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Com quase mil casos por dia, Maranhão se aproxima de pico previsto para junho

Último boletim da Secretaria de Saúde – que nem inclui alguns municípios – registrou 944 novos casos da doença, número aproximado aos 1,5 mil que pesquisa da UFMG estimou para só daqui a 15 dias, em 5 de junho

 

O Estudo da UFMG previu o aumento de casos no Maranhão, o que tem ocorrido mesmo depois do lockdown e do rodízio de veículos; e agora o governo decide afrouxar o isolamento

No dia 5 de maio, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou resumo de pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais`(UFMG) apontando a evolução da pandemia de coronavírus no Maranhão.

Naquela época, de acordo com o estudo, o Maranhão atingiria a casa dos 700 casos por dia a partir do dia 8 de maio, uma sexta-feira.

Naquela mesma sexta-feira, 8, o boletim da Secretaria de Saúde registrou 856 casos, confirmando a linha evolutiva da UFMG. (Relembre aqui)

Além do número total de casos naquela época, o documento da UFMG afirmava que o pico da doença no Maranhão se daria no dia 5 de junho, com algo em torno de 1,5 mil casos por dia.

Pois bem, o último boletim da SES, divulgado nesta quarta-feira, 20, apontou 944 novos casos da coVID-19 em todo o estado.

É preciso lembrar que, entre a divulgação do estudo e este boletim com quase mil casos de coVID-19, o governo impôs um arremedo de lockdown e um pseudo-rodízio de carros sem que tenha conseguido mudar a curva de contaminação.  

Faltam cerca de 15 dias para o dia 5 de junho e o governo Flávio Dino já decidiu afrouxar as regras do isolamento.

É preciso lembrar também que a SES voltou a atrasar a divulgação dos dados de vários municípios, conforme este blog divulgou no post “Dados divergentes no Maranhão continuam dificultando ações contra a coVID-19…”

Tudo isso junto pode levar o pico a ser antecipado…