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Ainda a pesquisa Escutec…

O blog do Filipe Mota fez  análise de cada um dos principais candidatos a prefeito de São Luís. Abaixo, o que o blogueiro diz sobre cada um:

 

Sem surpresas

Fazendo uma péssima administração, o atual prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior, aparece apenas com 10% na pesquisa, esta estória de mudança e fazer um novo jeito de política não foi bem assimilada pelo povo ludovicense, e, a bem da verdade, Edivaldo Holanda Júnior no segundo turno da eleições de 2012, conseguiu se eleger com 220 mil votos pouco mais de 30% do eleitorado da Ilha rebelde e o que se ver pelos quatro cantos da cidade não é nada favorável ao prefeito. O blog tem sérias dúvidas se o atual gestor consegue ultrapassar a casa dos 100 mil votos, pelo menos hoje.

Mais do mesmo

A pré-candidata Eliziane Gama, que até o ano passado era imbatível, vai aos poucos definhando nas pesquisas que vão aparecendo. Ela já teve 48, 40 e agora continua em primeiro lugar, mas, com 28%. Muitos afirmam, que Eliziane Gama é uma espécie de Edivaldo Júnior de saias, não tem garra para administrar, confunde as questões ideológicas e religiosas com a política partidária. Tem dificuldades para aceitar os diferentes e os contrários aos dogmas protestantes, digo, os homoafetivos (lgbt), a diminuição da maioridade penal (ela foi duramente criticada nas redes sociais) e a cultura afrodescendente que aflora em cada canto de São Luís.

Seu João é duro

Quem diria… que passados 3 anos da administração do Novo, o Expiriente ex-governador, ex-prefeito e agora Deputado Federal João Castelo que saiu achincalhado pelo grupo que ele deu sustentação e lhe traiu, voltaria aos braços da intenção popular e já aparece em segundo lugar com 12%. Em qualquer roda de conversa, o nome de João Castelo sempre aparece, isto é, fato.

A melhor prefeita que São Luís já teve

A ex governadora, ninguém duvida que ela pode ser o fiel da balança nas eleições do ano que vem, detentora de várias obras de infraestrutura, coisa que nenhum prefeito fez, desde a época do ex-prefeito Haroldo Tavares. Roseana em 2010 já obteve 43% dos votos dos eleitores de São Luís contra o próprio governador Flávio Dino e Jackson Lago, os números estão aí para serem relembrados.

Rose Sales continua subindo

A pré candidata Rose Sales vem marcando pontos preciosos nas últimas pesquisas, com um nome leve, a candidata que teve uma surpreendente votação em São Luís, onde obteve mais de 30 mil votos para Deputada Federal, mesmo com pouca estrutura e sem os milhões dos financiadores de campanha, já aparece com quase 5% de intenções de voto. Rose Sales é moradora do bairro do Anil, pedagoga, tem um apelo popular muito forte por ser mulher negra, líder comunitária incontestável, boa de lutas e batalhas poderá surpreender mais uma vez em São Luís.

O melhor prefeito de Ribamar em São Luís

Gente, o blog já sondou Luís Fernando Silva que foi eleito o melhor prefeito do Brasil, tocador de obras, criador do Liceu Ribamarense (o modelo no país em escola de tempo integral), mas, alguém colocou na cabeça de Luís que ele tem que ser prefeito é de São José de Ribamar, por lá ela já ultrapassa a casa dos 80% de intenção de votos. Em São Luís, parece que o povo também não esquece Luís e ele apareceu com 8%.

De volta para o futuro

Quem não se lembra no filme “De volta para o futuro”: quem limpava o chão da lanchonete era um jovem negro chamado Wilson que no futuro chegaria a ser prefeito de Hill Valley???? Pois é, sempre quando se falava em pesquisa, o nome que aparece no PMDB, tirando o de Roseana é o de Fábio Câmara, que sua trajetória de lutas é muito combativa. Fiz esta comparação porque o jovem vereador chegou ao PMDB não como militante político e sim para trabalhar como zelador da sede e para lavar dois banheiros, como o próprio diz. Fábio ultrapassa os 2% nas intenções.

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A passagem da vingança para a matança…

Diogo Cabral*, Luís Antônio Pedrosa*, Wagner Cabral**, com ilustração do blog

Os linchamentos, geralmente, são mais frequentes em tempos de tensão social e econômica. Essa modalidade de extermínio também sempre esteve relacionada a preconceitos e práticas discriminatórias que condicionaram as sociedades a aceitar esse tipo de violência como prática normal de “justiçamento popular”.

Não é à toa que seu formato atual foi dado no contexto da opressão racial existente ao longo da colonização dos EUA.

Assim como existe uma certa aura de perdão em torno do agente da lei que pratica extermínios, os linchamentos invocam justificativas. A mais alegada atualmente é o aumento da criminalidade e a fragilidade do sistema de segurança pública e de justiça.

A palavra tem origem vinculada ao nome do Coronel Charles Lynch ou ao Capitão Willian Lynch, ambos coetâneos ao século XVIII. A lei de Lynch, a partir de 1837, designou o ódio racial contra índios e negros e consolidou práticas que deram origem ao grupo racista Ku Klux Klan.

Assim como ocorreu no sul dos Estados Unidos, o linchamento tem como mola propulsora a desconfiança da lei e a reivindicação de anarquia, terreno fértil para a proliferação da barbárie.

 

Linchamento ontem e hoje: novo pelourinho, mesmos personagens

Linchamento ontem e hoje: novo pelourinho, mesmos personagens

No Brasil, o linchamento se dirige basicamente à principal clientela do sistema penal: jovens, negros e pobres. O caldo de cultura para esse tipo de violência é alimentado por amplos setores da mídia policialesca, que vegeta na periferia da programação das grandes redes de televisão e rádio e, atualmente, até nos discursos religiosos fundamentalistas mais inflamados

 

Tal como o preconceito, quando flagrado geralmente é negado. E nenhum desses agenciadores diriam claramente que defendem o linchamento. O incentivo se dá por vias indiretas, fortalecendo noções do senso comum cuja lógica descamba para o mesmo lugar de sempre: a violência.

Os lugares comuns frequentemente invocados por esses grupos formadores de opinião podem ser facilmente perceptíveis:

a) A polícia prende mas a justiça solta;
b) Adolescentes infratores não são punidos;
c) O ECA protege “menores” bandidos;
d) Bandido bom é bandido morto;
e) Direitos humanos só defende bandido.

Essa cantilena, repetida infinitas vezes e das mais variadas formas, suscita o espírito de desamparo e de vingança na população. Os elevados índices de criminalidade são analisados a partir das suas consequências exclusivamente, exigindo soluções cada vez mais repressivas.

Assim, esse discurso conservador vai evoluindo para soluções cada vez mais drásticas e irracionais, mobilizando adeptos, como num efeito dominó, em atitude de manada, culminando no retrocesso da representação política atual, como é exemplo a bancada da “bala”, do “boi” e da “bíblia”.

 

O coronel Lynch, onde tudo começou

O coronel Lynch, onde tudo começou

O linchamento é estimulado pela nova pauta reacionária instalada. Ela quer que cada cidadão possua uma arma para se defender dos ditos criminosos; ela quer a pena de morte e a prisão perpétua; ela quer a tortura institucionalizada; ela quer a redução da maioridade penal; ela quer mais presídios e mais polícia; ela quer a criminalização dos grupos sociais que reivindicam direitos; ela quer a volta da ditadura militar e a satanização das identidades sexuais e religiosas

 

Enfim, essa pauta quer muito mais. A cena do linchamento no bairro São Cristóvão, periferia de São Luís, é a cópia de todas as outras. Até no poste se assemelha, como versão atual do Pelourinho.

A praça pública ou o palco do espetáculo sangrento são as redes sociais. Neste universo de compartilhamento de imagens, surgem dois homens, um morto, completamente desnudado e amarrado com cordas a um poste e outro espancado, também amarrado.

Do virtual para o real, a cena se desenrola em São Luís do Maranhão, uma das cidades mais violentas do Brasil, apontada como a 10a cidade mais violenta do mundo (pela ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz), capital de um Estado onde a desigualdade social detém indicadores alarmantes.

Aqui o “(in)justiçamento” possui a regularidade de uma vítima por mês, desde o ano de 2013, segundo levantamento da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH).Trata-se de mais um caso de linchamento. Não por acaso, mais um jovem negro, suspeito da prática de assalto, trucidado por pauladas, garrafadas, facadas e enforcamento, em plena via pública.

De janeiro de 2013 até julho de 2015, houve 29 linchamentos com vítimas fatais, resultando em 30 mortes na Grande São Luís (houve um caso de linchamento duplo, de adolescentes de 16 e 17 anos). Além destes, houve pouco mais de uma dezena de linchamentos que não resultaram em morte. A média, portanto, é de um linchamento fatal por mês – medida da barbárie naturalizada no cotidiano urbano.

O mapa abaixo esclarece a incidência dos linchamentos na capital maranhense e ilustra esta forma de fazer ‘justiça’. Segundo os motivos atribuídos para os linchamentos com vítimas fatais, na parca cobertura da imprensa local ou nos sumários relatórios da SSP-MA, temos:

a) 4 casos envolvendo estupro ou violência doméstica;
b) 4 casos envolvendo assassinatos (ou tentativa de), inclusive um caso de linchamento de um policial (PM);
c) 4 casos em que não foi possível reunir informações suficientes para identificar os motivos;
d) 18 casos de linchamento de supostos assaltantes (60% do total).
O que impressiona não é somente a crueldade do linchamento de Cleidenilson Pereira da Silva, mas também a “invisibilidade” das outras 29 mortes por linchamento ocorridas nos últimos dois anos e meio, bem como a impunidade dos envolvidos e o silêncio do Estado. Nesse sentido, desde o início do ano, foi apresentada ao governo do Maranhão a proposta de criação de um Sistema Estadual de Informações sobre Violência e Segurança Pública, visando o monitoramento dos mais diversos tipos de violência, numa parceria Estado-Sociedade Civil, de modo a subsidiar a formulação de políticas públicas de prevenção social da violência e combate à impunidade. Continuamos aguardando a resposta do governo estadual…

George Sorel, em seu estudo no início do século XX, informa que a força bruta, o derramamento de sangue e a crueldade seriam interpretados usualmente como costumes de povos antigos, de sociedades atrasadas. José de Sousa Martins chama atenção para o fato de que no Brasil, no entanto, os linchamentos diferem profundamente do que a própria imprensa classifica como chacinas, praticadas por justiceiros ou, mesmo, policiais.

 

Protesto de 'bem nascidos": é no preconceito que tudo começa

Protesto de ‘bem nascidos”: é no preconceito que tudo começa

Nos debates a respeito dos linchamentos, é possível perceber que muitos confundem a ação dos linchadores com a ação dos chamados justiceiros, apesar da enorme diferença entre as motivações de uns e outros. Boa parte das pesquisas sociológicas colocaram grande ênfase nas orientações positivas dos agentes da luta pela cidadania, dando ênfase ao estudo dos movimentos sociais, orientados por objetivos sociais evidentes e modernizadores, isto é, de algum modo politizados

 

Evidentemente, estamos diante de um fenônemo novo e distinto, inserido dentro de um conjunto de práticas elaboradas pelo pensamento conservador, em tudo diferente das práticas de gestação da cidadania onde a chamada “justiça popular” poderia ter lugar.

Para os grupos vulnerabilizados, a conjuntura de fortalecimento do ódio e do preconceito leva a situações extremas, emergindo o linchamento como um dos mecanismos desse ideal de justiça, seletivo, emocional, permeado de rituais súbitos, irracional e refratário aos procedimentos formais dos julgamentos reconhecidos pelo Estado de Direito.

Jean Améry, sobrevivente do campo de concentração de Bergen-Belsen, em seus escritos testemunhais, nos esclarece que o prisioneiro do lager nazista denominado de Muselmann era um cadáver ambulante, um feixe de funções físicas já em agonia e que deveria ser excluído da consideração humana, ou, notadamente, conforme Primo Levi, em seu livro É isto um homem?, o Muselmann é o não-homem que habita e ameaça todo ser humano, a redução sinistra da vida humana à vida nua e que não pode nem ser chamado de vivo nem ter uma morte que mereça esse nome.

 

Famílias em fuga no Coroadinho: ausência do Estado

Famílias em fuga no Coroadinho: ausência do Estado

A passagem de uma vingança ordinária para a matança transforma os homens em objetos e os redefine e insere em dois grupos racionalizados, notadamente aqueles que devem viver e aqueles que devem morrer. O primeiro, o grupo dos bons, dos intocáveis, que também são diferenciados internamente por representações classistas, e o segundo, daqueles que representam o mal, a feiura, a imundice, os negros e pobres da periferia que cometem os delitos contra o patrimônio dos bons e que deixaram de ser homens e viraram feras

Estas redefinições e rearranjos não encontram guarida no ordenamento jurídico nacional, no entanto, constituem-se como regra padrão, como nomos que, contraditoriamente, são utilizadas em larga escala pelo próprio Estado, que, teoricamente, as repele.

Assim, de acordo com Hannah Arendt, “grandes massas de pessoas constantemente se tornam supérfluas se continuamos a pensar em nosso mundo em termos utilitários. […] Os acontecimentos políticos, sociais e econômicos de toda parte conspiram silenciosamente com os instrumentos totalitários para tornar os homens supérfluos”.

Decapitações, torturas, linchamentos e chacinas não podem ser explicados como uma fatalidade, mas sim caracterizados como um mecanismo eficaz de controle absoluto sobre a vida humana, induzido por ações/omissões estatais que, cada mais vez, golpeiam, como punhal, à traição, o corpo do inimigo declarado e marcam o fim e a ruína de qualquer ética da dignidade humana.

* Advogados da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos.
** Historiador, Prof. Ms. do Curso de História da UFMA, membro do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e do Observatório da Violência
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O cacife de Edivaldo…

Do blog de Daniel Matos

cacife-edivaldoO prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), obteve uma prova, neste sábado, 04, durante a 7ª edição do programa “Todos por São Luís”, na Vila Embratel, de que uma boa porção do carisma e do prestígio que o levaram à vitória na eleição, em 2012, continua intacta.

holandinha-cacife2Tão logo chegou ao mutirão, por meio do qual o Município presta uma série de serviços à comunidade de um bairro, a cada semana, Edivaldo foi alvo de constante assédio.

Enquanto uns aplaudiam, apertavam as mãos e abraçavam o prefeito, outros o puxavam pelo braço para registrar uma selfie. Continue lendo aqui…

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As chances de Edivaldo Júnior…

Patamar de eleitores ainda indefinidos quanto à eleição de 2016 pode ser o trunfo que o prefeito de São Luís precisa para reverter a difícil situação em que se encontra

 

Holandinha aposta no carisma popular para reverter a situação

Holandinha aposta no carisma popular para reverter a situação

Os números da pesquisa Exata/TV Guará foram especialmente duros com o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC).

Exatamente no momento em que ele tenta recuperar a credibilidade da imagem como gestor – com recuperação asfáltica em diversas avenidas e bairros – o levantamento mostra que o interesse do eleitor em sua reeleição praticamente se mantém inalterada, sempre abaixo dos 20%.

O momento do prefeito levou, inclusive, aliados mais próximos a achar que sua movimentação estava a ponto de garantir uma virada no jogo. (Leia aqui)

Mas um dado da Exata pode dar um alento ao prefeito.

De acordo com o levantamento, 56% dos entrevistados ainda não sabem em quem votar, quando a pesquisa pode o nome de um candidato aleatoriamente, sem mostrar opções ao eleitor.

É claro que, quando confrontado com os nomes, este patamar cai para a casa dos 4%, mas não deixa de ser um dado de estímulo para o prefeito – sobretudo diante da situação que enfrenta.

Afinal, é na indecisão que o eleitor acaba preferindo manter as coisas como estão…

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Imagem do dia: Dilma pior que Collor…

dlma

Pesquisa do Instituto DataFolha divulgada neste fim de semana mostrou que o governo Dilma Rousseff (PT) é considerado rum ou péssimo por 65% dos eleitores brasileiro. A desaprovação só perde para a de Fernando Color de Melo ás vésperas do impeachment, em 1992. No mesmo dia, a mídia revela críticas do ex-presidente Lula a Dilma. É o pior momento do PT no poder em 13 anos

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Robert Lobato no xis da questão…

O blog reproduz abaixo artigo de Robert Lobato, avaliando a polêmica causada pela declaração do deputado Edivaldo Holanda sobre a comunicação da prefeitura comandada pelo seu filho:

 

O deputado estadual Edivaldo Holanda tem uma qualidade que no território da política é considerada um defeito capital: dizer o que pensa na lata do interlocutor, sem meias palavras. Ou seja, quem o conhece bem não tem o direito de se enganar com o velho e bom Edivaldo de Holanda Braga.

Ocorre que essa personalidade durona do deputado pode até servir para resolver pelejas lá para as bandas do sertão da Paraíba, mas, definitivamente, não é a melhor receita para dirimir conflitos políticos e/ou de governos.

Ontem, na Assembleia Legislativa, Edivaldo Holanda foi mais do que nunca Edivaldo Holanda.

Bulinado por conta da divulgação da pesquisa Escutec/O Estado do Maranhão, que revelou números nada favoráveis ao seu filho, o prefeito Edivaldo, o deputado resolveu culpar não o conjunto da obra pelo resultado do levantamento, mas tão somente parte do canteiro, isto é, sobrou para a Comunicação da Prefeitura de São Luis o “Troféu Edivaldo Holanda de Incompetência”.

Ora, só se pode criticar, sem o risco de cometer equívocos ou mesmo injustiças, algo que minimamente temos conhecimento, e até onde Bob Lobato sabe o deputado Edivaldo manja bulhufas de comunicação.

Em primeiro lugar, comunicação não se resume a divulgar ações dessa ou daquela instituição. No caso específico da administração Edivaldo, o problema está longe de ser divulgação, pelo contrário, ela até existe, tanto que a população fica irritada de ver mais divulgação do que trabalho efetivo.

Em segundo lugar, todo político, seja no executivo ou no legislativo, adora comunicação, mas não quer investir na área.

Não sei se o deputado Edivaldo Holanda sabe, mas a Semfaz, que tem a chave do cofre da prefeitura, entende que comunicação não deve ser uma prioridade na gestão de Edivaldo Júnior.

Sim, porque se entendesse diferente não deixaria o pobre do secretário Batista Matos todo mês à míngua tendo que ser obrigado a dar zignal nos veículos e profissionais de comunicação por falta de dinheiro porque o recurso que era para o setor é deslocado para tapar buracos em outras pastas da prefeitura, atrasando, assim, o pagamento dos parceiros de divulgação em meses e meses.

Sem falar das infindáveis brigas por preferência de agências: um puxa pra essa, o outro puxa pra aquela, aí já viu…

Um boa política de comunicação custa alto, meu querido deputado Edivaldo Holanda. Requer estudos, planos, diagnósticos, pesquisas, capacitação, enfim, é um investimento considerável, mas surte efeito e o resultado aparece.

Agora não se pode é confundir “Politica Estratégica de Comunicação” com “Rede Tática de Jabá”, isso é outra coisa. A segunda tem lá sua importância, claro, mas é apenas componente de uma estrutura bem mais complexa que só a primeira pode dar respostas.

Pedir a cabeça do secretário não resolve, meu querido deputado Edivaldo Holanda. E o que é pior: só causa mais problemas para o  filhão, que já tem muitos.

Bater nos aliados estratégicos? Aí querer enterrar de vez o projeto da reeleição!

Quem avisa amigo é.

E aprendi com Vossa Excelência, naquelas saudosas tardes de café, que: “Não se abandona um amigo à beira da estrada”.

Forte abraço, deputado.

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A saída de Holandinha: livrar-se do jugo de Flávio Dino…

Prefeito mostra um temor tão grande do governador, que acaba engessando as próprias ações no aguardo do aval do “chefe”. Rompendo os grilhões, terá mais liberdade para construir a própria história; e salvar a reeleição…

Edivaldo tutelado por Dino, sob a supervisão de Márcio Jerry: jugo desigual

Edivaldo tutelado por Dino, sob a supervisão de Márcio Jerry: jugo desigual

Chega a ser comovente o temor que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) demonstra ter do governador Flávio Dino (PCdoB).

A cada tentativa do pai do prefeito, deputado Edivaldo Holanda (PTC), de mostrar-se inquieto com a dependência, Holandinha entra em verdadeiro pânico, temendo reação do comunista – ou mesmo do seu lugar-tenente Márcio Jerry.

A dependência e a subserviência que o prefeito demonstra ao governador tem prejudicado sua gestão desde o início.

Edivaldo júnior não dá qualquer passo sem analisar se Flávio Dino irá ou não gostar – ou sem comunicar ao próprio.

O prefeito não toma a iniciativa de trocar seu secretariado, botando gente de mais qualidade em setores estratégicos, por que a maioria dessa gente de qualidade é vinculada, de uma forma ou de outra, ao grupo Sarney.

Leia Também:

É pelo medo que Dino se impõe…

Holandinha tutelado..

Um prefeito sob custódia em São Luís

Bata na mesa, Holandinha!!!

Holandinha nem cogita conversar com lideranças do grupo Sarney, embora sonhe dia e noite com esta possibilidade.

Técnicos com larga experiência em vários setores, como o deputado Pedro Fernandes (PTB) ou o ex-ministro Gastão Vieira (PROS), dentre outros, são o sonho de consumo do prefeito, que não age com medo do governador.

Até a política de alianças que Edivaldo sonha para 2016 tem que ser condicionada à vontade Flávio Dino – ou ao aval do seu lugar tenente Márcio Jerry.

A população inteira de São Luís já tem consciência da aliança entre Flávio Dino e Edivaldo Júnior, como mostraram os números da Escutec.

E se, mesmo assim, rejeitam a gestão do prefeito, é por que não suportam a subserviência, e é isso que Holandinha precisa compreender.

Só assim para salvar a renovação do mandato…

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O fator Rose Sales…

Com quase 6% das intenções de votos, registrados antes mesmo de se anunciar candidata, a vereadora tem o mesmo perfil dos dois principais adversários, mas sem o sectarismo de Eliziane Gama e sem a subserviência de Edivaldo Júnior

 

Rose pode se transformar em alternativa em 2016

Rose pode se transformar em alternativa em 2016

Se quis punir a vereadora Rose Sales (PP) por causa da oposição que ela faz ao prefeito Edivaldo Júnior (PTC), o governador Flávio Dino – e o seu PCdoB – podem ter dado um tiro no pé.

A vereadora demonstra hoje plena capacidade de crescimento na disputa contra o próprio Holandinha pela Prefeitura de São Luís; e pode ser uma das alternativas – quem sabe a Terceira Via – na sucessão de 2016.

Rose Sales  variou entre 4% e quase 6% das intenções de voto no cenários pesquisados pelo Instituto Escutec.

Mas é preciso atentar para um detalhe: a pesquisa foi a campo bem antes de o PP anunciar a vereadora como sua opção para a prefeitura. A pesquisa foi feita entre o dias 12 e 15 de maio. A festa de filiação de Rose ocorreu exatamente um dia depois, no sábado, 16.

A vereadora pode se tornar alternativa à dicotomia Eliziane Gama/Holandinha exatamente pelo próprio perfil: mulher, negra, ativista, evangélica, reconhecida e respeitada.

São exatamente os mesmos predicados que os dois principais candidatos têm, mas com um detalhe a mais: ao contrário de Eliziane Gama, Rose dialoga sem constrangimento com qualquer lado político.

E, ao contrário de Holandinha, Rose não se deixa tutelar a ponto de perder a identidade própria, como o prefeito se deixa por Flávio Dino.

Rose Sales é, portanto, uma das novidades do atual cenário eleitoral…

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Cenário animado…

De O EstadoMaranhão

A primeira pesquisa Escutec sobre a sucessão em São Luís, divulgada ontem por O Estado, deu novos rumos à disputa pela prefeitura da capital maranhense.

O cenário é que servirá de base a partir de agora é exatamente este desenhado nas páginas de O Estado, com uma candidata em primeiro lugar e o prefeito correndo o risco de ser superado por qualquer um dos vários nomes postos como possíveis candidatos.

Talvez por isso mesmo a pesquisa trouxe tanta movimentação a um quadro que se mostrava estático, sem maiores novidades.

Eliziane Gama tem 15 meses para conseguir construir uma base partidária sólida, que garanta a ela permanecer como favorita a uma vaga no segundo turno. O prefeito Edivaldo Júnior tem os mesmos 15 meses para impedir que seja ultrapassado e amargue uma inédita derrota, ficando fora de um eventual segundo turno.

E os partidos, como PMDB, PSDB e PP, que se mostravam desanimados com relação ao pleito, tiveram nos números da Escutec motivos para começar a arregaçar as mangas e ampliar as chances de entrar com força na disputa.

Nomes, os três partidos têm de sobra, como mostraram os cenários apresentados.

Uma certeza a Escutec trouxe ao cenário político: as eleições de 2016 será, em todos os aspectos, a mais animada e tensa corrida eleitoral neste período de novos rumos políticos no Maranhão.

E pode sepultar pretensões, por frustração de resultados, ou consolidar projetos desenhados nos últimos anos.

É aguardar e conferir…

Publicado na coluna Estado Maior de 21/05/2015
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De novo Holandão vendo longe…

Edivaldo foi pela segunda vez desabafar na tribuna em relação à gestão do filho

Edivaldo foi pela segunda vez desabafar na tribuna em relação à gestão do filho

O jornal O EstadoMaranhão publicou hoje, em sua prestigiada coluna Estado Maior, nota intitulada “Indiferença Pública”, que encerra da seguinte forma:

– O dado [desgaste do prefeito Edivaldo Júnior atestado em pesquisa] revela a incapacidade de diálogo popular do prefeito e o equívoco de sua política de comunicação nos quase três anos em que ele administra São Luís. Curiosamente, a equipe que esteve com ele até bem pouco é a mesma que agora cuida da comunicação do governo Flávio Dino. Talvez por isso os dados mostrados pela Escutec em relação a  Dino também não sejam os mais satisfatórios.

O pai do prefeito, deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC), voltou hoje à tribuna da Assembleia Legislativa para demonstraro que só ele consegue ver nos bastidores da gestão do filho.

E concordou com o jornal.

– Um ano e meio para recuperação da imagem. Acho que a comunicação nunca prestou. A comunicação da Prefeitura nunca foi boa, continua sem ser boa. Governo não aparece sem comunicação – disparou o parlamentar, na Assembleia.

Márcio Jerry e Robson paz: Holandão já disse quem são os culpados pelo estrago de Holandinha

Márcio Jerry e Robson Paz: Holandão apontou os culpados pelo estrago de Holandinha

Só para lembrar: o primeiro secretário de Comunicação de Holandinha foi o jornalista Márcio Jerry (PCdoB), hoje chefe da Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB). Ele foi substituído no cargo pelo radialista Robson Paz, agora secretário de Comunicação do mesmo Flávio Dino.

Ambos adotaram política de comunicação tão segregacionista, excludente, engajada e raivosa, que acabou isolando o prefeito da mídia.

Os dois fizeram um estrago tão grande – reconhece o pai do prefeito – que será difícil, até para um Duda Mendonça, recuperar a imagem no tempo que resta.

Holandão percebe o que isso significa por que consegue ver além do filho.

Só falta agora Holandinha voltar a público, de novo, para desmentir o próprio pai…