalista Márcio Jerry, aparece como vínculo direto de pelo menos dois personagens da trama.

A enfermeira Keilane Silva, tida como amiga de Márcio Jerry, motivo pelo qual recebeu contracheque de R$ 13 mil em Imperatriz, foi o pivô da investigação. Ainda em 2015, surgiu a notícia de que a amiga de Jerry recebia um alto salário como enfermeira em Imperatriz apenas pelo fato de ter relação com o secretário.

Foi a partir dela que a Polícia Federal decidiu investigar o esquema.

GRANDE AMIGA. Protegida de Márcio, Keilane foi o pivô da investigação que descobriu o esquema na SES

Mas o supersecretário de Flávio Dino tem gente ainda mais próxima envolvida no esquema. Sua cunhada, Jane Rodrigues, teve R$ 50 mil bloqueados pela Justiça Federal e é apontada como um dos cabeças da lista de funcionários fantasmas da SES. Casada com um dos irmãos de Jerry, Jane se aproxima do gabinete de Flávio Dino por meio do cunhado, principal auxiliar do governador.

A trama descoberta pela Polícia Federal bota, portanto, o esquema da Operação Pegadores no principal gabinete do Palácio dos Leões, por intermédio de Márcio Jerry, o homem de confiança do comunista.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Quem eram os “Pegadores”?!?

A Polícia Federal deu uma explicação oficial para o termo acima, mas, nos bastidores, a versão dá conta de que tratou-se de expressão para designar figurões do governo que inflavam contracheques de mulheres vinculadas a eles

 

SEM TRABALHAR. Alana Valeria recebia do gabinete de Lula, mas cuidava de sua empresa de eventos

A operação “Pegadores”, da Polícia Federal, atingiu – ainda que indiretamente – pelo menos dois dos chefões comunistas mais próximos do governador Flávio Dino (PCdoB).

O primeiro é o secretário de Saúde, Carlos Lula, cuja auxiliar Alana Rodrigues, já conhecida por receber salários no seu gabinete sem trabalhar, tratou especificamente desta folha suplementar com o o diretor do ICN Benedito Silva.

Alana foi notícia diversas vezes neste blog por causa do polpudo salário que recebia do chefe. (Releia aqui, aqui e aqui)

O outro chefão comunista atingido pela operação “pegadores” é o supersecretário Márcio Jerry, principal auxiliar de Flávio Dino.

Na lista dos investigados estão duas mulheres ligadas a Jerry.

Sua cunhada, Lenijane Rodrigues, teve nada menos que R$ 50 mil bloqueados pela Justiça em sua conta, por suspeita de recursos ilícitos.

ORIGEM DE TUDO. Foi a partir de Keilane, amiga de Jerry, que a Polícia Federal começou a investigar o caso

A outra é Keilane Silva, que, a exemplo da partner de Carlos Lula, recebia polpudo salário como servidora da Saúde em Imperatriz.

A amiga de Márcio Jerry também já foi notícia neste blog. (Relembre aqui)

Foi a partir das denúncias sobre seu salário – de mais de R$ 13 mil – que a Polícia Federal decidiu iniciar a investigação batizada de pegadores.

E deu no que deu…