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Sobre pais e filhos…

Ao chegar ao poder nacional cercado de filhos encastelados nas instâncias políticas como profissão, Jair Bolsonaro potencializa os riscos para o estado de direito de um presidente com filhos sequiosos de poder e treinados para fazer o que quiserem

 

BOLSONARO COM O FILHOS, 02, 03 E 01, NA SEQUÊNCIA; mandatos populares como profissão, rachadinhas, enriquecimento e relação com milícias e assassinos

 

Certa feita, ouviu-se de um ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça um comentário sobre um ex-governador do Maranhão que se pretendia candidato a prefeito. Dizia ele: “fulano só foi um bom governo porque tinha filhos pequenos; hoje são todos adultos, os problemas de comando serão potencializados”.

A presença do presidente Jair Bolsonaro no poder eleva essa máxima do ex-ministro à enésima potência.  

Ele chegou ao poder no comando de uma família mimada, onde todos receberam mandatos populares como espécie de carreiras de estado, profissões mesmo.

E por tudo isso, o 01, o 02 e o 03 acham que podem fazer o que quiserem.

– Papai eu quero ser diplomata nos EUA!!! – pede o Zerotrês.

– Talkey, meu filho, você será! – responde o pai.

O Zerohum diz: “Pai meu, não quero mais o Bebianno no governo”.

– Tu tá querendo isso aí? então terá, filho meu – garante o presidente.

LULA ENTRE OS FILHOS: investigação constante e patrulha bolsonarista nas redes sociais, mesmo diante da falta de provas das acusações

Desde a redemocratização do país, a partir de 1985, foram sete os presidentes do Brasil; dois deles – Itamar Franco e Michel Temer (ambos do MDB) – assumindo após cassação do titular.

Mas nenhum desses políticos teve uma família tão onipresente nas decisões de poder e de estado.

Até mesmo os filhos de Lula, que muita gente aponta, sem provas, como milionários a partir do governo do pai, foram tão presentes nas ações políticas entre 2003 e 2010.

Bolsonaro e seus rebentos são a típica família buscapé, que saíram dos subterrâneos das Câmaras e Assembleias – após fazerem fortuna com mandatos populares – para o centro do poder, sem o devido preparo.

FHC COM O FILHO PAULO HENRIQUE: mesmo com discrição familiar, não passaram incólume pela patrulha sobre negócios dos filhos nos governos dos pais

O resultado é este que se vê aí: milicianos protegidos, os Queiroz da vida ganhando notoriedade com as rachadinhas, e assassinos de políticos como vizinhos de condomínio, só para ficar nos casos mais recentes.

Jair Bolsonaro é absolutamente despreparado para o mandato presidencial, isto é um fato; mas poderia seguir aos trancos e barrancos caso seus filhos não fossem tão mimados.

O problema dele, é que o 01, 02 e 03 também acham que foram eleitos presidentes.

E como dizia o ministro do STJ há anos atrás, não há como o governo funcionar deste jeito.;

É simples assim…

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O futuro na mesma mesa…

A visita de cortesia do presidente da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho ao presidente da Assembleia, deputado Othelino Neto, mais do que um ato institucional, reforça o simbolismo da chegada ao poder das novas gerações da política no Maranhão

 

Osmar Filho é o novo presidente da Câmara; Othelino está prestes a ser reeleito na Assembleia; lideranças com potencial futuro

Um está prestes a completar 44 anos.

O outro, chegará aos 33 em novembro.

A diferença de 10 anos serve também para ilustrar o encontro entre o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e o novo presidente da Câmara Municipal, Osmar Filho (PDT).

Mais do que um ato institucional, a reunião entre os dois jovens políticos reforça o momento de plena renovação da política maranhense.

Othelino Neto e Osmar Filho estão chegando agora ao poder, no rastro de renovação deixado pela eleição de Flávio Dino (PCdoB) ao governo; de Edivaldo Júnior (PDT) à Prefeitura de São Luís; e de Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS) ao Senado.

E ambos também têm caminho aberto para o poder.

Comandante do legislativo estadual, Othelino pode estar no centro do poder em 2022, na sucessão de Flávio Dino, quando poderá, inclusive, chegar ao comando interino do estado.

Antes dele, Osmar Filho é cotado desde hoje como opção pedetista na sucessão de Edivaldo, já em 2020.

Em tempo: Othelino é quem vai fazer 44 anos; Osmar, chegará a 33..

Leia também:

Confronto de gerações nas eleições maranhenses…

A disputa será no grupo de Flávio Dino em 2022…

Lideranças em ascensão…

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Artigo: O homem mediano assume o poder; uma análise sobre o novo presidente

O que significa transformar o ordinário em “mito” e dar a ele o Governo do país?

Por Eliane Brum

Desde 1 de janeiro de 2019, o Brasil tem como presidente um personagem que jamais havia ocupado o poder pelo voto. Jair Bolsonaro é o homem que nem pertence às elites nem fez nada de excepcional. Esse homem mediano representa uma ampla camada de brasileiros. É necessário aceitar o desafio de entender o que ele faz ali. E com que segmentos da sociedade brasileira se aliou para desenhar um Governo que une forças distintas que vão disputar a hegemonia. Embora existam várias propostas e símbolos do passado na eleição do novo presidente, a configuração encarnada por Bolsonaro é inédita. Neste sentido, ele é uma novidade. Mesmo que seja uma difícil de engolir para a maioria dos brasileiros que não votou nele, escolhendo o candidato oposto ou votando branco, nulo ou simplesmente não comparecendo às urnas. Bolsonaro encarna também o primeiro presidente de extrema direita da democracia brasileira. O “coiso” está no poder. O que significa?

Quando Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Palácio do Planalto pela primeira vez, na eleição de 2002, depois de três derrotas consecutivas, foi um marco histórico. Quem testemunhou o comício da vitória na Avenida Paulista, tendo votado ou não em Lula, compreendeu que naquele momento se riscava o chão do Brasil. Não haveria volta. Pela primeira vez um operário, um líder sindical, um homem que fez com a família a peregrinação clássica do sertão seco do Nordeste para a industrializada São Paulo de concreto, alcançava o poder. Alguém com o “DNA do Brasil”, como diria sua biógrafa, a historiadora Denise Paraná.

O Lula que conquistou o poder pelo voto era excepcional. “Homem do povo”, sem dúvida, mas excepcional. Um líder brilhante, que comandou as greves do ABC Paulista no final da ditadura militar (1964-1985) e se tornou a figura central do novo Partido dos Trabalhadores criado para disputar a democracia que retornava depois de 21 anos de ditadura. Independentemente da opinião que cada um possa ter dele hoje, é preciso aceitar os fatos: quantos homens com a trajetória de Lula se tornaram Lula?

Lula era o melhor entre os seus, o melhor entre aqueles que os brancos do Sul discriminavam com a pecha de “cabeça chata”. Se sua origem e percurso levavam uma enorme novidade ao poder central de um dos países mais desiguais do mundo, a ideia de que aquele que é considerado o melhor deve ser o escolhido para governar atravessa a política e o conceito de democracia. Não se escolhe um qualquer para comandar o país, mas aquele ou aquela em que se enxergam qualidades que o tornam capaz de realizar a esperança da maioria. Neste sentido, não havia novidade. Quando parte das elites se sentiu pressionada a dividir o poder (para manter o poder), e depois da Carta ao Povo Brasileiro assinada por Lula garantindo a continuidade da política econômica, era o excepcional que chegava ao Planalto pelo voto.

O que a chegada de Lula ao poder fez pelo Brasil e como influenciou o imaginário e a mentalidade dos brasileiros é algo que merece todos os esforços de pesquisa e análise para que se alcance a justa dimensão. Mas grande parte já foi assimilada por quem viveu esses tempos. Os efeitos do que Lula representou apenas por chegar lá sequer são percebidos por muitos porque já foram incorporados. Já estão. Como disse uma vez o historiador Nicolau Sevcenko (1952-2014), em outro contexto: “Há coisas que não devemos perguntar o que farão por nós. Elas Já fizeram”.

Marina Silva, derrotada nas últimas três eleições consecutivas, em cada uma delas perdendo uma fatia maior de capital eleitoral, seria outra representante inédita de uma parcela da população que nunca ocupou a cadeira mais importante da República. Diferentemente de Lula, como já escrevi neste espaço, Marina encarna um outro amplo segmento de brasileiros, muito mais invisível, representado pelos povos da floresta. Carrega no corpo alquebrado por contaminações e também por doenças que já não deveriam existir no Brasil uma experiência de vida totalmente diversa de alguém como Lula e outros pobres urbanos. Mas este é o passado de Marina.

A mulher negra, que se alfabetizou aos 16 anos e trabalhou como empregada doméstica depois de deixar o seringal na floresta amazônica, empreendeu uma busca pelo conhecimento acadêmico e hoje fala mais como uma intelectual da universidade do que como uma intelectual da floresta. Também deixou a Igreja Católica ligada à Teologia da Libertação para se converter numa evangélica genuína, daquelas que vivem a religião no cotidiano em vez de instrumentalizá-la nas eleições, como tantos pastores neopentecostais. Se Marina tivesse conseguido chegar ao poder, ela representaria toda essa complexa trajetória, mas também encarnaria uma excepcionalidade entre os seus. Quantas mulheres com o percurso de Marina se tornaram Marina?

Jair Bolsonaro, filho de um dentista prático do interior paulista, oriundo de uma família que poderia ser definida como de classe média baixa, não é representante apenas de um estrato social. Ele representa mais uma visão de mundo. Não há nada de excepcional nele. Cada um de nós conheceu vários Jair Bolsonaro na vida. Ou tem um Jair Bolsonaro na família.

Durante as várias fases republicanas do Brasil, a candidatura e os candidatos foram acertos das elites que disputavam o poder – ou resultado de uma disputa entre elas. O mais popular presidente do Brasil do século 20, Getúlio Vargas (1882-1954), que em parte de sua trajetória política foi também um ditador, era um estancieiro, filho da elite gaúcha. Ainda que tenha havido alguns presidentes apenas medianos durante a República, eram por regra homens oriundos de algum tipo de elite e alicerçados por ela.

Lula foi exceção. E Bolsonaro é exceção. Mas representam opostos. Não apenas por um ser de centro esquerda e outro de extrema direita. Mas porque Bolsonaro rompe com a ideia da excepcionalidade. Em vez de votar naquele que reconhecem como detentor de qualidades superiores, que o tornariam apto a governar, quase 58 milhões de brasileiros escolheram um homem parecido com seu tio ou primo. Ou consigo mesmos.

Essa disposição dos eleitores foi bastante explorada pela bem sucedida campanha eleitoral de Bolsonaro, que apostou na vida “comum”, falseando o cotidiano prosaico, o improviso e a gambiarra nas comunicações do candidato com seus eleitores pelas redes sociais. Bolsonaro não deveria parecer melhor, mas igual. Não deveria parecer excepcional, mas “comum”.

A mesma estratégia foi mantida depois de eleito, como a mesa bagunçada de café da manhã com que recebeu John Bolton, o conselheiro de Segurança Nacional do presidente americano Donald Trump. Neste sentido, Bolsonaro jamais pode ser considerado o “Trump brasileiro”. Trump, além pertencer a uma parcela muito particular das elites americanas, tem uma trajetória de destaque. Bolsonaro não. Como militar, ele só se notabilizou por quebrar as regras ao dar uma entrevista para a revista Veja reclamando do valor dos soldos. Como parlamentar por quase três décadas, conseguiu aprovar apenas dois projetos de lei. Era mais conhecido como personagem burlesco e criador de caso.

Quando Tiririca foi eleito, por exemplo, sua grande votação foi interpretada como a prova de que era necessária uma reforma política urgente. Mas Tiririca foi um grande palhaço. Num mundo difícil para a profissão desde a decadência dos circos, Tiririca conseguiu encontrar um caminho na TV, fazer seu nome e ganhar a vida. Não é pouco.

Bolsonaro não. O grande achado foi se eleger deputado e conseguir continuar se elegendo deputado. Em seguida, colocar todos os filhos no caminho dessa profissão altamente rentável e com muitos privilégios. A “família” Bolsonaro tornou-se um clã de políticos profissionais que, nesta eleição, conseguiu um número assombroso de votos. Mas não pela excepcionalidade de seus projetos e ideias.

O novo presidente do Brasil passou quase três décadas como um político daquilo que no Congresso brasileiro se chama “baixo clero”, grupo que faz volume mas não detém influência nem arquiteta as grandes decisões. A alcunha é uma alusão injusta ao clero religioso que faz o trabalho de formiguinha, o mais difícil e persistente, seguidamente perigoso, no mundo das igrejas. O próprio Bolsonaro já comentou que não tinha prestígio. Quando disputou a presidência da Câmara, em 2017, só obteve quatro votos dos mais de 500 possíveis. “Eu não sou ninguém aqui”, afirmou em um discurso no plenário, em 2011.

Os deputados do “baixo clero” do Congresso descobriram a sua força nos últimos anos e também como podem se locupletar unindo-se e fazendo número a favor dos interesses que lhes beneficiam. Ou simplesmente chantageando com o seu voto. Bolsonaro é dessa estirpe. Se ocupava um lugar no Congresso, era o de bufão. Até um ano atrás poucos acreditavam que poderia se eleger presidente. Parecia impossível que alguém que dizia as barbaridades que ele dizia poderia ser escolhido para o cargo máximo do país.

O que se deixou de perceber é que quase todos tinham um tio ou um primo exatamente como Bolsonaro. Logo essa evidência ficou clara nos almoços de domingo ou nas datas festivas da família. Mas ainda assim parecia apenas uma continuação do que as redes sociais já tinham antecipado, ao revelar o que realmente pensavam pessoas que até então pareciam razoáveis. Deixou-se de enxergar, talvez por negação, o quanto esse contingente de pessoas era numeroso. Os preconceitos e os ressentimentos recalcados em nome da convivência eram agora liberados e fortalecidos pelo comportamento de grupo das bolhas da internet. As redes sociais permitiram “desrecalcar” os recalcados, fenômeno que tanto beneficiou Bolsonaro.

Os gritos das pessoas que ocuparam o gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foram a parte mais reveladora da posse de Bolsonaro, em 1o de Janeiro. Eufórica, a massa berrava: “WhatsApp! WhatsApp! Facebook! Facebook!”. Quem quiser compreender esse momento histórico terá que passar anos dedicado a analisar a profundidade contida no fato de eleitores berrarem o nome de um aplicativo e de uma rede social da internet, ambos de Mark Zuckerberg, na posse de um presidente que as elegeu como um canal direto com a população e deu a isso o nome de democracia.

Bolsonaro representa, sim – e muito – um tipo de brasileiro que se sentia acuado há bastante tempo. E particularmente nos últimos anos. E que estava dentro de cada família, quando não era a família inteira. Todas as famílias gostam de se pensar como diferentes – ou, pelo menos, melhores (ou piores, conforme o ponto de vista) que as outras. A experiência de um confronto político determinado pelos afetos – ódio, amor etc – nestas eleições deixou marcas profundas.

 

(LEIA MAIS)

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No comando da Assembleia, Othelino ganha status de liderança estadual…

Gestão do parlamentar comunista é reconhecida pelos colegas e por lideranças do governo, das prefeituras e de outros poderes como moderna e eficiente, o que o coloca no patamar dos grandes líderes maranhenses

 

Jovem, articulado e audacioso, jovem presidente da Assembleia é hoje homem forte no Maranhão

Alçado à presidência da Assembleia Legislativa de forma unânime, o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) vai, gradativamente, ganhando status de liderança estadual, com gestão moderna e eficiente.

O reconhecimento público de lideranças como o vice-governador Carlos Brandão (PRB), deputados estaduais, federais, prefeitos, vereadores e lideranças de outros poderes põe Othelino em posição de destaque político no cenário estadual.

Ainda em 2015, quando o parlamentar estava apenas no início do mandato, este blog viu em sua trajetória potencial de ascensão registrado no post “Lideranças em ascensão…”.

Esta ascensão só vem se confirmando ao longo dos últimos anos, exatamente pelo estilo conciliador e audacioso.

Ascensão que pode chegar ainda mais longe a partir dos próximos anos.

É aguardar e conferir…

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André Fufuca no centro do poder…

Mais jovem deputado federal maranhense se destaca em Brasília e ocupa hoje uma das posições na linha de sucessão do presidente Michel Temer

 

PODER. André Fufuca tem espaço conquistado na Câmara

O deputado maranhense André Fufuca (PP) será alçado esta semana ao posto de 1º vice-presidente da Câmara Federal.

O presidente Michel Temer (PMDB) irá à Rússia e à Noruega, passando o comando do país ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No lugar de Maia assume Fábio Ramalho (PMDB-RJ), o que levará Fufuca à primeira vice-presidência.

Desde que chegou à Câmara, Fufuca tem sido um dos mais destacados membros da bancada maranhense.

A princípio, atribuía-se seu prestígio à relação próxima que criou com o então presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A bancarrota de Cunha levou muitos a pensar que Fufuca também entraria no ostracismo.

Mas o deputado continuou a mostrar prestígio e articulação política, e ingresso na chapa encabeçada por Rodrigo Maia, na condição de indicado do PP.

Comandante do partido no Maranhão, André Fufuca terá papel de destaque nas eleições de 2014, porque sentará na mesa de negociações para discussão das chapas que irão concorrer a governo, Senado e casas parlamentares.

Caminha, portanto, para estar no topo em poucos anos.

É aguardar e conferir…

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Hilton Gonçalo abrindo caminhos…

Ao assumir o comando político da campanha de Eduardo Braide, prefeito eleito de Santa Rita mostra a coragem que marca os grandes líderes políticos e se põe como alternativa de poder em âmbito estadual, qualquer que seja o resultado das eleições deste domingo

 

Gonçalo: construíndo caminho próprio a partir da ousadia

Gonçalo: construíndo caminho próprio a partir da ousadia

Do governador Flávio Dino (PCdoB) ao candidato a prefeito Eduardo Braide (PMN), passando pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT), pelo deputado estadual Wellington do Curso (PP) e pela prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PTN), a história recente da política maranhense mostra que as lideranças se formam sempre entre os que têm coragem.

Flávio Dino só é governador por que teve a coragem que outros de sua geração não tiveram.

Eduardo Braide só chegou ao segundo turno das eleições em São Luís – e pode até ser eleito prefeito – por que teve a coragem que muitos colegas não tiveram.

Neste time já pode ser incluído o prefeito eleito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PCdoB).

O comunista resolveu marcar posição em um terreno próprio, ao lado de Eduardo Braide – e agora com Wellington ao seu lado – já apostando nas eleições de 2018.

Pode dar certo ou pode não dar, mas o fato é que ele não se eximiu de tentar.

A ousadia de Braide, e também de Gonçalo, tem incomodado quatrocentões da classe política desde o início do segundo turno, muitos acovardados pela própria incapacidade de iniciativa, reféns que são de mandatos ou de espaços públicos de poder.

Hilton Gonçalo entra agora no panteão dos que ousam.

E destes é que será o futuro do Maranhão.

Gostem ou não os que apenas olham…

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Flávio Dino confirma o blog e deixa Márcio Jerry ainda mais poderoso…

Incapaz de gerenciar a Comunicação do governo, o radialista Robson Paz perdeu o posto, que passou a ser comandado pelo lugar-tenente do governador

 

Mesmo tutelado por Jerry, Paz não conseguiu operacionalizar a Secom; agora, o homem-forte vai fazer ele próprio

Mesmo tutelado por Jerry, Paz não conseguiu operacionalizar a Secom; agora, o homem-forte vai fazer ele próprio

Este blog anunciou ontem que o chefe da Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), jornalista Márcio Jerry, iria ganhar ainda mais poderes em 2016. (Relembre aqui)

Hoje, o próprio Dino anunciou as mudanças que darão mais força a Jerry.

O lugar-tenente do governador vai comandar diretamente a Secretaria de Comunicação, agora vinculada à sua pasta, desbancando o radialista Robson Paz, que fracassou no comando da pasta.

Mas Dino quer devolver Robson Paz ao prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

O agora ex-secretário voltaria ao comando da Seconzinha, que a dupla Dino/Jerry tem como uma espécie de feudo do PCdoB.

E é a partir da Secom que Jerry pretende comandar o setor de mídia e publicidade de todo o governo – e de todas as prefeituras aliadas no interior.

Além disso, terá ligação direta com o setores de Cultura e Turismo – agora fundidos – e no próprio gerenciamento do governo.

Como se diz sempre aqui, este blog não erra. E tudo o que ele diz, acontece.

Mais cedo ou mais tarde acontece…

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Sarney cotado para a Articulação Política de Dilma…

sarney

O ex-presidente José Sarney (PMDB) passou a ser cogitado entre os partidos da base do governo – e até entre legendas da oposição – como o melhor nome para compor a articulação política da presidente Dilma Rousseff (PT).

Sarney é visto como o mais conciliador entre os líderes políticos brasileiros, capaz de unificar a base governista e abrir diálogo com a oposição.

– Não há ninguém no país com a vivência política que tem José Sarney. Não podemos esquecer que foi Sarney quem convocou a Assembleia Nacional Constituinte de 1987 – disse o advogado Geraldo Forte, da executiva nacional do PTB, um dos partidos de oposição.

O vice-presidente Michel Temer (PMDB), que cuidava da Articulação do governo, afastou-se do cargo ontem, durante reunião ministerial.

 

 

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Governador de fato?!?

governadorA imagem acima retrata uma das várias reuniões que o secretário de Articulação Política do governo Flávio Dino, jornalista Márcio Jerry (ambos do PCdoB), comanda diariamente no Palácio dos Leões. É ele quem ocupa a cadeira do governador, na cabeceira da mesa. Não é proibido que um auxiliar sente na cadeira do chefe do Executivo. Mas, quando isso ocorre, geralmente é pelo chefe da Casa Civil. A imagem ganhou as redes sociais e os aplicativos de troca de mensagens por simbolizar claramente o poder de Jerry no governo comunista.