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Caso Alessandro Martins: advogado denuncia magistrados e servidores do TJMA

Aldenor Cunha Rebouças Júnior aponta que o sistema judiciário do Maranhão funcionou como uma espécie de  tribunal de exceção contra o empresário, manipulando o processo, ignorando acórdãos do STF e violando segredos Justiça; “não tivesse o indiciado ridicularizado a pretensão indenizatória do presidente do TJ-MA, com promessa de pix de R$ 100 mil, seria
preso? Permaneceria sob ferros por tanto tempo?”, questiona

 

Há suspeitas claras de que o presidente do TJ-MA Paulo Velten tenha operado para manter Alessandro Martins preso por vingança

O advogado Aldenor Cunha Rebouças Júnior protocolou nesta terça-feira, 19, no Juizado Especial Criminal da Comarca da Ilha, requerimento em que pede acesso integral aos autos do processo contra o empresário Alessandro Martins, que ficou preso entre 21 de fevereiro e 14 de março.

Rebouças quer embasar ações para responsabilizar administrativamente, cível e criminalmente magistrados, secretários judiciais e advogados que funcionaram de 22 de fevereiro a 14 de março de 2024, quando as tentativas de libertar Martins começaram a chegar ao Judiciário; o próprio advogado, que foi um dos patronos do empresário, teve pedido de liberdade – antes da audiência de custódia – com tramitação prejudicada pela secretaria da 1ª Central de Inquéritos e Custódia.

O advogado suspeita de que a manutenção da prisão de Alessandro Martins  se deu – ilegalmente – por pressão do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Velten.

– Pergunta frequente nas rodas sociais: não tivesse o indiciado ridicularizado a pretensão indenizatória do presidente do TJMA, com promessa de Pix de R$ 100 mil, seria preso? Permaneceria sob ferros por tanto tempo? – questiona Aldenor Rebouças. (Leia a íntegra aqui)

 

Há claros sinais de que a prisão de Martins foi arbitrária, autoritária e motivo de vingança do poder Judiciário, como este blog Marco Aurélio d’Eça apontou tanto no início quanto no final da custódia, como se pode relembrar no post “Opinião Pública começa a ver como arbitrária prisão de Alessandro Martins…” e também no post “Álvará de Soltura de Alessandro Martins expõe autoritarismo de sua prisão…”.

Aldenor Rebouças aponta possível fraude processual, inclusive, na argumentação da liberdade do empresário em que, suspeita, os próprios juízes tenham usados – ipsis líteris – os argumentos de seu pedido de Relaxamento de Prisão para instruir advogados e Minsitério Público, que usaram integralmente os mesmos termos, semanas depois.

– A semântica e as numerações dos Ids constituem fortes indícios de que o parecer da promotoria de justiça foi estimulado pelo pedido formulado pelo subscritor, servindo o segredo de justiça a encobertar conduta reprovável de advogados, no mínimo a subtrair o mérito junto ao constituinte – aponta o advogado.

 

Ao fim do requerimento, Aldenor Rebouças Júnior pede o levantamento do sigilo dos autos do processo de Alessandro Martins, a fim de instruir as ações penais, criminais, cíveis e administrativas contra os juízes, promotores, secretários judiciarias e advogados que funcionaram no caso.

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Ministério Público canibaliza o carnaval no interior…

Com perseguição implacável em prefeituras selecionadas desde o início da gestão do procurador-geral Eduardo Nicolau, promotores geram uma insegurança jurídica nos foliões, que acabam deixando a própria cidade para vir se divertir em São Luís, onde o mesmo parquêt chega a orientar a prefeitura a contratar escolinha para gerenciar o carnaval, em meio a anúncios de fechamento de hospitais e gastos milionários com empresas de ônibus

 

Eduardo Nicolau passa o carnaval no Rio de Janeiro, mas sua equipe de promotores atua contra o carnaval do interior maranhense

Editorial

Outrora marcado por diversos pontos de atração de turistas de todo o Maranhão e de outros estados, o carnaval no interior maranhense tem sofrido um esvaziamento desde o início da gestão do procurador-geral de Justiça Eduardo Nicolau; orientados por Nicolau, promotores de diversas cidades impõem uma implacável perseguição contra as festas promovidas pela prefeitura desde 2021.

O resultado disso é uma insegurança jurídica que tem levado o folião do interior a ir para outros estados ou desembarcar em São Luís, onde os gastos com o carnaval são exorbitantemente milionários, mas contam com a vista grossa do mesmo Eduardo Nicolau e sua equipe.

Prefeituras como a de Imperatriz, Balsas, Pinheiro, Barra do Corda e Itapecuru – com estrutura jurídica e influência capazes de fazer frente à perseguição seletiva do Ministério Público – ainda conseguem vencer na justiça e garantir a festa aos seus cidadão, embora sofram a ausência de turistas como em outros tempos, inseguros que estão com a sanha nicolaulesca. 

Nas cidades menores a situação é pior ainda porque a mercê de promotores e juízes que sequer ficam por lá durante o carnaval, num verdadeiro canibalismo cultural.

Curiosamente, o Ministério Público que alega falta de dinheiro na saúde e na educação para justificar suas ações contra o carnaval no interior, é o mesmo que chegou a convocar coletiva de imprensa para justificar a orientação que a Prefeitura de São Luís recontratasse a escolinha Juju e Cacaia, por quase R$ 7 milhões, para o gerenciamento do carnaval na capital maranhense.

Detalhe: essa recomendação se deu e meio ao gastos de milhões com empresas de ônibus e ao anúncio do próprio prefeito Eduardo Braide (PSD) de que estava fechando o hospital Socorrão II.

Felizmente, a gestão de Eduardo Nicolau à frente da Procuradoria-Geral de Justiça tem prazo de validade para maio de 2024.

O São João 2024 e o carnaval de 2025, portanto, já estarão livres de suas garras…

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Justica mantém carnaval de Pinheiro…

Um dos mais tradicionais carnavais do maranhão corria o risco de ser esvaziado pela sanha de perseguição implementada pelo Ministério Público, que vem destruindo o carnaval do interior maranhense com argumento que não utiliza nem com o Governo do Estado e nem com a Prefeitura de São Luís

 

A desembargadora Ângela Salazar indeferiu o pedido do Ministério Público Estadual que pedia o cancelamento do Carnaval em Pinheiro.

“Ademais, os administradores públicos são responsáveis pelas suas escolhas, não apenas sob o ponto de vista legal e jurídico, mas também político”, frisou a magistrada.

O carnaval de Pinheiro é um dos mais tradicionais do Maranhão e corria risco pela perseguição que o Ministério Público implementa desde o início da gestão do procurador-geral Eduardo Nicolau; essa ação desenfreada – que não tem o mesmo olhar com os gastos do Governo do Estado e com a Prefeitura de São Luís – está esvaziando o carnaval do interior.

Tem sido grande o fluxo de brincantes de outros municípios que estão vindo para São Luís por causa da ação de promotores comandando pro Nicolau. 

Em Ação Civil Pública ajuizada na última terça-feira, 6, o Ministério Público requereu liminar para que fosse determinado ao chefe do Poder Executivo de Pinheiro a imediata suspensão da realização do Carnaval de Pinheiro 2024 – Folia que contagia – no período de 8 a 13 de fevereiro.

A programação de Pinheiro conta com a participação de: DJ Guuga, Márcia Felipe, Iguinho & Lulinha, Romim Mata e Tarcísio do Acordeon.

Da assessoria, com edição e acréscimos do blog

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Eduardo Nicolau justifica, ele mesmo, os gastos do governo no carnaval…

Ao argumentar que “o Estado tem muitas subvenções dos particulares, das empresas”, procurador-geral de Justiça – implacável no comando da fiscalização das prefeituras no interior – age como advogado de Brandão e dá a entender que vai continuar a “vista grossa” em relação às contratações carnavalescas do Palácio dos Leões na capital maranhense

 

Eduardo Nicolau já nem tem mais justificativas para os eu alinhamento incondicional ao governador Carlos Brandão

Análise da Notícia

O procurador-geral de Justiça Eduardo Nicolau agiu, mais uma vez, como advogado do governo Carlos Brandão (PSB), ao justificar, ele próprio, em entrevista ao programa Expediente Final, da Difusora News, os gastos do Palácio dos Leões com o carnaval.

Nicolau tem sido implacável ao cobrar de promotores ações contra festas no interior do Maranhão, mas sempre fez “vista grossa” para o governo Brandão.

– O Estado tem muita subvenção dos particulares, das empresas. Agora as prefeituras quando querem gastar muito, aí a gente não deixa – afirmou o próprio procurador.

Eduardo Nicolau está sendo investigado no Conselho Nacional do Ministério Público, acusado de perseguição a promotores de Justiça e por ações de proteção e “advocacia administrativa” em favor do governo Brandão; este blog Marco Aurélio d’Eça revelou com exclusividade a investigação contra o PGJ, no post “Eduardo Nicolau investigado pelo próprio Ministério Público…”. 

Na entrevista à rádio Difusora News, Nicolau deixou claro que as ações contra o Governo do Estrado têm que partir dele próprio, e não dos procuradores, o que piora ainda mais seu posicionamento como chefe do Ministério Público.

– O Estado é meu, esse não é da promotoria, é meu. E eu já estou com os padrões, nós estamos conversando, eu e o doutor Brandão, ele está fazendo com o povo da terra, a maioria, a maioria com o povo da terra, e vou lhe dizer, o Carnaval passado nós fizemos a mesma coisa e você viu como lotamos a cidade e todo mundo saiu ganhando – afirmou o procurador-geral, confessando – com o “nós fizemos e lotamos a cidade” – sua ação como membro do governo Brandão.

Nos últimos dias, o próprio Carlos Brandão anunciou como atrações do carnaval as bandas Chiclete com Banana e É o Tchan, a dupla sertaneja Matheus e Kauan e os cantores Geraldo Azevedo e Cláudia Leite, todos artistas de ponta do Brasil, com cachês acima de R$ 300 mil.

Em novembro, em meio à crise financeira revelada pelo próprio Governo do Estado – diante do silêncio de Nicolau – Brandão anunciou patrocínio de R$ 1, 5 milhão à Escola de Samba Mangueira, do Rio de Janeiro, assunto também revelado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “em crise financeira, Brandão vai dar  R$ 1,5 milhão para homenagem da Mangueira a Alcione…”.

Na mesma semana dos anúncios, o governo tentou dar o calote no pagamento de janeiro e fevereiro dos professores contratados, alegando falta de dinheiro, o que só foi revertido por intervenção do vice Felipe Camarão (PT), história contada neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “Brandão recua e anuncia manutenção dos contratos dos professores…”.

Durante a entrevista, Eduardo Nicolau chegou a afirmar haver pessoas no Maranhão que  debocham dele.

Deboche maior é um Ministério Público de joelhos para o Palácio dos Leões…

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Lahésio chama Flávio Dino de fraude e se declara “maior adversário” do ministro no MA…

Ex-candidato a governador diz que esperou o último momento do debate sobre a indicação do ex-governador ao STF para fazer campanha com os senadores pela não aprovação do nome do maranhense, que ele chama de perseguidor e parcial, posturas incompatíveis com a Corte Suprema

 

Lahésio grava vídeo para alertar senadores sobre Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal

O ex-candidato a governador do Maranhão Dr. Lahésio Bonfim (PSC) divulgou vídeo em suas redes sociais nesta terça-feira, 12, para falar pela primeira vez sobre a indicação do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal.

 Autodeclarado “maior adversário de Dino no Maranhão”, Lahésio chama o ministro de fraude e perseguidor, e diz que esta perseguição durante o governo do ex-comunista o transformou de prefeito da menor cidade do Maranhão em segundo lugar na disputa pelo Governo do Estado.

– Quando o Lula indicou o Flávio Dino ao STF meus amigos ligaram e pediram: “Lahésio fica pianinho, não fala nada, cara, não diz nada”; mas eles sabem da minha essência e sabem que eu não iria ficar calado. Esperei o último segundo para falar com você senador que vai sabatinar esse homem – comentou Lahésio.

O ex-candidato a governador classificou Dino de fraude, e disse que ele tem perfil perseguidor e parcial, o que não condiz com a postura de um ministro do STF.

O ex-candidato a governador se autodeclarou o maior adversário de Flávio Dino no Maranhão

No vídeo, Lahésio lembra que o ministro pregou o extermínio dos Sarney no Maranhão, mas seu governo trouxe de volta o grupo do ex-presidente ao poder.

– Hoje a Roseana dança de alegria com Flávio Dino; o Sarney faz lobby com vocês [senadores]; hoje o adversário dele aqui sou eu – afirmou o ex-candidato, referindo-se ao vídeo da ex-governadora que virou meme nas redes sociais.

Além de questionar a imparcialidade de Flávio Dino, Lahésio também mostrou o fracasso do ex-comunista como governador, destacando o aumento da miséria no Maranhão nos quase oito anos de mandato.

O vídeo de Lahésio Bonfim foi encaminhado aos senadores e a membros da imprensa que cobrem Brasília.

a sabatina de Flávio Dino acontece nesta quarta-feira, 13…

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CNMP começa a ouvir vítimas de Eduardo Nicolau no Ministério Público…

Conselheiros nacionais estão nesta segunda-feira, 13, em audiências com promotoras de Justiça que denunciaram o procurador-geral por assédio moral, violência profissional e “condutas impróprias, com xingamentos e agressões verbais”, posturas incompatíveis com a de um chefe de instituição e que podem levar ao afastamento do cargo

 

Campanha institucional do Ministério Público contra assédio e feminicídio, lançada no mesmo dia em que começa investigação contra o chefe do MP por… assédio

Representantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) estão nesta segunda-feira, 13, em audiência na sede da instituição no Maranhão para ouvir as vítimas de assédio moral e violência institucional que teriam sido praticadas pelo procurador-geral de Justiça Eduardo Nicolau.

A denúncia contra Nicolau foi revelada em agosto, com exclusividade, por este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Eduardo Nicolau investigado pelo próprio Ministério Público…”.

Nesta fase serão ouvidas as promotores Lítia Cavalcante, Klycia Castro de Menezes, Letícia Sales Freire e Aline Albuquerque Bastos; além de persegui-las institucionalmente, Nicolau usou contra elas frases do tipo “vaca”, “cachorra”, “puta”, “cabeção” e “rata”.

Ao acolher a denúncia contra Eduardo Nicolau, o CNMP mostrou-se estupefato com a postura do procurador-geral maranhense

O blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso ao teor das denúncias, inclusive com imagens e áudios que comprovam as agressões do procurador contra colegas, geralmente mulheres.

Além do assédio e violência contra as promotoras de Justiça, o procurador-geral é acusado de enriquecimento ilícito, favorecimento político e pessoal, abuso de poder, parcialidade, suspeição, omissões e extrapolação de gastos.

Anexa à denúncia das promotores, há também uma Moção de Repúdio assinada pela bancada maranhense no Congresso Nacional, apontando diversas posturas de Nicolau que caracterizam abuso de poder e perseguição política.

Esta moção também foi publicada este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Cerco começa a se fechar em torno de Eduardo Nicolau…”.

Curiosamente, nesta mesma segunda-feira, 13, em, que seus supostos crimes começam a ser investigados, Eduardo Nicolau inicia campanha Ministério Público que tratam, exatamente, dos crimes de assédio e feminicídio. 

As ações estão sendo vistas internamente como mais um deboche do procurador…

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PSB age apenas para atrapalhar projeto de Dr. Yglésio…

Mesmo sem interesse no deputado estadual, partido controlado pelo ministro da Justiça Flávio Dino usa ações protelatórias na Justiça Eleitoral para impedir a saída do parlamentar, mesmo após a decisão unânime do TRE-MA que o liberou para escolher novo partido

 

Dr. Yglésio sabe que o PSB quer impedi-lo de disputar as eleições de 2024, mas o deputado tem respaldo da Justiça Eleitoral

São claramente protelatórios os Embargos de Declaração interpostos pelo PSB maranhense à decisão do TRE-MA que liberou o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses a deixar o partido.

Os socialistas – comandados no Maranhão pelo ministro da Justiça Flávio Dino – não têm qualquer interesse na presença de Yglésio na legenda, mas também não aceitam que ele busque outra agremiação antes do prazo legal para os que querem concorrer às eleições de 2024.

Os Embargos de Declaração são dispositivos usados pelas partes quando, na concepção delas, uma decisão judicial não está clara; os embargos tendem a aclarar o que foi dito.

No caso de Yglésio não há nada mais a esclarecer: ele sofre perseguição do PSB desde as eleições de 2022, revoltou-se contra isso e passou a se posicionar politicamente, além de entrar na Justiça para deixar o partido que  não o quer.

As ações do PSB, agora, visam apenas atrapalhar sua ida para outro partido até abril de 2024.

caberá à Justiça Eleitoral dizer se aceita esta jogada…

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Livre do PSB, Dr. Yglésio garante condições de disputar a prefeitura em 2024…

Oprimido pelo partido comandado no Maranhão pelo ministro da Justiça Flávio Dino, deputado estadual ganhou na Justiça Eleitoral o direito de deixar a legenda sem precisar perder o mandato na  Assembleia Legislativa; e agora só precisa encontrar uma outra agremiação para concorrer novamente em São Luís

 

Decisão do TRE é vitória pessoal de Dr. Yglésio sobre Flávio Dino, de quem foi aliado e hoje é ferrenho adversário na Assembleia

Análise da notícia

A vitória do deputado estadual Dr. Yglésio no Tribunal Regional Eleitoral, mais do que uma vitória política contra o grupo do ministro da Justiça Flávio Dino é também uma vitória eleitoral.

Ao ganhar, por unanimidade, o direito de poder deixar o PSB – onde vinha sendo oprimido desde as eleições de 2022 – Yglésio amplia também suas chances de concorrer novamente à Prefeitura de São Luís, o que seria inviável no partido de Dino, já decidido pela candidatura do deputado federal Duarte Jr.

Um dos mais polêmicos políticos de sua geração, já perfilado criticamente neste blog Marco Aurélio d’Eça, em posts como “A confusão ideológica de Dr. Yglésio…” e “Dr. Yglésio sendo Dr. Yglésio…”, o médico cirurgião é uma espécie de superdotado, com múltiplas competências; eleito deputado estadual em 2018, disputou a prefeitura pelo PROS, em 2020, ficando na 8ª posição, com 1,92% dos votos.

Entre uma eleição e outra, assumiu a presidência do Moto Club de São Luís, numa relação tumultuada com diretores, torcida e crônica esportiva; muitos não acreditavam em sua reeleição à Assembleia em 2022, sobretudo diante da perseguição do secretário-geral do PSB, Ricardo Capelli, principal agente de Flávio Dino na prática de opressão interna.

Mas ele surpreendeu.

Saiu das urnas com mais de 42 mil votos e decidiu chutar o pau da barraca entre o primeiro e o segundo turnos da eleição presidencial, denunciando a perseguição do PSB e anunciando uma controversa adesão ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde então, trava com a dupla Capelli/Dino uma guerra judicial e midiática, com acusações diárias ao ministro da Justiça e desconstruindo na tribuna e nas redes sociais os a farsa dos oito anos de mandato do ex-comunista no Maranhão. 

A presença de Dr. Yglésio na disputa – bem mais do que o acirramento entre candidatos – é uma oportunidade de o público geral conhecer um pouco do que foi, o que fez e faz Flávio Dino, coisas não mostradas na imprensa tradicional maranhense e na maioria da mídia digital do estado.

Mas para isso ele precisa viabilizar um bom partido, que lhe dê tempo de propaganda e garanta participação nos debates.

E precisa também ficar de olho nos adversários de Brasília…

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Ministério Público dá parecer contra saída de Dr. Yglésio do PSB…

Deputado estadual acionou o Tribunal Regional Eleitoral para tentar deixar o partido por justa causa, alegando estar sendo perseguido por militantes desde a campanha de 2022,  mas o procurador eleitoral Hilton Melo desqualificou os argumentos apresentados, opinando que “a ação deve ser julgada improcedente”; TRE ainda não marcou data para apreciar o caso, que pode, inclusive, se voltar contra o próprio parlamentar, processado por infidelidade partidária

 

Dr. Yglésio comprou briga com Capelli no PSB, tenta sair do partido com autorização do TRE, mas agora enfrenta resistência do Ministério Público

O procurador eleitoral Hilton Melo emitiu na última quarta-feira, 24, Parecer contrário à autorização pedida ao Tribunal Regional Eleitoral pelo deputado estadual Dr. Yglésio Moyses para deixar o PSB.

O promotor desqualificou os argumentos do deputado e entendeu que a ação deva ser julgada improcedente.

– Com efeito, os fatos noticiados não caracterizam grave discriminação política pessoal a justificar a desfiliação partidária sem perda do mandato – argumentou o procurador.

Dr. Yglésio havia entrado com “Ação de Justificação de Desfiliação Partidária”, alegando ter sido perseguido durante toda a campanha eleitoral de 2022; como “perseguidor”, ele cita apenas o deputado federal Duarte Júnior, usando um blog como prova.

Curiosamente, o deputado não arrolou como perseguidor o ex-secretário de Comunicação Ricardo Capelli, seu principal adversário no PSB.

Para justificar sua desfiliação do PSB, Dr. Yglésio apresentou como prova de perseguição, além do embate com Duarte, também os seguintes fatos: não ter recebido recursos do Fundo Eleitoral; ter sido expulso de um grupo de Whatsapp do partido; ausência de respostas para seus ofícios sobre atividades partidárias preparatórias para 2023/2024; falta de respostas do então presidente Bira do Pindaré às suas mensagens de Whatsapp; falta de convite para reunião sobre rumos políticos do partido e a abertura de um procedimento disciplinar contra ele.

Fotomontagem com trechos do parecer do procurador eleitoral Hilton Melo, opinando contra a saída de Yglésio do PSB

Para o procurador eleitoral, nenhuma das provas apresentadas pelo deputado estadual são suficientes para comprovar qualquer tipo de perseguição dentro do PSB; mas esta ausência de provas desqualifica apenas sua própria ação.

O problema está, porém, no processo disciplinar movido internamente no PSB e que pode ensejar uma ação para expulsão do parlamentar, o que levaria à perda do seu mandato.

Nos autos do processo encaminhado ao TRE, o PSB elenca uma série de documentos que mostram infidelidade partidária de Yglésio, tanto no primeiro quanto no segundo turno das eleições presidenciais.

Em suas redes sociais, ele declarou voto em Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno, e em Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno, mesmo o PSB estando na coligação de Lula (PT). 

O tiro do parlamentar na Justiça Eleitoral poderá, portanto, atingir ele próprio…

Acesse aqui o parecer do Ministério Público

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Perseguição de Flávio Dino à família Itapary remonta a 2015…

Acusado agora de ser o responsável pela exoneração de Maurício Itapary da chefia do Iphan no Maranhão, ex-governador foi acusado também de exonerar da Emap uma parente do intelectual Joaquim Itapary, apenas pelo fato de ter o mesmo sobrenome do ex-pesidente da AML

 

Flávio Dino serelepe com os membros da AML que lhe deram cadeira de herança; Itapary ausente

Não é de hoje a perseguição que o agora ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) impõe contra a família do escritor maranhense e ex-presidente da Academia Maranhense de Letras, Joaquim Itapary.

Dino entrou pela janela na AML, em 2021, recebendo de herança a cadeira do próprio pai, contra o voto de alguns intelectuais, entre eles Itapary.

Nesta semana, o escritor desabafou em grupos de escritores atribuindo a Flávio Dino a responsabilidade pela demissão de Maurício Itapary da direção regional do Iphan.

Em 16 de janeiro de 2015, Joaquim Itapary já havia denunciado a perseguição de Flávio Dino, que acabara de assumir o governo do Maranhão; em artigo intitulado “A regressão ao vitorinismo”, o agora ex-membro da AML contou que uma parente havia sido demitida do Porto do Itaqui apenas por ter o seu sobrenome.

– Como não existe fato sem causa (…) a funcionária demitida pediu que lhe explicassem a real causa da sua sumária dispensa.  Estarrecida, recebeu a resposta muito clara: Minha senhora, apenas cumprimos ordem do governador. Aqui não trabalha mais ninguém que tenha Itapary no nome! – escreveu o ex-presidente da AML. (Leia a íntegra aqui)

Flávio Dino confirmando caça aos Itapary, em 2015, que trata como beneficiários de “esquemas e privilégios”

Na época, o todo-poderoso Flávio Dino nem fez questão de amenizar a questão, e reafirmou em suas redes socais que estava fazendo uma limpeza política no Maranhão.

– Desmontar esquemas e privilégios gera fortes reações, algumas totalmente insensatas; lamento, mas não vamos recuar – afirmou o então governador.

Desde então, ele e Joaquim Itapary passaram a nutrir forte antipatia mútua; mesmo assim, os pares do intelectual na AML resolveram, sabe-se lá por que, levar o ex-comunista para dentro da academia.

E deu no que deu…