10

O exemplo da Bahia…

Os militares em greve na Assembléia Maranhense

O governador da Bahia, o presidente da Assembleia da Bahia, e as autoridades judiciais da Bahia fizeram o que as autoridades do Maranhão deveriam ter feito no caso da greve dos policiais militares.

– Não negocio com bandidos! – afirmou o governador Jaques Vagner (PT), desde o início do movimento.

Como “bandidos” ele se referia não aos PMs bahianos, mas a criminosos como Marcos Prisco, que vivem de espalhar o terror país a fora, insuflando tropas para obter dividendos.

O bandido Prisco: sempre em campanha

Ao sufocar o movimento grevista, a Bahia quebrou um paradigma que vinha sendo implantado Brasil a fora. Coisa que o Maranhão deveria ter feito quando teve a oportunidade.

E fica o exemplo também para políticos oportunistas, como Bira do Pindaré (PT), Marcelo Tavares (PSB), Domingos Dutra (PT), que, mais uma vez, se aproveitaram do movimento maranhense para tirar dividendos políticos.

Por que também vivem disso.

Nenhum piu deram, no entanto, com relação à postura do governador da Bahia.

Por que, claro, são oportunistas, apenas…

45

Foi vingança, então?!?

O pedreiro, morto sem possibildiade de defesa por PMs

O vídeo que começou a ser divulgado hoje, mostrando uma discussão entre o pedreiro José Ribamar Vieira Batista e agentes de trânsito – dias antes de ser morto por policiais militares – é uma clara tentativa de desqualificar a vítima.

Apesar de ter sido também uma atitude ilegal do pedreiro, uma coisa nada tem a ver com a outra.

Mesmo que episódios como este tenham sido comuns em sua vida, o fato é que, no dia da confusão com os PMs assassinos, o pedreiro não reagiu e foi executado sem possibilidade de defesa.

Uma execução, pura e simplesmente.

E se os defensores dos policiais pensam em usar o vídeo como justificativa, só vão ensejar mais questionamentos: o assassinato fora, então, vingança pela atitude anterior?

Teles susstentou a farsa do facão

O vídeo, aliás, só complica a vida do comandante do Policiamento Metropolitano, Jefersson Teles.

le foi enganado ou conivente com os assassinos?

Enganado, se tiver usado o episódio do facão como sendo da ocorrência dos PMs, por acreditar no que relataram seus subordinados.

Conivente, se, mesmo sabendo tratar-se de casos absolutamente distintos, usou como argumento para justificar a execução do pedreiro.

De uma forma ou de outra, Jefersson Teles perde a condição moral de continuar no comando da PM.

É simples assim…

5

Acaba a “greve” da PM…

Arnaldo Melo comanda negociações com PMs

Os policiais militares foram convencidos pelo presidente da Assembléia, Arnaldo Melo (PMDB), e pelo líder do governo,  Manoel Ribeiro (PTB), e decidiram supender a “vigília” que faziam na Assembléia Legislativa.

A princípio alterados – sobretudo os líderes dos praças – os policiais arrefeceram os ânimos à medida que Arnaldo Melo mostrava autoridade para resolver o problema.

Ribeiro, por sua vez, garantiu que vai brigar pelas suas reivindicações. E se não conseguir, em duas semanas, estará com eles no movimento.

Com postura firme, Ribeiro cobrou dos militares que devolvessem as viaturas aos quartéis, uma vez tratar-se de equipamento público.

Em seguida, tratando diretamente com o coronel Ivaldo, pediu o prazo de duas semanas para conversar com o governo sobre a adequação dos vencimentos da categoria à dos policiais civis.

A negociação entre deputados e policiais evitou uma crise entre Polícia e Polícia. O Batalhão de Choque já estava a postos na Assembléia, para defender o patrimônio público.

Mas o movimento dos PMs e Bombeiros foi pacífico e ordeiro, como deve ser…

12

Posto de onde pedreiro teria saído sem pagar abastece carros da PM…

 

Vieira, já abatido, é arrastado pelos PMs

Quem passa pela manhã no posto da Petrobras pivô da confusão que resultou na execução do pedreiro José Ribamar Vieira Batista pode perceber a fila de viaturas da PM.

É ali que o 6º Batalhão de Polícia Militar abastece os carros utilizados nas rondas policiais da região.

O posto fora apontado pelos policiais como o local onde Vieira teria abastecido R$ 10,00 de gasolina em seu carro e, segundo a versão dos PMs, saído sem pagar.

Detalhe: os médicos que fizeram a autópsia do pedreiro recolheram R$ 50,00 de sua bolsa, entregues à família da vítima.

Mas, e daí???

Daí que, até agora, os PMs envovlidos na execução são os únicos a sustentar que o pedreiro esteve mesmo no posto.

Ninguém no local se manifestou até agora, nem há qualquer prova de que o pedreiro tenha passado por lá.

O silêncio é total na empresa que abastece a frota da PM.

Será por quê???