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Eleição em Barra do Corda abre guerra fratricida entre os Teles…

Faltando pouco mais de quatro meses para o pleito herdeiros do ex-prefeito Manoel Mariano de Souza, o Nenzin – assassinado em 2017 – disputam condição de candidatura a prefeito; entre eles, o próprio acusado do crime

 

Único sem envolvimento conhecido com crimes de pistolagem o deputado Rigo Teles seguia para ser herdeiro do ex-prefeito Nenzin

Uma guerra político-familiar vem ganhando corpo no município de Barra do Corda com a proximidade das eleições de 2020.

Pelo menos quatro filhos do ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, assassinado em 2016, se digladiam por causa da disputa pela prefeitura, entre eles o próprio acusado do crime, Júnior de Nenzin. (Relembre aqui)

A princípio, apenas o deputado estadual Rigo Teles (PV) se manifestava interessado em concorrer ao posto que o pai exerceu por quatro mandatos.

A possível candidatura de Júnior do Nenzin gerou forte repercussão negativa em barra do Corda e abriu crise na família Teles

Esta semana, surgiu o anúncio da candidatura de Júnior de Nenzin – principal acusado da morte do próprio pai – que ainda usa tornozeleira eletrônica. (Saiba mais aqui)

Júnior de Nenzin foi candidato nas eleições de 2016, e perdeu por diferença de 1,7 mil votos para o atual prefeito Eric Costa (PCdoB). 

A possível candidatura em 2020 gerou repercussão negativa; e, para defender o pai acusado, o neto homônimo do ex-prefeito fez questão de lembrar de outro filho, Pedro Teles, já condenado por assassinato. (Relembre aqui)

Já condenado por crime de homicídio, Pedro Teles acabou sendo citado na disputa familiar pelo sobrinho, filho de Júnior do Nenzin

A disputa familiar – com duras trocas de acusações e provocações em grupos de WhatsApp, envolve ainda uma das irmãs, Lúcia Helena, que não necessariamente será candidata, mas tem se posicionado contra Júnior de Nenzin.

Nesta briga toda, a profusão de candidaturas na família acaba por prejudicar o próprio Rigo Teles, único com chances reais de concorrer em Barra do Corda.

E o único que paira acima das acusações envolvendo os vários membros da família…

Com informações do blog de Domingos Costa

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Pistolagem: a irresponsabilidade do governo Flávio Dino…

Ao jogar na família de Nenzin a suspeita pelo assassinato do ex-prefeito, o secretário de Segurança Jefferson Portela tenta eximir-se de uma obrigação que é sua: a de combater o crime organizado no Maranhão

 

Dino e Portela: qualquer que seja a vertente do crime, a responsabilidade é do governo, tanto para a prevenção quanto para elucidação

Foi irresponsável a declaração do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, a blogs controlados pelo Palácio dos Leões.

Ao visitar Barra do Corda, após execução do ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, o auxiliar comunista de Flávio Dino (PCdoB) jogou suspeita à família do próprio ex-prefeito.

Para Portela, “é muito estranho” para ser crime de pistolagem. (Leia aqui)

A menos que o auxiliar comunista de Flávio Dino para a área de segurança tenha elementos para afirmar o que afirmou – e, nesse caso, deveria ter tomado providências para além do blablablá – a declaração, além de irresponsável, parece dada para eximir o governo Flávio Dino da responsabilidade pelos crimes de pistolagem no Maranhão.

Foram 12 nos últimos 36 meses, período em que o PCdoB controla o governo. (Releia aqui)

Pistolagem, crimes políticos e crime organizado se combate com serviços de inteligência; caberia ao governo comunista saber e acompanhar a movimentação de pistoleiros e bandidos no interior.

Se não tem inteligência, a Segurança Pública não funciona.

E não é jogando a culpa nos filhos pela morte do pai que Flávio Dino e seus auxiliares se livrarão das cobranças por um Maranhão mais seguro.

É simples assim…

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Roseana se despede de Nenzin…

Ex-prefeito de Barra do Corda foi a 12ª vítima de crimes de pistolagem no Maranhão desde o início do governo comunista de Flávio Dino

 

Ao lado do ministro Sarney Filho e do deputado Rigo Teles, Roseana se despede do ex-prefeito

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) participou do velório e sepultamento do ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, na manhã desta quinta-feira. 7.

Nenzin foi executado a tiros, na manhã de quarta-feira, 6, em mais um crime de pistolagem levado a cabo no Maranhão desde o início do governo comunista de Flávio Dino. (Saiba mais aqui)

Roseana dá condolências à família de Nenzin ao descer em Barra do Corda

Emocionada pela perda do aliado, Roseana lamentou a morte de Nenzin, confortou a família e cobrou elucidação rápida do crime.

Nenzin foi a 12ª vítima de crimes políticos nos últimos 36 meses…

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Sumiço de PMs em Buriticupu pode derrubar cúpula da Segurança…

Policiais podem ter sido mortos em uma trama que envolve roubo de cargas, de madeira e por relação com o tráfico de drogas em uma das regiões mais violentas do Maranhão; episódio, que completou três meses na sexta-feira, 17, parece acobertado pela própria polícia

 

PMs que desapareceram desde novembro; suspeita recai sobre PMs

A pressão de entidades de direitos humanos e a cobrança de familiares do próprio governador, podem levar o comunista Flávio Dino a demitir toda a cúpula da Segurança Pública por causa do desaparecimento de dois policiais militares em Buriticupu.

Os PMs Carlos Alberto Constantino Sousa e Júlio César da Luz Pereira desapareceram em 17 de novembro de 2016.

Este blog já publicou áudios de testemunhas que afirmam terem visto os dois policiais sendo conduzidos por oficiais da própria PM, ocasião em que desapareceram. (Releia aqui)

Há suspeitas de que os policiais tenham desaparecido como queima-de-arquivo de uma trama que envolveria roubo de cargas, extração ilegal de madeira e tráfico de drogas na região do Gurupi.

Caminhonete na qual foram encontrados dois corpos queimados; silêncio da polícia

Em janeiro, dois corpos carbonizados foram encontrados em uma caminhonete queimada, em Pastos Bons. (Leia aqui)

A polícia nunca deu resposta do exame nos corpos.

Membros de entidades de direitos humanos e familiares do próprio governador ligados à Sociedade dos Direitos Humanos estariam acusando a cúpula da Segurança Pública de minimizar as investigações para acobertar eventuais envolvidos da própria segurança.

Diante da pressão, Flávio Dino pode derrubar toda a cúpula para dar uma resposta à sociedade.

Até agora, ninguém fala sobre o sumiço dos PMs…

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Pistolagem se espalha no Maranhão…

O vídeo abaixo mostra o covarde assassinato do jardineiro José Wilson da Silva, que trabalhava na casa do empresário Francisco Oliveira, em Codó. Fica claro a encomenda do crime, já que o bandido – covarde – fica na espreita, sem dar chances à vítima. É mais um crime de pistolagem que pipoca sem controle no interior do Maranhão. o vídeo foi publicado em primeira mão pelo Correio Codoense.

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Agiotagem envolve diversas prefeituras…

Entre documentos e provas apreendidas pela polícia na captura dos mandantes e envolvidos na morte do jornalista Décio Sá estão diversos talões de cheques de prefeituras maranhenses.

A atividade empresarial dos agiotas – venda de merenda e medicamentos – é apenas fachada para a atividade principal: investir em campanhas eleitorais. O dinheiro é pago com recursos públicos, quando o candidato eventualmente eleito assume a  prefeitura – sob a falsa justificativa de compra de merenda.

Gláucio Pontes, seu pai, Miranda, e Júnior Bolinha – três dos capturados hoje – controlavam, assim, diversas prefeituras maranhenses, muitas delas denunciadas por Décio Sá em seu blog.

Para garantir tranquilidade à atividade ilegal, os agiotas compram membros do Judiciário e policiais, como, segundo as investigações, o capitão Fábio Capita. Estes policiais são responsáveis pela intimidação e eliminação de eventuais devedores.

É de Fábio Capita a arma que matou Décio Sá.

A elucidação da morte de Décio Sá levará à investigações sobre esses outros crimes.

Como boa parte deles é de âmbito federal, provalvemente a Polícia Federal entrará no caso…

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A história da trama que resultou na morte de Décio Sá…

Décio foi morto para não denunciar - e por denunciar - crimes de agiotas

O jornalista Décio Sá foi assassinado por uma quadrilha formada pelos agiotas Gláucio Pontes e seu pai, conhecido por Miranda, que também executaram o “empresário” Fábio Brasil, em Teresina (PI).

A polícia também já prendeu o homem conhecido por Júnior Bolinha, que teria sido o responsável pelo agenciamento do pistoleiro, preso na semana passada.

Segundo as investigações, Décio entrou na mira de Gláucio quando começou a denunciar em seu blog as ações de agiotas no Maranhão.

Como fachada para seu negócio de empréstimo, o agiota mantinha empresas de fornecimento de material escolar e medicamentos, o que lhe gaqrantia proteção de políticos – deputados e prefeitos – e até membros da polícia e do Judiciário.

A morte de Fábio Brasil

A trama remete a outubro do ano passado. Naquele mês, o agiota recebeu um pistoleiro que lhe contou ter sido contratado para executá-lo por Fábio Brasil – ou Júnior Brasil, como era conhecido.

Motivo: Brasil lhe devia R$ 200 mil e não tinha como pagar. Como saída, resolveu matá-lo, oferecendo R$ 100 mil ao pistoleiro. Morte de Fábio Brasil teria levado à execução de Décio

Como não pagou o executor, o bandido procurou Gláucio, oferecendo o serviço pelo mesmo valor.

Tudo está registrado em uma ocorrência policial investigada pela polícia. Neste boletim, o “empresário” diz ter recusado o serviço”, mas, segundo a polícia contou a história para que Júnior Bolinha resolvesse.

Meses depois, Fábio Brasil foi morto em praça pública, em Teresina. Décio Sá publicou a notícia e, depois, foi informado de que o mandante seria Gláucio. (Leia aqui a notícia da morte de Brasil) Morte de Fábio Brasil teria levado à de Décio

Jornalistas e agiotas

Há informações de que Gláucio e Décio Sá teriam se reunido – juntamente com outros jornalistas – ocasião em que o agiota teria dito que o autor do crime contra Fábio Brasil seria, na verdade, Júnior Bolinha, que o estaria chantageando para resolver o valor da execução.

Neste meio tempo – por intermédio de um homem conhecido por Buchecha, Bolinha já havia alugado uma casa no Parque Vitória e trazido dois homens do Pará.

A princípio, a dupla faria um sequestro do pai de Gláucio, o Miranda – também preso hoje – como forma de pressionar o comparsa a pagar os R$ 100 mil pela morte de Brasil.

Mas Bolinha acabou informado – provavelmente pelo próprio Gláucio – de que Décio Sá sabia de mais e aproveitou os bandidos do Pará para executar o jornalista antes da publicação da matéria.

 

Por aqui, assassinos teriam chegado à casa-esconderijo

Rixa antiga

Bolinha já nutria ódio mortal de Décio Sá desde 2009, quando o jornalista publicou matéria do seu envolvimento em roubo de veículos – ele chegou a ser preso, em operação da Polícia Federal, com um trator roubado em sua propriedade, em Santa Inês.

Nesta mesma ocasião, Gláucio conseguiu escapar da prisão por causa da interferência de um policial amigo, que o avisou da ação da PF.

Por conta da notícia de prisão publicada no blog de Décio, Bolinha perdeu a bandeira da Coca-Cola, que representava em Santa Inês. Segundo as investigações, resolveu então que “não deixaria Décio destruir sua vida mais uma vez”, com a revelação da morte de Fábio Brasil.

Mansão no Calhau

Para matar Décio, Bolinha contou com a ajuda do próprio Gláucio na empreitada, segundo a investigação.

A polícia descobriu que o empresário-agiota mantinha uma casa no Calhau, a menos de 500 metros da área por onde os assassinos de Décio Sá empreenderam fuga. A casa servia apenas de escritório particular e depósito de material escolar.

A polícia entende que os bandidos se deslocaram para lá na noite do crime, o que impossibilitou a captura, já que não estavam nas ruas.

Com os depoimentos de Valdêmio José da Silva e a prisão de um dos executores, a polícia montou as últimas peças do quebra-cabeça, resultando na prisão dos mandantes nesta manhã.

E assim, elucidou o assassinato do jornalista…

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Dutra vai à ONU expor Caso Décio…

Dutra quer chamar atenção internacional para o caso Décio

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, deputado Domingos Dutra (PT) integrará a comitiva do Brasil na reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.

Dentre outros temas, ele abordará o assassinato do jornalista Décio Sá, cujas investigações ainda não apresentaram qualquer resultado concreto.

– Apresentarei e protocolarei na ONU o relatório da diligencia feita pela CDHM, em São Luís, nos dias 10 e 11/05, juntamente com um dossiê de informações sobre o assassinato do jornalista Décio Sá, morto pela maldita pistolagem existente no Maranhão, e que, mesmo após 30 dias, há poucas informações concretas quanto à execução – manifestou o parlamentar.

Durtra vai falar no conselho da ONU logo após a minsitra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.

A Comissão da Câmara já encaminhou ao Ministério da Justiça a entrada da Polícia Federal nas investigações do caso Décio.

O parlamentar quer chamar atenção internacional para os crimes de pistolagem no Brasil e no Maranhão…

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Ameaça a deputado reacende debate sobre CPI na AL…

O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Neto Evangelista (PSDB), desafiou hoje o vice-líder do governo na Casa, Magno Bacelar (PV), a assinar a CPI que pretende investitgar os crimes de pistolagem no estado.

Bacelar acusa o ex-prefeito de Chapadinha, Isaias Fortes (PTB) – bisavô de uma filha de Evangelista – de ameaçar matá-lo, caso perca a eleição deste ano no município.

Para ser instalada, a CPI precisa de apenas mais uma assinatura.

Na semana passada, Magno Bacelar pediu proteção e providências da Assembleia para investigar as denúncias que circularam na imprensa do Maranhão, de que Isaias amaeaça matá-lo.

Hoje, a Mesa da Assembleia aprovou o requerimento do vice-líder governista – com o voto do próprio Evangelista – determinando a investigação, embora não tenha dito como vai fazê-la.

Magno Bacelar pretende decidir amanhã – após ouvir os colegas de bancada – se assina ou não a CPI…

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Investigação federal no caso Décio Sá…

Morte de Décio Sá: a polícia ainda não conseguiu respostas

A Polícia Federal deverá entrar oficialmente nas investigações do caso Décio Sá.

A Comissão de Direitos Humanos protocolou ontem à tarde o pedido ao Ministério da Justiça para que aquela força policial atue no caso.

Detalhe: para os deputados que compõem a comissão, é importante que sejam escalados para a missão apenas policiais de fora do Maranhão, haja vista a relação muito próxima de policiais civis, e mesmo dos federais maranhenses, com alguns dos investigados.

Comissão da Câmara foi ignorada no Maranhão

– O crime possui nítidas características de encomenda; tem elementos que indicam a participação de grupos de extermínio e organizações criminosas ligadas a esquemas poderosos, talvez com interesses e ramificações no poder público – justifica o documento da CDHM encaminhado à Polícia Federal.

Além da participação da Polícia Federal, a comissão da Câmara dos Deputados quer que o Ministério Público Federal também acompanhe as investigações.

O assassinato de Décio Sá vai completar 30 dias na próxima segunda-feira.

As investigações estão sendo feitas de forma sigilosa pela polícia maranhense.