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Arrogância de Flávio Dino destruiu sua própria base e atraiu todos contra si

Autoritário, personalista e incapaz de dialogar ex-governador tentou se impor como líder e cometeu o erro de inventar um poste para sucedê-lo no governo por que não queria outras lideranças criando sombra em torno do seu nome

 

Símbolo do autoritarismo de Flávio Dino, esta imagem foi registrada em 2016, quando ele tentou impedir Maura Jorge de falar no palanque montado em sua própria cidade

Análise da notícia

O ex-governador Flávio Dino (PSB) foi imposto à classe política por uma estrutura de poder elitista; e nunca conseguiu construir uma liderança orgânica, natural, espontânea.

O resultado desta postura autoritária e personalista é a junção de toda a classe política – governistas e oposicionistas – em torno do nome do senador Roberto Rocha (PTB) para enfrentá-lo nas eleições de outubro.

Pela primeira vez na história um candidato reúne sarneysistas, oposicionistas, pedetistas, petistas, emedebistas e até gente ligada ao próprio Palácio dos Leões contra uma figura pública que, ao invés de construir pontes, desagregou ao absoluto nos quase oito anos em que sentou praça no Palácio dos Leões.

Não é de hoje que o blog Marco Aurélio D’Eça aponta traços de autoritarismo na postura pública de Flávio Dino.

O próprio Roberto Rocha sofreu com opressão do ex-governador, após os dois serem eleitos juntos, em 2014; na lista de abusos de Flávio Dino entram também a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, o ex-deputado federal Waldir Maranhão (PDT), a prefeita de Chapadinha, Dulcilene Belezinha, jornalistas, advogados e ex-colegas juízes.

E por último o senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas para o Governo do Estado.

Esse poder desagregador já foi tratado no blog Marco Aurélio D’Eça, em outubro do ano passado, no post “De como Flávio Dino escurraça os próprios aliados de sua base”.

Nem os alertas fizeram Dino mudar.

Achando-se dono de partidos, de carreiras políticas de mandatos e até de pessoas, ele decidiu sozinho criar um candidato a governador, inventou o vice para esse candidato e praticamente obrigou todos os aliados a fechar com sua candidatura a senador.

Perdeu feio, por que foi Roberto Rocha – e não ele – quem conseguiu os palanques múltiplos nas eleições de outubro.

Mas a arrogância continuou mesmo após o duro recado da classe política: matérias produzidas pelo Palácio dos Leões – e publicadas em blogs controlados pelo governo – ainda ontem apontavam que há “um fosso entre os números de Flávio Dino e os dos demais candidatos”.

Dino corre mesmo sério risco de ser derrotado na disputa pelo Senado.

Talvez fora do poder e sem mandato aprenda a ser mais humilde…

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Após discurso de Portela aliados de Leonardo Paz são ameaçados em Dom Pedro

O município de Dom Pedro vem sofrendo grandes abusos por parte de alguns candidatos durante o período eleitoral.

Na madrugada de quarta-feira (11) um grupo de homens armados, sem fardas ou distintivos, se denominando policiais iniciaram uma batida de carros contra os aliados do candidato Leonardo Paz, principal adversário de Galego Mota, candidato apoiado pelo secretário de Segurança, Jefferson Portela.

A ação suspeita aconteceu após o secretário comparecer em um evento político e discursar em tom de ameaça contra a coligação adversária do seu candidato.

Em seu discurso Portela coagiu os opositores com ameaças de prisão caso “roubassem” as eleições do seu aliado.

A tentativa de desestabilizar o adversário foi denunciada à Polícia Federal como abuso de poder e crime de coação eleitoral praticado por servidor público.

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Edilázio Júnior vê perseguição do governo a grupo “Fora Dino”

Deputado denunciou na Câmara Federal o uso da Secretaria de Segurança comunista contra os manifestantes – obrigados a depor na SEIC – e chamou o governador de “maior perseguidor do Brasil”

 

Edilázio Júnior denunciou o que chamou de perseguição do governador Flávio Dino a quem não reza em sua cartilha

Chegou ao plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, a ação da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC) do sistema de segurança maranhense contra um grupo de manifestantes intitulado “Fora Dino”.

A intimação dos membros do grupo, que estavam promovendo uma ação contra o governador, foi contada segunda-feira, 18, no blog Marco Aurélio D’Eça, com as explicações do próprio secretário de Segurança, Jefferson Portela. (Relembre aqui)

As explicações não convenceram o deputado federal Edilázio júnior (PSD).

– O governador Flávio Dino aqui no Maranhão, talvez seja o maior perseguidor na história do Brasil – afirmou o parlamentar maranhense, em discurso virtual na Câmara.

Manifestante grava vídeo em frente à SEIC, no momento em que membros do movimento “Fora Dino” foram chamados para averiguação

Edilázio destaca que a intimação às pessoas se deu pelo simples fato de eles serem críticos a Flávio Dino.

– As noves pessoas foram intimadas e assim tem acontecido com blogueiros, jornalistas e políticos que não rezam a cartilha do comunista – afirmou,

Para lembrar: na mesma segunda-feira em que o grupo de WhatsApp foi conduzido para averiguações à delegacia, a Assembleia aprovou multa contra “disseminadores de fake news”, o que também pode ser usado para perseguições.

Mas esta é uma outra história…

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Duarte Jr se diz pronto para suportar perseguições, agressões e fake news

Alvo de uma inusitada e autofágica campanha de difamação e esvaziamento promovida pelos próprios aliados da base governista, deputado estadual garante que não pretende desistir  “de lutar por justiça e princípios”

 

Duarte Júnior mostra confiança em Flávio Dino, mas o governador faz vista grossa aos ataques contra o aliado na própria base

Alvo de uma campanha de desconstrução sem precedentes no Maranhão, sobretudo por estar sendo promovida pelos próprios aliados, o deputado estadual Duarte Jr (PCdoB) tem usado as redes sociais para desabafar.

Pré-candidato a prefeito de São Luís, o comunista enfrenta membros do próprio governo, que tentam tirá-lo do páreo – não apenas da disputa pela prefeitura, mas da própria vida pública.

– Posso suportar todas essas fake news, perseguições e agressões durante todo o ano. Não vou desistir jamais de lutar por justiça e por uma política com princípios. Não sou movido por poder ou dinheiro, mas pela possibilidade de garantir direitos – afirmou .

O curioso é que os ataques promovidos pelos seus aliados fazem de Duarte uma espécie de queridinho das redes sociais, o que repercute também nas pesquisas de intenção de votos – ele ocupa a segunda posição,s egundo as últimas pesquisas, divulgadas em dezembro.

Em seus posts nas redes sociais, Duarte Jr não afirma nem nega se continuará sendo candidato. Aliados tentam forçá-lo a desistir e até pressionam outras legenda a fechar as porta para ele.

A última revelação é a de uma articulação do PDT para impedir que o PRB, do vice-governador Carlos Brandão, abra as portas para o deputado.

O blog Marco Aurélio D’Eça já pediu posicionamento de Brandão, e aguarda resposta.

Mas esta é uma outra história…

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Ação contra Astro de Ogum serve de alerta a outros aliados comunistas…

Políticos como Josimar de Maranhãozinho, Duarte Júnior, Yglésio Moyses e mesmo o vice-governador Carlos Brandão – que atuam em agenda independente para 2020 e 2022 – correm sérios riscos de sofrer represálias

 

ASTRO DE OGUM FOI CONDUZIDO EM UMA AÇÃO BATIZADA COM REFERÊNCIA AO SEU NOME, mesmo sem ser alvo direto das investigações

Editorial

Alguns aspectos da operação policial na casa do vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PL), nesta quinta-feira, 12, apontam claramente para uma ação orquestrada politicamente.

Uma delas é o fato de os dois assessores investigados não morar na casa de Astro o que torna incabível a ação no local.

Outra evidência de que o vereador seria o alvo, ainda que indireto, é o fato de a operação da Seic ser batizada de “Constelação” – numa referência indireta ao nome do parlamentar – mesmo não sendo ele um dos investigados.

Astro de Ogum tem se movimentado independentemente da agenda político-eleitoral do grupo formado por PDT, PCdoB e PSB, que detêm o poder no estado.

E isso tem incomodado esses donos do poder.

Mas não apenas Astro como outros aliados do consórcio PDT/PCdoB/PSB também têm agenda independente; e podem sofrer as mesmas represálias.

Sobretudo porque já vêm recebendo sinais disto.

DUARTE JÚNIOR E JOSIMAR DE MARANHÃOZINHO TÊM AGENDA INDEPENDENTE DA DO GOVERNO COMUNISTA; e os dois recebem recados indiretos contra a postura política

O controvertido deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), por exemplo, sonha em ser candidato a governador ou a senador em 2022; e montou uma agenda política e de poder independente da agenda do governo Flávio Dino (PCdoB).]

Mas só para lembrar do delegado Thiago Bardal – que trouxe à tona o escândalo da espionagem na secretária de Segurança – Josimar era um dos alvos do titular da pasta, Jefferson Portela. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Outro que sofre represálias sistemáticas pela sua disposição de concorrer à Prefeitura é o deputado estadual Duarte júnior (PCdoB); o alvo principal contra o parlamentar são seus aliados no governo, sobretudo a ex-presidente do Procon-MA, Karen Duarte, constantemente ameaçada pelas estruturas comunistas no poder.

YGLÉSIO DESEJA CONCORRER À PREFEITURA E PROCUROU BRANDÃO PARA O PROJETO;  os dois incomodam a cúpula comunopedetista que quer controlar o calendário eleitoral

Quem começou mais recentemente a sofrer ameaças dentro do próprio partido é o também deputado estadual Yglésio Moysés, que teve a intenção de ser candidato a prefeito rechaçada no próprio partido, o PDT.

Setores da imprensa chegaram a noticiar uma proibição explícita do senador Weverton Rocha contra Yglésio; o senador nega, mas o estrago já foi feito e o parlamentar já anunciou que deixará a legenda.

Até mesmo o vice-governador Carlos Brandão (PRB) pode sofrer as ameaças dos que se acham no direito de lotear o Maranhão no tempo ou no espaço.

Candidato-nato a governador em 2022, Brandão tenta construir uma base política passando pelas eleições de 2020, sobretudo em São Luís, incomodando lideranças que têm o mesmos interesses que ele.

Brandão já sofreu, inclusive, censura pública dos aliados de Dino por causa de postagens que o colocam na linha de frente da sucessão de Flávio Dino. (Releia aqui)

A história contada nos dois mandatos mostram que o atual governo maranhense nunca teve limites contra os adversários políticos.

Mas a ação policial contra Astro de Ogum reafirmou que nem mesmo os aliados estão livres do jugo comunista.

É aguardar e conferir…

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Conversa sobre liberdade…

O blog republica como post o debate que teve na área de comentários do post “O Brasil já está sob tutela militar…”, com o leitor Emanoel de Jesus,  para quem a ideia de liberdade tem a ver com “os ensinamentos dos velhos sargentos”

 

TORTURA PÚBLICA. Era assim, no pau-de-arara, que eram tratados, não marginais, mais todos os que se opunham aos desmandos da ditadura; e só não via quem também batia continência

Primeiro o comentário do leitor:

Há amigo marcos! Trocaria eu tudo em que confio nessa tal “liberdade” que vcs falam. Que que isso? Que há tempos não veio por aqui; pra ser mais exato, há 52 anos que tenho vivido e não sei dessa tal liberdade.

Se ela existir deve ser só para os políticos e apadrinhados dos mesmos, porque para o povo a escravidão continua.

Dá ânsia de ver essas quadrilhas de bandidos se aposentando das riquezas do nosso país, desviando dinheiro e mais dinheiro, mais até do que podem gastar, pois quardam em apartamentos buracos e sabe-se lá mais onde.

As escolas abandonadas. As públicas no caso. Os pobres sendo alimentados com migalhas. Restos onde muitos tem provisões, mas não há empregos. As empresas do Estado deixam muitos capacitados para dar lugar a apadrinhados dos políticos que muitos nem vão por lá, só recebem o dinheiro final de mês.

Isso sem falar dos jovens morrendo todos os dias, os bons e os maus, não há distinção. Que liberdade é essa?

Acho que essa liberdade tanto falada que tão com medo de acabar é a dos bandidos. Ladrões, corruptos e mais, pois somente eles durante a minha vida toda eu vi fazendo o que queriam.

Realmente, eu quero que acabe essa liberdade. Eu ainda espero ver nos meus dias de vida o trabalhador sendo remunerado de maneira justa, o empresário correto tendo a ajuda certa pra poder pagar suas contas. O filho, o pai, a mãe, a família sendo respeitada como nos velhos tempos em que meu avô relatava os ensinos dos velhos sargentos.

Se for assim eu quero, espero e do torcendo pra que essa tal liberdade acabe…

ORDEM UNIDA. Criança eram perfiladas em escolas para inspeções nos moldes militares: imposição de valores e castração de pensamentos

Agora, a resposta ao que ele entende por liberdade:

Até o fato de muitos “loucos” estarem hoje defendendo que um outro louco assuma o comando do país, é resultado da liberdade democrática em que vivemos.

Acusar o PT de corrupção, apontar que nele só tenha corruptos, também é resultado desta liberdade de expressão em que vivemos.

Liberdade que perdemos por 21 anos (entre 1964 e 1985) quando os militares – por intermédio de um golpe – cassaram os direitos dos cidadãos.

Claro, é verdade que há muitos que viveram nos tempos da Ditadura e dizem que “não foi tão ruim assim”.

Mas basta analisar a vida destes para se saber porque pensam assim: são sempre os que baixaram a cabeça para os militares, que aceitavam caladinhos toda a opressão que os militares impuseram a todos os cidadãos.

Esses que seguiram caladinhos, faziam a ordem unida exigida, evitavam contrariar os militares, não questionavam sequer a própria vida.

É claro que esses não sentiram os efeitos, porque, também, não lutavam contra as injustiças.

E quando viam um vizinho apanhar dos militares, ao invés de denunciar, botavam a culpa no vizinho, que era chamado – você lembra? – subversivos.

Os militares também desviavam dinheiro a torto e a direito. Muitos enriqueceram às custas da Ditadura.

A Odebrecht, a Mendes Júnior, as empresas todas que você vê hoje denunciadas por corrupção, começaram a roubar a Petrobras e desviar dinheiro de obras exatamente com os militares.

Sabe porque você não via isso? porque era proibido fazer denúncias contra os militares.

Porque nós, Emanoel, nós jornalistas, convivíamos com soldados dentro das redações, para que os jornais só dissessem o que os militares achassem que era bom.

Por isso você nunca viu.

E nunca viu, repito: porque também batia continência para os soldados.

Botava a mão no peito para cantar o hino nacional, obrigado, nas escolas, mesmo que seus pais, seus tios, irmãos, primos ou vizinhos tivessem sido “desaparecidos”.

Mas muito lutaram, Emanoel.

Muitos derramaram sangue, muitos morreram para que eu, você, e mesmo aqueles que se calaram diante das atrocidades dos militares, pudessem estar hoje debatendo desta forma, livre, questionando governos, criticando lideranças.

E isso jamais, meu caro, será possível em um governo autoritário, um governo perseguidor, um governo em que as liberdades estarão suspensas.

É disso que falo…

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Maura Jorge denuncia perseguição de Flávio Dino…

Em vídeo divulgado nas suas redes sociais, candidata do PSL ao governo diz que teve seu horário suspenso pelo comunista; e afirma que responderá a todos os ataques “deste grupo que insiste em querer nos calar”

 

A ex-prefeita Maura Jorge, candidata do PSL a governadora, acusou diretamente o governador comunista Flávio Dino de perseguição.

Maura, que já tem tempo insignificante na propaganda eleitoral, teve seu programa suspenso por ação de Flávio Dino.

– O Maranhão conhece a minha história e é sabedor de que há anos venho sendo perseguida por ataques, mentiras e difamações por parte desse grupo que insiste em querer nos calar – desabafou a candidata.

Ela pretende, a partir de agora, rebater a todos os ataques proferidos pelos comunistas.

– A partir de agora, vou responder a todos esses ataques e continuar nossa campanha limpa e sem baixaria. Os poderosos terão que me enfrentar e conhecerão de perto a força do povo maranhense! Avante! – afirmou.

Veja o vídeo acima…

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Major preso por Flávio Dino critica “coronéis comunistas” da PM…

Janilson Lindoso foi preso e humilhado em Imperatriz, em 2016, por se recusar a fazer campanha para a candidata do governador, que agora usa os principais oficiais da Polícia Militar em seu próprio benefício eleitoral

 

Em um vídeo publicado desde o fim de semana nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, o major PM Janilson Lindoso, critica fortemente o uso de oficiais da PMMA na campanha política do governador Flávio Dino (PCdoB).

Em 2016, o major Janilson chegou a ser preso, por ordem de Flávio Dino, por se recusar a fazer campanha para a então candidata comunista à Prefeitura de Imperatriz, Rosângela Curado (PDT). (Relembre aqui e aqui)

– E agora, governador?!? O que vai ser feito com esses oficiais? Quem vai transferir esses coronéis? É o presidente? o STF? É estranho de mais o senhor chamar agora esses coronéis para fazer acordo, falar de salário e outras demandas; fica o alerta aí – questiona Janilson, em um vídeo gravado em frente ao Batalhão de Imperatriz.

Os oficiais da PM 65 de Flávio Dino; dois pesos e duas medidas, segundo major perseguido em Imperatriz

A imagem em que um grupo de coronéis dos mais altos postos da polícia posam com adesivos do “65” vazou no final de semana, e foi divulgada neste blog – e somente por este blog – como alerta para os que se posicionam contra o governador. (Releia aqui)

Os oficiais que fazem campanha para Dino têm todos posições de comando em batalhões e companhia da Polícia Militar.

E o major Janilson sabe do que o comunista é capaz…

Leia também:

PM mandou espionar até juízes e promotores…

De como Flávio Dino já usou a polícia em seus interesses políticos…

A “Milícia 36” e os atos criminosos de 2014…

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Sabatina O Estado: Maranhão desenhado…

E o que ficou nesses seis dias de programa é a visão de um Maranhão que não avançou e precisa ser recolocado nos trilhos do diálogo, dentro de um ambiente de liberdade, para voltar a ter perspectivas de desenvolvimento

 

Ramon Zapata classificou de “farsa” co programa Escola Digna

Encerrada ontem com todo o sucesso esperado, a Sabatina O Estado com os candidatos a governador do Maranhão apontou o norte que deverá ser tema de debates no decorrer da campanha eleitoral.

Do início – com Ramon Zapata (PSTU) – ao desfecho – com Roseana Sarney (MDB) – as entrevistas conseguiram revisitar o passado, analisar o presente e projetar o futuro político do Maranhão em todas as suas nuances políticas, o que nem mesmo o hiato da fuga do governador Flávio Dino (PCdoB) conseguiu impedir que saltassem aos olhos.

Odívio Neto revelou que 40% dos professores têm contrato precário

E o que ficou nesses seis dias de programa é uma visão de um Maranhão que não avançou e precisa ser recolocado nos trilhos do diálogo, dentro de um ambiente de liberdade, para voltar a ter perspectivas de desenvolvimento.

A cadeira vazia de Flávio Dino expressa o momento do Maranhão: sem diálogo e com autoritarismo

Os candidatos Ramon Zapata e Odívio Netto (PSOL) optaram por analisar o Maranhão pelo aspecto da Educação.

Roberto Rocha desenhou um Maranhão pelo viés econômico; “indústria do medo” se sobressaiu

E tiveram a contribuição da emedebista Roseana para um diagnóstico sombrio: o projeto atual “é uma farsa” – palavras de Zapata -, apenas 20% dos professores têm salário considerado de nível nacional e 40% da categoria vive com contratos precários e salários reduzidos.

O senador Roberto Rocha buscou o elemento econômico para estabelecer que “a única indústria que cresceu no Maranhão foi a do medo”.

Maura Jorge desenhou o governo Flávio Dino como “um grande engodo” no Maranhão

Neste aspecto, Maura Jorge (PSL) apontou o atual governo como “um grande engodo”.

Roseana também contribuiu nesse discurso ao desenhar um governo “perseguidor” não apenas de políticos, mas de empresários, comerciantes e trabalhadores.

Roseana : “fim dos programas sociais” aumentou número de pobres

Para rebater esses argumentos e contrapor os números apresentados, ao comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões foi oferecido o mesmo espaço de tempo, com as mesmas regras e o mesmo tom, mas ele preferiu ignorar, dar de ombros, fugir.

Perdeu, portanto, a chance de convencer, o que se torna mais difícil quando se vê cinco argumentos contrários.

E esquivar-se não vai adiantar…

Da coluna Estado Maior

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Roseana lamenta fim dos programas sociais no Maranhão e garante que vai retomá-los…

Durante a Sabatina O Estado, nesta segunda-feira, 27, ex-governadora lembrou ainda que vai retomar o programa “Saúde é Vida”, interrompido por Flávio Dino, e devolver o brilho do Turismo e da Cultura do Maranhão

 

A ex-governadora e candidata do MDB ao governo, Roseana Sarney, lamentou nesta segunda-feira, 27, que o governo Flávio Dino (PCdoB) tenha interrompido todos os os programas sociais de seu governo.

Ela citou o programa Viva Luz, que assegurava a quitação da conta de energia elétrica do cidadão de baixa renda, falou sobre o programa Saúde é Vida – que construiu 72 novos hospitais em todas as regiões do estado – e anunciou que pretende criar o Viva Gás.

– Na minha gestão eu consegui tirar cerca de 500 mil pessoas da linha de pobreza. E agora os dados oficiais mostram que pelo menos 300 mil pessoas voltaram para a linha de pobreza. Isso é preocupante – afirmou a ex-governadora

Na avaliação da ex-governadora, o governo comunista aumentou o desemprego no estado. Esse, na avaliação da emedebista, é um dos motivos que a fizeram voltar a disputar o governo.

– A crise financeira no país e no Maranhão é muito forte. O sistema de saúde do Maranhão está falindo. O desemprego aumentou. Por isso eu decidi colocar meu nome à disposição para o Governo. Para tentar mudar esse quadro – disse.

Perseguição

Para a ex-governadora, o maior legado de Flávio Dino é a perseguição, tanto à classe política quanto aos empresários, pequenos comerciantes e ao trabalhador.

Ela citou nominalmente os exemplos dos prefeitos de Imperatriz e São Pedro dos Crentes, que fazem oposição ao Palácio dos Leões.

– O prefeito de São Pedro dos Crentes, por exemplo, que está sempre nas redes sociais, é perseguido. O prefeito de Imperatriz também é perseguido, porque você não mandar recursos para a saúde do município, é perseguição – concluiu.

A sabatina de Roseana encerrou o projeto do jornal O EstadoMaranhão para o primeiro turno.

As entrevistas devem ser retomadas em um eventual segundo turno.