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USC da PM em São Luís também registrou sumiço de material

Conferência de carga detectou ainda em 2017 o sumiço de equipamentos, móveis e utensílio da unidade criada na Vila Luisão; Inquérito Policial Militar foi aberto em 2019, mas, a exemplo dos demais, nunca apresentou conclusão

 

A Unidade de Segurança Comunitária da Via Luizão também foi alvo de extravios de equipamentos da PMMA; e lá, também nãos e mostrou solução para o inquérito

A 1ª Unidade de Segurança Comunitária (USC) da Polícia Militar do Maranhão também foi alvo de extravio de equipamentos, móveis e utensílios desde a sua criação.

Uma conferência de carga realizada em 2017 detectou este sumiço, mas só em 2019 o comando geral da PMMA determinou a abertura do Inquérito Policial Militar nº 22/2020, que, a exemplo de todos os IPMs deste tipo, não apresentou conclusão conhecida.

O blog Marco Aurélio D’Eça já havia revelado, com exclusividade, sucessivos IPMs, que apontavam sumiço de 180 coletes à prova de bala, armamentos e móveis em diversas unidades da PM.

 

O inquérito da USC foi designado em 2019, com base em conferência de 2017, mas nunca apresentou nenhum relatório conhecido

Mas o problema atinge também a corporação em São Luís.

O problema é que, apesar de determinado pelo comando-geral, esses inquéritos – comandados por vários oficiais superiores – nunca concluem nada, nunca apresentam relatórios, nunca apontam os responsáveis pelo sumiço do patrimônio público.

Curiosamente, todos os IPMs envolvem oficiais do Estado Maior que, depois, passaram pelo comando geral da PMMA, o que pode explicar a paralisação das investigações.

Mas esta é uma outra história…

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CoVID-19 já matou 13 policiais militares no Maranhão…

Tropa reclama de estar atuando sem nenhum tipo de apoio do governo, que ainda pune supostos excessos; muitos se dizem obrigados a cumprir escalas estafantes mesmo após testes darem positivo para a doença

 

Os policiais mortos pela pandemia de coronavírus; homenagem dos colegas e indiferença do comando e do governo

A coVID-19 já matou 13 policiais militares no Maranhão desde o início da pandemia de coronavírus.

As vítimas fazem parte do mosaico que ilustra este post; e não receberam nenhum tipo de apoio do comando geral da PMMA e, muito menos, do Governo do Estado.

Pelo contrário: um PM foi punido na quinta-feira, 7, após impedir usuários de ônibus de seguir viagem sem comprovação de trabalho em serviço essencial, exatamente o que determina o decreto de lockdown judicial. (Relembre aqui)

No início da pandemia, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou post em que mostrava a insatisfação da tropa em relação ao tratamento dado aos policiais mortos em ação contra o coronavírus. 

Na época, eram três mortos; hoje já são 13.

Obrigados a estar nas ruas, policiais são expostos ao vírus e ao degaste de reprimir cidadãos de acordo com os interesses do comando e do governo

O blog conversou com diversos militares nas últimas semanas, tanto ao vivo, nas ações do João Paulo e nos bloqueios nas avenidas, quanto por aplicativo de troca de mensagens.

O sentimento é de indignação.

– Alguns tinham problemas de saúde, ou seja, eram do grupo de risco…e a instituição não deu a devida atenção – diz um segundo sargento revoltado com o tratamento em campo.

Com medo de represália do comando, os PMs contam ao blog – encaminhando provas, mas sem querer se identificar – que alguns já foram obrigados a cumprir escala de trabalho mesmo após confirmação de teste positivo para coVID-19.

O clima entre praças – soldados, cabos e sargentos – é de desestímulo diante do que precisa ser feito para impedir a circulação de pessoas que desobedecem o bloqueio.

Muitos entendem como arbitrária a decisão de fechar lojas, e acabam apenas orientando os empresários.

E se ressentem, sobretudo, de serem vistos apenas como mais um número na contagem da pandemia.

Treze vidas que se perderam…

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Após mortes, PMs lamentam abandono do governo a policiais

Três membros da corporação morreram nos últimos dias, mas mereceram, apenas, uma mera Nota de Pesar, conjunta, do governo, Secretaria de Segurança e PMMA; policiais denunciam jornadas intensas de trabalho, sem apoio

 

PMs maranhenses estão na linha de frente das ações contra o coronavírus, mas a tropa sente-se abandonada pelo comando

O desabafo de um homem identificado por Márcio Aurélio – aparentemente um policial militar – ganhou repercussão nas redes sociais e em grupos de WhatsApp desde o final da semana passada, após três mortes de PMs vítimas da CoVID -19.

Aurélio reclama das condições de trabalho na corporação e da perseguição aos policiais militares durante a quarentena de coronavírus.

– Policial chega na Junta Médica com atestado de 14 dias, os médicos cortam o atestado pela metade, pedindo pra voltar depois; ora, se o objetivo é isolar, por que fazer isso com o PM? Agora veio o pior, a morte do sargento – diz o desabafo, aparentemente escrito após o falecimento do sargento Márcio Glauco Correia de Jesus, do BPTur.

A nota conjunta da PMMA e governo foi considerada desrespeitosa em grupos de WhatsApp formado por PMs

De lá para cá, morreram também o Carlos Cesar da Silva Pereira, do BPChoque, e e o subtenente Marcos Chagas, que era, inclusive, da Guarda Pessoal do governador no Palácio dos Leões.

– O comandante escondido em casa, encaminhando uma nota de psar tão falsa quanto ele, feita por terceiros. Fica meus sentimentos à família do sargento e peço respeito dos demais, pois estamos no front de guerra e desarmados – desabafa a nota.

A bota teve apoio de grupos de Whatsapp formado por PMs, mas muito temem represeálias.

Veja abaixo, ó documento:

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Polícia Militar deve encolher em mais de mil homens até o final do ano…

Documento da Corporação estima que o número de aposentadorias a serem efetivadas até dezembro chegará a 1.133 homens, o que reduzirá para pouco mais de 10 mil o efetivo que a propaganda do governo Flávio Dino diz ser de 15 mil

 

Nada menos que 1.133 homens da Polícia Militar do Maranhão devem estar fora das ruas até dezembro, quando serão efetivadas suas aposentadorias.

A estimativa é do próprio comando da PMMA.

Documento foi encaminhado à Assembleia Legislativa ainda em fevereiro; e veio à tona pelas mãos do deputado Wellington do Curso (PSDB), em discurso questionando a afirmação da propaganda do governo Flávio Dino (PCdoB), que diz ter 15 mil homens na PM.

De acordo com o documento, havia na PMMA em fevereiro exatos 11.199 homens, pouco mais de 2,8 mil a mais do que tinha em 2015, segundo a própria Secretaria de Segurança. (Relembre aqui)

Em abril Flávio Dino nomeou outros 133 novos policiais. (Saiba mais aqui)

Na última segunda-feira, 7, outros 180 foram formados pelo Cefap. (Veja aqui)

Somando as nomeações de 2019 – e cruzando-as com as aposentadorias informadas pela própria PM – o Maranhão terá ao final do ano um efetivo policial de 10.392 homens.

Apenas 2.790 a mais do que havia em 2015.

Neste caso, perguntar não ofende: onde estão os 15 mil homens que Flávio Dino diz estar em operação desde 2017???

Veja abaixo o documento da PMMA:

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Edilázio destaca atuação da OAB em defesa de concursados da PM…

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) utilizou o pequeno expediente da Câmara Federal para dar destaque à atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Maranhão, em defesa dos concursados da Polícia Militar do estado.

A OAB-MA sediou uma audiência pública no início da semana, com a coordenação do presidente da entidade, Thiago Diaz, e estabeleceu prazo de 15 dias para que o governador Flávio Dino (PCdoB) dê posse aos mais de 1.700 aprovados em concurso público que já se submeteram ao Curso de Formação. Se a posse não for efetivada, a Ordem ingressará com Ação Civil Pública na Justiça.

“Quero destacar a atuação da OAB-MA que abraçou a causa dos pais e mães de famílias aprovados no concurso público e que já concluíram o curso de formação da PM. A Ordem, na pessoa do presidente, Thiago Diaz deu prazo de 15 dias para que o Governo dê posse aos concursados”, disse.

Edilázio afirmou que vai acompanhar de perto o desenrolar do caso e disse que se associa à luta dos concursados da PM no Maranhão.

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“Repórter Puliça” é obrigado a tirar a farda sob ameaça de prisão…

Comunicador, que é vereador em Caxias – e viraliza na internet com suas intervenções jornalísticas bem humoradas – declarou em sessão na Câmara que não vai mais usar o uniforme característico porque foi alertado de um Mandado de Prisão em seu desfavor

 

REPÓRTER PULIÇA: DESTAQUE NACIONAL INCOMODOU PODEROSOS, que pretendem impedir sua caracterização

O vereador de Caxias Gladston Costa e Silva, conhecido por “Repórter Puliça”, ocupou a tribuna da Câmara Municipal nesta segunda-feira, 27, para informar que foi obrigado a retirar o uniforme que usa em suas reportagens.

Personagem folclórico do jornalismo maranhense, “Puliça” tem ganhado fama nacional com suas matérias cheias de humor e situações inusitadas.

Numa das mais famosas, ele quase se afoga em uma matéria em que tentou mostrar o assoreamento do rio Itapecuru. (Veja o vídeo abaixo)

As intervenções garantiram a ele mandato na Câmara de Caxias.

Mas o parlamentar foi proibido de usar o uniforme, mesmo que a farda nada tenha a ver com nenhuma força policial ou militar oficial.

– Eles tiraram a farda, mas não tiraram a minha língua. E meu trabalho vai continuar doa a quem doer. Já estou preparando outra farda, exclusiva – declarou.

Tecnicamente, “Repórter Puliça” não comete nenhum crime ao usar um uniforme característico, desde que não esteja usando fardas oficiais da PM ou das Forças Armadas.

– Qualquer intervenção artística, jornalística ou humorística pode usar uniformes para caracterizar um militar; e não há nenhum crime nisso, sobretudo se não houver nenhum tipo de símbolo oficial das forças policiais – garantiu o produtor de cinema Reginaldo de Castro, que atua no Maranhão.

No discurso, “Puliça” não informou se a ordem – ou pedido – de prisão partiu da PMMA ou das Forças Armadas.

Na Câmara de Caxias, a maioria dos vereadores se solidarizou com o colega comunicador…

Com informações do Portal Enquanto isso no Maranhão

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Tenente-Coronel Roberto Filho será o vice-governador na chapa de Maura Jorge

Oficial, que é chefe da Comunicação da Polícia Militar, será o companheiro de chapa da candidata, que se fortalece no segmento militar e entre os apoiadores de Bolsonaro no Maranhão

 

Maura Jorge entre Roberto Filho e o candidato a senador, Samuel de Itapecuru

O tenente-coronel PM Roberto Filho, chefe da Comunicação da Polícia Militar do Maranhão, será o companheiro de chapa da ex-prefeita Maura Jorge na disputa pelo Governo do Estado.

Roberto Filho está na PM há 28 anos e tem seu trabalho reconhecido em todo o estado.

Com experiência no comando de tropas em cidades como São Luís, Pindaré Mirim, Governador Nunes Freire, Santa Inês e Zé Doca, sempre com sua atuação reconhecida e aprovada pela população, ele foi promovido a chefe da Comunicação da Polícia Militar no início do ano, depois de desempenhar um excelente papel à frente do Batalhão de Turismo da PM

Chapa fortalecida

O anúncio do nome do tenente-coronel como vice de Maura Jorge fortalece ainda mais o projeto da pré-candidata a governadora, principalmente no meio militar e entre apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro – que declarou apoio incondicional à candidatura de Maura Jorge no Maranhão.

“Estou certa de que fizemos uma boa escolha trazendo o tenente-coronel Roberto Filho para compor conosco. Seu currículo o precede. É um homem de valor, com vasta experiência em todo o estado e com certeza nos ajudará a elaborar um plano efetivo para a segurança pública do estado”, declarou Maura Jorge após o anúncio de Roberto Filho como seu vice.

Agora, Maura Jorge precisa preencher a última vaga para o Senado em sua chapa.

Até o momento, apenas o nome de Samuel de Itapecuru já está confirmado.

Já estava pré-definido que a segunda vaga seria do ex-presidente do PSDC, Pastor Bel, que luta na Justiça para reaver o partido que lhe foi tomado por causa do seu apoio a Maura Jorge.

O mais provável é que o segundo nome para o Senado seja divulgado apenas na convenção do PSL, que será realizada no dia 4 de agosto, às 15h, no Espaço Renascença.

É aguardar para conferir.

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Governo Flávio Dino usa a PM para monitorar adversários…

Circular distribuída para os comandos de polícia do interior é um atentado as liberdades individuais e remete o Maranhão aos tempos de polícias políticas controladas por comunistas

 

A Circular nº 08/2018 do Comando de Policiamento de Área do Interior da Polícia Militar do Estado, que começou a ser distribuído ontem, é um atentado à isonomia do processo eleitoral maranhense; e ainda remete às ameaçadas das famosas polícias políticas do comunismo espalhadas na história.

O documento orienta os comandantes das unidades da PM no interior a fazer o levantamento de ex-prefeitos, ex-vereadores, ex-deputados que sejam adversários dos prefeitos locais e do governo Flávio Dino (PCdoB).

E fala da preocupação com eventuais “embaraços eleitorais” que estes adversários podem criar no pleito..

– Os comandantes das UPMs deverão informar as lideranças que fazem oposição ao governo local (ex-prefeito, ex-deputado, ex-vereador) ou ao Governo do Estado, em cada cidade, que podem causar embaraços ao pleito eleitoral – destaca o documento, em seu item 1.

A situação é ainda mais grave porque a Circular 018 remete a uma outra Circular, a de número 098/2018, na qual o comando da PMMA ordena aos seus comandados que operem um “levantamento eleitoral” em todo o estado.

No anexo da Circular 098/2018 – a qual o blog teve acesso – há uma tabela para ser preenchida com nomes de juízes eleitorais, promotores, prefeitos e a quantidade de seções e de eleitores de cada cidade.

Desde ontem, este blog tenta obter tanto do governo e da própria PMMA, por intermédio de mensagens de whatsApp e nos endereços de email oficiais, qual o objetivo deste “levantamento eleitoral” e, principalmente, o que quer dizer, no entendimento do governo comunista e do comando de sua PM o termo “embaraços eleitorais ao pleito”.

Até agora não obteve qualquer resposta…

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Júnior Verde acompanha situação dos sub judice da PM…

Júnior Verde defende os sub judice em audiência com Jefferson Portela

O deputado estadual Júnior Verde (PRB) acompanha junto ao Governo do Estado a situação dos sub judice do concurso de 2012 da Polícia Militar. No início da semana, após audiência pública realizada com a presença do secretário de Estado de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, os documentos que retratam a situação do grupo foram entregues ao governador Flávio Dino.

A audiência pública, realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa, foi proposta e conduzida pelo parlamentar, que é presidente da Comissão de Segurança Pública do Legislativo Estadual.

“Essa é uma luta justa, legítima e que une todos nós, inclusive o secretário de Segurança Pública, que fez questão de participar de nossa audiência pública. Estamos dialogando, cumprindo com a nossa obrigação como representantes do povo. Esse é o papel da Assembleia e vamos cumpri-lo da melhor maneira possível”, ressaltou o deputado.

“Se a nossa Carta Magna diz que todos são iguais perante a lei, por que não somos chamados para fazer o Curso de Formação como outros já foram? Peço que todos os deputados assinem um documento pedindo ao governador que nos chame para fazer o Curso de Formação e em seguida faça nossa nomeação como soldados da Polícia Militar, para servir e proteger a sociedade”, disse o sub judice Vitor Diniz.

São várias as situações dos sub judice: os que já foram nomeados, que são mais de dois mil; os que tiveram o Curso de Formação suspenso por força de limiar da Justiça, em torno de 300; os que faltam cumprir outras etapas do certame; e os que aguardam cumprir a última etapa, o Curso de Formação, cerca de 630.

Jeferson Portela anunciou que na próxima semana, deverá sair uma lista de mais 96 nomeações de sub judice.

“A decisão de chamar mais policiais não é minha, é do governador. A partir da narrativa que ouvi de vocês, vou tratar sobre essa situação com o governador e buscar um encaminhamento”, comprometeu-se.

“É só uma questão de entendimento e de buscar apaziguar o processo jurídico. Assim, o governo vai ter todo o respaldo para convocá-los e nomeá-los. Acredito que estamos avançando e vamos acompanhar de perto”, afirmou Júnior Verde.

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A farsa do concurso da PMMA…

A cada vez que se mexe no assunto surgem mais evidências de que as provas organizadas pelo governo Flávio Dino não passaram de armação para enganar maranhenses

 

O concurso da Polícia Militar do Maranhão, organizado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) tem todos os elementos de uma ópera bufa.

O certame foi marcado por irregularidades; e a cada dia surgem novas evidências de que uma possível fraude é apenas um dos inúmeros problemas.

O concurso não tem a menor garantia de que foi feito dentro dos parâmetros de legalidade e honestidade.

É fundamental que o Ministério Público investigue a fundo as provas, as correções, o gabarito e o resultado.

Antes que seja tarde de mais, e a polícia maranhense ganhe gente que não deveria estar em suas fileiras.