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Delegado Paulo Márcio nega relação com Júnior Bolinha e garante que nunca vendeu sítio a ele…

Júnior Bolinha vende imagem de que tem amigos no poder

O delegado Paulo Márcio negou hoje que tenha qualquer tipo de relacionamento com o agiota Júnior Bolinha, preso como mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.

– Este tipo de gente é assim: encontra a pessoa, conversa cinco minutos e, no dia seguinte, espalha pra todo mundo que são amigos de infância. Não tenho qualquer relacionamento com Júnior Bolinha – garantiu o delegado.

Paulo Márcio também negou que tenha vendido para Bolinha o sítio onde a polícia cumpriun Mandado de Busca e Apreensão, semana passada.

 

Sítio do agiota: imóvel é alvo de processo judicial

– Este sítio eu vendi em 2005, há sete anos, portanto, para uma outra pessoa. Esta pessoa comprou parcelado, deixou de pagar algumas prestações e o caso está hoje na Justiça. Nunca negociei com Júnior Bolinha – afirmou.

O delegado encaminhou ao blog cópias do processo que tem na Justiça contra o primeiro comprador do sítio, em que pede a complementação do pagamento.

O sítio é hoje usado por Júnior Bolinha.

No cumprimento do mandado de busca da semana passada, a polícia foi averiguar denúncias de que haviam tratores roubados no local.

Só encontraram animais silvestres e carcaças de outros veículos, todos legais…

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Quem é o capitão?

Capitão Fábio Aurélio: preso no caso Décio

A polícia investiga a relação entre o agiota Júnior Bolinha e um vendedor de carros conhecido por “Capitão”.

Coincidência ou não, o assassino confesso do jornalita Décio Sá apontou um certo “Capitão” como fornecedor da arma que ele teria usado para matar o jornalista Décio Sá.

Diante da informação de Jhonatan de Souza, o grupo que investiga a morte do jornalista cruzou informações e descobriu, entre outras coisas, que o capitão PM Fábio Aurélio “Capita” é amigo de infância de Júnior Bolinha, com quem trocou vários telefonemas antes e depois do crime.

O “Capitão” também foi citado no depoimento de outras testemunhas na investigação.

Uma delas chegou a revelar que foi “capitão” quem ajudou na fuga de Jhonatan de Souza, via Ferry boat, o que levou a polícia a prender Fábio Aurélio.

Mas… e se for outro o capitão???

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Caso Décio gera crise entre polícia e Ministério Público…

Morte de Décio tem gerado crise entre promotores e delegados

É de guerra aberta a relação entre os promotores que acompanham as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá e os delegados que investigam o caso.

O próprio secretário Aluísio Mendes critica a avidez com que os promotores tentam saber das informações e chega a dizer que eles estão “perdidos”.

Os promotores, por sua vez, vêem com desconfiança o desprezo dos delegados por algumas informações e tentam investigar por conta própria.

Os membros do Ministério Público acham, por exemplo, que há ligações entre a morte de Décio e o assassinato da garota de programa Fernanda Lages, no Piauí.

MP vê relações entre a morte de Décio e de Fernanda

Para Aluísio Mendes, esta hipótese nem é cogitada pela polícia.

Mesmo assim, os promotores vão a Teresina (PI), nesta sexta-feira, para buscar relação entre as duas mortes.

A Secretaria de Segurança não informa se haverá policiais no grupo que vai à capital piauiense.

E a guerra continua…

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Sobrenome “Cutrim” mais uma vez no caso Décio…

Júnior Bolinha: quem é o padrinho dele?

O sobrenome “Cutrim”  apareceu pelo menos outra vez no caso Décio além da citação no depoimento do assassino Jhonatan de Souza.

Os membros da operação que resultou na prisão dos envolvidos dizem que foi este o sobrenome citado por Júnior Bolinha quando de sua prisão.

A informação já foi confirmada a mais de um jornalista por membros da cúpula do Sistema de Segurança.

De acordo com os policiais, ao ser preso, Júnior teria pedido para ligar pra o tal  “Cutrim”, que chamou de “padrinho” e ainda provocou, segundo os policiais: “Tenho que falar com o ‘Cutrim’ por que acho que ele não tá sabendo disso”.

O telefonema só não foi feito por que os próprios policiais que prenderam o agiota não o deixaram ligar. 

Aliás, a atitude foi até criticada pelos chefes da operação, por que seria uma oportunidade de se colher provas.

E esclarecer, de uma vez por todas, quem é o misterioso “Cutrim”.

Cada vez mais recorrente no caso…

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Porque a polícia não qualificou o “Cutrim” citado pelo matador de Décio???

No depoimento que prestou a polícia maranhense sobre a morte do jornalista Décio Sá, o assassino confesso Jhonatan de Souza cita como um dos mandantes um certo “Cutrim”.

A citação faz parte do próprio pedido de prisão dos envolvidos, encaminhado pela polícia ao Tribunal do Juri – e publicado pelo blog de Luís Pablo, hoje, como sendo, equivocadamente, o “depoimento de Jhonatan”. (Leia a íntegra aqui)

A íntegra do trecho em que aparece o nome Cutrim diz exatamente assim: Ao ser questionado acerca de quem seriam os mandantes, o interrogado cita os nomes de Júnior Bolinha, Capitão, Gláucio, Buchecha e o Cutrim”.

Em seguida, o próprio documento da polícia diz que “a cerca dos nomes citados, iremos discorrer abaixo, com maior precisão, quando falarmos dos REPRESENTADOS”.

Ocorre que, ao qualificar os representados, a polícia relaciona apenas Gláucio, Capitão, Bolinha, Buchecha, os comparsas de Jhonatan – Diego, Balão e Neguinho – mas nada diz sobre o tal “Cutrim”.

Será por que???

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Polícia usou dois retratos falados no caso Décio…

Este retrato foi só para o público: o verdadeiro continuou em sigilo

A polícia maranhense usou dois retatos falados para monitorar o assassino do jornalsita Décio Sá.

Os detalhes do caso foram publicados hoje, em primeira mão, no blog de Luís Pablo – que apontou como sendo o depoimento de Jhonatan Souza (na verdade, trata-se do pedido de prisão dos criminosos. (Leia aqui)

Um dos retratos, confeccionado a partir das testemunhas que o observaram na fuga, à noite, é aquele que foi divulgado trinta dias após o crime.

Mas há um outro, o verdadeiro, confeccionado a partir do depoimento de uma testemunha que conversou com o bandido.

De acordo com dados da polícia encaminhados ao Tribunal do Juri, que acompanha o caso, este retrato-falado “é semelhante ipsis-literis a Jhonatan de Souza”, que estava sendo monitorado em uma casa no Turu.

Foi a partir daí que a polícia chegou ao criminoso, até prendê-lo.

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Reconstituição do assassinato de Décio Sá deve mobilizar toda a Segurança Pública…

Matador vai voltar à cena do crime

 A presença do assassino confesso Jhonatan de Souza deverá mobilizar todo o sistema de segurança na reconstituição da morte do jornalista Décio Sá.

A operação deve ser relizada na noite de hoje ou de amanhã, a partir da Avenida Ana Jansén, de onde o matador começou a seguir Décio Sá.

A polícia já ouviu o criminoso por várias vezes, e precisa refazer a dinâmica do crime, desde a saída de Décio do Sistema Mirante até a fuga do bandido.

O jornalista deixou a Mirante por volta das 22 horas do dia 23 de abril. Jhonatan de Souza o aguardava na porta e passou a seguí-lo. Cerca de 15 minutos depois, Décio estacionou em frente ao restaruante Estrela do Mar. O bandido parou do outro lado, desceu da moto, disparou os tiros e fugiu.

na reconstituição a polícia via procurar responder algumas perguntas não esclarecidas pelo matador.

1 – Por que não executou Décio na porta da própria Mirante ou em algum ponto entre a empresa e a Litorânea?

2 – Como sabia que Décio iria parar no Estrela do Mar, se o jornalista teve de fazer o retorno até parar em frente ao restaurante, enquanto ele ficou do outro lado da avenida, aguardando?

3 – de que forma conseguiu escapar, sem camisa e com uma arma na cintura, andando a pé até a curva do 90?

A reconstituição será feita exatamente na mesma hora, e nas mesmas condições em que o crime aconteceu…

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Polícia quase apresenta homem errado como envolvido na morte de Décio Sá…

Por pouco, a polícia não apresentou a pessoa errada como envolvido na morte do jornalista Décio Sá, quarta-feira.

Preso no Terminal da Integração do São Cristovão, Airton Martins Monroe seria apresentado como sendo Airton “Neguinho”  um dos parceiros de crime do assassino Jhonatan Souza.

O falso suspeito já estava no carro que transportaria os envolvidos para a sede da Secretaria de Segurança quando os delegados foram informados de que havia um equívoco.

O homem nem chegou a ser apresentado, e a polícia não deu maiores informações, liberando-o no mesmo dia da prisão.

Airton Neguinho, o verdadeiro envolvido, continua foragido.

Segundo a polícia, ele é o responsável por ter feito o contato com Jhonatan, a pedido de Júnior Bolinha.

Além dele, a polícia procura o homem conhecido por Denis Nascimento Alves.

Ele está entre Gleysson Marcena e Jhonatan Souza na primeira foto do  post abaixo, sobre as duas prisões dos pistoleiros.

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Roseana Sarney: “sempre acreditei na polícia”…

Roseana elogia trabalho de Aluísio Mendes

A governadora Roseana Sarney (PMDB) falou agora há pouco sobre a alucidação do crime do jornalista Décio Sá, em entreista no Palácio dos Leões.

Disse que sempre acreditou na polícia e que tinha convicção na elucidação do caso, sobretudo pela capacidade demonstrada pelo secretário de Segurança.

– Sempre acreditei na polícia. Tinha certeza de que o caso seria resolvido, custasse que o custasse – afirmou a governadora.

Ao lado dos secretários Aluísio Mendes, Luís Fernando Silva, João Alberto e Hildo Rocha, Roseana garantiu que, no seu governo, a polícia sempre estará pronta para combater o crime em todo o estado.

A entrevista de Roseana foi uma espécie de resposta aos que duvidaram do trabalho da polícia – inclusive este blog.

Alguns deputados que cobraram da polícia no decorrer das investigações – como Bira do Pindaré (PT), que chegou a pedir CPI para apurar crimes de pistolagem no Maranhão – hoje calaram-se na Assembléia.

Após contundente discurso de Magno Bacelar (PV), elogiando a ação da polícia, Pindaré subiu à tribuna para desviar totalmente o foco, falando sobre problemas da Caema.

Aluísio Mendes e a cúpula da Segurança Pública darão entrevista coletiva às 15 horas, quando apresentarão os criminosos envolvidos no assassinato de Décio Sá.

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O bandido que matou Décio Sá…

O matador e seu retrato, na fotomontagem de Thamirys D'Eça : descrição perefeita

Ele cortou os cabelos e tentou dar uma disfarçada, mas não teve jeito.

O retrato-falado deu as características perfeitas do assassino do jornalista Décio Sá, capturado em Belém do Pará, no feriado de Corpus Christi.

Os olhos expressivos e a mesma forma da boca denunciaram o criminoso.

Este assassino, que já matou mais de 50 pessoas Brasil a fora, agora está nas mãos da polícia maranhense.

E seja qual for o acordo de delação premiada que tiver feito, vai mofar na cadeia.